Animal foi encontrado com diversas lesões e não resistiu aos ferimentos.
Um homem foi detido suspeito de agredir com chutes e matar uma gata de estimação na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba. O crime aconteceu na sexta-feira (29).
O animal foi socorrido por pessoas das proximidades da residência do suspeito e foi encontrado com diversos ferimentos, principalmente no rosto, e agonizando. Devido à gravidade das lesões, acabou não resistindo e morreu.
O suspeito de agredir o animal é tutor da gata, identificado por Edivam Pereira da Costa, de 53 anos, que foi preso em flagrante. No sábado (30), o juiz da 5ª Vara de Patos, Luiz Gonzaga Pereira, determinou que o suspeito responda ao processo em liberdade
ONGs de proteção aos animais cobram maior rigor da lei diante do caso e esperam que o suspeito seja penalizado. De acordo com Francisco Garcia, coordenador do Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a organização irá apoiar o processo de acusação contra o suspeito para que haja penalização judicial pela morte do animal.
“Apoiaremos e ingressaremos como assistente de acusação a fim de que esse processo tramite na forma legal e ele [suspeito] seja condenado”, disse.
Para casos de abuso ou maus-tratos contra animais, o cidadão pode ir à delegacia de polícia mais próxima para fazer a denúncia ou entrar em contato pelo 197, meio telefônico disponibilizado pela Polícia Civil, e também pela Central de Denúncias do Ibama, pelo número 0800 61 8080.
Medidas mais restritivas devem ser tomadas no novo decreto que será emitido pelo governo da Paraíba.
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) vai encaminhar uma ata para o governo da Paraíba com orientações sobre as medidas de combate a Covid-19 que devem estar no próximo decreto – a expectativa é que o documento seja publicado na próxima segunda-feira (31).
De acordo com a procuradora do MPF-PB, Janaina Andrade, na reunião que ocorreu neste sábado (29), entre o órgão, saúde, e setores de shows e eventos, houve um entendimento de que novas regras para situações que envolvem público em massa devem ser tomadas. A procuradora, no entanto, não revelou quais medidas seriam adotadas. No último documento houve a liberação de uma capacidade maior de público em shows e eventos.
“É necessário ter uma reformulação da forma e execução de eventos de massa no estado. A vigilância sanitária detectou que participantes de eventos não cumprem as normas sanitárias, ainda que haja a orientação dos organizadores dos eventos”, afirmou Janaina Andrade.
Ainda que o MPF não tenha divulgado, a tendência é que medidas mais restritivas sejam tomadas no novo decreto que será emitido pelo governo da Paraíba. É que o estado vive uma nova alta da covid-19. Nos últimos três dias, foram registrados, consecutivamente, mais de 3 mil casos da doença.
“Após ouvir, em reunião, o segmento de realização shows e eventos e também os órgãos sanitários e toda a exposição do cenário epidemiológico da pandemia na Paraíba, o Ministério Público irá lavrar uma ata da reunião e encaminhar ao estado para que faça suas avaliações junto com sua equipe técnica.”, completou.
Homem de 38 anos, que teve sintomas leves de Covid-19, permaneceu por 232 dias com o vírus
Redação
28/01/2022 07:03
(Foto: Pixabay)
Um homem de 38 anos, que apresentou durante 20 dias sintomas leves de Covid-19, permaneceu por 232 dias com o novo coronavírus sendo detectado no organismo e sofrendo mutações. Se não tivesse recebido acompanhamento médico constante, mantido distanciamento social e usado máscara, poderia ter disseminado o patógeno por mais de sete meses.
O caso atípico de infecção pelo coronavírus faz parte de um grupo de 38 pacientes acompanhados semanalmente, no início da pandemia, por pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP (PCPU).
Os pacientes foram seguidos até que dois ou três testes consecutivos de RT-qPCR dessem negativo.
O estudo (clique para ler na íntegra, em inglês) apoiado pela FAPESP e publicado na revista Frontiers in Medicine, é um alerta sobre o risco de liberar pacientes com Covid-19 após sete, dez ou mesmo 14 dias do teste positivo, como previam os protocolos iniciais de combate ao coronavírus.
Além disso, reforça a necessidade da vacinação e de se manter o distanciamento social e o uso de máscaras.
Transmissão mesmo sem sintomas
“Dos 38 casos que acompanhamos, dois homens e uma mulher foram atípicos, permanecendo mais de 70 dias com o vírus detectável no organismo. Podemos dizer que cerca de 8% dos infectados pelo coronavírus podem apresentar capacidade de transmissão do vírus por mais de dois meses, sem necessariamente apresentar qualquer sintoma durante a fase final da infecção”, explica Marielton dos Passos Cunha, primeiro autor do estudo.
“Queríamos saber se 14 dias eram realmente suficientes para que o vírus deixasse de ser detectável. Verificamos que não. Em média, pode demorar um mês para que o teste dê negativo e, em alguns casos desse estudo, a positividade se estendeu de 71 a 232 dias”, conta Paola Minoprio, uma das coordenadoras da PCPU e líder do estudo.
Outras evidências
Esta não é a primeira evidência de que mesmo em pacientes com sintomas leves o vírus pode permanecer ativo no organismo por mais tempo do que o esperado.
No início de 2021, pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) analisaram 29 amostras de secreção nasofaríngea de pessoas que testaram positivo para Covid-19.
O material foi coletado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no décimo dia após o início dos sintomas e, em laboratório, inoculado em culturas de células. Em 25% dos casos, o vírus presente nas amostras se mostrou capaz de infectar as células e de se replicar in vitro.
Portanto, pessoas que tivessem contato com gotículas de saliva expelidas por esses pacientes no período em que o material foi coletado ainda poderiam ser contaminadas.
Grupo tem maior risco
O risco parece ser ainda maior no caso de indivíduos com algum tipo de comprometimento do sistema imune. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP descreveram, em junho do ano passado, um caso de infecção que durou ao menos 218 dias.
O paciente, de aproximadamente 40 anos, havia passado por um tratamento agressivo contra o câncer antes de contrair a Covid-19.
Em novembro de 2020, foi descrito no New England Journal of Medicine o caso de um portador de doença hematológica autoimune – também do sexo masculino e na faixa dos 40 anos – que albergou o vírus replicante em seu organismo durante 143 dias.
E em artigo publicado na Cell, foi relatado o caso de uma mulher com leucemia em cujo organismo o SARS-CoV-2 continuou se replicando por ao menos 70 dias, embora ela não manifestasse mais sintomas de COVID-19.
Ainda assim, o Ministério da Saúde reduziu nesta semana o tempo de isolamento de dez para sete dias no caso de pessoas com sintomas leves a moderados. O período de quarentena pode ser reduzido para cinco dias caso o paciente esteja sem sintomas e faça um novo teste com resultado negativo.
No fim de 2021, o Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, reduziu de dez para cinco dias o tempo recomendado de isolamento para assintomáticos, desde que prossigam com o uso de máscara e testem negativo para a doença. FONTE PORTAL CORREIO
A ação aconteceu durante a madrugada e durou cerca de 2 minutos.
Três homens arrombaram e invadiram uma loja de eletrodomésticos no início da madrugada desta sexta-feira (28) na cidade de Piancó (PB). A ação ocorreu às 00h47 e foi registrada pelo circuito de câmeras de segurança do estabelecimento.
Conforme as imagens, os assaltantes chegam em um carro e estacionam em frente ao local. Depois dois deles descem, enquanto um fica esperando no veículo, entram na loja e praticam o crime.
Segundo o proprietário, eles furtaram celulares, relógios e outras mercadorias.
Um Boletim de Ocorrência foi confeccionado na Delegacia de Polícia Civil do município. Até o momento não há informação sobre localização dos assaltantes.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas amarelos de perigo potencial de chuvas intensas para 115 cidades da Paraíba. Um deles começou valer às 16h45 desta quarta-feira (26) e outro às 18h30. Ambos valem até 9h desta quinta-feira (27).
- PUBLICIDADE -
Segundo o órgão, em todos os 115 municípios, incluindo a capital João Pessoa, há previsão de chuva entre 20 a 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia e ventos intensos entre 40 e 60 km/h nas cidades listadas.
Existe baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Em caso de rajadas de ventos, o Inmet recomenda que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas.
Também não se deve estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. É necessário evitar, ainda, usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Caso haja algum problema, o órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.
Cidades em alerta de perigo potencial de chuvas intensas
Em nota assinada pelo governador da Paraíba João Azevedo (Cidadania) e outros 20 gestores estaduais, nesta quarta-feira (26), foi informada a decisão pela prorrogação do congelamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis, que tinha sido estabelecido em novembro do ano passado. A alíquota fixa seria encerrada no próximo dia 31.
- PUBLICIDADE -
O movimento dos chefes de Executivos estaduais diz que a medida ajuda na estabilização dos preços e que a proposta é mais um esforço de atenuar as pressões da inflação sobre os consumidores.
De acordo com o secretário de Estado da Fazenda (SEFAZ), Marialvo Laureano o congelamento demonstrou de maneira mais explícita à sociedade “que o reajuste frequente dos combustíveis é culpa exclusivamente da política de preços da Petrobrás, baseado no preço do barril de petróleo do mercado internacional e na variação cambial e repassado aos consumidores”.
Na nota, os gestores também cobram do governo federal mudanças na política de preços da Petrobras, falando sobre “a urgente necessidade de revisão da política de paridade internacional de preços dos combustíveis, que tem levado a frequentes reajustes, muito acima da inflação e do poder de compra da sociedade”.
Com informações do PortalT5 parceiro do site Radar Sertanejo.
No total, a última semana apresentou 8.911 casos confirmados de coronavírus no estado.
A Paraíba registrou nos últimos sete dias uma média de quase 1,3 mil casos confirmados de Covid-19 por dia. Entre domingo (16) e sábado (22) houve um aumento de 3.298% de casos, em números gerais (não em média móvel), saindo de 66 (no domingo passado) casos para 2.243 casos confirmados (no sábado).
No total, a última semana apresentou 8.911 casos confirmados de coronavírus no estado. Em relação a semana anterior, que registrou 2.805 casos, houve um crescimento de 6.106 casos.
Isso representa um aumento de 217,6% nos casos de Covid-19, comparando duas semanas na Paraíba. Vale lembrar que na quarta-feira (12), não houve divulgação dos dados por problemas na plataforma do Ministério da Saúde.