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terça-feira, 16 de junho de 2020

ESTUDO ENCONTRA DROGA CAPAZ DE REDUZIR MORTES POR COVID -19



Um medicamento barato e amplamente disponível pode ajudar a salvar pacientes graves da Covid-19, segundo pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Segundo eles, o corticoide dexametasona é a primeira droga que, comprovadamente, reduz a incidência de mortes pelo coronavírus. De acordo com os cientistas, resultados apresentados nesta terça-feira, 16, mostraram redução de um terço das mortes em pacientes que precisavam de tratamento com oxigênio e receberam o medicamento. As informações são do portal UOL.

A droga é de baixo custo, e o Ministério da Saúde do Reino Unido confirmou que vai inclui-lo no tratamento da Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Um estudo que será publicado nos próximos dias revela os resultados para 2.104 pacientes diagnosticados com Covid-19, selecionados aleatoriamente, que foram medicados com a dexametasona, por via oral ou intravenosa. Eles foram comparados a 4.321 pacientes tratados convencionalmente.

Os números mostram que a redução de mortes foi de 35% para pacientes que precisavam de tratamento com respiradores e 20% para os que precisavam de suporte de oxigênio. Não houve registro de que a droga seja eficiente em casos menos severos.

Droga ajuda em casos severos

Para Peter Horby, da Universidade de Oxford, "este é um resultado extremamente bem-vindo". Em comunicado reproduzido pela agência AP, ele comemorou a melhora promovida pelo medicamento. "O benefício da sobrevivência é claro e amplo nestes pacientes que estavam doentes o suficiente para precisarem de tratamento com oxigênio. Então, a dexametasona pode agora se tornar padrão no cuidado destes pacientes."

Ele ainda acrescentou que a dexametasona "é barata nas prateleiras e pode ser usada imediatamente para salvar vidas ao redor do mundo". Nick Cammack, um dos responsáveis pela Wellcome, projeto de caridade que banca pesquisas científicas, afirmou que, mesmo que a droga só ajude em casos severos, "inúmeras vidas podem ser salvas pelo mundo".

Outras entidades financiam os estudos, como a fundação de Bill e Melinda Gates. Cammack defendeu a liberação da dexametasona e sua produção ao redor do mundo para tratamento de pacientes.
Como a dexametasona atua

Corticoides agem reduzindo inflamações, um problema que é causado pela Covid-19, quando ela faz com que o sistema imune atue para tentar frear o coronavírus. A reação forte do sistema imune pode ser fatal, então, médicos começaram a testar esteroides e anti-inflamatórios em pacientes.

Os pesquisadores estimam que o uso pode prevenir uma em cada oito mortes de pacientes que estão em respiradores e um em cada 25 pacientes recebendo auxílio com oxigênio.

Este estudo é o mesmo que mostrou neste mês que a hidroxicloroquina não apresentava eficácia contra o coronavírus. Foram 11 mil pacientes da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte tratados com os protocolos comuns ou com um dos seguintes medicamentos: hidroxicloroquina, dexametasona, um combo anti-HIV, azitromicina, tocilizumabe, ou plasma de pessoas que se recuperaram da Covid-19 e apresentavam anticorpos contra o coronavírus.

Reino Unido inclui droga no tratamento

O Reino Unido começará a administrar imediatamente dexametasona aos pacientes com Covid-19, conforme anunciou hoje o ministro da Saúde, Matt Hancock, depois que o estudo demonstrou que o corticoide salvou as vidas de um terço dos casos mais graves. "Estamos trabalhando com o Serviço Nacional de Saúde para que o tratamento padrão contra a Covid-19 inclua a dexametasona a partir desta tarde", disse Hancock.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

CIENTISTAS CHINESES ANUNCIAM DESCOBERTA CONTRA COVID-19


Um grupo de cientistas chineses isolou vários anticorpos que considera “extremamente eficientes” para impedir a capacidade do novo coronavírus de entrar nas células, o que pode ser útil tanto para tratar quanto para prevenir a covid-19.
Atualmente, não existe tratamento comprovadamente eficaz para a doença, que surgiu na China e está se proliferando pelo mundo na forma de uma pandemia que já infectou mais de 850 mil pessoas e matou 42 mil.

Zhang Linqi, da Universidade Tsinghua, de Pequim, disse que um remédio feito com anticorpos como os que sua equipe descobriu poderia ser usado de forma mais eficaz do que as abordagens atuais, incluindo o que ele chamou de tratamentos “limítrofes”, como o plasma. O plasma contém anticorpos, mas é limitado pelo tipo de sangue.
No início de janeiro, a equipe de Zhang e um grupo do 3º Hospital Popular de Shenzhen começaram a analisar anticorpos do sangue colhido de pacientes recuperados da covid-19, isolando 206 anticorpos monoclonais que mostraram o que ele descreveu como uma capacidade “forte” de se ligar às proteínas do vírus.
Depois eles realizaram outro teste para ver se conseguiam de fato impedir que o vírus entrasse nas células, disse ele em entrevista à Reuters.
Entre os cerca de 20 anticorpos testados, quatro conseguiram bloquear a entrada viral, e desses dois foram “imensamente bons” para fazê-lo, disse Zhang.
Agora a equipe se dedica a identificar os anticorpos mais poderosos e possivelmente combiná-los para mitigar o risco de o novo coronavírus sofrer uma mutação.
Se tudo der certo, desenvolvedores interessados poderiam produzi-los em massa para testes, primeiro em animais e futuramente em humanos.
O grupo fez uma parceria com uma empresa de biotecnologia sino-norte-americana, a Brii Biosciences, na tentativa de “apresentar diversos candidatos para uma intervenção profilática e terapêutica”, de acordo com um comunicado da Brii.
“A importância dos anticorpos foi provada no mundo da medicina há décadas”, afirmou Zhang. “Eles podem ser usados para o tratamento de câncer, doenças autoimunes e doenças infecciosas”.
Os anticorpos não são uma vacina, mas existe a possibilidade de aplicá-los em pessoas do grupo de risco, com o objetivo de impedir que contraiam a covid-19.
Normalmente não transcorrem menos de dois anos para um remédio sequer obter aprovação para uso em pacientes, mas a pandemia de covid-19 acelera os processos, disse ele, e etapas que antes seriam realizadas sequencialmente agora estão sendo feitas em paralelo.

Agência Brasil

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