quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

ESTUDO MOSTRA COMO CONSUMO DE ÁLCOOL ELEVA RISCO DE CÂNCER .....


04/01/18 - 

 

Estudo publicado na "Nature" nesta quarta-feira (3) detalha com testes em cobaias como o álcool aumenta o risco do câncer.
Pesquisadores demonstraram que um subproduto da bebida alcoólica, o acetaldeído, provoca danos permanentes ao DNA de células-tronco no sangue.
O risco aumentado do consumo de álcool para o câncer é conhecido. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) relaciona o consumo com maior chance de câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama (pré e pós-menopausa).
A diferença com a pesquisa agora é que esse risco foi analisado com detalhes no metabolismo de cobaias -- um avanço em relação a estudos populacionais que chamam a atenção para a relação entre álcool e câncer, mas não explicam como exatamente ela ocorre.
Assim, para tentar explicar a relação, pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular da Universidade de Cambridge fizeram análise de cromossomo e sequenciamento de DNA em cobaias que receberam altas doses de álcool.
Com os testes, eles conseguiram observar que o acetaldeído (um subproduto da metabolização do álcool) danifica células-tronco do sangue. A substância "quebra" o DNA dessas células e leva cromossomos a se rearranjarem de forma aleatória.
O achado é particularmente importante porque os pesquisadores observaram o dano em células-tronco -- como elas têm maior capacidade de se multiplicar e de se diferenciar em diferentes tecidos, mutações nessas estruturas são cruciais para o desenvolvimento de tumores.
Defesa insuficiente
O estudo também demonstrou como o organismo das cobaias tentou se proteger contra esses danos ao DNA causados ??pelo álcool.
Cientistas observaram que enzimas chamadas de "aldeído desidrogenases (ALDH)" tentam transformar a bebida em fonte de energia, como se elas fossem um alimento.
No entanto, há pessoas que não possuem essas enzimas ou elas não funcionam corretamente. Assim, quando esses indivíduos bebem, o acetaldeído se acumula, o que aumenta a chance de danos ao material genético.
A condição é mais comum no sudeste asiático, região que possui mais indivíduos com deficiência na produção da ALDH.
Em testes, pesquisadores observaram que o dano ao DNA chega a ser quatro vezes maior quando a substância está ausente.
Também, segundo a pesquisa, a depender da quantidade ingerida, o acetaldeído nem sempre é eliminado totalmente -- independente se temos ou não a enzima para metabolizá-lo.

Fonte: G1

TERAPIA GENÉTICA QUE CORRIGE CEGUEIRA SERÁ VENDIDA A R$2,7 MILHÕES NOS EUA


04/01/18 - 

 

Terapia genética inovadora contra degeneração hereditária da retina será vendida por 850 mil dólares nos Estados Unidos (aproximadamente 2 milhões e 750 mil reais), informam a France Presse e Efe. A condição pode levar à perda total de visão.
Administrado em dose única, o medicamento corrige mutação no gene RPE65 que pode resultar em cegueira. O gene fornece instruções para reações químicas essenciais para a visão normal.
O anúncio foi feito em meio a um debate sobre o alto preço dos medicamentos nos Estados Unidos, em especial os dos tratamentos qualificados como inovadores, diz a France Presse. O Luxturna é considerado o primeiro remédio americano baseado na terapia genética
O medicamento custará US$ 425 mil (RS$ 1.375.470) por olho, mas o preço final se mantém abaixo de um milhão de dólares, que era inicialmente estimado quando recebeu a autorização da agência de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em meados de dezembro, diz a France Presse.
O valor, no entanto, não será arcado pelos pacientes que necessitem do procedimento, mas pelos hospitais e operadoras de planos de saúde, que bancarão a maior parte do pagamento, segundo informaram fontes da empresa à agência Efe.
Nos exames clínicos realizados para comprovar a eficácia de Luxturna, nove em cada dez pacientes se viram beneficiados pelo tratamento pelo menos durante um período de dois anos e meio, informa a Efe.
Produzido pela empresa de biotecnologia Spark Therapeutics, com sede na Filadélfia, nos Estados Unidos, o medicamento será administrado em dose única.
Sobre o tratamento
Hoje, aproximadamente 2 mil pessoas vivem com a doença nos Estados Unidos. Indíviduos portadores vão perdendo a visão ao longo do tempo até que a condição progride para a cegueira completa, informa o FDA.
O tratamento com Luxturna deve ser feito separadamente em cada olho em dias separados, com pelo menos seis dias entre os procedimentos cirúrgicos. É administrado via injeção subretiniana por um cirurgião experiente na realização de cirurgia intraocular, diz a agência.
Reações adversas mais comuns de Luxturna incluíram vermelhidão do olho (hiperemia conjuntival), catarata, aumento da pressão intraocular e lágrima da retina.
Como funciona a terapia
1 - Cientistas selecionam um vírus
2 - O vírus é modificado geneticamente
3 - Cientistas usam a capacidade de infecção do vírus para que ele 'corrija' a mutação
4 - O vírus é injetado no olho e passa a entregar cópia certa do gene RPE65
5 - O paciente passa a produzir enzima que ajuda a converter a luz em um sinal elétrico que reconstitui a visão
Terapias de alto preço
Antecipando-se às críticas, a Spark prometeu reembolsar os pacientes se o tratamento não for efetivo, e também planeja solicitar que as autoridades de saúde autorizem um pagamento por etapas, informa a France Presse.
A decisão da empresa segue tendência de outros laboratórios de biotecnologia -- recentemente, a empresa de biotecnologia continua assim o enfoque adotado recentemente pelo laboratório suíço Novartis no início da comercialização do Kymriah, destinado a tratar uma forma muito agressiva de leucemia em crianças e jovens adultos, informa a France Presse.
É o caso do Spinraza (Nusinersen na Europa), desenvolvido por Biogen e Ionis Pharmaceuticals contra a atrofia muscular, e do Soliris, fabricado pelo Alexion Pharmaceuticals para tratar uma rara doença renal. Ambos custam cerca de 750 mil dólares.
O medicamento mais caro do mundo é o Glybera, o primeiro vendido por um milhão de dólares pelo grupo holandês UniQure para tratar várias doenças genéticas.

Fonte: G1

QUASE 350 MIL CADASTROS DO BOLSA FAMÍLIA FORAM FRAUDADOS ,DIZ AUDITORIA ....


04/01/18 - 

 

Uma auditoria da Controladoria-geral da União (CGU) nos benefícios do programa social Bolsa Família revelou fraude em quase 350 mil cadastros.
Segundo o relatório da CGU, o governo pagou indevidamente R$ 1,4 bilhão a pessoas que não tinham direito ao benefício. A CGU afirma que quem recebeu o dinheiro indevidamente está sendo localizado.
"Não é aquele indivíduo que aumentou a renda, conseguiu emprego, melhorou que a gente vai atrás. O que nos preocupa é aquele caso da pessoa que já entrou errada, tem um padrão de vida excelente, que está fraudando o programa de fato", afirma Antônio Carlos Leonel, secretário federal de controle interno da CGU.
De acordo com o ministério do Desenvolvimento Social, o programa beneficiou, em dezembro de 2017, mais de 13 milhões de famílias, que receberam benefícios com valor médio de R$ 179. O valor total transferido pelo governo federal às famílias foi de R$ 2,4 milhões em dezembro.
Segudo a auditoria da CGU, famílias com casa própria e carro de luxo foram identificadas no cadastro, além de funcionários públicos. O levantamento foi feito entre 2016 e 2017.
O Bolsa Família foi criado em 2003 para atender famílias em condições de extrema pobreza.
Tem direito ao benefício a família que tem renda de R$ 170 por pessoa. Algumas famílias apontadas na fiscalização da CGU tinham renda de mais de R$ 1.900 por pessoa.
Na cidade de Piancó, no sertão da Paraíba, quase 54% dos moradores tinham cobertura do Bolsa Família. Depois do pente-fino, quase metade perdeu o benefício. A cidade tinha servidores da prefeitura e da câmara de vereadores cadastrados no programa.
Benefícios cancelados
O ministério do Desenvolvimento Social disse que recebeu agora as informações da CGU e que vai conferir com a checagem que já estava fazendo. O ministério disse, ainda, que está corrigindo falhas e que os cadastros passaram a ser revistos todos mês.
O governo disse que de outubro de 2016 até a semana passada, cancelou 4,7 milhões de pagamentos. Disse também que já começou a cobrar os casos mais absurdos identificados pelo próprio ministério - são três mil e 200 famílias.
"Nós já temos cartas enviadas para as famílias. E até este momento, espontaneamente, 23 famílias devolveram. Ainda é um universo muito pequeno, mas eu acredito que, no andamento desse processo, nós obteremos a devolução dos R$ 12 milhões que foram recebidos indevidamente por essas famílias", afirmou Alberto Beltrame, secretário-executivo do MDS.

Fonte: G1

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

MÚSCULOS NOS OUVIDOS E OUTRAS QUATRO COISAS QUE NOSSO CORPO POSSUI E NÃO PRECISAMOS MAIS ..


02/01/18 - 

 

A seleção natural é o princípio básico que o cientista explica em sua aclamada obra A origem das espécies.
O corpo humano é o resultado de milhões de anos de evolução, mas, mesmo assim, não é perfeito. Existem algumas partes do nosso corpo que não usamos mais, mas que ainda estão lá. Pelo menos por enquanto.
Confira cinco delas.
1. Músculos para as orelhas
Você é capaz de mover os ouvidos sem tocá-los?
Há pessoas que podem fazê-lo porque ainda têm um gene que determina a existência de três músculos ao redor das orelhas: o anterior, o posterior e o superior.
Hoje isso é inútil, mas, há milhares de anos, era importante poder direcionar as orelhas e afiar o ouvido. Diz-se que os humanos perderam essa habilidade porque, sem predadores à vista e sem a necessidade de caçar, não precisamos deste recurso.
No entanto, isso ainda é feito por muitos animais. Os gatos, por exemplo, são capazes de mover seus ouvidos de forma independente para capturar ruídos vindos de direções diferentes.
2. O cóccix
O cóccix está no final da medula espinhal e é um remanescente da cauda que ajudava os nossos antepassados a se equilibrarem.
Agora que ficamos de pé, não precisamos mais deste suporte. Ainda assim, o osso nos

SEU FILHO TEM PROBLEMAS PARA DORMIR? DÊ PEIXE PRA ELE .....


02/01/18 - 

 

Um dos maiores pesadelos de pais com filhos pequenos é fazê-los dormir. É um tal de implora daqui, convence dali para a criança ir pra cama e, de fato, pegar no sono que acaba com as energias ( e a paciência) de qualquer um.
Mas uma pequena mudança na dieta das crianças pode ser uma vitória fácil para o time dos pais com filhos insones. Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos comprovaram que crianças que comem peixe uma vez por semana dormem melhor e têm QI mais alto que aquelas que consomem a carne com menor frequência.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que o ômega 3 dos ácidos graxos encontrado nos peixes era benéfico para a melhora da inteligência e do sono, e que dormir bem aumenta o QI. Mas o time de cientistas da Universidade da Pensilvânia foi pioneiro ao relacionar as três variáveis ao mesmo tempo.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores perguntaram a frequência com que 541 crianças entre 9 e 11 anos comiam peixe e mediram o QI delas. Os pais dos pequenos responderam questões sobre a qualidade do sono dos filhos.
A equipe de cientistas percebeu que aqueles que costumavam comer peixe semanalmente marcaram 4.8 pontos a mais no teste de QI que as crianças que raramente ou nunca consumiam a carne. O QI daqueles que disseram que peixe fazia parte do cardápio às vezes foi 3.3 pontos mais alto. Eles também notaram que o consumo maior de peixe estava relacionado com uma menor quantidade de problemas de sono, o que indica que a criança conseguia aproveitar melhor a noite de sono.
Os cientistas recomendam que se faça um esforço para que a carne seja incluída na dieta a partir dos dois anos de idade para que a criança se acostume ao cheiro e ao gosto do alimento, e que, aos poucos, o peixe seja mais frequente no prato dos pequenos.
O estudo foi publicado no periódico Scientific Reports, da Revista Nature.
Fica a dica para os pais e mães insones: mais fácil trocar o bife por peixe que convencer uma criança a dormir.

Fonte: Superinteressante

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

13 ALIMENTOS QUE NÃO SÃO TÃO SAUDÁVEIS ASSIM ....


28/12/17 -

 

Depois daquela ceia de natal memorável – sim, aquela que até agora deixa lembranças em corações, mentes e intestinos mais sensíveis – muita gente procura aliviar a barra na alimentação por pelo menos uma semana, renovando a carcaça para aguentar o tranco do réveillon.
Mas tocar esse detox relâmpago não é tão simples assim. Muitos alimentos considerados leves e saudáveis podem implodir seu rehab alimentar. Para ajudar a fazer sua lista, recomendando o que NÃO consumir até a virada do ano, a SUPER se baseou numa lista do nutricionista argentino Andy Bellatti, cofundador da Dietitians for Professional Integrity.
1. Suco
Essa já é clássica: o suco de frutas 100% natural já teve seus dias de glória nas dietas mais variadas. Afinal, por não ter adição de açúcar, como é o caso dos refrescos e néctares que dominam as prateleiras dos mercados, o suco natural foi louvado até descobrirem que seus açúcares também não eram tão saudáveis assim. Nada contra a frutose em si, mas é que o processo de espremer a fruta para consumir apenas o líquido docinho descarta as fibras que controlam a absorção dos açúcares pelo corpo, causando picos de hiperglicemia no sangue – uma das consequências do consumo constante de suco é o ganho de peso. Quando consumimos as frutas sem processar, as fibras permanece e fazem com que o açúcar seja absorvido aos poucos pelo organismo, evitando, por exemplo, o diabetes.
2. Óleo de coco
O queridinho da Bela Gil também tem seus problemas: comparando com o azeite de oliva, que tem 1 g de gordura saturada (associadas ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e colesterol alto) e 10 g de gordura mono ou poliinsaturada (que aumentam o nível de colesterol “bom”, o HDL) por colher de sopa, o óleo de coco tem 12 g de saturada e apenas 1 g de gordura boa.
3. Sal do Himalaia
Ele é rosa, rústico, saboroso, chique e… inútil para saúde. Sim, a coloração indica que ele contém minerais que não estão presentes no sal de cozinha, mas a quantidade é irrelevante em termos nutricionais (até por que a quantidade de sal que ingerimos também é mínima).
4. Produtos com zero gordura (ou quase isso)
Gorduras são demonizadas indevidamente. O pensamento geral é de que diminuir ou até eliminar as gorduras da dieta promovem saúde e perda de peso. Contudo, uma pesquisa com quase 50 mil mulheres mostrou que dietas com pouca gordura não diminuíram o risco de contrair câncer ou doenças cardíacas. E também não resultaram em menos peso corporal. A recomendação atual é de que se consuma, moderadamente, alimentos com gorduras saudáveis, como castanhas, peixe e abacate.
5. Granola
Uma queridinha de quem se exercita e dos frequentadores de lojas produtos naturais. Muitas das marcas industrializadas são altamente calóricas e cheias de açúcar. Leia atentamente o rótulo antes de comprar ou procure receitas caseiras na internet.
6. Alimentos sem glúten
ATENÇÃO: essa recomendação não vale, obviamente, para os portadores de doença celíaca, que não devem consumir glúten de jeito nenhum. Agora, se você não faz parte desse 1% da população diagnosticado com essa condição, pode mandar ver no pãozinho, macarrão (a eventual ocorrência de gases e indisposições digestivas não necessariamente é culpa do glúten). Detalhe importante: pães de fermentação natural são menos agressivos a sistemas digestivos sensíveis (ainda que entre não portadores de doença celíaca).
7. Alimentos “detox”
A não ser que você tenha sido envenenado, não precisa tomar sucos ou chás “detox” (desintoxicantes). De acordo com Bellatti, em entrevista ao Business Insider, “não há nada nesses alimentos ou em quaisquer outros que seja, de fato, desintoxicante.” Se estiver tudo bem com a saúde, rins e fígado já dão conta sozinhos – independentemente dos alimentos ingeridos – de eliminar as toxinas do organismo.
8. Leite de amêndoas
Outro item na lista dos banidos é a lactose. Por causa disso, há cada vez mais oferta de bebidas sem lactose nos supermercados – de leite animal sem a substância a leites vegetais de toda sorte, incluindo os feitos com soja, nozes, arroz e amêndoas. No caso específico do leite de amêndoas, já se observou produtos industrializados com apenas 2% de matéria-prima na composição. Ou seja, quase zero nutrientes. Se você é muito fã desse tipo de leite, melhor fazer em casa.
9. Multivitamínicos
Essa modinha americana – 50% da população consome suplementos de vitamina – tem muitos adeptos no Brasil, ainda que décadas de pesquisa não tenham encontrado razão para o hábito. Calma, não estamos dizendo que você não precisa de vitaminas. Elas são fundamentais para desempenhar inúmeras e vitais funções corporais. Mas o consumo de alimentos (e uma dose diária de luz solar, no caso da vitamina D) já dá e sobra para as nossas necessidades diárias, sem necessidade de pílulas.
10. Clara de ovo
Marombeiros que nos perdoem. Neste caso, a questão não é evitar o consumo de claras – elas continuam sendo uma fonte saudável de proteínas –, mas resgatar a presença das gemas no seu prato. Na gangorra das modas dietéticas, a gema do ovo é ora condenada, ora absolvida – e assim deve ser até o fim dos séculos. Estudos recentes têm demonstrado que o consumo de gemas não está associado a problemas cardíacos e nem influencia no aumento do colesterol.
11. Néctar de agave
Muito recomendado como substituto do açúcar, esse néctar extraído da matéria-prima da tequila supostamente diminuiria os temidos níveis de glicose no sangue. O problema é que a alta concentração de frutose (sim, a mesma do demonizado xarope de milho) no néctar de agave está associado a condições indesejáveis, incluindo doenças do coração.
12. Água de coco
Ela é, sim, refrescante, docinha e rica em potássio, vitaminas e minerais – e não tem nada terapêutico ou que comprovadamente previna doenças, como tem gente que gosta de acreditar. No fim das contas, em termos meramente nutricionais, a água de coco pode ser tranquilamente substituída por um copão d’água e um pedaço de fruta.
13. Bebidas esportivas
Aquele isotônico refrescante e cheio de sais minerais e outros nutrientes que repõem o que foi perdido em sua extenuante atividade física não é o elixir da recuperação atlética. Especialistas recomendam uma reposição simples do que foi perdido após o esforço esportivo: água para reidratar e 20 g de proteína para compensar as perdas musculares.

Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

POR QUE ACHAMOS QUE O MUNDO ESTÁ PIOR DO QUE REALMENTE É.....


27/12/17 - 

 

No Brasil, a taxa de homicídios hoje é bem mais alta do que no ano 2000, quase metade das meninas e mulheres de 15 a 19 anos engravidaram e quase metade dos adultos sofrem de diabetes.
Essas afirmações acima não correspondem à realidade do país, mas refletem o que pensa a maioria dos brasileiros, segundo a uma pesquisa recém-divulgada pela Ipsos-Mori chamada Perigos da Percepção.
A partir de quase 30 mil entrevistas conduzidas entre setembro e outubro passado em 38 países, a enquete testou a percepção das pessoas sobre 14 temas que causam precupação ou são de grande importância na mídia. Em resumo, a ideia era saber se o que as pessoas achavam sobre esses assuntos estava perto da realidade - "realidade" essa baseada em informações retiradas "de uma variedade de fontes verificadas", segundo a Ipsos-Mori.
A conclusão da pesquisa é de que pessoas no mundo inteiro estão bem equivocadas sobre questões-chave e características da população de seus próprios países.
E no ranking dos países cujas populações mais "erraram" - onde a média percentual obtida pelas respostas esteve mais distante do número "real" - o Brasil aparece em segundo lugar, atrás apenas da África do Sul.
Percepção x Realidade
Mas por que existe essa lacuna entre percepção e realidade? Por que muitos enxergam as coisas piores do que são?
"Nós sabemos de estudos anteriores que isso ocorre, em parte, porque superestimamos o que nos causa preocupação", diz Bobby Duffy, diretor gerente da Ipsos Public Affairs, em texto para apresentar os resultados da pesquisa.
Os pesquisadores afirmam que somos geneticamente programados para acreditar mais nas más do que nas boas notícias.
O estudo mostra, por exemplo, que a taxa de homicídios caiu na maioria dos países analisados, nos últimos 15 anos, mas que a maior parte das pessoas acredita que o quadro piorou.
No Brasil, 76% têm essa percepção, embora o índice tenha permanecido estável em relação ao ano 2000, usado como base de comparação.
A porcentagem de mulheres entre 15 e 19 anos que têm filhos também é superestimada. No Brasil, a média estimada pelos entrevistados foi de 47% - quase a metade das mulheres adolescentes do país. Mas o dado registrado no Brasil corresponde a apenas 6,7%.
O índice de mortes por ataques terroristas ao redor do mundo, que nos últimos anos diminuiu em relação aos 15 anos anteriores, também é percebido de forma equivocada. Apenas um quinto das pessoas entre todas as entrevistadas nos 38 países acredita que houve queda.
Reação é mais forte a imagens negativas
Nossos cérebros, segundo os pesquisadores, processam informações negativas de um jeito diferente e as armazenam de forma a estarem mais acessíveis que as positivas.
Um neurocientista comprovou isso mostrando a pessoas imagens de coisas conhecidas, como pizzas e Ferraris, para estimular sensações positivas, e outras, como um rosto mutilado e um gato morto, por exemplo, para despertar outro tipo de reação.
A partir desse experimento, ele mediu a atividade elétrica no cérebro e constatou que respondemos mais fortemente a imagens negativas.
Temer para sobreviver
A mídia, geralmente, leva a culpa por mergulhar as pessoas em um mar de desânimo e pessimismo.
Eles questionam: se somos alimentados com uma dieta tão implacavelmente negativa, é de admirar que acabemos pensando que o mundo é um lugar terrível?
Na prática, essa hipersensibilidade que temos a informações negativas - ou a más notícias - aparentemente desempenha uma função importante na evolução.
Um cérebro mais sensível a más notícias reage mais intensamente a informações sobre possíveis perigos - o que acaba pesando no instinto de sobrevivência.

Fonte: G1

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

7 ACONTECIMENTOS E DESCOBERTAS QUE FIZERAM DE 2017 UM ANO INCRÍVEL PARA CIÊNCIA .....


26/12/17 - 

 

O ano que termina foi marcado por descobertas incríveis no mundo da ciência, algumas delas consagrando técnicas revolucionárias para salvar vidas ou observar fenômenos no espaço, e, nesse caso, a ajudar a entender melhor o Universo.
Foi o ano do "sacrifício" da Cassini, a sonda que desvendou segredos de Saturno, mas também o ano da descoberta de um sistema planetário com sete planetas semelhantes à Terra orbitando um mesmo sol.
Além disso, foi em 2017 que cientistas conseguiram desativar genes defeituosos no embrião abrindo uma importante frente na luta contra doenças hereditárias fatais.
Relembre os principais destaques da ciência no ano, alguns dos quais prometem muitas novidades em 2018.
1. Colisão de estrelas confirma previsão de Einstein
Para a comunidade científica, 2017 entrará para a história como o ano das ondas gravitacionais.
Em agosto, astrônomos dos observatórios Ligo, nos Estados Unidos, e Virgo, na Itália, conseguiram observar pela primeira vez a colisão entre duas estrelas mortas, ou estrelas de nêutrons, graças à detecção de ondas gravitacionais - flutuações no espaço-tempo previstas por Einstein há mais de um século.
A primeira detecção das ondas gravitacionais fora anunciada em 2016, quando o observatório Ligo descreveu o fenômeno após analisar a fusão de dois buracos negros distantes. Na época, o evento foi considerado o início de um novo ramo da astronomia, que usa as ondas gravitacionais para coletar dados sobre fenômenos que ocorrem a grandes distâncias.
A de agosto de 2017 foi a quarta vez na história em que eram detectadas ondas gravitacionais, e a primeira observação, por observatórios do mundo todo, de uma colisão de estrelas de nêutrons, o que levou a revista Sience a escolher o evento como a descoberta do ano.
"A explosão confirmou vários modelos-chave da astrofísica, revelou como surgiram vários elementos pesados e testou a Teoria da Relatividade (de Einstein) como nunca antes", justifica a Science.
A colisão ocorreu em uma galáxia na constelação de Hidra.
Alguns dos fatos ligados ao evento são impressionantes. Por exemplo, as estrelas de nêutron são tão densas que uma colher de chá de uma delas pesaria um bilhão de toneladas.
Os pesquisadores também confirmaram que este tipo de colisão estelar é a origem do ouro e da platina no universo. "Essas estrelas são um laboratório de física extrema: é um material exótico, rico em nêutrons; e, quando são desmembradas, gera-se radiação exótica (...) que produz elementos como o ouro. É algo muito empolgante", explicou o astrônomo inglês Martin Rees na ocasião da descoberta.
2. O mergulho final da Cassini
A sonda Cassini chegou às proximidades de Saturno em 2004. Nos 13 anos em que esteve ativa, os dados coletados por ela transformaram nossa compreensão do planeta e de suas luas.
O veículo descobriu gêiseres espirrando água de um oceano subterrâneo no satélite gelado Encélado, observou de perto os mares e lagos de metano na maior lua de Saturno, Titã, e testemunhou uma tempestade gigantesca que circundou o planeta dos anéis.
Mas a Cassini começou a ficar sem combustível, e a Nasa decidiu que era melhor destruir o satélite na atmosfera de Saturno, para que ele não colidisse com uma das luas, por exemplo, e a contaminasse com micróbios terrestres.
No dia 15 de setembro, a Cassini mergulhou nas nuvens do planeta e se rompeu por completo - e ainda conseguiu mandar dados durante seus últimos momentos.
Enquanto isso, cientistas da Nasa acompanhavam, emocionados, o fim da missão de mais de uma década.
3. Um iceberg gigante se forma
Em meados de julho, pouco depois do anúncio de Trump, um dos maiores icebergs já registrado pela ciência se desprendeu da plataforma de gelo Larsen C, na Antártida.
Os cientistas já vinham acompanhando o aumento de uma imensa rachadura na superfície do gelo há uma década.
O bloco imenso de gelo cobria uma área de cerca de 6 mil km² - e representava cerca de 12% da plataforma Larsen C.
A formação de icebergs das bordas de plataformas de gelo é comum. No entanto, os pesquisadores dizem que a Larsen C está, agora, em seu menor tamanho desde o fim da última Era do Gelo, há cerca de 11.700 anos.
Ainda será preciso estudá-la mais para entender como a plataforma está respondendo ao aquecimento global.
O futuro da plataforma também é incerto, mas, se ela entrar em colapso, poderia liberar geleiras com água suficiente para aumentar os níveis globais dos oceanos em um centímetro.
4. Edição genética contra doenças
Pela primeira vez na história, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul conseguiu corrigir, em embriões humanos, um gene defeituoso responsável por uma doença cardíaca mortal hereditária que afeta uma a cada 500 pessoas. Eles usaram a técnica da edição genética.
A doença, chamada de miocardiopatia hipertrófica - pode fazer com que o coração pare de bater, provocando uma morte súbita.
Ela é causa por um erro em um só gene (uma instrução no DNA) e qualquer pessoa que o tenha tem 50% de chances de transmiti-lo a seus filhos.
A nova técnica de edição do gene, realizada durante a concepção do embrião na fertilização in vitro, foi desenvolvida no ano passado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e é descrita como uma "cirurgia química" de precisão.
O procedimento abre a porta para a prevenção de cerca de 10 mil distúrbios que são transmitidos de geração a geração, segundo os pesquisadores.
Em setembro, outra equipe - desta vez da China - disse ter conseguido corrigir embriões humanos que continham o gene recessivo de uma doença hereditária do sangue conhecida como talassemia. Neste caso, as duas cópias do gene (a que vem do pai e a que vem da mãe) contêm a mutação.
5. Sete planetas como o nosso
Em fevereiro, cientistas relataram a descoberta de um sistema planetário com sete planetas de tamanho similar ao da Terra. Todos orbitavam uma estrela chamada de TRAPPIST-1, que fica a 41 anos-luz do Sol.
A estrela - fria e com pouca massa - fica na constelação de Aquário. É a primeira vez que são descobertas estrelas de tamanho tão semelhante ao nosso orbitando a mesma estrela.
Isso poderia indicar que a Via Láctea está, na realidade, repleta de corpos celestes que se parecem, em tamanho e relevo, ao nosso mundo rochoso.
Três dos planetas da TRAPPIST-1 estão na chamada zona habitável, órbitas relativamente temperadas onde a água pode permanecer líquida na superfície.
Estes são alguns dos planetas mais interessantes para serem explorados nos próximos anos. Se pode haver água, pode haver alguma chance de vida.
6. Um novo membro da família
Em julho, pesquisadores revelaram os fósseis de cinco humanos pré-históricos encontrados no norte da África que mostravam que a nossa espécie, o Homo sapiens, teria surgido ao menos 100 mil anos antes do que se acreditava.
A descoberta indica que nossa espécie não teria se desenvolvido em um único "berço" no leste da África. Na verdade, os humanos modernos poderiam estar evoluindo na mesma direção em todo o continente.
O ano de 2017 também teve outras grandes notícias no campo da evolução humana. Pesquisadores chamaram a atenção de todo o mundo quando, em 2015, mostraram os restos de 15 esqueletos parciais pertencentes a uma nova espécie de humano, o Homo naledi.
Na época, no entanto, eles não conseguiam determinar com certeza a idade dos ossos - alguns traços sugeriam que eles pudessem ter até 3 milhões de anos de idade.
Este ano, o líder da equipe, Lee Berger, anunciou que os fósseis tinham entre 200 mil e 300 mil anos. Longe de ser um ancestral do Homo sapiens, o Homo naledi pode, na verdade, ter convivido com membros da nossa espécie.
7. O visitante interestelar
Mesmo prevendo há anos que seríamos visitados em algum momento por um asteroide interestelar, 2017 foi a primeira vez em que vimos um.
Descoberto por uma equipe de cientistas usando o telescópio havaiano Pan-Starrs em outubro, o objeto foi batizado de "Oumuamua", que significa "mensageiro de longe que chega primeiro" na língua local.
Sua velocidade e trajetória foram os primeiros indicativos de que ele vinha de fora do nosso Sistema Solar.
Mas o Oumuamua não é só o primeiro visitante de fora, mas também um dos corpos celestes mais longos que já se viu. Seu formato, semelhante a um charuto, chamou a atenção dos pesquisadores.
Uma campanha de observação do objeto usando os telescópios mais potentes do mundo mostrou que ele não levava algum tipo de tecnologia inteligente, mas que poderia conter água em seu interior.
Ao medir a maneira como o Oumuamua reflete a luz do sol, os pesquisadores concluíram que ele é semelhante a objetos gelados do nosso próprio sistema solar, que estão cobertos por uma camada seca.

Fonte: G1

UMA ÚNICA SESSÃO DE EXERCÍCIO PODE PROTEGER O CORAÇÃO POR ATÉ 5 DIAS ,APONTA ESTUDO .....S


26/12/17 -  

Quanto tempo de exercício é preciso fazer para começar a colher os benefícios para a saúde? Alguns dias? Semanas? Meses?
Um novo estudo publicado no periódico da Associação Médica Americana aponta que uma única sessão de atividade física gera efeitos imediatos, protegendo o coração.
A equipe liderada por Dick Thijssen, professor de Fisiologia Cardiovascular e Exercícios da Universidade Liverpool John Moores, no Reino Unido, analisou uma série de pesquisas com roedores.
Ataques cardíacos foram induzidos nos animais, bloqueando uma artéria do coração. Depois, analisou-se a gravidade do infarto, ou seja, quanto tecido do órgão foi afetado.
Foram comparadas cobaias que haviam acabado de se exercitar com outras que nunca praticavam atividade física.
    "Todos os estudos apontaram que uma única sessão de exercício levou a um ataque cardíaco menos grave, e esse efeito perdura por dias", escreveu Thijssen em um artigo para o site The Conversation.
A explicação dos cientistas é que fazer atividade física libera uma substância que reduz a gravidade do infarto.
O especialista explica que, "por razões óbvias", esses experimentos não podem ser realizados em humanos. Logo, estudos para confirmar esse benefício em pessoas exigiriam outros métodos.
Exercício x descanso
Em um dos estudos, amostras de sangue foram coletadas em humanos após um período de descanso e depois de fazer exercício.
As amostras foram introduzidas na corrente sanguínea de coelhos vivos. Depois, uma artéria no coração dos animais foi bloqueada, imitando um ataque cardíaco.
O grupo de coelhos que recebeu o sangue humano coletado após o exercício teve infartos menos graves do que aqueles que receberam a amostra obtida após o período de descanso.
Assim como no teste com os roedores, isso indicaria que uma sessão de atividade física reduziria a gravidade do infarto.
    "Esses benefícios ocorrem mesmo na ausência de mudanças em outros fatores de risco cardiovascular, como a pressão sanguínea, colesterol e o peso", disse Thijssen. "Os efeitos duram por quatro a cinco dias."
A maioria dos estudos submeteu suas cobaias a sessões de exercício de intensidade moderada a alta por cerca de uma hora.
Os pesquisadores dizem não saber se outros tipos de atividade física, com duração diversa, trariam diferentes graus de benefícios, algo que Thijssen recomenda que seja analisado em novos estudos.

Fonte: G1

FERIADOS 2018: VEJA A LISTA DE PONTOS FACULTATIVOS E FERIADOS NACIONAIS ....


26/12/17 - 

 

O ano de 2018 terá nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos, segundo portaria divulgada nesta terça-feira (26) pelo Ministério do Planejamento e publicada no "Diário Oficial da União".
Segundo o ministério, as datas deverão ser observadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.
O calendário não inclui como feriado datas tradicionais como o Carnaval (12 e 13 de fevereiro), que é ponto facultativo, e Corpus Christi (31 de maio), também incluído como ponto facultativo.
De acordo com o Ministério do Planejamento, os dias de guarda dos credos e religiões não relacionados na portaria poderão ser compensados, desde que seja autorizado pelo responsável pela unidade administrativa.
Feriados
Confira a lista dos feriados nacionais de 2018:
    1 de janeiro (segunda): Confraternização Universal
    30 de março (sexta): Paixão de Cristo
    21 de abril (sábado): Tiradentes
    1º de maio (terça): Dia Mundial do Trabalho
    7 de setembro (sexta): Independência do Brasil
    12 de outubro (sexta): Nossa Senhora Aparecida
    2 de novembro (sexta): Finados
    15 de novembro (quinta): Proclamação da República
    25 de dezembro (terça): Natal
Ponto facultativo
Confira as datas de 2018 em que o ponto será facultativo nas repartições federais:
    12 de fevereiro (segunda): Carnaval
    13 de fevereiro (terça): Carnaval
    14 de fevereiro (quarta): Quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até as 14h)
    31 de maio (quinta): Corpus Christi
    28 de outubro (domingo): Dia do Servidor Público

Fonte: G1

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

POR QUE TODO MUNDO NÃO FALA A MESMA LÍNGUA?



 

Porque as línguas foram surgindo nas várias regiões do mundo de forma independente. Algumas têm a mesma origem, como o hindu, o sueco, o inglês e o português. Eles vieram de uma grande língua comum, chamada proto-indo-europeu, que há milhares de anos era falada na Ásia. Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais e algumas orientais. “Supõe-se que o indo-europeu tenha sido uma língua só, que foi se diferenciando com o tempo”, explica o professor de linguística Paulo Chagas de Souza, da Universidade de São Paulo.
É que as línguas são vivas – elas se transformam com o uso. Mesmo as que vieram de uma raiz comum foram sendo modificadas pouco a pouco pela prática de cada grupo falante, que seleciona os termos adequados ao seu ambiente e à sua cultura. Os esquimós, por exemplo, criaram palavras capazes de descrever 40 tons de branco. Esses termos não fazem o menor sentido para um povo que mora no deserto, concorda?
O Império Romano teve uma forte função na difusão e na construção de muitas das línguas que são faladas hoje. Naquela época, na região de Roma, falava-se o latim, uma língua derivada do proto-indo-europeu que floresceu na região do Lácio. À medida que o império avançava, conquistando novos territórios, esse idioma foi sendo imposto aos povos dominados, mas não sem sofrer influência das línguas locais, com mudanças de pronúncia e enxertos de palavras. Com o enfraquecimento do domínio dos césares, essas diferenças foram se intensificando e construindo dialetos, que se transformaram em idiomas próprios. Foi assim que surgiu o português, o italiano e o francês, por exemplo.
Hoje são faladas 7.099 línguas ao redor do mundo, segundo o compêndio Ethnologue, um livro que cataloga os idiomas do nosso planeta desde 1950. Mas a gente não ouve a maioria delas: mais de 90% dessas línguas estão na boca de apenas 6% dos habitantes da Terra. O restante da população mundial usa menos de 400 idiomas.
O português brasileiro
O português demorou mais de 200 anos para se consolidar no Brasil. No final do século 17, o tupinambá, um dos dialetos do tupi, era o que mais se escutava por aqui. Para não perder o predomínio político na colônia, Portugal proibiu que crianças, filhos de portugueses e indígenas aprendessem outra língua que não o português. Mas a língua que falamos hoje não é idêntica à que se fala em Portugal. O “português brasileiro” também é resultado de um amplo e complexo processo de transformação sofrido ao longo dos anos, com importantes contribuições dos escravos africanos e de imigrantes que vieram de vários cantos do mundo. Mas, ainda hoje, 237 línguas são faladas no País. Desse total, 216 estão vivas. Delas, 201 são indígenas
e 153 correm risco de ser extintas.
4 coisas que você não sabia sobre idiomas
1) O Ethnologue lista 237 línguas no Brasil. Desse total, 216 estão vivas e 21, extintas. Das vivas, 201 são indígenas e 15, não indígenas. Além disso, 56 estão em perigo e 97, morrendo.
2) Na Espanha, são 15 no total, entre elas o basco e o catalão. Na ditadura de Franco, essas línguas foram proibidas, mas o decreto caiu no fim dos anos 1970.
3) Na Índia, um país com mais de 1 bilhão de habitantes, o número de línguas catalogadas chega a 462. Desse montante, 448 estão vivas e 14, extintas.
4) Nos Estados Unidos, o número de línguas catalogadas chega a 231. Dessas, 220 estão vivas e 11, extintas. Das vivas, 196 são indígenas e 24, não indígenas.

Fonte: Superinteressante

HOMEM QUE MATOU OUTRO COM TIRO NA TESTA EM CAJAZEIRAS É LOCALIZADO E PRESO PELA POLÍCIA CIVIL

  Homicídio ocorreu na última sexta-feira (8) e chocou a população de Cajazeiras pela frieza do autor. Por  Milton Jr. 11/08/2025 às 21:25 |...