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sábado, 27 de outubro de 2018

ESTUDANTES DESENVOLVEM TIJOLOS FEITOS A PARTIR DE URINA HUMANA ....


26/10/18 - 

 

Urina humana foi usada por estudantes da África do Sul para criar tijolos que não prejudicam o meio ambiente.
Tijolos comuns precisam ser submetidos a altas temperaturas em fornos, o que produz uma grande quantidade de dióxido de carbono.
No projeto sul-africano, urina, areia e bactérias foram combinadas em um processo que permite que os tijolos se solidifiquem em temperatura ambiente.
"É essencialmente a mesma forma como corais se formam no oceano", explica Dyllon Randall, supervisor dos estudantes na Universidade da Cidade do Cabo.
'Tão duro quanto calcário'
Os estudantes de Engenharia coletaram urina de banheiros masculinos.
Depois de primeiro produzir um fertilizante sólido, o líquido restante é usado em um processo biológico para "cultivar" o que a universidade chamou de "biotijolos".
O processo é chamado de precipitação de carbonato microbiano. Bactérias produzem uma enzima que separa a ureia presente na urina, formando carbonato de cálcio, que depois faz com que a areia se solidifique, formando tijolos cinzas tão duros quanto rochas.
Com quantas idas ao banheiro se faz um tijolo?
(Todos estes cálculos são aproximações feitas pelo projeto universitário de biotijolos)
A rigidez e o formato dos biotijolos podem ser alterados conforme necessário.
"Quando começamos esse processo no ano passado, atingimos a mesma rigidez de um tijolo feito com 40% de cálcario", afirma Randall.
"Alguns meses depois, dobramos sua rigidez. Agora, estamos alterando o material que colocamos no molde e permitindo que as bactérias cimentem as partículas por mais tempo - com nenhum calor (artificial), a temperatura ambiente."
Tijolos comuns são produzidos em fornos a cerca de 1.400ºC, de acordo com a universidade.
Mas Randall admite que seu processo é bem mais fedorento. "Quando um animal de estimação urina, o local fica com um cheiro forte - é a amônia sendo liberada. Esse processo usa a amônia", diz ele, acrescentando que essa substância é transformada em um fertilizante rico em nitrogênio.
Mas, depois de 48 horas, os tijolos perdem esse odor amoníaco - e não oferecem qualquer risco à saúde, afirma Randall.
"O processo que usamos na primeira etapa mata todos os patógenos e bactérias, porque ocorre em um pH muito alto que mata praticamente qualquer coisa."
Segundo a universidade, o conceito de usar ureia para produzir tijolos foi testado nos Estados Unidos há alguns anos usando uma versão sintética dessa substância, algo que demanda muita energia para ser produzida.
Os biotijolos de Randall e seus estudantes, Suzanne Lambert e Vukheta Mukhari, são os primeiros feitos com urina humana, o que cria uma oportunidade de reciclar esses resíduos.
Eles levam de quatro a seis dias para serem cultivados - se for necessário que sejam mais rígidos, o processo pode levar mais tempo.

Fonte: G1

domingo, 15 de julho de 2018

MPPB E SUDEMA VÃO ATUAR JUNTOS PELO FIM DO LIXÃO NA PARAÍBA .....


Numa região onde tem aterro, os municípios podem aderir. Se não quiserem, que apresentem outra solução, opinou.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) trabalharão em conjunto para o fim dos lixões, no Estado. A ideia é levantar alternativas para extinção do problema ambiental nas regiões paraibanas e apresentá-las aos gestores que ainda destinam os resíduos sólidos das cidades a lixões. A partir desse momento, os prefeitos serão cobrados a extinguir a poluição. Os que insistirem na prática, deverão responder criminalmente pelos danos ambientais.
Os termos da parceria entre os órgãos foram discutidos, nesta quinta-feira (12), durante reunião entre o procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Feraz da Nóbrega Filho, e o presidente da Sudema, João Vicente Machado Sobrinho. Participaram da discussão o procurador de Justiça, Francisco Sagres Macedo Vieira; o coordenador do Centro de Apoio às Promotorias do Meio Ambiente, Raniere da Silva Dantas, e o promotor de Justiça de Patos, Alberto Vinícius Cartaxo da Cunha.
Francisco Seráphico deixou claro que o Ministério Público quer resultados e não apenas trazer o assunto do fim dos lixões para o agendamento da mídia. Foi lembrado que os municípios sempre apresentam dificuldades, principalmente, financeiras para implementar a política ambiental e, assim, o problema vem se arrastando não somente na Paraíba, mas no cenário nacional. Primeiro, queremos mostrar que a destinação correta do lixo é viável. Depois, vamos cobrar a execução das medidas para isso, disse.
João Vicente explicou que o objetivo não é interferir na gestão dos prefeitos, mas mostrar que há alternativas viáveis a serem aplicadas. A iniciativa de Seráphico foi importante porque há uma determinação colimada do Ministério Público e da Sudema para dar uma solução ao problema dos resíduos sólidos, e nossa discussão é como fazer isso. Podemos adiantar que não vamos definir soluções absurdas que as prefeituras não possam cumprir e que esta reunião foi muito proveitosa, afirmou.
O procurador Francisco Sagres Macedo Vieira destacou a importância de agregar municípios das regiões em torno de um projeto de manutenção de aterros sanitários. A ideia é, inicialmente, discutir soluções em quatro regiões: João Pessoa, Guarabira, Campina Grande e Sousa. Resolvendo esse problema, as prefeituras evitam que o lixo contamine os aquíferos e também podem gerar emprego, com a instalação de usinas de resíduos sólidos, explicou.
O caminho natural
O coordenador do CAO do Meio Ambiente, Raniere Dantas, observou que o caminho natural e adequado para os municípios seria que eles dessem a destinação adequada aos resíduos sólidos, utilizando a coleta seletiva e a compostagem, para que fossem lançados em aterros somente os rejeitos. Enquanto isso não acontece, têm que ser evitados os danos ambientais dos lixões, até que os prefeitos conscientizem-se que o tratamento adequado dos resíduos sólidos, através da coleta seletiva e compostagem, será inclusive bem mais econômico para o município, disse.
O promotor de Justiça de Patos, Alberto Cartaxo, que acompanhou a reunião, falou da ideia dos consórcios, que é tão difícil de se colocar em prática, porque, quando a responsabilidade fica muito distribuída, ninguém assume o controle e o projeto acaba não vingando. Numa região onde tem aterro, os municípios podem aderir. Se não quiserem, que apresentem outra solução, opinou.
Encaminhamentos
A Sudema apresentou o mapeamento dos municípios que ainda destinam os seus resíduos sólidos para lixões. Como encaminhamento, a Sudema ficou de fornecer informações sobre a capacidade de recebimento de lixo dos aterros sanitários existentes na Paraíba. As reuniões com os prefeitos deverão ocorrer, possivelmente, no próximo mês de agosto
Fonte Imprensa MPPB

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