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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

PESQUISA DA UNICAMP TESTA VÍRUS DA ZIKA CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA REDUÇÃO DE TUMORES ....


14/11/19 - 11:17



Uma pesquisa da Unicamp testou a utilização do vírus da zika para tratamento do câncer de próstata. Segundo os cientistas, o vírus aplicado foi o inativo e as células tumorais tiveram uma inibição de crescimento de até 50%. Agora, o próximo passo é continuar os estudos em camundongos e humanos.
A pesquisa, publicada em uma revista internacional, foi a primeira a utilizar o vírus da zika, que, segundo apontam cientistas, tem relação direta com a microcefalia, no aparelho reprodutor.
O mesmo laboratório da Unicamp já tinha feito a experiência no tratamento de tumores no cérebro e também registrou diminuição da doença.
"Todas as coisas envolvendo sistema biológico e natureza têm seu ladro destrutivo, mas também têm o lado benéfico. O que a gente encontrou? Justamente uma aplicação do lado benéfico disso para o câncer de próstata", disse o pesquisador Rodrigo Catarino.
Segundo outra pesquisadora da Unicamp responsável pelo estudo, como o vírus usado foi o inativo, ele funcionou da mesma maneira que uma vacina.
"Ao expor as células de câncer de próstata ao zika inativado, nós chegamos a uma redução dessas células tumorais", explicou Jeany Delafiori.
O câncer de próstata é o segundo que mais mata homens no Brasil, com média de 14 mil óbitos por ano. Segundo especialistas, a melhor forma de prevenção é fazer exames de ultrassom e toque a partir dos 45 anos, além de ter hábitos de alimentação saudáveis e praticar atividades físicas.

Fonte: G1

quarta-feira, 27 de março de 2019

ESTUDO APONTA QUE CÉREBRO CONTINUA A GANHAR NOVOS NEURÔNIOS AO LONGO DA VIDA ...


27/03/19 - 

 

O ser humano continua a produzir novas células cerebrais ao longo da vida, pelo menos até os 97 anos, de acordo com um novo estudo.
Esta ideia tem sido amplamente debatida, e costumava-se pensar que nascemos com todas as células cerebrais que teremos em toda a vida.
Os pesquisadores da Universidade de Madri, na Espanha, também demonstraram que o número de novas células cerebrais produzidas diminui com a idade e que isso cai drasticamente nos estágios iniciais da doença de Alzheimer - o que permite pensar em novas formas de tratamento para demência.
Estudos com outros mamíferos já haviam demonstrado que novas células cerebrais são formadas em estágios posteriores da vida, mas a extensão desta "neurogênese" no cérebro humano ainda é algo polêmico.
Como foi feito o estudo
O estudo, publicado na revista Nature Medicine, analisou os cérebros de 58 pessoas mortas quando tinham entre 43 e 97 anos de idade.
O foco estava no hipocampo - uma parte do cérebro envolvida com a memória e a emoção. É desta parte do cérebro que você precisa para se lembrar onde estacionou o carro, por exemplo.
A maioria dos nossos neurônios - células cerebrais que enviam sinais elétricos - de fato já existem quando nascemos. Mas estas células não emergem no cérebro totalmente formadas. Elas têm de passar por um processo de crescimento e maturação.
Os pesquisadores conseguiram identificar neurônios imaturos ou "novos" nos cérebros examinados. Nos cérebros saudáveis, ??houve uma "ligeira diminuição" desta neurogênese com a idade.
"Acredito que geramos novos neurônios conforme precisamos aprender coisas novas. E isso ocorre a cada segundo de nossas vidas", diz pesquisadora Maria Llorens-Martin à BBC News.
Mas a história foi diferente com o cérebro de pacientes com Alzheimer. O número de novos neurônios formados caiu de 30 mil por milímetro para 20 mil por milímetro em pessoas em um estágio inicial da doença, uma redução de mais de 30%.
"É muito surpreendente, porque é algo que ocorre muito cedo, mesmo antes do acúmulo no cérebro de placas da proteína beta-amiloide (uma característica chave de Alzheimer) e, provavelmente, antes do surgimento de sintomas", afirma Llorens-Martin.
Um novo caminho para um tratamento para Alzheimer?
Ainda não existe cura para a doença de Alzheimer, mas o foco principal das pesquisas tem sido este acúmulo de beta-amiloide no cérebro.
No entanto, estudos que usam esta abordagem para desenvolver formas de combater a doença falharam, e a nova pesquisa da Universidade de Madri sugere que pode haver algo ocorrendo ainda mais cedo no curso da doença.
Llorens-Martin diz que entender o motivo da diminuição da neurogênese pode levar a novos tratamentos tanto para os efeitos comuns do envelhecimento quanto para Alzheimer.
Ela afirma que o próximo estágio da pesquisa provavelmente exigirá que sejam analisados os cérebros de pessoas ainda em vida, para ver o que acontece com eles ao longo do tempo.
"Ao mesmo tempo em que passamos a perder células nervosas no início da idade adulta, essa pesquisa mostra que podemos continuar a produzir novas células até os 90 anos", diz Rosa Sancho, chefe de pesquisa da Alzheimer's Research UK, organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisas sobre a doença.
Ela explica que o Alzheimer acelera bastante a taxa de perda de células nervosas, e avalia que esta nova pesquisa fornece evidências convincentes de que também limita a criação de novas células.
"Mais estudos serão necessários para confirmar estas conclusões e explorar se isso pode abrir caminho para um teste capaz de sinalizar precocemente se uma pessoa tem um risco maior de ter esta doença."

Fonte: G1

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