terça-feira, 21 de novembro de 2017

VEJA MUDANÇAS NAS CERTIDÕES DE NASCIMENTO, CASAMENTO E ÓBITO QUE PASSAM A VALER NESSA TERÇA ....


21/11/17 - 
 

As certidões de nascimento, casamento e óbito passam a ser diferentes a partir desta terça-feira (21). O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mudou os registros que passaram a conter, entre outras coisas, o número do CPF. A intenção é a de que o documento se torne o número de identidade civil único.
Outra mudança é que os documentos passam a levar o termo "filiação" e não mais o termo "genitores". De acordo com o governo, é possível o recém-nascido ter dois pais, duas mães, uma mãe e dois pais e assim por diante. O mesmo vale para casais que tenham optado por técnicas de reprodução assistida, como é o caso da barriga de aluguel e da doação de material genético. Todas as mudanças passam a valer em todo o Brasil.
Nas certidões de óbito, o lançamento de todos os documentos permitirá o cancelamento automático dos documentos do falecido pelos órgãos públicos, contribuindo para a diminuição de fraudes.
Em setembro, o presidente Michel Temer sancionou a lei que muda as regras para registro de nascimento e casamento, que, entre outros pontos, permite que a certidão de nascimento indique como naturalidade do bebê o município de residência da mãe, em vez da cidade onde ocorreu o parto.
Defensores das mudanças nas regras de registro argumentavam que pequenos municípios não têm maternidades, o que obriga as grávidas a se deslocarem para outras cidades para darem à luz. Nesses casos, pode acontecer de o bebê ser registrado em uma cidade com a qual os pais não têm vínculo afetivo.

Fonte: G1

CRIANÇA DA CIDADE DE CATINGUEIRA SE ENGASGA COM PIPOCA E MORRE NO HOSPITAL INFANTIL DE PATOS ....


Antes de chegar no hospital o menino sofreu uma parada cardíaca e ao chegar na unidade de saúde foi encaminhado para a UTI do hospital.
O fato lamentável aconteceu na tarde deste domingo (19/11), na cidade de Catingueira no sertão do Estado. De acordo com a família, Benício Soares Leite, tinha um ano e oito meses e teria se engasgado com pipoca.
“Assim que o fato aconteceu meu filho levou ele para a base do SAMU do município que entrou em contato com uma Unidade de Suporte Avançado do SAMU de Piancó,  e o levaram para o Hospital Infantil Noaldo Leite em Patos”, disse dona Edileusa Evangelista, avó da criança.
Antes de chegar no hospital o menino sofreu uma parada cardíaca e ao chegar na unidade de saúde foi encaminhado para a UTI do hospital.
“Recebemos o menino por volta da 19:30hs e o encaminhamos para a UTI, todos os procedimentos foram realizados, mas por volta das 04hs da madrugada de desta segunda-feira, ele teve outra parada cardíaca e não resistiu e morreu”, falou Rhyana Karla, diretora do hospital infantil Noaldo Leite.
O corpo da criança foi sepultado sob forte comoção na cidade de Catingueira.
Fonte De Olho no Sertão

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ESTUDO DEFENDE RESTRIÇÃO DO CONSUMO DE ENERGÉTICOS A CRIANÇAS E ADOLESCENTE



 

Um estudo de revisão publicado no "Frontiers in Public Health" exorta autoridades de saúde pública e usuários a olhar mais atentamente para os malefícios de bebidas energéticas à saúde. Feitos de uma mistura de açúcar, vitaminas, guaraná, ginseng e cafeína, essas bebidas, segundo o estudo, devem ser regulados para a restrição do consumo entre crianças e adolescentes.
Os riscos para a saúde associados às bebidas energéticas, pontua o estudo, são principalmente atribuídos aos seus altos níveis de açúcar e cafeína. Algumas bebidas possuem mais de oito vezes a quantidade de cafeína de uma dose de café (100 mg da substância por 30 ml, contra as 12 mg de um cafezinho).
Estudos anteriores estabeleceram que o consumo de cafeína começa a ficar tóxico para o organismo quando ele é superior a 400 mg/dia em adultos, 100mg/dia em adolescentes (12-18 anos) e 2mg/kg em crianças menores de 12 anos -- os maiores riscos estão associados a disfunções no ritmo cardíaco. No vídeo abaixo, entenda os efeitos do energético no organismo.
Os autores também exortaram órgãos reguladores de saúde pública a considerarem a legislação dessas bebidas em uma categoria diferentes de outras. Uma nova rotulagem também deveria informar sobre a quantidade total de cafeína e de açúcar, acompanhada das doses diárias recomendadas e dos níveis de toxicidade.
De acordo com o estudo, o uso abusivo de energéticos pode levar a danos nos rins, aumento da pressão arterial e desordem mental associada à agressividade e à ansiedade. Consumidos frequentemente, também elevam o risco de obesidade e de condições associadas ao alto consumo de açúcar -- como o surgimento de cáries nos dentes e diabetes.
Privação do sono, fadiga, cansaço, dores de cabeça, dor de estômago e irritabilidade também estão associados ao consumo. Benefícios de curto prazo também foram encontrados -- como a melhora da atenção e a restauração da fadiga. Para os autores, no entanto, os benefícios não superam os malefícios.
O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) e divulgado nesta quarta-feira (15). Josiemer Mattei, professor na Harvard Chan School de Saúde Pública, é o primeiro autor do levantamento.
O problema do álcool
A mistura de álcool com energético, comum em festas, também é um risco preocupante, diz o estudo -- principalmente no que tange ao consumo entre adolescentes. Isso porque as bebidas mascaram os sinais do álcool, permitindo maior consumo, o que pode levar à desidratação e à intoxicação por bebida alcoolica.
De acordo com estudo na União Europeia, citado pelos autores, 71% dos jovens adultos europeus declararam misturar a bebida com álcool.
No Brasil, segundo estatísticas de consultorias consultadas pela BBC, o mercado deste tipo de produto teve crescimento médio de 27% nos últimos anos, impulsionado em boa parte pelo consumo na vida noturna.
Nos Estados Unidos, segundo o estudo, a indústria cresceu 240% desde 2004 e está no caminho de render US$ 21 bi em 2017.

Fonte: G1

CIENTISTAS CURAM DIABETES TIPO 1 DE RATOS COM CÉLULAS- TROCO MODIFICADAS ....


17/11/17 - 

 

Cientistas do Boston Children's Hospital, nos Estados Unidos, conseguiram reverter com sucesso diabetes tipo 1 em cobaias, segundo estudo publicado na "Science Translational Medicine". A estratégia envolveu o uso de células-tronco do sangue, que foram tratadas para produzir PDL-1, um tipo de proteína ausente em pessoas com diabetes tipo 1.
Na diabetes tipo 1, não há produção alguma de insulina, hormônio responsável pela quebra da glicose no organismo. A condição é diferente da diabetes tipo 2, quando há produção insuficiente do composto.
A diabetes tipo 1 é considerada uma condição autoimune: a ausência de produção de insulina ocorre porque o sistema imunológico enxerga células produtoras do hormônio como invasoras.
E é aí que entra o papel da PDL-1 -- ausente em diabéticos, essa proteína produzida pelo gene CD274 é responsável por impedir que o sistema imunológico ataque as células produtoras do composto. Com as células do pâncreas intactas, assim, a insulina é produzida e os níveis de glicose no sangue são normalizados.
Com técnicas de engenharia genética, os cientistas infundiram o gene CD274 nas células-tronco responsáveis pela produção de PDL-1. Um vírus inócuo foi utilizado para ser o "transportador" do gene correto.
Resultado do experimento: quase todos os ratos foram curados de diabetes no curto prazo, e um terço manteve níveis normais de açúcar no sangue durante a vida.
Um dos pontos positivos do estudo é a utilização das células do próprio paciente o que diminui as chances de rejeição.
Pesquisadores salientam, no entanto, que outras pesquisas devem verificar se os efeitos da terapia se prolongam por mais tempo. Eles também buscam aprovação nos Estados Unidos para o início de um ensaio clínico em humanos.

Fonte: G1

VÍCIO EM CELULAR CHEGA A CONSULTÓRIOS E JÁ PREOCUPA MÉDICOS NO BRASIL...


17/11/17 - 
 

Desde a morte do pai, em 2013, *Mariana lutou contra a depressão e viu o quadro piorar ao mergulhar por horas a fio no Facebook. "Era como uma fuga, uma anestesia para esquecer problemas". Significava também "procrastinar tarefas da casa e os estudos". "Checava o celular o tempo inteiro. Estava viciada".
Já na vida de *Luísa, 47 anos, o smartphone entrou como alternativa para relaxar à noite, após um longo dia de trabalho. Em poucos anos, virou o centro de conflitos com as filhas e o marido.
"Reclamavam que eu tinha virado um zumbi, que fingia prestar atenção em conversas quando, na verdade, estava pensando em algo que li ou esperando mais uma curtida no Instagram. Era capaz de debater temas no Facebook, mas não conversava com minhas filhas", disse Luísa à BBC Brasil.
A dependência tecnológica, que inclui o "uso abusivo" da internet, redes sociais, jogos e celulares, não é dimensionada no Brasil, mas já chega como problema a especialistas.
"Não existe nenhum órgão dizendo que há uma preocupação nacional sobre isso, mas diferentes segmentos observam que a tecnologia de forma excessiva começa a criar problemas recorrentes. Há aumento de queixas de pacientes nos hospitais universitários, nas clínicas de psicologia, de psiquiatria e em escolas", diz o PHD em psicologia e coordenador do Grupo de Dependência Tecnológica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Cristiano Nabuco de Abreu.
Destaque para o Brasil
O Brasil tem 120 milhões de usuários de internet, o quarto maior volume do mundo, atrás de Estados Unidos, Índia e China, mostra relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Em 2016, o país foi considerado o segundo que mais usa o WhatsApp, em um levantamento do Mobile Ecosystem Forum (MEF). O primeiro lugar ficou com a África do Sul.
Embora não haja indicadores de quantos, em meio a esse batalhão, são considerados dependentes, estudos dão pistas sobre os riscos.
Uma pesquisa que a consultoria Deloitte divulgou em outubro sobre o uso de celular no dia a dia do brasileiro - com 2 mil entrevistados - mostra, por exemplo, que dois em cada três pais dizem acreditar que seus filhos usam demasiadamente o smartphone. Mais da metade dos que estão em um relacionamento veem excessos por parte dos parceiros e 33% admitem ficar online de madrugada para ver mídias sociais.
"Temos, comparativamente a outros países, uma quantidade de tempo de uso da tecnologia bastante expressiva e aumentando", alerta Nabuco, também autor do livro "Internet addiction in Children and Adolescents" (em tradução livre: O vício em internet entre crianças e adolescentes).
"Detox digital"
A preocupação vai além, no entanto, do tempo gasto. Se concentra, principalmente, na relação do usuário com esse tipo de ferramenta, diz Eduardo Guedes, pesquisador e membro do Instituto Delete – primeiro núcleo do Brasil especializado em "desintoxicação digital" na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Essa relação, segundo ele, pode ser dividida em uso consciente, quando o virtual não atrapalha a vida real; uso abusivo, quando atividades online são priorizadas em detrimento das offline; e uso abusivo dependente, quando o virtual atrapalha o real e há perda de controle.
O Instituto pesquisa o impacto das tecnologias desde 2008 e já ofereceu atendimento gratuito a cerca de 500 pessoas, nem todas com dependência diagnosticada.
Frases como "desliga o computador e vai dormir", "sai do Face e vai trabalhar", "fecha o WhatsApp e come o jantar" e "larga o celular para não bater o carro" são usadas para chamar a atenção no site que divulga os serviços.
Narcisismo?
A sensação de prazer despertada nos usuários é uma das possíveis explicações para a dependência. "Falar de si gera um prazer equivalente a se alimentar, ganhar dinheiro ou fazer sexo. E em 90% do tempo as pessoas estão falando de si nas redes sociais, com feedback instantâneo", complementa Guedes. "Em uma conversa normal, em 30% do tempo normalmente se fala sobre si".
Os dados são de uma pesquisa da Universidade de Harvard segundo a qual esse comportamento gera um mecanismo de recompensa no cérebro, graças à liberação de dopamina, além de endorfina, ocitocina e serotonina, hormônios ligados ao prazer.
Mas esse prazer é temporário, observa Guedes. "E vira problema quando passa a ser a fonte exclusiva de prazer, quando a pessoa passa a viver para postar a foto e deixa de aproveitar o momento".
Gianna Testa, integrante da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explica que o "sistema de recompensa" do usuário é muito afetado por estímulos - ou pela ausência deles - criados pelo reconhecimento virtual nas redes sociais, como medida de aceitação e sucesso.
O efeito seria comparável ao da dependência de substâncias químicas no sistema nervoso central.
"Hoje é muito claro em adolescentes, por exemplo, o quanto a autoestima depende do número de curtidas, do sucesso que eles têm nas redes sociais", observa a especialista, também sócia da ASEAT, uma assessoria de segurança e educação em alta tecnologia, de Brasília.
Como medir o vício?
Segundo Guedes, um conjunto de cinco critérios são observados para avaliar se o uso da tecnologia deixou de ser saudável. O primeiro deles mede quão importante o celular se tornou para trazer a sensação de "refúgio de prazer ou segurança". Quanto maior a importância da ferramenta, mais grave a condição do usuário.
"Uma pessoa que terminou um casamento, que está com baixa autoestima, por exemplo, muitas vezes posta uma foto e isso ajuda a melhorar. É um gatilho positivo. Mas, se ela só trabalha a autoestima por meio da rede, isso pode gerar isolamento, desprezo pelas relações na vida real e até depressão", exemplifica. Em tímidos, o uso abusivo pode levar pode levar à fobia social.
Outro termômetro é a relevância da tecnologia no dia a dia. Ir ao banheiro ou para a cama, por exemplo, e levar o celular junto pode parecer inofensivo, mas, em alguns casos, indica distúrbio.
Outros dois indicadores na avaliação do vício são se a pessoa tolera eventos ou ambientes em que terá de ficar desconectada e se, em caso de "abstinência" no uso do celular, a experiência se torna insuportável, com efeitos físicos e psicológicos sobre o indivíduo. Pacientes com o distúrbio relatam temor de ficarem distantes das redes e mau humor, mãos tremendo, ansiedade, agressividade e tristeza quando a falta da tecnologia se concretiza.
"Há também quem use tanto o celular que, quando está sem, ele precisa ter algo nas mãos, para ficar mexendo", diz Guedes.
Segundo ele, o efeito é semelhante ao vivido por ex-fumantes, que sentem a necessidade de movimentar uma caneta entre os dedos para simular os gestos que se acostumaram a fazer quando fumavam.
O quinto critério mede o quanto a dependência causa conflitos na vida real. É o caso, por exemplo, de filhos que reclamam a atenção dos pais dividida com a internet até que eles próprios começam a encontrar nas telas refúgio, gerando, em consequência, novos conflitos no ambiente familiar.
É algo que Luísa viveu e vive.
"Minhas filhas já não reclamam tanto de mim. Agora, eu é que reclamo delas. Mas isso quando não estamos todos mergulhados no celular, eu, meu marido e minhas duas filhas, cada um no seu mundo. Essa cena é comum na nossa casa, em restaurantes... Às vezes tento botar ordem na casa, pegar os celulares, mas não dura muito. Não tem atrapalhado estudos, carreiras, mas, sem dúvida, nossa vida familiar. Eu, por exemplo, frequentemente, deixo o celular embaixo do travesseiro e volto a ele assim que meu marido dorme. Sinto falta de ar, um certo nó na garganta quando estou longe do meu aparelho", conta.
Jogos online
Não são só os dependentes de celular que estão sujeitos a esses sintomas. "Muito estresse, falta de concentração e uma ansiedade terrível" pegavam em cheio o estudante Antônio*, de 25 anos, quando tentava se livrar sozinho da vontade descontrolada de jogar.
O jogo virou parte da sua vida quando tinha 4 anos de idade. Movido por um espírito de competitividade "muito grande", acabava fisgado por computador, celular, videogame e o que mais permitisse entrar na disputa. Ficou dependente.
"Não almoçava, não estudava e preferia ficar em casa", diz. Para Antônio, o problema ficou evidente apenas quando pessoas próximas passaram a observar que "a convivência estava difícil" e o assunto virou "motivo de estresse". E também de separação. "Eu jogava escondido da minha esposa, tinha dificuldade de conversar e nosso relacionamento acabou terminando". O casal chegou a fazer terapia e reatou. Há um ano, teve o primeiro filho. Ele está na terceira tentativa de parar.
"80% dos indivíduos que são dependentes de videogame, de internet, apresentam depressão", diz Nabuco.
Segundo o especialista, um grupo de estudiosos defende que a dependência tecnológica seria um sintoma secundário em um indivíduo que já tem depressão, transtorno bipolar de humor e fobia social.
Outros acadêmicos argumentam que embora haja a coexistência de outro transtorno psiquiátrico, estamos lidando, certamente, com uma nova "classificação diagnóstica". Seria possível, portanto, que a tecnologia cause e não apenas agrave um problema.
Jovens e crianças: público mais vulnerável
Jovens e crianças são mais vulneráveis, diz Cristiano Nabuco de Abreu, porque só atingem a maturação total do cérebro a partir dos 21 anos e, com isso, demoram mais a desenvolver funções como o "freio comportamental" - por meio do qual seria possível evitar situações de risco ou atos por impulso.
Uma das preocupações dos especialistas é o acesso precoce aos gadgets. "Muitos pais entregam o celular ou o tablet ao filho, usam os dispositivos como babá eletrônica, e acham bonito. Mas quanto mais precoce esse contato, mais chances de atraso no desenvolvimento da criança".
O caso mais chocante que Nabuco atendeu foi o de uma mãe descrevendo que o filho não almoçava e não dormia, por exemplo, sem estar com o celular. "O problema maior era quando eles iam ao shopping, o menino largava a mão dela e corria para balconistas nas lojas para pedir colo e então acessar o teclado dos computadores que ali estavam. Sabe quantos anos ele tinha? 2 anos e 4 meses".
A dependência mais comum entre os meninos é o uso de jogos eletrônicos. Nas meninas, principalmente adolescentes, a dependência de redes sociais é mais comum.
São Paulo e Rio oferecem tratamento gratuito
Em São Paulo e no Rio de Janeiro há atendimento gratuito para a população, no Hospital das Clínicas da USP e no Instituto Delete.
"O grande objetivo não é fazer com que as pessoas se livrem da tecnologia. O que a gente quer é que elas retomem o controle desse uso", diz Nabuco, do Hospital das Clínicas.
Oito em cada dez pacientes, segundo ele, chegam ao final do tratamento sem sintomas. Os demais, muitas vezes reiniciam a terapia.
O tratamento envolve reuniões em grupo para conversas com psicólogos e psiquiatras e, se for preciso, o uso de medicamentos para combater transtornos associados à dependência.
No Instituto Delete, o método usado envolve desde a identificação das raízes do problema até a adoção de técnicas de respiração e "ressensibilização". "O foco não é proibir o uso, mas criar estratégias para a pessoa ter prazer em atividades na vida real", complementa Eduardo Guedes.
A busca por mais equilíbrio envolve tratamento e também uma consciência maior do problema. Mariana* iniciou terapia para "desintoxicar". Faz sessões em grupo por uma hora e meia, uma vez por semana. "Considero que percorri uns 40% desse caminho, em um processo lento e com recaídas", calcula.
Um pesquisador do tema disse à BBC Brasil ter sido procurado por operadoras de telefonia celular que estariam preocupadas com o uso abusivo dos aparelhos e em busca de possíveis soluções.
Procuradas pela BBC Brasil, Claro, Oi, Vivo e TIM - as principais operadoras de telefonia no país - não confirmaram se planejam medidas como enviar mensagens a clientes para alertar sobre possíveis riscos do uso abusivo, assim como ocorre na indústria de cigarros e bebidas. Por meio do SindiTelebrasil, sindicato que representa o setor, afirmaram, no entanto, que "sempre defenderam o uso consciente desses serviços, respeitando a liberdade de escolha, as necessidades, convicções, crenças e hábitos de cada indivíduo".
O Ministério da Saúde informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para todos os tipos de transtorno mental, incluindo depressão e vícios em álcool e outras drogas, mas que não tem dados específicos sobre os problemas ligados à tecnologia.

Fonte: G1

terça-feira, 14 de novembro de 2017

BENJAMIM DESTINA R$ 14,7 MILHÕES EM EMENDAS PARA SAÚDE ,INFRAESTRUTURA E SEGURANÇA NA PARAÍBA


O nosso mandato é pautado pelo trabalho junto à população. Sempre estou à disposição dos paraibanos para atuar em busca de recursos e obras que garantam melhores dias a todos”, destacou o deputado.
O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) destinou o valor de R$ 14.772.271,00 em emendas ao Orçamento da União de 2018 que irão beneficiar áreas como saúde, infraestrutura, educação, ação social e segurança no Estado da Paraíba. Para o parlamentar, os recursos irão contribuir para o fortalecimento de setores que beneficiam diretamente os paraibanos.
“Apresentamos essas emendas para garantir o fortalecimento de áreas importantes que necessitam de ajuda financeira, como a saúde e educação. O nosso mandato é pautado pelo trabalho junto à população. Sempre estou à disposição dos paraibanos para atuar em busca de recursos e obras que garantam melhores dias a todos”, destacou o deputado.
A maior parte dos recursos, no valor de R$ 7,4 milhões, é destinada a saúde pública. Os valores serão investidos na manutenção de Unidades de Saúde. Para a Infraestrutura serão R$ 5 milhões para implantação de obras hídricas no Estado e também para no setor de desenvolvimento urbano. Para ser investido no aprimoramento e melhoria da Polícia Rodoviária na Paraíba, o parlamentar destinou R$ 200 mil. Benjamin também destinou R$ 880 mil para construção e compra de equipamentos de uma Unidade de Atendimento Especializado a Crianças e Adolescentes.
Bancada – O deputado destacou ainda que as emendas de bancada impositivas beneficiarão obras do Ramal Piancó da Transposição com a destinação de R$ 23 milhões; para o custeio do Hospital Metropolitano de Santa Rita com R$ 45 milhões; e mais R$ 45 milhões para ajudar na saúde das pequenas cidades, que sofrem com a falta de recursos.
Emendas -Já a bancada estadual poderá apresentar até três emendas de remanejamento, além de 15 emendas de apropriação. Entre as emendas de apropriação, identificar até duas emendas como de execução obrigatória, distribuindo entre elas o montante de R$ 162.494.991,00, fazendo o correspondente registro na ata.
Fonte Portal do Litoral PB

NO DIA MUNDIAL DE COMBATE AO DIABETES,MÉDICO DA UNICAMP ALERTA : METADE DOS DIABÉTICOS NÃO SABE QUE TEM A DOENÇA


14/11/17 - 
 

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que 14,3 milhões de brasileiros tenham diabetes mas, de acordo com o endocrinologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas (FMC) da Unicamp, Marcos Tambascia, "metade não sabe que tem a doença". Em Campinas (SP), a Secretaria de Saúde estima que a cidade tenha 100 mil diabéticos. "Temos praticamente uma epidemia", alerta.
Tambascia destaca neste Dia Mundial de Combate ao Diabetes, celebrado nesta terça-feira (14), a importância de alertar a população sobre os riscos da doença.
"Apesar de estar associada a complicações terríveis, como cegueira e amputações, é importante ressaltar que desde que a doença seja detectada precocemente e tratada adequadamente, o diabético pode ter uma vida normal."
Em Campinas, a Secretaria de Saúde destaca que em todas as unidades de saúde do município é possível fazer o acompanhamento e tratamento da doença. De acordo com o professor da Unicamp, testes e exames simples fazem o diagnóstico do diabetes.
"É só furar a ponta do dedo, pegar uma gotinha do sangue e ver a taxa de glicemia no sangue. Em caso de positivo, fazemos uma repetição em laboratório para confirmar", explica Tambascia.
O endocrinologista destaca que a falta de diagnóstico e o desconhecimento de medidas simples para controle da doença têm causado problemas alarmantes.
"A principal causa de cegueira adquirida no mundo, hoje, é o diabetes. Mais de metade dos pacientes que sofrem de insufiência renal e passam por diálise, são diabéticos, e uma grande proporção dos pacientes sofre amputação de membros por causa da doença", alerta.
Tipos de diabetes
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, são três os tipos mais comuns de diabetes:
Diabetes tipo 1: Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Diabetes tipo 2: O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Diabetes Gestacional: O diabetes gestacional é um problema que surge durante a gravidez. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue e o corpo não consegue fabricar a insulina em quantidade suficiente. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce.
Vida saudável
De acordo com Marcos Tambascia, manter hábitos saudáveis é a melhor maneira de prevenir e também, na maioria dos casos, tratar a doença.
"O tipo 2, que atinge grande parte da população, está mais relacionado com hábitos de vida, entre eles o envelhecimento, que não podemos fazer nada para evitar, mas principalmente o excesso de peso e sedentarismo. Com isso, manter uma prática regular de exercícios e manter o peso são essenciais para evitar o diabetes."
Pesquisas
Coordenador do Laboratório de Investigação em Diabetes e Metabolismo (Limed), da Unicamp, o professor Bruno Geloneze destaca que o aumento da obesidade nas populações mais jovens tem provocado mais casos de diabetes no Brasil. "O aumento da obesidade precoce está fazendo com que o diagnóstico da doença, que antes ocorria entre os 40 e 50 anos, apareça antes mesmo dos 30", conta.
Professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Geloneze explica que o Limed realiza diversos estudos para identificar causas do diabetes. Segundo o profissional, há uma peculiaridade que chama a atenção na população jovem brasileira.
"Nós temos observado que no Brasil, diferentemente de outros países, e apesar de registrar muita obesidade na infância e na adolescência, nós temos muito menos casos de diabetes tipo 2 em jovens do que nos Estados Unidos, por exemplo. É um detalhe da nossa genética que nos protege um pouquinho. Mas isso não quer dizer que essas pessoas não tenham o risco de desenvolver a doença", explica.
Para Geloneze, desvendar as causas do diabetes pode favorecer novos tratamentos. "A tendência é de uma medicina de precisão. Não tratar mais um grupo de um jeito, e um grupo de outro. O futuro vai ser tratar subgrupos, cada qual com suas características, com o remédio certo para cada um."

Fonte: G1

POR QUE VOCÊ NUNCA DEVE BEBER CAFÉ DE BARRIGA VAZIA ....


14/11/17 - 
 

Quente ou gelado, forte ou fraco: tomar café é um dos hábitos mais tradicionais do brasileiro. Ao todo, 80% da população saboreia ao menos uma xícara por dia, segundo a Fipe. Inúmeras pesquisas já revelaram os benefícios da bebida, como a diminuição da mortalidade entre os amantes da cafeína e a proteção do cérebro contra a demência. Mas, embora não haja nada de errado no consumo constante, você deve se esquecer de bebê-lo de estômago vazio.
De acordo com uma pesquisa publicada pela revista americana Reader’s Digest, essa prática pode prejudicar o sistema digestivo, já que o café, quando entra em contato com o estômago, produz ácidos estomacais que podem danificar as paredes do próprio órgão, causando indigestão e azia.
Além disso, segundo a publicação, tomar café com o estômago vazio altera todo o ciclo circardiano do corpo. Ou seja, o relógio biológico deixa de funcionar de formar eficaz, devido à alteração nos níveis de cortisol – hormônio que mantém o corpo alerta e com energia. Parece contraditório, já que o senso comum acredita que é só por meio do café que o corpo acorda. Mas, na maioria das vezes, a bebida pode atrasar todo o funcionamento biológico para um bom começo de dia.
Segundo o médico e diretor da PushDoctor.co.uk, Adam Simon, em entrevista ao site britânico Express, essa rotina pode potencializar o nervosismo, a ansiedade e outros efeitos colaterais, incluindo alterações de humor. “O café também pode aumentar a freqüência cardíaca, irritabilidade e incapacidade de se concentrar”, completou. Ele recomenda que a prática seja alinhada com um café da manhã balanceado e saudável.

Fonte: Superinteressante

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

7 COISAS ESTRANHAS QUE PODEM ACONTECER ENQUANTO VOCÊ DORME ....


13/11/17 - 
 

Todo mundo adora uma boa noite de sono, mas, para alguns, conseguir isso é mais complexo do que apenas apagar as luzes e fechar os olhos.
A Associação Mundial de Medicina do Sono (WASM, na sigla em inglês) diz que problemas para dormir são uma "epidemia global" que afeta 45% das pessoas.
Conheça a seguir alguns eventos que podem ocorrer enquanto estamos dormindo e contribuir para esse fenômeno.
1. Paralisia do sono
Uma em cada 20 pessoas pode ter alucinações enquanto está dormindo ou ao acordar, ficando totalmente incapaz de se mover. A paralisia do sono ocorre durante a fase REM do sono, um estágio associado a sonhos vívidos.
Nele, nossos músculos ficam paralisados, possivelmente para nos impedir de nos movimentarmos conforme nos sonhos. Mas, na paralisia do sono, algo sai erradi e o cérebro acorda, mas o corpo não.
Quem passa por isso pode abrir os olhos e ver o que está ao seu redor, mas não consegue se mover, e vê imagens do sonho se confundirem com as do mundo real. O resultado pode ser aterrorizante: pessoas já descreveram sentir um medo profundo ou ver figuras sobrenaturais.
2. Sonhos recorrentes
Sonhos são uma forma do nosso subconsciente reavaliar e processar experiências, então, um sonho recorrente pode indicar um assunto mal resolvido na vida. Se ele cessa, o conflito pode ter sido solucionado.
Um tema comum desse tipo de sonho é estar nu em uma situação inapropriada, o que pode indicar que uma pessoa está preocupada em ficar exposta em um determinado contexto social.
3. Síndrome da cabeça explosiva
Costuma ocorrer quando a pessoa está adormecendo ou despertando. Conforme cai no sono, parece ouvir um barulho extremamente alto, muitas vezes uma "explosão" ou sons de fogos de artifício, gritos ou portas batendo.
Às vezes, isso vem acompanhado por um flash. Trata-se de uma alucinação que acorda a pessoa de repente.
4. Espasmos hipnagógicos
Enquanto adormecemos, uma súbita sensação de que estamos caindo nos desperta rapidamente. A causa dessa contração involuntária dos músculos ainda não é um consenso, mas uma das teorias aponta para nossos ancestrais primatas.
Seria um instinto primitivo que nos indica que relaxar os músculos nos fará cair de uma árvore?
5. Falar dormindo
Alguns de nós gostam de bater papo durante a noite, mesmo se estão dormindo. Quem fala durante o sono normalmente não sabe que está fazendo isso.
O que é dito pode ser desde algo coerente e complicado a completas baboseiras. Isso pode deixar a pessoa envergonhada ou irritar seu parceiro.
Vale lembrar que normalmente o que é dito durante o sono não é considerado como produto de uma mente consciente e racional e não costuma ser levado em consideração para fins legais.
6. Sonambulismo
Uma pessoa costuma caminhar ou realizar outras tarefas enquanto dorme em um período de sono profundo. A causa desse fenômeno é desconhecida, mas parece ser algo transmitido entre as gerações de uma família. É mais comum nos mais jovens: 20% das crianças têm sonambulismo ao menos uma vez.
Apesar dos sonâmbulos fazerem normalmente coisas simples e repetitivas, com sentar na cama, abrir armários ou se vestir, já houve casos em que dirigiram, assaltaram a geladeira e até mesmo subiram em um guindaste.
7. Síndrome das pernas inquietas
Enquanto dorme, a pessoa faz movimentos repetidos, com frequência usando os membros inferiores, em intervalos regulares, de normalmente 20 a 40 segundos. Esses pequenos espasmos podem ocorrer ao longo de alguns minutos ou até mesmo por várias horas. As pessoa não sabe até ser informada por alguém.
A causa ainda é desconhecida, mas cientistas acreditam ser algum mecanismo do sistema nervoso. Ainda que não seja uma condição grave, pode deixar a pessoa cansada durante o dia, porque seu sono é interrompido sistematicamente.

Fonte: G1

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

EQUIPE DO SAMU REALIZA PARTO DE EMERGÊNCIA ,EM BONITO DE SANTA FÉ ....


Equipe do Samu realiza parto de risco com sucesso.
Uma mulher deu a luz dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Bonito de Santa Fé, no Alto Sertão da Paraíba, na manhã desta sexta-feira (10). A equipe seguia com a gestante Francienide da Silva Ezequiel, 27 anos, para a Maternidade Dr. Deodato Cartaxo na cidade de Cajazeiras, quando um pneu da VTR estourou, o condutor parou o veículo no acostamento e a equipe percebeu que a bolsa da paciente tinha estourado.
Segundo informações relatadas ao Radar Sertanejo pela técnica de enfermagem, Izabela Fernandes, a equipe de socorristas agiu com muita habilidade e deu início ao trabalho de parto logo em seguida. “O parto foi um pouco complicado, o bebê nasceu com um nó no cordão umbilical, foi um parto de risco, mas graças a Deus deu tudo certo”, destacou a profissional de saúde.
Ainda de acordo com informações da Central de Regulação em Cajazeiras, que orientou a equipe, foi um parto muito difícil, pélvico, com duas circulares no pescoço e presença de mecônio. A equipe foi composta pela Enfermeira Anna Mikaelly, a técnica Izabela Fernandes e o condutor socorrista Ierly. Graças ao empenho desses profissionais a criança do sexo feminino nasceu saudável e a mãe passa bem.
Equipe do Samu de São José de Piranhas deu apoio à ocorrência.
Em seguida, com o apoio da equipe do Samu de São José de Piranhas, que foi solicitada, a paciente e o bebê foram levados em outra ambulância para uma unidade de saúde de Cajazeiras. Mãe e recém-nascida passam bem.
RADAR SERTANEJO COM RADAR 190

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

FESTA DOS 56 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SERRA GRANDE -PB......

O PREFEITO JAIRO HALLEY ANUNCIOU AS  ATRAÇÕES DA FESTA DE 56 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SERRA GRANDE:
DIA 12
CAVALEIROS DO FORRÓ
RANNIERY GOMES
ALISSIN VIEIRA
DIA 13
FELIPÃO
GILSON MANIA
BANDA IMPACTO X
💥💥💥

HOMEM QUE MATOU OUTRO COM TIRO NA TESTA EM CAJAZEIRAS É LOCALIZADO E PRESO PELA POLÍCIA CIVIL

  Homicídio ocorreu na última sexta-feira (8) e chocou a população de Cajazeiras pela frieza do autor. Por  Milton Jr. 11/08/2025 às 21:25 |...