quinta-feira, 26 de abril de 2018

JOESLEY DIZ À PF QUE ENTREGOU MALA COM R$ 500 MIL A SENADOR CIRO NOGUEIRA ...


Empresário detalhou episódio que já havia relatado no acordo de delação premiada firmado com a Lava Jato, ainda no ano passado
Em depoimento à Polícia Federal, no dia 6 de abril, o empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, detalhou o que já havia contado em acordo de delação premiada, firmado com os investigadores da Lava Jato ainda no ano passado, sobre a entrega de uma mala contendo R$ 500 mil ao senador Ciro Nogueira (PP-PI).
O empresário foi ouvido no inquérito que apura se o ex-procurador Marcelo Miller ajudou na elaboração do acordo da J&F quando ainda atuava no Ministério Público Federal (MPF).
Por causa das suspeitas, os benefícios conseguidos a partir das colaborações foram suspensos. O caso está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, apesar da possível ilegalidade, a procuradoria se manifestou pela validade das provas obtidas por meio das delações.
No novo depoimento, obtido pela TV Globo, Joesley contou que, no dia 17 de março de 2017, houve uma reunião entre ele, Ricardo Saud e Nogueira, por volta das 19 horas. O encontro, inclusive, foi gravado para registrar os diálogos e tratativas de entrega de R$ 500 mil para Ciro Nogueira, o que de fato ocorreu.
Já a entrega do montante, ainda conforme o delator, foi feita diretamente por Ricardo Saud para o senador Ciro Nogueira, na garagem da casa de Joesley, em São Paulo.
O advogado de Ciro Nogueira alegou que seu cliente tinha uma relação republicana com Joesley. Disse também, por meio de nota, que o senador nunca recebeu dinheiro do empresário e que a gravação da conversa vai comprovar isso.
Ainda conforme o dono da J&F, Ciro Nogueira era um de seus maiores interlocutores políticos para tratar de interesses do grupo empresarial, nos últimos 3 anos.
Caso Rocha Loures
A mesma prática foi adotada por Joesley com Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor do presidente Michel Temer, filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, também entregue por Ricardo Saud, em um restaurante de São Paulo.
Operação
O senador, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado pelo PP, hoje no PROS, Marcio Junqueira foram alvos de uma nova investigação da Lava Jato, nessa terça-feira (24), sobre a suspeita da compra de silêncio de uma testemunha, o ex-assessor do senador, José Expedito Rodrigues Almeida.
Fonte Notícias ao Minuto

USO DE ENXAGUANTE BUCAIS EM DENTES COM CÁRIE AJUDA A IMPEDIR AVANÇO DA DOENÇA, DIZ ESTUDO EM CAMPINAS....


25/04/18 - 

 

Uma pesquisa feita em Campinas (SP) analisou amostras de dentes saudáveis e com cárie inicial subemtidas a enxaguantes e clareadores bucais e concluiu que os produtos aumentam a dureza dos dentes, deixando-os mais resistentes e evitando o avanço da doença.
O estudo foi feito pela Faculdade São Leopoldo Mandic, que usou as substâncias nas amostras de dentes todos os dias durante o período de um mês.
Quando aparece uma cárie no dente, ela começa a atingir o esmalte e provoca uma perda de cálcio, que é o processo de desmineralização, comprometendo a dureza do dente. Isso significa que a superfície fica porosa e amolecida. A pesquisa comprovou que há como recuperar a condição saudável.
"A gente viu que, nesses esmaltes com início de uma cárie, teve um aumento da dureza do esmalte, ou seja, se o paciente está com uma cárie em início, o enxaguante pode sim ajudar nessa remineralização do esmalte, nesse aumento da dureza", explica a pesquisadora e dentista Ana Mariana de Lima Barbosa.
Os efeitos foram mais percebidos nos dentes doentes do que nos saudáveis, e, segundo as pesquisadoras, se devem à presença de flúor.
Em relação às substâncias branqueadoras, o efeito também foi positivo para melhorar a mineralização do dente com cárie. Não houve percepção do branqueamento nos dentes saudáveis, resultado esperado pelos consumidores desse produto, mas houve, sim, uma melhora da luminosidade nos dentes doentes.
Dose e frequência
Segundo as pesquisadoras, a dose certa e a frequência ideal de uso variam de acordo com o perfil de cada pessoa.
"A melhor pessoa para dizer a frequnência de utilização é o dentista, que ao paciente deve procurar com regularidade", ressalta Fabiana Gomes França, coordenadora da graduação em odontologia na faculdade.
As dentistas alertam, ainda, para a necessidade do uso de fio dental e escova de dentes diariamente. Os enxaguantes podem ser encontrados nas prateleiras de farmácias e supermercados.

Fonte: G1

terça-feira, 24 de abril de 2018

KATE MIDDLETON DEIXOU MATERNIDADE SÓ 7 HORAS APÓS O PARTO.POR QUE NO BRASIL É DIFERENTE ?


24/04/18 - 

 

Kate Middleton deu à luz seu terceiro filho nesta segunda-feira (23). O menino, que ainda não teve o nome divulgado, nasceu às 11h01 por parto normal. Apenas sete horas depois, a duquesa de Cambridge já acenava para a imprensa ao lado do príncipe William com a criança no colo deixando o Hospital St Mary, em Londres.
A rapidez com que Kate voltou para casa chama atenção das mães brasileiras, mas não é algo incomum no Reino Unido, seja para membros da realeza, seja para plebeias. Quando não há problema na hora parto, a legislação local estipula que as mulheres já podem receber alta seis horas após dar à luz.
No Brasil, uma portaria do Ministério da Saúde diz que o prazo mínimo para liberação após o parto normal sem complicações é de 24 horas. Em caso de cesáreas, o mínimo são 48 horas, mas muitas mulheres acabam ficando por mais tempo no hospital.
Para especialistas ouvidos pelo G1, a grande diferença é que no Reino Unido existe a garantia de um serviço de atendimento em casa por um profissional de saúde (médico ou obstetriz) durante 21 dias.
“Este esquema que acontece na Inglaterra e também em outros países como Alemanha, Holanda e Nova Zelândia garante que a mãe e o bebê sejam bem assistidos. No Brasil, ainda não temos condição de fazer isso, porque não temos possibilidades no serviço público de agentes irem à casa dessas mães”, afirma o médico obstetra Jorge Kuhn.
Segundo Kuhn, as principais complicações responsáveis pela mortalidade materna no pós-parto - hemorragia, pré-eclâmpsia (hipertensão) e infecção - já podem ser descartadas nas primeiras horas. “Com 6 horas, tranquilamente é possível dar alta para a mãe”, diz.
No entanto, o médico ressalta a importância do retorno para o acompanhamento. “Não tem por que segurar uma mulher no hospital por 48 horas só para garantir o exame do pezinho no bebê. A questão é: como fazer essa mulher voltar? Há um medo muito grande, principalmente por parte dos pediatras, em relação à saúde da criança”.
“Toda mulher deveria ter direito ao parto da realeza, bem assistido e seguro, em que que ela é a protagonista, como foi com a Kate. No Reino Unido, esse atendimento é universal”, afirma Kuhn.
Para a diretora da Clínica de Obstetrícia do Hospital das Clínicas de São Paulo, Maria Rita Bortolotto, é importante levar em conta não só o quadro clínico, mas também o contexto social e psicológico das mães.
“A realidade das minhas pacientes é outra. Uma coisa é a Kate sair do hospital, outra bem diferente é quem vai ter que subir quatro lances de escada do conjunto habitacional, chegar em casa e ainda ter que fazer comida para o marido e cuidar dos outros filhos”, afirma. “Para algumas, um descanso maior no pós-parto é realmente necessário”.
Ela lembra que ainda existe a dificuldade de adaptação da criança, que pode demorar para mamar adequadamente, por exemplo. “Existe uma resistência até das próprias pacientes, inclusive. Principalmente quando se trata do primeiro filho. Muitas entram em pânico com medo de não saber cuidar direito da criança”, diz.
De acordo com a médica, ir para casa mais cedo é melhor para ambos, mas é preciso estrutura e preparo. “Se tivéssemos médicos que acompanhassem, daria para fazer aqui também”, diz.

Fonte: G1

segunda-feira, 23 de abril de 2018

II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SERRA GRANDE -PB


09:15 – Apresentação do diagnostico da Cultura em Serra Grande
10:15 as 10:45 – Apresentação Cultural – Banda Filarmônica Cornélio Carneiro da Silva
10:45 – Revisão Colaborativa do diagnostico
12:00 - Intervalo para almoço
12: as 13 - Duplas Diego e Nélio, Gatinho e Toinho
Das 13:00 as 13: 15 – Voz e violão Samara e Saulo
Das 13:15 as 13:30 – Poesia
Das 13:30 as 13:50 – Grupo de Musicalização Infantil
Das 14:00 as 14:30 – Grupo de idosas idade Feliz
14:30 _ Criação dos grupos de trabalho para revisão das metas.
• GT 1 - Gestão publica
• GT2 - Patrimônio e memoria Cultural
• GT3- Fomento e incentivo à Cultura
• GT4 – Ação e formação Cultural
17:00 – Apresentação das metas revisadas
18:30 - Cerimonia de encerramento e homenagem aos Bacamarteiros.

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FAMOSO PAR DE SAPATOS DE MICHAEL JACKSON USADO EM PRIMEIRO 'MOONWALK' VAI PARA LEILÂO ....


23/04/18 - 

 

O famoso mocassim preto usado por Michael Jackson em sua primeira apresentação de “moonwalk” no palco vai para leilão. O cantor usou o calçado durante a apresentação de “Billie Jean” no especial televisivo “Motown 25”, em 1983, fazendo sua tradicional caminhada para trás.
"Qualquer coisa relacionada a Michael Jackson é extraordinária, e ter algo tão incrivelmente histórico como esses sapatos usados por Michael quando ele fez o famoso ‘moonwalk’ é extremamente especial. Estamos muito honrados em poder oferecê-los em leilão”, afirmou Brigitte Kruse, dona da GWS Auctions, segundo informações da CNN.
Kruse ainda informou para a CNN que a estimativa do leilão é modesta: US$ 10 mil (cerca de R$ 34 mil). Apesar da afirmação, ao entrar no site da casa de leilões, o lance mínimo atual para a peça é de US$ 50 mil (R$ 170 mil). O leilão da peça está marcado para 26 de maio, na Califórnia.
Segundo informações da casa de leilão na descrição do lote, Michael chamava o par de calçados como “sapatos mágicos”. O catálogo ainda descreve a peça como calçados que “estão em uma condição maravilhosa para sua idade, com sinais evidentes de uso para as solas”.

Fonte: G1

quinta-feira, 19 de abril de 2018

MOTORISTAS BÊBADOS QUE CAUSAR ACIDENTES COM VÍTIMAS AGORA TEM PENA MAIOR .....


19/04/18 - 

 

Começam a valer nesta quinta-feira (19) as mudanças no Código de Transito Brasileiro (CTB) que aumentam a punição e diminuem as brechas para motoristas embriagados ou drogados que causarem acidentes com vítimas no trânsito.
Sancionada em dezembro passado, a alteração define que motoristas bêbados enquadrados na lei de trânsito por homicídio culposo (sem intenção de matar) cumpram pena de 5 a 8 anos de prisão, além de o direito de dirigir suspenso ou proibido.
Antes, a pena por causar acidente com morte era de 2 a 4 anos, o que permitia que o delegado responsável pelo flagrante estipulasse uma fiança, que poderia liberar o motorista imediatamente.
Com a elevação da pena, o delegado não pode mais determinar a fiança porque a lei permite isso apenas em crimes com pena máxima de 4 anos.
Agora, apenas um juiz poderá decidir pela liberdade ou não do motorista, seja por meio de habeas corpus, pedido de liberdade provisória ou de relaxamento da prisão.
"Quando a pena era menor, o acusado não ficava preso. Ele era preso em flagrante, pagava fiança e saía. Agora ele não vai sair rapidamente", afirma Andréa Resende, especialista em Direito de Trânsito.
Como o crime continua apontado como culposo no Código de Trânsito, segue existindo a possibilidade de converter a pena de prisão em pena alternativa, como pagamento de cestas básicas ou trabalho comunitário.
Se deixar feridos
Nos casos em que há lesão corporal culposa (feridos sem intenção), a punição para o motorista passou de 6 meses a 2 anos para 2 a 5 anos. Nestes casos, o delegado também não poderá conceder fiança.
"Não tinha o constrangimento de ficar preso", explica Anna Julia Menezes, advogada criminalista.
Com a pena aumentada, não é possível pedir a suspensão condicional do processo. Voltada a pena igual ou inferior a 1 ano, ela dá a possibilidade de evitar o processo e manter o motorista como réu primário com o cumprimento de certas condições, como pagamento de multa.
Se for pego no bafômetro
Nada muda com relação a multas e punições administrativas ao motoristas flagrados bêbados, tenham se envolvido em acidente ou não.
A punição para quem for pego no bafômetro é multa de R$ 2.934,70, além da suspensão da carteira de habilitação por 1 ano. E é a mesma para quem se recusa a fazer o teste.
O bafômetro não é a única forma de constatar embriaguez: quaisquer sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora podem servir de prova pela autoridade no local.
'Cavalo de pau' vira crime
A nova redação da lei também transforma a "exibição ou demonstração de perícia" ao volante em crime, no mesmo artigo que fala sobre "corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada", os famosos "rachas".
De acordo com advogados, essas exibições e manobras podem ser um "cavalo de pau", acelerar muito cantando os pneus, empinar a moto ou qualquer manobra radical que crie alguma situação de risco.
Antes essas manobras agressivas sem vítimas estavam sujeitas apenas a multa (R$ 2.934,70) e suspensão da habilitação, mas agora o motorista também pode pegar prisão de 6 meses a 3 anos.
Em casos com feridos graves, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. Se houver morte, a reclusão passa de 5 a 10 anos.
Importância da fiscalização
De acordo com advogados consultados pelo G1, a mudança poderá reduzir o sentimento de impunidade nos crimes de trânsito, mas a fiscalização e a educação têm papel principal em diminuir a incidência.
"Diminuir os crimes de trânsito depende de campanhas de conscientização, campanhas educacionais. Não adianta criar leis mais impositivas sem dar orientação aos motoristas", afirma Andréa Resende.
Já João Paulo Martinelli, da Faculdade de Direito do IDP-São Paulo, acredita que as penas para os crimes de trânsito estão desproporcionais.
"A pena para homicídio culposo é muito maior agora para os casos que envolvam veículo automotor. Se o sujeito está manuseando arma de fogo, ela dispara e acerta alguém, um caso de homicídio culposo, aplica-se uma pena de 1 a 3 anos", explicou.
"Atualmente, o que impede que as pessoas dirijam embriagadas é a blitz. Ela é muito mais eficaz do que a lei", completou.

Fonte: G1

ESTUDANTES INDÍGENAS SÃO OS QUE MENOS CONTAM COM APOIO PÚBLICO PARA PAGAR A UNIVERSIDADE ....


19/04/18 - 

 

Os estudantes indígenas formam o grupo com menor percentual de atendimento nas três principais políticas públicas de acesso ao ensino superior. Segundo os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, 63% dos indígenas que estavam matriculados em 2016 não conseguiram vaga na rede pública, não foram selecionados para contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e nem para obter bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) para custear faculdade privada.
Os dados que mostram a participação dos indígenas no ensino superior integram o detalhamento do mais recente Censo disponível, organizado pelo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O perfil dos universitários segundo suas autodeclarações de cor/raça foi analisado pelo G1 a partir de um levantamento de dados feito pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional).
Dos mais de 49 mil índios no ensino superior, 12.348 estão na rede pública (25%) e 36.678 estão nas universidades privadas (75%). Esses números incluem os cursos presenciais e a distância. A divisão com maioria na rede privada está dentro da média geral dos universitários brasileiros: em 2016, o país tinha 8,048 milhões de universitários e 6,05 milhões estavam na rede privada (75,3%).
Se o levantamento considerar exclusivamente o total de universitários na rede privada que não contam com nenhum tipo de financiamento e nem bolsa do Prouni, o percentual de indígenas que banca sua própria mensalidade chega a 71%. O índice é praticamente idêntico ao dos autodeclarados negros (70,5%).
Essas realidades são vistas com histórias como a de Ingrid e Fetxawewe, dois indígenas moradores de Brasília. Leia mais abaixo.
Vestibulares e localização
Os processos seletivos, as políticas de permanência e a localização dos campus são pontos apontados por especialistas como impeditivos para mais matrículas das diferentes etnias indígenas na rede pública.
“A maior presença em universidades particulares pode ter a ver com o fato de elas serem realmente mais acessíveis. Não tem o funil de alguns vestibulares, e muitas vezes elas estão em localidades mais próximas das terras indígenas.” - Antonella Tassinari, pesquisadora e antropóloga
Ao mesmo tempo, a pesquisadora e antropóloga aponta que as políticas implantadas com reservas de vagas ajudaram a diminuir a distância entre os estudantes indígenas e as universidades públicas. As políticas de permanência precisam, no entanto, de uma análise permanente.
"Ficar na universidade é uma grande batalha dos estudantes indígenas. (...) Os primeiros meses são sempre uma batalha de como eles vão se manter." - Antonella Tassinari, antropóloga
Em algumas universidades, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a questão do processo seletivo é levada em conta. Uma prova específica é aplicada para os estudantes indígenas que pretendem concorrer às vagas extras criadas – além do número separado pela lei de cotas, outras 10 vagas são destinadas no total.
O processo seletivo, segundo pesquisadores, apresenta questões que na maior parte das vezes estão ligadas a um cotidiano que não reflete a cultura indígena.
"Até 2008 não tínhamos o registro de indígenas cursando uma graduação na universidade. Nenhum estudante na UFRGS em 80 anos de universidade. Só isso já é um avanço. Hoje, a gente tem em torno de 75 indígenas cursando as graduações”, afirma Michele Doebber, pesquisadora da universidade gaúcha que analisa a política de recepção dos indígenas.
"Só o impacto dessa presença no cotidiano já traz questionamentos. As mulheres que levam para aula os filhos, essa presença que de alguma forma provoca na sala de aula o ponto de vista indígena." - Michele Doebber
Na universidade privada
Filho de uma mãe Guajajara, povo do Maranhão, e de um pai Fulni-ô, de Pernambuco, o estudante de Direito Fetxawewe Tapuya escolheu pagar uma universidade privada. Por ser calouro, no primeiro semestre do curso, recebe 25% de desconto na mensalidade de R$ 1,2 mil. Depois, o valor passará a ser integral.
Fetxawewe mora em Brasília e conta que preferia estudar na Universidade de Brasília (UnB). Chegou a prestar vestibular com o interesse na reserva de vagas, mas ficou em 5º lugar. Eram duas vagas.
No lugar de tentar outra universidade menos concorrida, em outro estado, ele achou que valeria a pena ficar junto com a mãe na capital federal. Eles moram no Santuário dos Pajés, região a parte noroeste de Brasília com frequente disputa por território. Para ele, ficar é importante.
Além disso, ele conta que naturalmente é mais fácil estudar na cidade onde se vive. Para um indígena, mais ainda.
"O indígena calouro sofre muito. Eu, como já moro em Brasília, sofro menos. Mas quem é de fora passa por uma avalanche de preconceito." - Fetxawewe Tapuya
"Os preconceitos mais frequentes são os mais descarados. Eles perguntam: 'Se você é realmente é indígena, o que você está fazendo na universidade?' E tem povos que ainda tem mais problemas com a fala, porque aprenderam o português mais tarde e junto com outra língua", completou.
Na universidade pública
O outro lado, dos que arriscam mudar de cidade e ir atrás de uma universidade pública, também existe. Ingrid Rodrigues, de 21 anos, do povo Paumari localizado perto do Rio Ituxi, no Amazonas, comemorou quando conseguiu ingressar no curso de direito da Universidade de Brasília (UnB) – mesmo que, com a pouca grana, não saiba até quando deve ficar na cidade.
Ela conta que foi a primeira Paumari a ingressar no curso, sendo que existem 1,8 mil da mesma etnia. Começou as mudanças cedo, aos 5 anos, quando precisou sair da aldeia e ir para a cidade mais perto – ela e os pais foram para o município de Lábrea. Segundo Ingrid, a família precisou mudar para conseguir estudar em uma escola melhor.
"Eu aprendi português desde criança, sempre com a minha língua junto. Eu falo arauá, mas tem coisas que eu já esqueci por causa da mudança", disse.
Para chegar a Brasília, o Coletivo Purus fez uma “vaquinha” para pagar a passagem nas redes sociais. Ainda sem resposta sobre a residência universitária, ela vive o primeiro mês na casa de outra indígena que faz pós-graduação.
A grana que conseguiu, vale para mais um mês. Até lá, ela tenta uma bolsa permanência da universidade e todas as opções disponíveis do governo. Ela come no restaurante universitário e precisa de uma vaga na residência.

Fonte: G1

PREFEITO DE PEDRA BRANCA CONSEGUE APROVAÇÃO DE PROJETO QUE REDUZ A CONTRIBUIÇÃO DE ENERGIA PÚBLICA PARA A POPULAÇÃO .....


De acordo com o Chefe de Gabinete, Allison Bastos, o projeto foi aprovado por maioria simples, e depois de sancionado, entrará em vigor no início do próximo ano.
O Prefeito Allan Felipe Bastos, conseguiu a aprovação de um Projeto de Lei, que visa à redução da contribuição de iluminação pública que abrangerá toda a população do município. O PL foi apresentado e votado na Sessão do sábado, dia 14 de Abril, na Câmara de Vereadores.
A contribuição de iluminação pública foi implementada no município de Pedra Branca, pela Lei 148 de dezembro de 2001, no governo do ex-prefeito Anchieta Noia. 
O projeto do Prefeito Allan Bastos, beneficia quase 94% da população pedra-branquense, reduzindo a contribuição em até 80% no caso das famílias mais carentes.
O líder da situação, Vereador Damião Romão, lamentou o posicionamento dos vereadores da oposição (Geudo, Edvanildo e Romulo) que votaram contra o projeto que beneficia os mais carentes.
“Eles chegaram até fazer matérias na imprensa regional, comemorando por acharem que o projeto tinha sido reprovado e consequentemente, terem conseguido prejudicar o povo”, dispara o parlamentar mirim.
De acordo com o Chefe de Gabinete, Allison Bastos, o projeto foi aprovado por maioria simples, e depois de sancionado, entrará em vigor no início do próximo ano.
“O Prefeito Allan vem fazendo tudo o que é possível pra melhorar a qualidade de vida do povo de nossa cidade. Recentemente ele inaugurou obras, anunciou benefícios e sempre tem trabalhado para dar um futuro melhor para Pedra Branca”, diz Allison.
O Prefeito Allan lamentou a produção de várias matérias jornalística que foram veiculadas em sites da região, tentando macular a identidade do projeto. “Estive acompanhando as matérias de alguns sites do Vale do Piancó, que além de omitir a realidade dos fatos, deram furos errados, contribuindo com a má formação da opinião pública. É preciso tomar ciência dos fatos como eles são, para que possa ser divulgados e não sair divulgando reportagens por mera conveniência”, diz Allan.
VOTARAM A FAVOR DO PROJETO:
Vereadores: Damião Romão, Ubiratam Florentino, Carlos Juvito, Zé Dantas e Edmilson Felix.
VOTARAM CONTRA:
Vereadores: Geudo Sousa, Romulo Oliveira e Edvanildo Paz.
SE ABSTEVE:
Vereador: Marcos Nazário.
Fonte Diamante Online

quarta-feira, 18 de abril de 2018

OBESIDADE NÃO TEM A VER COM ' VÍCIO EM COMIDA' PROVA ESTUDO ....


18/04/18 - 10:51

 

Comida pode virar compulsão. Isso todo mundo sabe. A culpa é do sistema de recompensa do seu cérebro, que pode levar a um ciclo vicioso, por liberar dopamina toda vez que você come algo delicioso. O fenômeno tem até um nome bonito: a “fome hedônica”, quando uma refeição é motivada mais pelo prazer de comer do que pela necessidade de nutrir o corpo.
O grande problema é que fica muito fácil acreditar que o excesso de peso é culpa da fome hedônica. E o pior: já definir que toda pessoa obesa é viciada no prazer de comer – o que é praticamente equipará-la a um dependente químico.
Parte da culpa é da ciência: nós mesmos, aqui na SUPER, já falamos sobre estudos que mostram que a obesidade reduz o prazer gerado pela comida – e que essa reação seria responsável por fazer uma pessoa obesa comer sempre mais, para conseguir a mesma liberação de dopamina e, assim, ela continua obesa.
Felizmente, a própria ciência foi checar se essa relação procede – e provou que, na vida real, longe dos laboratórios, a associação entre vício e obesidade é frágil, para dizer o mínimo.
Neurocientistas portugueses reuniram 123 pacientes obesos, com IMC acima de 30 pontos. Depois, repetiram o experimento com um grupo de 278 pessoas. E, por último, refizeram o estudo com 865 pessoas – assim, dá para dizer que foi um estudo com amostra bastante representativa da realidade.
Os participantes foram avaliados pela escala chamada “O Poder da Fome”, que calcula, de 1 a 5, o quanto uma pessoa tende a comer em excesso por prazer.
A princípio, eles notaram que, quanto mais alta a nota de “fome hedônica” do participante, maior a chance dele ser obeso. No entanto, o contrário não era verdadeiro.
Ter prazer extremo ao comer aumentava o risco de obesidade, sim. Mas a grande maioria das pessoas obesas do estudo não apresentavam essa fome hediônica. Segundo os pesquisadores, menos de 10% dos casos de obesidade são influenciados pelo que conhecemos como “vício em comida”. Outros fatores de risco, como idade, gênero e nível educacional, ajudavam a explicar cerca de 6% dos casos.
Ou seja: ainda existia muita gente no estudo cujo prazer módico em comer não justificava o IMC alto. “A recompensa vinda da comida não é uma causa principal da obesidade. Ainda precisamos achar os outros 84% [dos fatores de risco para obesidade]”, explica um dos pesquisadores.
A obesidade só existe, é claro, quando a ingestão de calorias é maior do que a gasta pelo corpo. Mas fatores biológicos (genéticos ou ambientais), psicológicos e culturais também fazem parte dessa equação.
Limitar a questão ao vício em comida não só culpabiliza a própria pessoa obesa, como não informa bem as políticas públicas. “Precisamos basear nossas decisões para a saúde das pessoas em resultados, não em opiniões”, conclui o líder do estudo.

Fonte: Superinteressante

PROMOTOR DE ITAPORANGA DENUNCIA SECRETÁRIOS POR MATANÇA DE CACHORROS E INVESTIGARÁ PREFEITO ,EM IGARACY -PB .....


O promotor de Justiça, Leonardo Pinto, ressaltou que existe uma terceira pessoa, possivelmente um marchante, que atuou junto ao secretário de Saúde na matança dos animais
O Ministério Público da Paraíba protocolou, na manhã desta quarta-feira (18), a denúncia contra dois envolvidos na matança de animais, no município de Igaracy, no último dia 6 de março. O promotor de Justiça de Itaporanga, que está substituindo em Piancó, José Leonardo Clementino Pinto, denunciou ao Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Piancó os secretários municipais de Saúde e Infraestrutura, por crime ambiental continuado. O membro do MPPB também remeteu cópia do processo à Procuradoria-Geral de Justiça para que analise a responsabilidade penal do prefeito da cidade, que tem foro privilegiado. Um marchante que teria participado da carnificina está sendo procurado pela polícia.
Foram denunciados o médico veterinário, José Carlos Maia (que é secretário de Saúde de Igaracy), e o secretário municipal de Infraestrutura, Francisco Edilson Lacerda. “Além dessa ação penal, o MPPB analisa a propositura de ação civil pública por atos de improbidade administrativa, que pode resultar em perda do cargo, inabilitação para o exercício de cargo público, suspensão dos direitos políticos e multa civil dos envolvidos. Em até 30 dias o MP deve concluir essa análise e abrir esta outra ação, agora no âmbito civil”, explicou o promotor Leonardo Pinto.
O caso
Consta na ação penal, que tudo começou após o secretário de Saúde ter sido convocado pela Câmara de Vereadores para que apresentasse uma solução em relação aos cachorros que viviam nas ruas no município de Igaracy. Após comunicar ao prefeito José Carneiro Almeida, e com a anuência deste, o denunciado José Carlos Maia, no dia 5 de março, entrou em contato com o segundo denunciado Francisco Edilson, solicitando três servidores para realizar a captura dos bichos.
No dia seguinte, por volta das 8h, iniciou-se a captura dos cães, mas não só dos que estavam perambulando nas ruas. Segundo apurou o Ministério Público, os servidores municipais passaram nas residências, recolhendo os bichos com o pretexto de que seriam submetidos a exames clínicos para verificação de doenças. Os bichos foram então encaminhados a um prédio abandonado e, apesar de os donos os terem solicitado de volta, isso foi negado.
“Com total inobservância das normas técnicas veterinárias, sem a realização prévia de exames clínicos, baseando-se apenas em seu próprio diagnóstico visual, por ser médico veterinário, o denunciado José Carlos Maia, com requintes de crueldade, auxiliado por pessoa ainda não identificada, maltratou 31 cachorros, dentre eles uma cadela prenha, sob alegação de estarem infectados com leishmaniose, utilizando-se de meios mecânicos e violentos, culminando na morte daqueles”, afirma o promotor, em trecho da ação.
Ainda segundo o processo, os denunciados causaram poluição ambiental ao determinarem o descarte inapropriado, com risco à saúde humana, dos corpos dos animais em uma vala, próxima a um açude, em um terreno de descarte de resídios sólidos. De acordo com o MPPB, o segundo acusado não teria atuado diretamente na morte, mas contribuiu com o crime ambiental diretamente, porque tinha ciência e auxiliou cedendo servidores.
No dia seguinte, após revolta da população, foi realizada perícia no prédio em que ocorreu a carnificina, onde foram achados vestígios de sangue em diferentes locais e alturas. Com o auxílio de uma escavadeira os corpos foram identificados na vala.
Medida cautelar
O Ministério Público requereu que os dois denunciados sejam incursos 31 vezes (o número de animais mortos) no artigo 32, § 2º, da Lei 9.605/1998, na forma do artigo 71 do Código Penal (crime continuado), e também nos artigos 54 da mesma Lei 9.605/1998 e 347 Parágrafo único) do Código Penal, todos na forma do artigo 29 do CP.
Além da ação penal contra os acusados, a Promotoria de Piancó requereu na Justiça que os denunciados fossem afastados das suas funções. O secretário de Saúde já foi afastado após determinação do MPPB, mas foi pedido que o Juízo confirme esse afastamento, em virtude dos resultados do inquérito policial, que resultou na abertura de ação penal pelo Ministério Público.

Fugitivo
O promotor de Justiça, Leonardo Pinto, ressaltou que existe uma terceira pessoa, possivelmente um marchante, que atuou junto ao secretário de Saúde na matança dos animais. Ele teria fugido da cidade e a Polícia Civil trabalha para identificá-lo e localizá-lo. Tão logo isso seja feito, ele também deverá ser denunciado pelo MPPB. A população pode contribuir com a polícia dando pistas sobre a identidade e o paradeiro dessa pessoa.
Fonte Assessoria

CANTOR É ENCONTRADO MORTO COM MARCAS DE TIRO PELO CORPO, NO VALE DO PIANCÓ ....


O cantor encontrado morto já possuía passagens pela polícia por crime de agressão doméstica
O cantor Geovane Dias Pereira, conhecido como Vando Amado, foi encontrado morto na noite desta terça-feira (17) em uma estrada que liga São José de Piranhas a Serra Grande, no Sertão do Estado. O seu corpo foi encontrado com marcas de tiros.
Moradores da região relataram ter ouvido barulho de tiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando chegou ao local, o homem já estava morto. O corpo de Vando foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Patos.
A polícia também foi acionada e isolou o local em que o corpo foi encontrado para a realização de perícia. O caso será investigado pela Polícia Civil para tentar identificar a autoria do crime e elucidar o caso.
O cantor encontrado morto já possuía passagens pela polícia por crime de agressão doméstica. Em 2017 ele também foi acusado de agredir um idoso no meio da rua.
Fonte ClickPB

ADOLESCENTE DE 16 ANOS É MORTA A GOLPES DE FAÇÃO EM PATOS

  Vítima recebeu golpes violêntos a maioria atingindo a cabeça. Por  Redação 10/08/2025 às 15:04 Uma adolescente de 16 anos foi brutalmente ...