segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

QUER ENVELHECER MELHOR? APRENDA A PERDOAR .....

 


A vida dá solavancos que não podemos evitar, mas há muitas decisões que cabem somente a nós e farão toda a diferença na trajetória de cada um. Ano passado, mais ou menos nessa data, escrevi uma coluna sobre agradecer. Gratidão é fundamental para envelhecer bem, mas aprender a perdoar também é indispensável – do contrário, o rancor e o ressentimento continuarão corroendo a paz de espírito. Pior: é como se ficássemos encalhados, como um barco preso num banco de areia, sem conseguir navegar por outros mares, fazer novas descobertas.
Um estudo publicado em 2011, “Forgive to live: forgiveness, health, and longevity” (“Perdoe para viver: perdão, saúde e longevidade”), mostra a relação entre perdoar incondicionalmente, sem exigir o pedido de desculpas do outro, e viver mais e melhor. O corpo agradece: o nível de estresse baixa, a pressão arterial e o sistema imunológico se beneficiam quando abrimos mão do ressentimento e do desejo vingança – principalmente, nos tornamos mais capazes de perdoar a nós mesmos – mesmo quando há feridas profundas, como as causadas por assédio sexual ou moral e que demandam ajuda psicológica e psiquiátrica.
É da natureza humana se apegar e ficar ruminado as experiências ruins, mas podemos dar uma mãozinha ao nosso próprio processo evolutivo. Se não temos o poder de aniquilar os sentimentos negativos, podemos aprender a superá-los. Há estudos que apontam o efeito benéfico de manter um diário para expressar e trabalhar as emoções. Depois de escrever sobre o que o (a) aflige, reescreva essa história, como se fosse um observador neutro, ou se imagine como um amigo ou amiga: que conselho daria para apaziguar essa dor? O exercício pode ser útil para sair do piloto automático estacionado no modo “raiva” – que, a longo prazo, traz mais danos para quem mantém esse espinho dentro de si.

Fonte: G1

QUER ENVELHECER MELHOR? APRENDA A PERDOAR .....

 


A vida dá solavancos que não podemos evitar, mas há muitas decisões que cabem somente a nós e farão toda a diferença na trajetória de cada um. Ano passado, mais ou menos nessa data, escrevi uma coluna sobre agradecer. Gratidão é fundamental para envelhecer bem, mas aprender a perdoar também é indispensável – do contrário, o rancor e o ressentimento continuarão corroendo a paz de espírito. Pior: é como se ficássemos encalhados, como um barco preso num banco de areia, sem conseguir navegar por outros mares, fazer novas descobertas.
Um estudo publicado em 2011, “Forgive to live: forgiveness, health, and longevity” (“Perdoe para viver: perdão, saúde e longevidade”), mostra a relação entre perdoar incondicionalmente, sem exigir o pedido de desculpas do outro, e viver mais e melhor. O corpo agradece: o nível de estresse baixa, a pressão arterial e o sistema imunológico se beneficiam quando abrimos mão do ressentimento e do desejo vingança – principalmente, nos tornamos mais capazes de perdoar a nós mesmos – mesmo quando há feridas profundas, como as causadas por assédio sexual ou moral e que demandam ajuda psicológica e psiquiátrica.
É da natureza humana se apegar e ficar ruminado as experiências ruins, mas podemos dar uma mãozinha ao nosso próprio processo evolutivo. Se não temos o poder de aniquilar os sentimentos negativos, podemos aprender a superá-los. Há estudos que apontam o efeito benéfico de manter um diário para expressar e trabalhar as emoções. Depois de escrever sobre o que o (a) aflige, reescreva essa história, como se fosse um observador neutro, ou se imagine como um amigo ou amiga: que conselho daria para apaziguar essa dor? O exercício pode ser útil para sair do piloto automático estacionado no modo “raiva” – que, a longo prazo, traz mais danos para quem mantém esse espinho dentro de si.

Fonte: G1

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

FALTA DE VITAMINA A PODE AUMENTAR RISCO DE PEGAR TUBERCULOSE ....


18/12/17 - 

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 70 mil novos casos de tuberculose e 4,5 mil mortes em decorrência dessa condição todos os anos. Por ser uma doença passível de prevenção por meio de vacina, essas taxas são alarmantes.
Porém, estudiosos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta que pode ajudar na redução do problema. Os cientistas notaram que, entre as pessoas que conviviam com portadores de tuberculose, o risco de contrair a infecção era dez vezes maior para aqueles com baixos níveis de vitamina A.
A pesquisa, realizada com mais de 6 mil participantes do Peru, não comprova uma associação de causa e efeito. Mas Megan Murray, líder da investigação, afirma: “Se o elo for confirmado em um teste clínico, teríamos uma evidência importante para usar essa abordagem como método preventivo da tuberculose em indivíduos de alto risco”.
O achado é especialmente interessante porque a doença, ainda segundo o Ministério da Saúde, está frequentemente ligada à pobreza e à má distribuição de renda. Pessoas em situação de rua, por exemplo, estão sob ameaça 56 vezes maior de contrai-la. “É empolgante pensar que algo tão simples e barato como a suplementação de um nutriente seria uma arma poderosa de prevenção”, diz Megan.
Os especialistas ainda não sabem ao certo os motivos dessa relação, que deve ser aprofundada em análises futuras. Mas algumas avaliações anteriores já deixam pistas: elas sugerem que a vitamina A modula o sistema imunológico, evitando a instalação de infecções.

Fonte: Superinteressante

POR QUE ATUALIZAR COMPUTADOR É MAIS IMPORTANTE ATÉ QUE ANTIVÍRUS PARA EVITAR CIBERATAQUES .....


18/12/17 - 

 

Informações de 143 milhões de americanos vazaram em um dos maiores ciberataques dos últimos tempos em meados deste ano, quando hackers invadiram o sistema da empresa de gestão de crédito Equifax. O método foi menos cinematográfico do que o crime em si: eles descobriram um acesso aos dados por meio de um software que estava desatualizado havia dois meses.
Aplicativos, softwares e sistemas operacionais ganham atualizações não apenas para melhorar sua aparência e a experiência dos usuários, mas principalmente para corrigir falhas de segurança.
A exploração de vulnerabilidades é uma das principais portas de entradas para hackers, que na última década transformaram o cibercrime "de uma brincadeira em um negócio lucrativo", define Douglas Santos, que trabalha no Laboratório de Ameaças do Canadá da Fortinet, multinacional de segurança de rede.
Mesmo com o aumento expressivo do volume de ataques - e do valor das perdas -, ainda é grande o número de empresas e de usuários de computadores pessoais que são atacados por causa de descuidos como o da Equifax.
As violações de dados custarão às empresas americanas US$ 4,1 milhões (R$ 13,5 milhões) neste ano, de acordo com o estudo "Cost of Data Breach 2017", feito pela IBM em parceria com o Instituto Ponemon.
No Brasil, país cada vez mais visado pelos criminosos, as perdas quase dobraram desde 2013, de R$ 2,6 milhões para R$ 4,7 milhões projetados para este ano. O levantamento contou com a participação de 166 organizações de 12 diferentes segmentos.
As vulnerabilidades são um tema tão importante no mundo da tecnologia da informação que a IBM tem especialistas dedicados a vasculhar programas e sistemas operacionais em busca delas para notificar os desenvolvedores, diz João Rocha, líder de segurança da companhia no Brasil.
E o período de maior risco de ataques, ele ressalta, é justamente aquele entre o lançamento de uma atualização e momento em que ela é finalmente instalada na máquina. Nesse intervalo, os hackers sabem que há uma fragilidade e tentam explorá-la nas máquinas que ainda estão desprotegidas.
    "É difícil se proteger de uma vulnerabilidade 'zero-day' (completamente desconhecida), mas a maioria dos ataques não é desse tipo", ele destaca.
Prevenção a 85% das ameaças
As atualizações de sistemas operacionais e de softwares ocupam o topo da lista de recomendações do analista sênior de segurança da Kaspersky Lab Fabio Assolini.
Combinadas à prática do "whitelisting" - uma "lista branca" que autoriza o download apenas de programas reconhecidamente confiáveis -, elas evitariam 85% das ameaças a computadores, ele ressalta.
O trio faz parte de uma lista de 30 estratégias reunidas pela Australian Signals Directorate (ADS), agência de inteligência do governo australiano responsável por segurança da informação, e adotadas hoje no mundo inteiro.
"O antivírus ocupa apenas a 22ª posição", acrescenta o especialista da Kaspersky, referindo-se à modalidade que muita gente acredita ser a medida de segurança mais importante.
O descuido de manter as máquinas desatualizadas acontece em empresas de todos os tamanhos em todos os países, diz Santos, da Fortinet. E está por trás da grande maioria dos ataques que ele observa entre os dois mil clientes corporativos que atende no Brasil - de companhias na área de saúde e no setor de serviços a hotéis.
A falha nem sempre é desleixo, ressalva Assolini, da Kaspersky. "Para nós parece simples manter o sistema atualizado, mas isso é mais difícil quando você tem uma rede com centenas de computadores e nem todos usam o mesmo sistema operacional, por exemplo."
No caso específico do Brasil, ele emenda, o fato de muitas empresas usarem softwares piratas - inclusive grandes companhias - e sistemas operacionais que não mais suportados, como o Windows XP, também facilita os ataques.
O risco dos malwares
Os principais agentes de ameaças e ataques são os softwares maliciosos - chamados de malware -, que se escondem em sites, emails, mensagens de texto, de WhatsApp e que se infiltram no computador para roubar informações ou executar funções sem o consentimento do usuário. São malwares os vírus, trojans, worms, spywares.
Uma das estratégias mais comuns de propagação são os golpes de "phishing", os e-mails infectados que se escondem em mensagens cada vez mais sofisticadas. O Brasil é campeão dessas fraudes.
Um exemplo recente entre os clientes da Kaspersky, conta Assolini, envolveu o departamento financeiro de uma média empresa. Um email com anexo intitulado "planilha de aumento salarial" liberava a instalação de um trojan que mudava o código de barras dos boletos bancários gerados pela companhia e fazia com que os pagamentos fossem direcionados para as contas de hackers.
    "Quem não clicaria em um email que promete revelar aumento de salário?", comenta Assolini.
O termo malware ganhou ainda mais popularidade em maio deste ano, quando redes de empresas e órgãos públicos de diversos países foram invadidos pelo WannaCry, que sequestrava informações de computadores e só as liberava mediante o pagamento de resgate em bitcoins.
O pior ciberataque de que se tem notícia infectou mais de mil computadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e deixou a rede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo fora do ar por mais de 24 horas.
Novos cargos na TI
"A era de segurança digital no Brasil começou depois do WannaCry", diz Bruno Prado, fundador da UPX, empresa de tecnologia.
Para ele, o ataque chamou atenção das empresas brasileiras, cada vez mais alvo tanto de hackers locais quanto de estrangeiros, para segurança digital.
Desde então, ele exemplifica, é cada vez maior o número de companhias que procuram softwares de monitoramento para acompanhar as atividades dos funcionários e prevenir comportamentos de risco.
Em paralelo, os departamentos de TI estão ganhando uma nova posição, diz Prado - o Chief Information Security Officer (CISO), que trabalha ao lado do Chief Security Officer (CSO) e se reporta diretamente ao presidente da companhia.

Fonte: G1

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

MUNICÍPIOS PARAIBANOS DEVEM RECEBER R$ 61 MILHÕES ATÉ O FINAL DO MÊS ....


Na ocasião, Temer afirmou que o auxílio financeiro de 2 Bilhões de reais será repassada a todos os municípios brasileiros até o final deste mês.
Representantes de todos os municípios do país se reuniram no Congresso Nacional em Brasília, na tarde desta quarta-feira (13). Dessa reunião, uma boa notícia. É que o repasse dos recursos financeiros para os municípios, prometidos pelo presidente Michel Temer, serão feitos até o final desse mês.
Segundo reportagem de Carlos Rocha, do Portal T5, o objetivo de reunir representantes foi articular, junto ao legislativo e executivo, as prioridades para o desenvolvimento dos municípios.
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, os problemas dos programas federais que acabam sendo executados pelas prefeituras, e os benefícios de se aprovar a reforma da previdência para que os municípios tenham mais recursos para investir em melhorias para a população, foram alguns dos assuntos tratados neste encontro dos prefeitos em Brasília.
Na ocasião, Temer afirmou que o auxílio financeiro de 2 Bilhões de reais será repassada a todos os municípios brasileiros até o final deste mês.
De acordo com a Federação das Associações de Municípios da Paraíba – FAMUP, ceerca de 80% dos municípios do estado estão com dificuldades para pagar o décimo terceiro salário dos servidores, desses dois bilhões de reais que serão repassados no final de dezembro a todos os municípios, 61 milhões devem ser destinados aos 223 municípios paraibanos.
Fonte Assessoria

ALTA TAXA DE AÇÚCAR NA GRAVIDEZ AUMENTA RISCO DE DOENÇA CARDÍACA EM BEBÊS ,DIZ ESTUDO...


15/12/17 -  

Altos níveis de açúcar no sangue no início da gravidez aumentam risco de problema cardíaco em bebês, aponta estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA). A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (15) no "Journal of Pediatrics".
O estudo analisou os efeitos do açúcar na primeira fase da gestação, quando o coração está se formando. A relação encontrada independe da mãe ter diabetes: a cada aumento de 10 miligramas da glicose na fase inicial da gravidez, o risco de um problema congênito no órgão tem um incremento de 8%.
Para chegar aos resultados, a equipe analisou prontuários médicos de 19.107 mães que tiveram bebês entre 2009 e 2015. Os registros continham detalhes do atendimento pré-natal, incluindo resultados de exame de sangue.
Dessa análise, pesquisadores encontraram 811 bebês diagnosticados com doença cardíaca congênita; também foram selecionadas as mães que tiveram a glicose testada no início da gravidez e excluidas aquelas com diabetes já diagnosticada.
O próximo passo da pesquisa será seguir um grupo de mulheres na gestação para ver se os resultados se confirmam. Se se confirmarem, a pesquisa pode ser vir de base para protocolos que exortem médicos a pedirem o exame obrigatoriamente na fase inicial da gravidez.

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

DOENÇAS RELACIONADAS À GRIPE MATAM ATÉ 650 MIL PESSOAS POR ANO NO MUNDO ,DIZEM OMS E CDC .....


14/12/17 - 

 

Doenças respiratórias associadas à gripe sazonal matam até 650 mil pessoas por ano no mundo, dizem estimativas da Organização Mundial de Saúde e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
O número representa um aumento nas estatíscas anteriores, feita há mais de dez anos, quando até 500 mil pessoas morriam por ano.
A maioria das mortes ocorre em pessoas com mais de 75 anos e em países mais pobres, como regiões da África subsaariana e do sudeste asiático.
Segundo a OMS, quase todas as mortes relacionadas à gripe em crianças com menos de cinco anos ocorrem em países em desenvolvimento.
Diabetes e doenças cardiovasculares empurram números
Segundo a OMS, o risco de morte relacionada à gripe aumenta quando ela é associada a outras condições, como doenças cardiovasculares e diabetes.
Pacientes diabéticos morrem mais em períodos de epidemia de gripe. Por isso, algumas organizações de saúde no mundo, como a American Diabetes Association, também recomendam a vacinação para diabéticos.
Já na doença cardiovascular, além da gripe levar a mais complicações nesses pacientes, a condição respiratória também pode aumentar o risco de desenvolver a doença.
A ação inflamatória da gripe aumenta o risco de coágulos que bloqueiam a passagem do sangue, o que pode levar ao infarto e outras complicações.
Por esse motivo, de acordo com entidades, a confluência dessas condições deve aumentar o número de mortes nos próximos anos.

Fonte: G1

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

GOVERNO APROVA PLANO QUE TENTA SALVAR 15 ESPÉCIES DE PRIMATAS AMAZÔNICOS DA EXTINÇÃO ....


05/12/17 -

 

O Ministério do Meio Ambiente aprovou plano de ação que tenta salvar 15 espécies de primatas amazônicos da extinção e beneficiar outras 7. A aprovação foi publicada nesta terça-feira (5) no Diário Oficial da União e passa a vigorar a partir dessa data.
Hoje, as 15 espécies estão ameaçadas por atividades como caça de subsistência e perda de habitat. Também doenças, como a recente febre amarela, são uma ameaça à sobrevivência desses animais.
O plano tem diretrizes para o planejamento territorial, o que diminui a pressão sobre o habitat das espécies. Também há incentivos para a promoção de estudos sobre o impacto das mudanças climáticas. Uma outra ação é a atenção a doenças que afetam os primatas da região.
Entre as espécies ameaçadas estão sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), o cuxiú-preto (Chiropotes satanas) e o caiarara ka’apor (Cebus kaapori). O caiarara consta na lista dos 25 primatas mais ameaçados do mundo.
O sauim-de-coleira vive na área metropolitana de Manaus e é uma das espécies que mais sofre pressão sobre habitat. Também a maioria das espécies ameaçadas está presente no chamado "Arco do Desmatamento", que compreende o sul e o leste da Amazônia no Brasil.
Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), entidade vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, o Brasil é o país com maior diversidade de primatas do mundo: cerca de 16% das espécies conhecidas estão em território brasileiro.
O Plano Nacional de Ação Nacional (PAN) foi criado em decorrência das Metas Nacionais de Biodiversidade (2013), que postula que o Brasil deve diminuir o risco de extinção significativamente, com "tendência a zero", até 2020.

Fonte: G1

DIETA MAIS SAUDÁVEL CONTRIBUI PARA SAÚDE DO MEIO AMBIENTE EM PAÍSES RICOS ,DIZ ESTUDO ....


06/12/17 - 

 

Uma dieta mais saudável em países ricos contribui para a redução de gases causadores do efeito estufa, diminui o uso do solo e corta taxas de eutrofização (quando o excesso de matéria orgânica na água a polui).
Estudo publicado no PNAS analisou dados de 37 paises (64% da população global). Para chegar aos resultados, pesquisadores compararam a adoção de dietas recomendadas por órgãos de saúde com impactos ambientais. A pesquisa teve como primeiro autor Paul Behrens, da Universidade de Leiden (Holanda).
A partir da comparação, pesquisadores encontraram que a adoção da dieta em países de renda alta contribuiu para uma diminuição de 13% a 24% de gases causadores do efeito estufa; de 9,8% a 21,3% em eutrofização; e de 5,7 a 17,6% de uso do solo.
Já nos países de renda média alta, as diminuições foram, respectivamente, de 0,8 a 12,2%; de 7,7 a 19,4%; e de 7,2% a 18,6%. Foi considerado como ponto de partida para o estudo o momento imediatamente anterior à adoção das diretrizes dietéticas em cada país.
O Brasil, por exemplo possui uma diretriz do Ministério da Saúde para a nutrição, primeiramente publicada em 2006: o "Guia Alimentar da População Brasileira". No guia, que tem a última edição de 2014, há indicações para que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas).
Também há recomendações para que o brasileiro evite, ao máximo, os alimentos ultraprocessados, como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes.
Efeito nos países pobres depende das diretrizes
Segundo o estudo, a maioria das recomendações dietéticas no mundo recomenda reduções de açúcar e óleos. Quanto à ingestão de calorias, as taxas variam: na Índia, a recomendação é de maior ingestão de caloria -- enquanto os Estados Unidos focam em redução.
Também em países mais pobres, como Índia e Indonésia, há a recomendação para o aumento do consumo de carne (ao contrário do restante do mundo, que possui tendência de diminuição do consumo). Ainda, em regiões de renda baixa, há preocupações com subnutrição em algumas -- o que justifica a adoção de diretrizes com maiores calorias.
Ainda, talvez seja essa variação na recomendação que tenha levado a uma tendência oposta nos efeitos das recomendações dietéticas em países mais pobres -- neles, a adoção das diretrizes contribuiu para um aumento na produção de poluentes: de 12,4 a 17,0% nos gases causadores de efeito estufa; de 24,5 a 31,9% na eutrofização; e de 8,8 a 14,8% no uso do solo.
Produtos de origem animais poluem mais
Pesquisadores mostram que produtos de origem animal (carne, peixe e derivados do leite) estão mais frequentemente associados à poluição do meio ambiente. Eles respondem por 22% da emissão de gases causadores do efeito estufa em países pobres; por 65% em países de renda média alta; e por 70% em países de renda alta.
O estudo cita que países como o Brasil e a Austrália distoam do restante do grupo ao qual pertencem, com emissões ligadas à dieta cerca de 200% maiores que a média do grupo. "Isso acontece provavelmente pelo alto consumo de carne", escreveram.
Produtos de origem animal costumam ter impacto mais alto pelo desmatamento para as pastagens, que libera CO2 para atmosfera e pelos gases emitidos como produto da digestão desses animais.
No Brasil, estudo já demonstrou que metade das emissões são provenientes da pecuária. Além do consumo de carne, o estudo do PNAS também aponta para a predileção pela pecuária extensiva (que utiliza maiores áreas) no país como um dos fatores que contribuem para as emissões.

Fonte: G1

ESTUDOS USAM TERAPIA GENÉTICA E ALTERAÇÃO NO METABOLISMO PARA TRATAR ALZHEIMER ...


07/12/17 - 

 

Sem cura, a doença de Alzheimer ainda intriga a ciência, apesar de ser a condição neurodegenerativa mais comum. Com isso, cientistas buscam alternativas de tratamentos que possam dar maior qualidade de vida aos pacientes e duas delas foram publicadas em duas revistas científicas de peso essa semana: na "Nature" e na "Science Advances".
Em uma das primeiras estratégias, publicada na "Nature", cientistas alteraram o metabolismo de células para impedir a formação de uma camada de proteína, chamada de beta-amiloide.
Estudos anteriores demonstram que essa proteína está aumentada em pacientes com a doença: localizada ao redor de células nervosas, ela impede que neurônios transmitam informações -- o que é um gatilho para sintomas característicos da doença, como falhas na memória.
Para impedir a produção da proteína, cientistas usaram cobaias para fazer modificações nas mitocôndrias, estrutura central para a produção de energia para o corpo. Eles descobriram que, ao fortalecer a defesa das mitocôndrias por meio da ativação de uma proteína chamada UPRmt, elas se tornaram capazes de diminuir a formação das placas.
Resumo das estratégias
1 - No estudo da 'Nature', cientistas alteraram o metabolismo de células para diminuir a formação de placas que impedem a comunicação entre neurônios
2 - No estudo da 'Science Advances', pesquisadores acreditam que transplante de células geneticamente modificadas pode ser um dos caminhos. O tratamento deve ser feito diretamente no cérebro, no entanto
A ciência já conhecia que mitocôndrias são disfuncionais em pacientes com Alzheimer, mas não se sabia exatamente qual caminho poderia ser trilhado para que elas fossem utilizadas no tratamento da doença.
Pesquisadores utilizaram duas substâncias (um antibiótico especial e um tipo de vitamina -- "a NR") capazes de "ligar" a proteína em cobaias com a doença. Eles observaram que, naquelas tratadas, a espessura da placa foi significativamente reduzida em comparação às cobaias que não receberam a droga.
O próximo passo agora é o desenvolvimento de estudos clínicos capazes de demonstrar a eficácia das drogas em seres humanos, bem como a segurança da terapia a longo prazo.
Tratamento com terapia genética
Outra estratégia para o tratamento da doença é o uso da terapia genética -- quando cientistas tentam curar ou diminuir sintomas da condição por meio da alteração de genes. A ideia do estudo publicado na "Science Advances" é que seja feito um transplante de células modificadas nesses pacientes.
As modificações seriam feitas em células do sistema imunológico; que, a grosso modo, se tornariam mais "fortes" para enfrentar a doença.
A principal contribuição da pesquisa, no entanto, é a técnica utilizada para isso; normalmente, células seriam transplantadas para o paciente por meio da corrente sanguínea. O problema com isso é que muitas delas não conseguem chegar até o cérebro.
Cientistas sugeriram, então, que se utilize ventrículos cerebrais para o transplante. Essas estruturas permitem a conexão entre várias regiões do cérebro.

Fonte: G1

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

REDES SOCIAIS REDUZEM NOÇÃO DE VERGONHA ,DIÁLOGO E EMPATIA ,DIZ PSICOTERAPEUTA NORTE-AMERICANO....


04/12/17 -(...) A menina é preta, tem o cabelo horrível de pico de palha, tem o nariz de preto, horrível, e o povo fala que ela é linda".
Gravadas em vídeo pela socialite brasileira Day McCarthy, essas e outras declarações em que ataca Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, vêm causando polêmica desde a semana passada nas redes sociais.
A criança tem 4 anos e é negra.
    "Eu senti o que qualquer ser humano decente sentiria: tristeza, uma sensação de impotência. Covardia, não é? É uma criança", disse Gagliasso, em entrevista coletiva quando registrou queixa na delegacia, em 27 de novembro.
Mais tarde, diz ele, a filha vai ter noção do que aconteceu. "Quando der um Google, ela vai saber que os pais dela estiveram do lado dela, que os amigos estiveram do lado dela. Vai saber que eu acho que a sociedade inteira esteve do lado dela", acrescentou, afirmando que a agressora "precisa ser presa".
A polícia abriu inquérito e deve intimá-la a prestar depoimento.
Vergonha
O caso exemplifica o que Aaron Balick, psicoterapeuta, palestrante e autor americano baseado em Londres, chama de "novo tipo de vergonha" ? que ganha força no ambiente digital e também é visto em situações como ridicularizar alguém publicamente.
    "A resposta para o porquê de esse tipo de comportamento estar ficando mais comum é curta: as redes sociais reduzem a noção de vergonha", afirma ele em entrevista à BBC Brasil, se referindo ao fato de muitos usuários se sentirem com o poder de postar o que quiserem, como quiserem, doa a quem doer.
"Esses usuários geralmente estão pensando mais nas curtidas que a postagem vai receber, sem ponderar como essa postagem pode fazer os outros se sentirem".
As forças que movem as pessoas online são explicadas no livro "The Psychodynamics of Social Networking: connected-up instantaneous culture and the self" ("A psicodinâmica da rede social: cultura instantânea conectada e o eu", em tradução livre), escrito originalmente em inglês e ainda sem previsão de publicação no Brasil.
Segundo Balick, é possível envergonhar alguém sem ter a intenção, mas também fazer isso de forma proposital e, nesse caso, "é muito fácil expor a vítima em uma escala imensa", tendo em vista o tamanho do público que serve de testemunha.
    "As redes sociais, ajudadas e instigadas pelas tecnologias móveis, geralmente ignoram nossos sistemas de autocrítica e nos dão uma sensação de onipotência que pode ter sérias consequências na esfera social", alerta.
Um bom exemplo disso, diz ele, ocorre quando internautas fotografam estranhos, sem consentimento, para postar nas redes sociais.
A partir daí, imagens de alguém comendo no metrô, de pessoas que os outros consideram estar mal vestidas e até de "pessoas atraentes" acabam brotando em grupos virtuais e em meio às timelines - sujeitas a julgamentos em massa.
"Sentimentos ignorados"
"O objetivo do fotógrafo é registrar a imagem e postar, por curtidas e aprovação. Os sentimentos das pessoas que foram fotografadas são comumente ignorados", diz Balick. "Isso significa que estamos mais propensos a objetificar os outros e a pôr nossas próprias necessidades de validação à frente da necessidade de privacidade deles".
A noção de vergonha reduzida nas redes sociais é perigosa, segundo o psicoterapeuta, porque torna todos mais vulneráveis ? não só os alvos da postagem, mas também quem posta.
"As redes sociais operam como uma extensão do nosso mundo social. Nossos 'eus' são estendidos online e nos deixam vulneráveis à percepção dos outros de um jeito que nunca vimos", opina Balick.
    "Além disso, há uma escala de exposição, isto é, muitas pessoas podem testemunhar o evento que causa vergonha, junto ao fato de que qualquer evento é propenso a ficar eternamente disponível - o que pode ser fatal para a reputação de alguém".
Mesmo em uma rede social como o Facebook, que ele avalia como "mais amigável", as pessoas podem estar inclinadas a serem mais rudes, porque não conseguem o retorno emocional normal de quem está lendo a mensagem ou assistindo do outro lado da tela.
Desinibição online: quando o usuário perde os freios
As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online".
Na visão de Balick, isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.
O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.
"Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.
Fakes
A situação fica ainda pior quando os posts são disparados por perfis falsos, que "muitas vezes apelam para o lado mais obscuro" do usuário.
    "Como ele não está identificado, os aspectos mais agressivos ou antissociais de sua personalidade podem ser ativados, o que pode estimular bullying, trollagem, ou geralmente apenas comportamentos desagradáveis", diz.
Ao se esconder por trás de um "fake", o indivíduo consegue contornar mais facilmente normas sociais, evitando a crítica direta dos outros. É como se fugisse das consequências por um mau comportamento.
Se o que vai prevalecer na rede é o lado "social ou o antissocial" da pessoa vai depender da plataforma que está usando e, claro, de como escolhe usá-la com base na sua própria psicologia, diz Balick.
Essencialmente, segundo ele, as pessoas buscam nas redes sociais conexão e autoexpressão em um contexto social, mas não conseguem, com isso, substituir o que a vida off-line proporciona.
    "Redes sociais são capazes de oferecer uma forma disso, mas não podem substituir o tipo de autoexpressão e conexão recebidos via ambientes sociais off-line", reforça, frisando que enquanto a rede social é usada apenas como extensão da rede social off-line ela pode ser um benefício adicional. "O problema acontece quando ela vira substituta".
Suspeitas e acusações online
Casos de racismo - não só o relacionado à Titi - e suspeitas de abuso sexual envolvendo pessoas famosas viraram "trending topics" nos últimos meses, ou seja, ficaram entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.
Entre acusadores e defensores, Balick defende uma postura mais ponderada por parte dos internautas e aponta potenciais riscos nessa espécie de tribunal online.
"Devemos viver em uma sociedade em que somos inocentes até que se prove o contrário e, hoje, a reputação de alguém pode ser arruinada por um único tuíte, seja ou não esse tuíte verdade e seja ou não o indivíduo absolvido após o fato. Pode ser realmente que aqueles acusados e publicamente humilhados tenham cometido os crimes ou pode ser que sejam inocentes", diz ele.
"Contágio perigoso"
O especialista alerta sobre os riscos do "contágio social e emocional" - que é como a reação a esse tipo de caso comumente ganha adeptos e se espalha, o que ele classifica como "perigoso".
    "Virar uma cultura de multidão reativa -- em que as pessoas se engajam para exigir punição, por exemplo -- é assustador: Isso costumava levar as pessoas a lincharem e a cortarem cabeças (no passado)", analisa.
"Para ser claro, a questão não é absolver maus comportamentos. No entanto, devemos ser muito cuidadosos em encorajar uma sociedade baseada em regras populares e humilhação pública".
Um outro ponto de "perigo" que levanta é que, hoje, esse tipo de reação se expressa em casos que envolvem ações ilegais e nocivas. "Mas e se isso mudar?", questiona.
    "E se as pessoas começam a ficar envergonhadas pelas escolhas privadas que estão fazendo? O meu medo é que esse patrulhamento social possa sair muito rapidamente do controle".
Para o psicoterapeuta, histórias de indivíduos sendo mal interpretados, tirados de contexto e expostos nas redes sociais por causa disso são vistas todos os dias e usadas, por muitos, para obtenção de ganhos pessoais e até políticos.
"Em uma era em que a capacidade de concentração das pessoas é curta, e ainda mais em que as pessoas não estão dispostas a investigar mais fundo para encontrar a verdade ou contextos mais profundos, as pessoas podem ser condenadas ao bel prazer de um tuíte", reforça.
Menos empáticos e mais polarizados
Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.
    "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".
Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".
"O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter isso porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.
Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.
Adaptações
O caminho que aponta seria a criação de ferramentas que permitam mais diálogo, envolvimento, além de modos de ser e pensar mais complexos.
    "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza e etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.
Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".
    "Tipos diferentes de interações também poderiam ser encorajados entre indivíduos diferentes. Por exemplo, nos Estados Unidos, encorajar pessoas de posição conservadora a se envolverem com pessoas de visão liberal; no Reino Unido, fazer isso para pessoas anti-Brexit falarem com pessoas pró-Brexit, ou em Israel/Palestina para israelenses falarem com palestinos."
Dada a crescente polarização entre ideologias políticas, ele diz considerar que "ser mais empático é fundamental".
"Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz.
"Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.

Fonte: G1


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