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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

OS GERMES RESISTENTES AO GEL ANTIBACTERIANO - E POR QUE ÀS VEZES É MELHOR USAR ÁGUA E SABÃO ...


04/10/19 - 11:23



Eles estão em todos os lugares: banheiros públicos, hospitais, academias, na entrada e saída de locais muito movimentados. Também são fáceis de carregar na bolsa. Bastam algumas gotas e pronto: podemos pegar um alimento com as mãos e comê-lo sem risco.
Os populares frascos com gel antibacteriano, antissépticos ou desinfetantes para as mãos facilitam a vida em uma era em que há maior consciência da importância da higiene. Mas pesquisas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), uma agência do governo dos Estados Unidos, indicam que eles não são tão eficazes contra alguns tipos de germes, que podem ser melhor combatidos com água e sabão.
Embora o CDC destaque que, na maioria dos casos, desinfetar as mãos com gel funciona tão bem quanto lavar a mão, há um limite para o que esses produtos podem erradicar e as condições em que podem ser eficientes.
O gel não protege, por exemplo, contra Salmonella, Escherichia coli, Staphylococcus aureus resistente a antibióticos (MRSA) e norovírus, que podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, causar complicações sérias e até levar à morte.
No caso da Salmonella e da Escherichia coli, a diarreia provocada pode ser fatal em casos graves. O contágio pode ocorrer pelo contato com fezes ou alimentos que não foram adequadamente refrigerados. Isso pode ser evitado ao lavar as mãos com água e sabão, especialmente depois de usar o banheiro ou ao preparar alimentos.
O norovírus é geralmente é contraído em navios de cruzeiro e facilmente transmitido entre passageiros e a tripulação. É a principal causa dos sintomas de gastroenterite ou "gripe intestinal", e o gel antibacteriano simplesmente não consegue matá-lo. Embora os fracos com gel sejam abundantes nestes navios e em outras embarcações do tipo, o CDC recomenda que os passageiros lavem as mãos com água e sabão.
O MRSA Staphylococcus aureus causa infecções de pele e, às vezes, pneumonia. Sua origem é uma infecção bacteriana difícil de tratar, porque se tornou resistente a alguns antibióticos. Está presente em hospitais e outros estabelecimentos de saúde, mas lavar cuidadosamente as mãos com sabão também pode impedir a propagação desta doença.
Os desinfetantes para as mãos à base de álcool podem ser eficazes na eliminação das bactérias que causam o MRSA, mas devem conter pelo menos 60% de álcool para limpar bem as mãos.
As recomendações do CDC para prevenir infecções:
* Lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos é a maneira mais eficaz de eliminar germes e micróbios das mãos.
* Caso não haja água e sabão, verifique se a concentração de álcool no gel usado é superior a 60%. Menos do que isso não é eficaz.
* O gel ou líquido de higienização deve cobrir toda a superfície das mãos. Deixe-o secar para ter um efeito melhor.
* Géis sem álcool ou com baixo teor de álcool não funcionam contra todos os tipos de germes, principalmente o novo vírus, uma das causas da gastroenterite.
Se alguém ao seu redor estiver vomitando, com diarreia ou infectado com MRSA, lave as mãos imediatamente com água e sabão, seguindo as técnicas apropriadas para erradicar os germes que você pode ter contraído. Um gel antibacteriano não fará isso com eficácia.
Desinfetantes com 60% de álcool podem ser uma alternativa. A contraindicação é que o álcool é tóxico, e gel e outros produtos antibacterianos com alto teor alcoólico podem causar intoxicação sem serem ingeridos, principalmente por crianças.
Além disso, o CDC alerta que, embora muitos produtos antibacterianos possam reduzir o número de micróbios nas mãos em algumas situações, eles não os eliminam por completo. Assim, essas bactérias podem desenvolver resistência ao gel.
Também existem situações em que o gel antibacteriano não funciona muito bem, como quando as mãos estão com muito óleo ou muito sujas, como quando se vai acampar e praticar esportes ou jardinagem.
Os produtos antibacterianos também não são muito bons para eliminar produtos químicos nocivos das mãos, como pesticidas e metais pesados.
Em todos esses casos, lavar vigorosamente as mãos com água e sabão por cerca de 20 segundos continua a ser a melhor estratégia.

Fonte: G1

segunda-feira, 11 de março de 2019

GELADEIRAS SEM LIMPEZA CORRETA PODEM CONTER MAIS DE 2 MILHÕES DE BACTÉRIAS ,APONTA ESTUDOS DE CAMPINAS


11/03/19 - 10:32

 

Com que frequência você limpa a sua geladeira? E os ovos? Costuma lavar antes de arrumar na bandeja? Uma pesquisa da Faculdade de Biomedicina da UniMetrocamp, em Campinas (SP), analisou 40 partes de geladeiras e constatou a presença de mais de 2 milhões de bactérias, além de mais de 44 mil bolores e leveduras.
E não se engane pensando que as baixas temperaturas desse ambiente afastam os riscos para a saúde.
"A baixa temperatura só deixa o micro-organismo mais lento. A bactéria vai crescer, mas lentamente. Isso não quer dizer que ela vai estar morta. Ela vai estar bem viva naquele ambiente", afirma a doutora em ciências de alimentos e coordenadora do estudo, Rosana Siqueira.
Além dos 8 porta-ovos, foram analisadas amostras coletadas de 8 maçanetas, 8 gavetas, 8 prateleiras e 8 borrachas de vedação. Todas as geladeiras do estudo são domésticas.
Os resultados de uma higiene incorreta vão desde micoses até infecções intestinais, urinárias, de garganta, febre e otite.
"O resultado surpreendeu, principalmente porque as bactérias e os fungos podem acabar contaminando os alimentos que estão limpos na geladeira", afirma a pesquisadora.
Entre os micro-organismos identificados por Rosana e as alunas Amanda Guidotti e Luiza Rached no trabalho de conclusão do curso de Biomedicina estão as bactérias E. coli, S. aureus, K. pneumoniae, Acinetobacter e os fungos Candida albicans e C. krusei.
"Em 24 horas cresceram as bactérias e em até cinco dias cresceram os fungos. Surpreendeu. A gente não imaginava que iam crescer tantos tipos de bactérias e fungos", diz Luiza.
"Nas placas [de laboratório], as colônias crescem. Na geladeira, elas são invisíveis, mas basta só um pouquinho desse micro-organismo no alimento para a pessoa desenvolver algum problema de saúde", explica Amanda.
Veja a quantidade máxima de micro-organismos encontrados em uma única unidade dos itens analisados:
* Maçanetas - 310 mil bactérias e 3,3 mil bolores e leveduras
* Prateleiras - 520 mil bactérias e 15 mil bolores e leveduras
* Porta-ovos - 270 mil bactérias e 3,8 mil bolores e leveduras
* Gavetas - 610 mil bactérias e 21 mil bolores e leveduras
* Borrachas de vedação - 420 mil bactérias e 1,6 mil bolores e leveduras
A gaveta chamou a atenção no estudo, e a pesquisadora explica que é porque ela fica fechada e, às vezes, úmida. Isso favorece o desenvolvimento dos micro-organismos, assim como deixar a geladeira aberta por muito tempo.
"A quantidade que nós encontramos é suficiente para causar um desconforto numa pessoa considerada saudável. Em uma pessoa com o sistema imunológico já debilitado, essa quantidade pode ser preocupante. Principalmente crianças, idosos, ou pessoas que tenham uma enfermidade", explica Rosana.
Origem da contaminação
A atenção para evitar a contaminação começa nas sacolinhas de supermercado, passa pelas sujeiras presentes nos produtos - e vai até as mãos do consumidor, que muitas vezes acessa a geladeira sem antes fazer uma higienização com água e sabão.
"É o que nós chamamos de contaminação cruzada. As bactérias do dinheiro acabam ficando nas mãos da pessoa e, com as mãos, ela pega o alimento. Quando a pessoa o leva para a sua casa, leva também os micro-organismos junto", diz a coordenadora do estudo.
"Lavar o ovo antes de manipular, porque a contaminação que fica na casquinha do ovo também passa para as mãos", orienta Rosana.
Aprenda a higienizar a geladeira
As pesquisadoras orientam que a limpeza da geladeira deve ser feita no dia a dia, sem deixar acumular muita sujeira. Basta água e detergente ou sabão neutro para retirar restos de alimentos, por exemplo. As paredes também precisam de atenção na hora da higienização.
"A limpeza, é fundamental ser de cima para baixo. É fundamental também a higienização das maçanetas, porque a gente entra muito em contato, com as nossas mãos. E também a borracha", ensina a coordenadora.
Rosana Siqueira recomenda o uso de água quente, pois os micro-organismos não resistem a altas temperaturas, e deixar secar bem as partes removíveis da geladeira antes de recolocá-las nas suas posições.
O cheiro da geladeira também merece atenção especial. O odor que o consumidor sente já pode ser um indicativo de que há algo estragado na geladeira. Bolores e leveduras têm cheiro forte.
"Basta usar um pouco de bicarbonato diluído em água na geladeira ou vinagre diluído para remover o cheiro. Também pode deixar um potinho com bicarbonato na porta da geladeira", explica a coordenadora.
Mesmo com a manutenção no dia a dia, uma faxina mais completa e precisa deve ser feita uma vez a cada um ou dois meses, orientam as pesquisadoras.
"A maior parte das intoxicações e infecções que nós temos vem da nossa própria casa, e às vezes a gente acha que foi de um alimento que a gente comeu fora. Essa quantidade de micro-organismos dentro da nossa casa é preocupante", explica Rosana Siqueira.

Fonte: G1

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