sexta-feira, 7 de abril de 2017

JOVEM REVELAÇÃO MUSICAL BUSCA SUCESSO COMO CANTORA,NO VALE DO PIANCÓ ....


Fernanda Araújo, já é a nova revelação musical da região do Vale do Piancó. E se depender da força de vontade da jovem, ela estará em breve nos palcos e nas trilhas do sucesso.
Autor: Redação do Portal
Fazer sucesso em uma cidade tão pequena não é uma tarefa fácil. Mas com perseverança e apoio de algumas pessoas, a jovem diamantense, Fernanda Araújo, já é a nova revelação musical da região do Vale do Piancó. E se depender da força de vontade da jovem, ela estará em breve nos palcos e nas trilhas do sucesso.
A jovem cantora deu os primeiros passos na música aos 16 anos de idade, durante um evento de uma ‘Semana Cultura’, que ocorreu na cidade de Diamante. Segundo a jovem, a primeira participação foi de puro nervosismo, porque ela é muito tímida. No entanto, a jovem superou a timidez e “roubou a cena”, sendo destaque no evento. Depois disso, Fernanda Araújo trilhou de vez e busca se firmar como cantora.
Ao redator do site Diamante Notícias, a jovem cantora falou sobre os planos para a carreira. O novo projeto está sendo cuidadosamente preparado para a jovem e será lançado nos próximos dias. Ela também  revelou que tem o sonho de participar de programas em rede nacional. “Seria um prazer poder representar a minha cidade e os demais artistas, que também lutam, diariamente, pelo reconhecimento”, revelou.
O Diamante Noticias esteve na casa da cantora Fernanda Araújo, a mais nova revelação musical da cidade de Diamante.
Fonte: Redação do Portal Vale do Piancó Notícias com colaboração de Damião Galdino

quinta-feira, 6 de abril de 2017

ROBÔS PODEM TOMAR 57% DOS EMPREGOS ...


06/04/17 - 

 

Nos próximos 25 anos, mais da metade dos empregos atuais poderão ser automatizados, ou seja, haverá máquinas capazes de assumi-los. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Oxford, que também elencou os empregos mais vulneráveis. Os mais ameaçados são os corretores de seguros, com 98% de risco de serem substituídos, total ou parcialmente, por robôs. Mas a maioria das profissões, de piloto de avião (54%) a economista (53%), corre risco. Já os advogados (3,5%) se salvam.
A pesquisa diz que os trabalhadores que perderem o emprego serão realocados em outras funções – incluindo, veja só, ofícios que ainda nem existem (e que valorizarão habilidades que os robôs não têm, como originalidade e empatia). Quer saber em qual profissão do futuro você se encaixará? Preparamos um teste online para ajudá-lo a descobrir.
Confira agora as 20 atividades mais propensas a serem dominadas por robôs, e as 10 menos:
AS 20 CARREIRAS MAIS A PERIGO…
Corretor de seguros: 97,8%
Corretor de imóveis: 97,2%
Funcionário de agência de correio: 95,4%
Operador de reator nuclear: 94,6%
Contadores e auditores: 93,5%
Frentista: 90,2%
Inspetor de transportes: 89,9%
Técnico de Análises Clínicas 89,7%
Operador de Maquinário Pesado 89,2%
Escritor de livros técnicos: 88,8%
Cartógrafo: 87,9%
Comerciante de insumos agrícolas: 86,9%
Condutor de metrô: 86,2%
Operador de termelétrica: 85%
Representantes de vendas: 84,8%
Técnico em eletrônica e em elétrica: 83,6%
Síndico de prédio: 81%
Auxiliares administrativos: 72,6%
Operador de sonda de petróleo: 70,8%
Mecânico de aeronaves: 70,5%
… E AS 10 MENOS
Psicólogo: 0,43%
Médico: 0,42%
Nutricionista: 0,39%
Supervisor de bombeiros: 0,36%
Cirurgião bucal: 0,36%
Ortodontista e protético: 0,35%
Terapeuta ocupacional: 0,35%
Audiologista: 0,35%
Diretor de hospital: 0,33%
Supervisor de quem faz a instalação e o reparo de máquinas: 0.30%

Fonte: Superinteressante

MINISTÉRIO SEQUE OMS E PASSA A RECOMENDAR DOSE ÚNICA DA VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA ...


06/04/17 - 
 

O Ministério da Saúde mudou a recomendação nacional para o número de doses de vacina contra a febre amarela. A partir desta segunda-feira (5), a pasta passa a indicar uma aplicação única para as áreas com exigência de vacinação em todo o país.
Até então, o governo federal pedia que os moradores das áreas com recomendação, e quem fosse viajar a estes locais, tomassem uma dose da vacina e, após 10 anos, recebessem um reforço. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já pedia apenas uma única aplicação - o Brasil era o único país do mundo que ainda exigia a dose extra.
"Temos evidências científicas hoje de que uma dose da vacina da febre amarela é suficiente ao longo da vida", disse Carla Domingues, coordenadora do Progama Nacional de Imunizações.
Além disso, o governo voltou a informar que está estudando o uso da dose fracionada, com a criação de um Plano de Contingência. O ministério disse que não haverá uma diluição na vacina, mas uma diminuição no volume da aplicação. A vacina padrão tem 0,5 ml; a fracionada, 0,1 ml.
"A composição da vacina continuará a mesma, o que haverá é uma diminuição do quantitativo de volume que será colocado na seringa para se fazer essa vacinação nos locais que ainda serão definidos", disse Domingues.
"Nós passamos de um frasco de cinco doses, que hoje vacina cinco pessoas, a um volume que irá vacinar 25 pessoas, num curto prazo de tempo. Com um frasco de 10 doses, iremos vacinar até 50 pessoas", completou.
Ainda de acordo com o ministério, pesquisas sobre a vacina apontam que a versão com menos volume protege por pelo menos um ano. Por isso, quem receber a dose fracionada deverá receber a vacina padrão posteriormente.
Gestantes, crianças com até quatro anos e pessoas que viajarão ao exterior não poderão tomar a dose fracionada, de acordo com o governo. Isso ocorre porque os estudos atuais não englobaram os efeitos nesta faixa etária e em grávidas. Além disso, o protocolo internacional de vacinação só aceita a vacina padrão.
O Brasil recebeu 1.987 notificações da doença até esta semana, sendo que 586 casos foram confirmados, 951 foram descartados e 450 ainda estão em investigação. Até agora, 190 pessoas morreram devido à febre amarela.
Febre amarela para viajantes internacionais
Mais cedo, o secretariado da OMS incluiu 88 novos municípios brasileiros como áreas com recomendação de vacina contra febre amarela. A decisão, divulgada no comunicado "Disease Outbreak News", vale para viajantes internacionais que se deslocam até esses lugares, incluindo as cidades do Rio de Janeiro, Niterói (RJ), Salvador e a área urbana de Campinas (SP).
Com isso, todo o estado do Rio passa a ser área com recomendação para viajantes. O número de municípios da Bahia que deverá ter imunização passou de 69, em 27 de janeiro, para 154. No estado de São Paulo, apenas o município de São Paulo não faz parte da área recomendada.
O comunicado levou em conta as epizootias (mortes de macacos) e casos em humanos que estão sendo investigados ao longo da zona costeira do norte da Bahia, incluindo a área urbana de Salvador, com uma epizootia confirmada por infecção pelo vírus da febre amarela no município de Feira de Santana.
Também foram confirmadas epizootias associadas à doença nas proximidades da área urbana de Campinas. Nas proximidades de áreas urbanas do Rio e de Niterói estão sendo investigadas mortes de macacos por febre amarela.

Fonte: G1

FALTA DE DOPAMINA PODE ESTAR POR TRÁS DO ALZHEIMER

06/04/17 - 

 

O mal de Alzheimer é uma doença neurológica incurável que causa degenera a memória e a capacidade de raciocínio. Mas sua origem, afirma uma pesquisa publicada ontem na Nature, não está no hipocampo, a região do cérebro que guarda lembranças fresquinhas – e sim na área tegmental ventral (ATV), famosa por sediar nosso circuito de recompensa. Inesperado? Sim, mas faz todo o sentido. Acompanhe:
Quando você faz algo satisfatório – como matar a fome, beber água, ver o crush e, no caso de dependência química, fumar um cigarro ou usar cocaína – sua ATV libera uma molécula famosa, a dopamina. Ela é um neurotransmissor, uma espécie de mensageiro químico que faz você se sentir bem e te dá estímulo para repetir uma ação benéfica (as drogas só iludem esse mecanismo, forçando a liberação de dopamina a troco de nada). Assim, a dopamina está por trás da sua motivação para encarar o dia – o déficit dessa molécula espevitada é uma das causas da depressão.
Com isso em mente, o neurofisiologista italiano Marcello D’Amelio percebeu que a demência na terceira idade está associada a uma coleção mais ampla de sintomas – entre eles, justamente o desânimo e a falta de interesse característicos da depressão. E foi procurar, no interior do cérebro, evidências biológicas e químicas dessa associação entre motivação e memória, que é uma famosa situação “ovo ou galinha”: você entrou em depressão porque não consegue lembrar o próprio endereço ou esquece o próprio endereço porque entrou em depressão?
Analisando cérebros de ratinhos de laboratório, D’Amelio primeiro chegou a conclusões previsíveis, que batem com o consenso científico: com o passar do tempo, a degeneração dos neurônios “fabricantes” de dopamina vem acompanhada de uma queda notável no entusiasmo e na motivação de vítimas de Alzheimer. Depois vieram as surpresas: é justamente a falta dessa dose reforçada de dopamina que tira do hipocampo a capacidade de armazenar memórias recentes com eficiência. Em outras palavras, com a ATV danificada, seu disco rígido “entra em depressão” e dá defeito – mesmo que o hardware ainda não tenha sofrido nenhum dano, ou seja, que você ainda não tenha perdido nenhum neurônio diretamente responsável por armazenar informações.
Para provar a associação, D’Amelio e sua equipe fizeram o processo ao contrário: ministraram uma dose reforçada de dopamina aos camundongos deficientes. Foi tiro e queda: eles recuperaram, ao mesmo tempo, o ânimo e as lembranças. “Perda de memória e depressão são dois lados da mesma moeda”, afirmou o pesquisador à agência de notícias italiana ANSA. No artigo, ele lembra que a associação entre dopamina e memória já era conhecida. “Estudos anteriores já haviam mostrado que medicamentos capazes de aumentar a transmissão dopaminérgica no hipocampo e no córtex [outra área do cérebro associada à memória] podia melhorar as funções sinápticas, impedimentos cognitivos e déficits de memória em pacientes de Alzheimer.” A novidade, portanto, não é o possível tratamento, mas o fato de que a depressão vem antes do esquecimento – e pode servir de alarme para a doença. 

Fonte: Superinteressante

VEJA 8 PONTOS DE DESTAQUE NA NOVA BASE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ....


06/04/17 - 
 

A terceira e última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino infantil e fundamental foi apresentada nesta quinta-feira (6) pelo Ministério da Educação (MEC). O texto não aborda o ensino médio. O documento foi finalizado com atraso, já que estava previsto para junho de 2016.
A BNCC é considerada fundamental para reduzir desigualdades na educação no Brasil e países desenvolvidos já organizam o ensino por meio de bases nacionais. O documento define a linhas gerais do que os alunos das 190 mil escolas do país devem aprender a cada ano.
A base ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e depois homologada pelo ministro da Educação. Mesmo após essas etapas, ela só terá efeito na sala de aula quando estados e municípios reelaborarem os seus currículos: serão eles que detalharão como será abordado cada uma das metas ou eixos da BNCC em sala de aula.
Veja os destaques da BNCC do ensino infantil e fundamental
  1. Ensino religioso foi excluído da terceira versão; MEC alega respeitar lei que determina que tema seja optativo e que é competência dos sistemas de ensino estadual e municipal definir regulamentação.
  2. Conteúdo de história passa a ser organizado segundo a cronologia dos fatos
  3. Língua inglesa será o idioma a ser ensinado obrigatoriamente; versão anterior da BNCC deixava escolha da língua a cargo das redes de ensino.
  4. Conceito de gênero não é trabalhado no conteúdo; MEC diz que texto defende "respeito à pluralidade"
  5. Texto aponta 10 competências que os alunos devem desenvolver ao longo desta fase da educação (veja lista abaixo). Uma delas é "utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética".
  6. Toda criança deve estar plenamente alfabetizada até o fim do segundo ano; na versão anterior, o prazo era até o terceiro ano.
  7. Educação infantil ganha parâmetros de quais são os "direitos de aprendizagem e desenvolvimento" para bebês e crianças com menos de seis anos.
  8. Conteúdo do ensino médio não é alvo do documento; ele será abordado em texto específico aguardado para o segundo semestre
O Brasil não tinha uma base comum, mas documentos como as Diretrizes e Parâmetros Curriculares e normas federais já garantiam a padronização na elaboração dos currículos. Agora, a BNCC será a referência nacional obrigatória para que as escolas desenvolvam seus projetos pedagógicos.
A proposta preliminar foi feita por uma comissão de 116 especialistas de 37 universidades de todas as partes do Brasil e gerou polêmica por causa das lacunas deixadas em áreas como história e literatura. O documento inicial tinha pouco mais de 300 páginas. Após contribuições online, a segunda versão foi apresentada com 676 páginas e passou por audiências públicas. Agora concluído e apresentado ao CNE, o documento final da BNCC tem 396 páginas.
“Pela primeira vez, o Brasil terá uma base que define o conjunto de aprendizagens essenciais a que todos os estudantes têm direito na educação básica”, apontou a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro. “Como ela será implementada dependerá dos currículos adotados pelas escolas”, acrescentou.
Ensino religioso
A versão final da BNCC do ensino infantil e médio exclui "ensino religioso" da lista de áreas. Antes, ele estava ao lado de linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Na versão anterior, o texto afirmava que ensino religioso era área cujo conteúdo tinha "oferta obrigatória", porém com "matrícula facultativa".
De acordo com o MEC, a área de ensino foi retirada para atender o que está disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). De acordo com a pasta, a LDB aponta que o ensino religioso seja oferecido aos alunos do ensino fundamental nas escolas públicas em caráter optativo.
Ainda segundo o MEC, cabe aos sistemas de ensino a sua regulamentação e definição de conteúdos. "Sendo esse tratamento de competência dos Estados e Municípios (...), não cabe à União estabelecer base comum para a área, sob pena de interferir indevidamente em assuntos da alçada de outras esferas de governo da Federação", aponta a versão final da BNCC.
Língua inglesa
O inglês passa a ser o idioma obrigatório para ser ensinado nas salas de aula a partir do 6º ano do ensino fundamental. Na versão anterior da BNCC, os especialistas apontavam que era "importante que cada comunidade escolar (pudesse) escolher as línguas estrangeiras a serem ministradas, levando em conta as realidades locais específicas, a exemplo dos contatos com outras línguas em regiões de fronteira ou migração, em comunidades com história de migração, em comunidades indígenas, entre outras".
A mudança segue a mesma linha defendida pela atual gestão do MEC, que fez a mesma exclusão durante a reforma do ensino médio.
Alfabetização
A segunda versão da BNCC defendia que os alunos deveriam ser alfabetizados até o terceiro ano da educação básica. Na proposta final, o processo de letramento deverá ser concluído no segundo ano. Alguns especialistas chegaram a alertar para o risco de que o capítulo dessa etapa de ensino acabe por favorecer a escolarização precoce.
"A principal mudança para mim é em relação à alfabetização. A versão 2 trabalhou o tempo todo com a garantia plena da alfabetização até o final do terceiro ano. Nós baixamos para até o final do segundo ano. Essa é a principal mudança", disse Maria Helena.
História cronológica
Alvo de polêmicas nas primeiras duas versões, os principais questionamentos nesta disciplina tinham já sido resolvidos com a reorganização feita na segunda versão da base.
Além desses pontos, o MEC anunciou ter feito uma reorganização na forma como o conteúdo será apresentado ao longo dos nove anos do ensino fundamental. "Em história, você tem uma mudança importante. A parte de história obedece a cronologia dos fatos, coisa que não estava presente", afirmou Maria Helena.
Questões de gênero
A secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro, afirmou que os conceito de gênero não são trabalhados na versão final da BNCC para o ensino fundamental e infantil.
"Não trabalhamos com ele (conceito de gênero). Nós trabalhamos com o respeito à pluralidade, inclusive do ponto de vista do gênero, de raça, de sexo, tudo. (...) Inclusive fomos até procurados aqui (no MEC) por alguns que defendiam o uso de gênero e outros que eram contra. Nós não queremos nem ser contra nem a favor. Somos a favor da pluralidade, da abertura, da transparência e da lei", disse Maria Helena.
Como eixo, a BNCC defende que o aluno desenvolva a competência de se relacionar "sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza".
10 competências
A base determina que, ao longo da educação básica, os estudantes devem desenvolver dez competências gerais, tanto cognitivas quanto socioemocionais, que incluem o exercício da curiosidade intelectual, o uso das tecnologias digitais de comunicação e a valorização da diversidade dos indivíduos.
  • Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
  • Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
  • Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
  • Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
  • Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
  • Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
  • Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
  • Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
  • Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
  • Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
“A Base tem o objetivo de entender que o país é diverso e que escola deve estar aberta para atender todos, que seja inclusiva e que aceite o diverso” disse a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro.
Bebês e crianças pequenas
A BNCC também passou a adotar objetivos específicos para três categorias da educação infantil: crianças de zero a 1 ano e 6 meses; 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses; 4 anos a 5 anos e 11 meses.
A educação infantil, aliás, é a etapa que tem a estrutura defendida como mais inovadora pelos redatores da versão final da BNCC. Ela não obedece a divisões mais tradicionais por áreas de conhecimento e componentes curriculares. Faz o cruzamento das áreas com os chamados “campos de experiência”, que incorporam dimensões como o “brincar” e “explorar”, consideradas indispensáveis à formação das crianças.
Em reunião técnica para discutir a base com a imprensa, Maria Helena exemplificou competências específicas das áreas de conhecimento e de objetivos de aprendizagem do ensino fundamental. Em matemática, por exemplo, espera-se que o aluno possa estabelecer relações entre conceitos dos diferentes campos da ciência (aritmética, álgebra, geometria, estatística e probabilidade) durante todos os anos do ensino fundamental.
Ensino médio
A Base Nacional Comum Curricular apresentada pelo MEC nesta quinta (6) trata apenas dos ensinos infantil e fundamental. A base do ensino médio será revisada por causa da aprovação do projeto de reforma dessa etapa da educação básica sancionada pelo Congresso em fevereiro deste ano. A previsão é de que ela seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação ainda neste segundo semestre.
Enquanto não houver mudanças na base do ensino médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
"O Enem vai mudar na medida em que a base do ensino médio for aprovada. O Enem deve seguir a nova base no futuro, não sei se é 2019 ou se é 2020. Vai depender da nova base", disse Maria Helena.
A secretaria executiva do MEC lembrou que essas datas apontadas para a mudança de conteúdo do Enem, conforme aprovado na lei da reforma, só deve ocorrer dois anos após a aprovação da BNCC.

Fonte: G1

BARRAGEM TEM RACHADURAS HÁ CERCA DE UM ANO E CORRE O RISCO DE ROMPER, NO SERTÃO...


Aesa afirmou que o Estado faz licitação para que uma empresa seja contratada e realize reparos na parede da barragem da Farinha, em Patos
Rachaduras que já duram cerca de um ano na parede da barragem da Farinha estão preocupando a Defesa Civil e moradores do município de Patos, Sertão paraibano, a 317 km de João Pessoa. As fendas, algumas com até 60 centímetros, fazem a água jorrar e plantas nascerem na parede do manancial, que só não registra problemas maiores por estar com baixo volume de armazenamento.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Patos, Jakiano Almeida, os problemas persistem há mais de um ano e órgãos como a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) e a Secretaria de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia do Estado (SEIRHMACT), são cientes do caso, mas não tomam providências.
“O último laudo feito é de abril de 2016 e foi encaminhado duas vezes para a Aesa e para a Secretaria de Infraestrutura do Estado, mas até agora não recebemos resposta. Fizemos uma visita recente e o problema vem se agravando já que constatamos rachaduras de até 60 centímetros e plantas crescendo na parede da barragem”, afirmou o coordenador da Defesa Civil.
Ainda segundo Jakiano Almeida, a barragem só não registrou problemas mais sérios porque o volume do manancial é baixo. Segundo a Aesa, a barragem da Farinha conta com 2 milhões de metros cúbicos (m³), do total de 25,7 milhões de m³ que pode armazenar.
“O que contribui para não termos um desastre é o manancial estar com baixo volume. Mas, sabendo que a barragem comporta muita água e que as chuvas estão em um volume bom, a nossa preocupação é que ela encha, a parede não suporte a pressão da água e que um desastre aconteça”, concluiu Jakiano Almeida.
O presidente da Aesa, João Fernandes, disse ao Portal Correio que a SEIRHMACT está com um processo de licitação aberto para iniciar os reparos na barragem da Farinha.
“Conhecemos os problemas apontados e a Secretaria de Infraestrutura fez licitação para contratação de uma empresa que irá realizar os reparos, mas ainda não temos a previsão de quando isso vai ocorrer”, contou João Fernandes.
"Técnicos da Secretaria já foram ao local e constataram algumas falhas na estrutura do equipamento, mas dentro de um mês começarão os serviços e em breve os problemas serão sanados", afirmou a SEIRHMACT.

Fonte Portal Correio

quarta-feira, 5 de abril de 2017

RICARDO COUTINHO DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM 196 MUNICÍPIOS PARAIBANOS ....


Durante o período, o Poder Executivo Estadual fica autorizado a abrir crédito extraordinário para fazer face à situação existente
Apesar das chuvas recentes caídas na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB) decretou Estado de Emergência em 196 municípios. O montante corresponde a quase 88% das cidades paraibanas. Para o decreto, o gestor considerou a irregularidade das precipitações registradas, além dos danos à saúde das pessoas e à atividade produtiva, principalmente à agricultura e à pecuária dos municípios afetados. O gestor alega ainda que as chuvas não foram suficientes para encher os mananciais espalhados pelos estado. O decreto, publicado na edição desta quarta-feira (5) do Diário Oficial do Estado, tem validade de 180 dias.
O documento estabelece ainda que “a situação de anormalidade é válida apenas para as áreas dos municípios comprovadamente afetados pelo desastre, conforme prova documental estabelecida pelo formulário de Informação de desastre (FIDE), e pelo croqui das áreas afetadas, por município que será apresentado oportunamente”. Durante o período, o Poder Executivo Estadual fica autorizado a abrir crédito extraordinário para fazer face à situação existente.
Outro ponto destacado é que “ficam dispensados de licitações, os contratos de aquisição de bens e serviços necessários às atividades de resposta ao desastre, locação de máquinas e equipamentos, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação do cenário do desastre, desde que possam ser concluídas no prazo estipulado em lei”.
Fonte Assessoria

NA MADRUGADA ,DESTACAMENTO POLICIAIS DE DUAS CIDADES SÃO ALVOS DE TIROS NO VALE DO PIANCÓ

A autoria ainda é desconhecida, porém, sabe-se que o portão de metal do Destacamento Policial caianense, ficou com marcas que contadas, somam quase vinte perfurações.
Uma ação destemida foi praticada na madrugada desta terça-feira (05), em duas cidades que integram a microrregião do Vale do Piancó paraibano.
De acordo com as informações colhidas pelo Portal DiamanteOnline, os Destacamentos Policiais das cidades de São José de Caiana e Serra Grande, pertencentes ao 13º Batalhão de Polícia Militar, foram alvejadas a tiros de arma de fogo na madrugada.
A autoria ainda é desconhecida, porém, sabe-se que o portão de metal do Destacamento Policial caianense, ficou com marcas que contadas, somam quase vinte perfurações.
Já em Serra Grande, os disparos foram mais resumidos, apenas três perfurações. Dentro dos Destacamentos os policiais estavam no momento do repouso, porém ninguém ficou ferido.
O caso deve ser registrado na Delegacia de Polícia Civil da cidade de Itaporanga.  
Fonte Diamante Online

terça-feira, 4 de abril de 2017

MINISTRO LIBERA R$ 10 MILHÔES PARA RECUPERAÇÃO DO AÇUDE DE COREMAS ...


A liberação dos recursos aconteceu após gestão do senador José Maranhão (PMDB/PB) e do coordenador do DNOCS-PB, Alberto Gomes junto ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.
O Ministério da Integração Nacional autorizou a liberação de R$ 10 milhões para recuperação da barragem Coremas Mãe D’água. A obra já se encontra licitada, aguardando apenas o empenho, contrato e a ordem de serviço para a início das obras que serão tocadas pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca na Paraíba – DNOCS- PB. A liberação dos recursos aconteceu após gestão do senador José Maranhão (PMDB/PB) e do coordenador do DNOCS-PB, Alberto Gomes junto ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.
Além de garantir os recursos para recuperação da barragem de Coremas Mãe D’água, o coordenador do DNOCS-PB, Alberto Gomes, o senador José Maranhão, juntamente com o restante da bancada paraibana, estão em busca de recursos para recuperação, modernização e automação das barragens de São Gonçalo e Engenheiro Ávidos. Ambas também receberão as águas da Transposição do Rio São Francisco do Eixo Norte.
Alberto destacou o trabalho em parceria com todos os deputados federais e senadores paraibano para conseguir recursos para obras hídricas no Estado da Paraíba, com o objetivo de amenizar os efeitos da estiagem prolongada na vida do paraibano, principalmente o sertanejo.
O senador José Maranhão também ressaltou o trabalho da bancada e do DNOCS num momento de crise aguda. “Estamos sempre trabalhando em conjunto visando sempre a melhoria nas condições de vida do paraibano”, destacou o senador José Maranhão.
Fonte Assessoria

segunda-feira, 3 de abril de 2017

PESSOAS SOLITÁRIAS SENTEM SINTOMAS DA GRIPE MAIS FORTES ....

03/04/17 - 

 

Agora é oficial. Pesquisadores americanos conseguiram comprovar o que muita gente acreditava: você se sente pior quando está gripado e solitário.
De acordo com a pesquisa feita pela Universidade de Rice, a solidão, de fato, deixa, pelo menos pra você, os sintomas da gripe (nariz escorrendo, calafrios, dores de cabeça, garganta arranhando e etc.) muito mais intensos.
Para chegar a essa conclusão, os médicos tiveram que, bom, deixar os participantes gripados. A pesquisa se deu em duas etapas: na primeira faziam um teste psicológico com 159 pessoas que tinham entre 18 e 55 anos. As questões perguntavam, por exemplo, o quão próxima aquele participante era dos pais e dos amigos – e questionava se ele sentia falta dessas interações. Isso tudo para traçar um perfil psicológico dessa pessoa. Mais tarde, colocavam, no nariz dos pacientes, gotinhas infectadas com rinovírus 39 – o famoso vírus da gripe. A segunda etapa consistia em um isolamento. Para deixar todo mundo na mesma, pelo menos durante a doença. Os participantes ficaram em um hotel durante cinco dias sem se relacionar com ninguém. Apenas se alimentando e respondendo a perguntas sobre a intensidade de seus sintomas. Os resultados mostraram que as pessoas que se sentiam solitárias, antes mesmo de ficarem doentes, tendiam a dar notas mais elevadas às suas dores, quando comparadas com que não se via tão sozinho.
O estudo, porém, ressalva que isso tem mais a ver com bem-estar do que com a saúde efetiva dos pacientes. Os pesquisadores analisaram a mucosa de todos os participantes e perceberam que não haviam diferenças significativas entre os níveis de infecção dos solitários com os sociáveis envolvidos.
Os pesquisadores acreditam que isso ocorre porque o paciente solitário já tende a estar desgastado. “Ficar doente é uma situação estressante. Uma predisposição seja ela física ou mental pode ser exagerada quando você emenda um stress no outro”, afirma Chris Fagundes, psicólogo na universidade e coautor da pesquisa, em comunicado.  Além disso, a gripe não é um caso isolado, na verdade, o os envolvidos na pesquisa afirmam que a solidão pode afetar a saúde em diferentes momentos da vida. “Nesse caso, o fator irritante foi ficar doente, mas pode ser a perda de uma pessoa amada, ou um câncer de mama, por exemplo”, completa Fagundes.
A ideia da pesquisa é ajudar os médicos a compreenderem um pouco melhor os sintomas dos seus pacientes – e como eles relatam isso. “Os médicos deveriam começar a levar os fatores psicológicos em conta durante sua rotina. Isso com certeza os ajudaria a entender como uma pessoa fica doente”, diz Fagundes. E ainda afirma que levar em conta esse tipo de pesquisa não ajudaria apenas a saúde, mas também a economia “Milhões de pessoas deixam de ir ao trabalho todo ano por causa disso. E isso é atrelado a como eles se sentem, não necessariamente o quanto eles estão assoando os narizes”, afirma.

Fonte: Superinteressante

POR QUE NÃO CONSEGUIMOS NOS LEMBRAR DOS NOSSOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA ?


03/04/17 - 

 

Faça um esforço e pense: qual é a primeira lembrança que você tem? E quantos anos tinha nesta época?
É bem provável que as recordações sejam de quando você tinha 3 ou 4 anos de idade no máximo. Por que não costumamos nos lembrar do que aconteceu no início de nossas vidas?
O fenômeno tem um nome: amnésia infantil. "Nenhum de nós se lembra de algo anterior aos 2 ou 3 anos de idade. A maioria não se recorda de nada que ocorreu antes dos 4 ou 5", diz Catherine Loveday, da Universidade de Westminster, no Reino Unido.
"A idade da primeira lembrança varia, mas, normalmente, pessoas se lembram de coisas como cair de bicicleta... momentos que foram importantes."
A idade média de nossas primeiras recordações é 3 anos e 4 meses, mas, como Loveday destaca, há quem possa se lembrar de eventos anteriores. Afinal, uma criança de 2 anos de idade pode reconhecer pessoas e lugares - e isso requer memória.
Mas, neste caso, estamos falando da memória episódica, relacionada a acontecimentos autobiográficos - momentos, locais, emoções e outros dados de contexto - que podem ser evocados explicitamente.
Curva de esquecimento
Para explorar como nos recordamos, pode ser uma boa ideia começar pela forma como esquecemos. No final do século 19, o alemão Herman Ebbinghaus, pioneiro no estudo da memória, inventou experimentos para testá-la.
Primeiro, aprendeu centenas de listas de palavras sem sentido. Depois, mediu quanto tempo levava para voltar a aprender as listas após períodos de tempo que iam de 20 minutos a um mês.
Assim, ele chegou à conclusão de que nos esquecemos de forma totalmente previsível. A "curva do esquecimento" - batizada por ele - é exponencial: nos esquecemos mais intensamente de início e, depois, o processo se atenua.
Se, por exemplo, você estudou alemão no colégio e depois parou, notou que o número de palavras de que se recorda caiu rapidamente no primeiro ano, mas que, depois, o ritmo desse esquecimento foi caindo.
Outra coisa que Ebbinghaus descobriu foi que essa curva muda com a idade e que as crianças se esquecem mais rapidamente.
"O cérebro está se desenvolvendo rápido. O cérebro de um bebê de um ano tem mais conexões que em qualquer outro momento de sua vida", explica Loveday.
"Uma das atividades necessárias para o funcionamento cerebral é a 'poda', ou seja, desfazer-se de algumas destas conexões, como se estivéssemos cortando uma árvore para que ela cresça mais saudável."
Nesse processo, explica a especialista, possivelmente perdemos memórias. "Além disso, há cientistas que têm estudado a importância da linguagem, as palavras que nos ajudam a estabelecer memórias", acrescenta.
"Eles dizem que não nos lembramos de coisas que envolvam um conceito específico até entendê-lo. Ou seja, uma memória que envolva uma bicicleta pode se fixar quando somos bem novos. Mas crianças não incorporam conceitos como desagrado ou insatisfação antes dos 5 anos, então, não nos lembramos de algo ligado a esses conceitos que tenha ocorrido antes dessa idade."
A ideia é que não codificamos uma memória antes de ter um conceito linguístico para cada dado específico.
Além disso, hoje sabemos que a região do cérebro conhecida como hipocampo é chave para codificar e armazenar a memória episódica, e o hipocampo não amadurece até uma fase posterior da infância.
Tudo isso afeta a capacidade do cérebro de reter essas primeiras recordações.
E quem se lembra?
Mas como explicar as memórias anteriores a essa idade?
"Minha memória mais antiga é de mim acordando no berço. Posso ver as cortinas amarelas e ouvir alguém no quarto ao lado fazendo barulho com água. A casa em que estou é uma da qual nos mudamos quando tinha dois anos, então, devo ter essa idade", contou Vickey Swindales, em um projeto realizado pela BBC há alguns anos, com 6,5 mil pessoas.
Em "A Experiência da Memória", os participantes responderam a um questionário do psicólogo Martin Conway, da City University of London, no Reino Unido, em que era pedido que descrevessem sua primeira lembrança e respondessem a outras perguntas, como a idade em que o fato ocorreu.
"Em minha primeira memória, estou dentro do que imagino ser um carrinho de bebê, com uma capota puxada. Tenho quase certeza que o céu estava azul, ainda que não conhecesse essa palavra... era muito pequena", recordou-se a escritora A.S. Byatt.
Cerca de 40% dos participantes relataram lembranças de acontecimentos ocorridos quando tinham 24 meses, e 861 pessoas mencionaram memórias adquiridas antes de completarem 1 ano de vida. "Ficamos chocados", diz Conway.
O psicólogo diz que há até mesmo quem diga se lembrar de seu nascimento. Mas ele esclarece que isso não é possível.
"Uma pessoa pode se lembrar de fragmentos da infância porque sua mãe disse algo como: 'Não se lembra que eu te levava para passear em um carrinho grande e verde?'. E a pessoa 'lembra' disso", diz Conway.
"Mas o que ocorre é que a pessoa cria uma imagem mental do carrinho, e, aos poucos, isso se transforma em algo que você experimenta como uma memória, baseado no que a mãe disse e algum outro fragmento de memória."
São as chamadas "memórias fictícias". No entanto, Conway esclarece que "não podemos ter certeza de que essas memórias sejam falsas: não podemos descartar casos excepcionais. Mas, no geral, a probabilidade é muito alta de que não sejam verdadeiras".
Não só quando somos pequenos
Isso não quer dizer que as pessoas que dizem se lembrar de fatos do início de suas vidas estejam mentindo: alguns elementos de nossa memória são verdadeiros, mas é muito possível que tenhamos acrescentado informações ao longo de nossas vidas.
E isso segue ocorrendo depois: muitos de nós nos recordamos claramente de experiências com pessoas que não podiam estar presentes em determinados momentos. Ou temos certeza de que algo ocorreu para depois nos darmos conta do contrário. "Isso acontece com todo mundo", diz Loveday.
"Todos fazemos isso, porque estamos construindo memórias com o que está à mão, e, às vezes, esses pedaços se desorganizam. Você se lembra de umas férias em família, e sua memória genérica inclui todos os seus irmãos. É assim que, quando se lembra de um momento específico, coloca todos na mesma cena, ainda que um deles não estivesse ali."
Então, não podemos confiar em nossa memória? "Em termos gerais, podemos, como em aspectos ligados a onde vivemos e o que aconteceu. Mas, quando nos lembramos de momentos muito específicos, é inevitável que haja detalhes que não sejam 100% precisos", afirma a especialista.
"Mas isso não importa: a memória não é importante porque é precisa. A memória é o que nos faz ser quem somos e nos conecta aos outros, assim, em certo sentido, as recordações que temos são as que precisamos para existir."

Fonte: G1

ADOLESCENTE DE 16 ANOS É MORTA A GOLPES DE FAÇÃO EM PATOS

  Vítima recebeu golpes violêntos a maioria atingindo a cabeça. Por  Redação 10/08/2025 às 15:04 Uma adolescente de 16 anos foi brutalmente ...