quarta-feira, 6 de junho de 2018

HOMOFOBIA ESTÁ RELACIONADA A PROBLEMA DE COGNIÇÃO ....

 

06/06/18 - 

 

Incômodo com as fotos da Parada LGBT, piadas ridicularizando qualquer pessoa que não seja heterossexual, e agressões contra minorias podem significar mais do que se imagina. De acordo com um novo estudo australiano, a homofobia não é apenas um exemplo de violência – ela pode ser um sinal de que o agressor tem problemas cognitivos.
A pesquisa analisou mais de 11.600 australianos, e os submeteu à três diferentes testes. Todos com o objetivo de analisar as habilidades cognitivas dos entrevistados. Um deles foi o BDS (sigla em inglês para Espaçamento de Dígitos Regressivos). Durante o exercício, um examinador dita números e, em seguida, pede que o paciente os repita de trás pra frente. É um dos exames mais usuais para avaliar a capacidade de memorização de uma pessoa.
Outro teste foi o chamado Nart (abreviação em inglês do Exame Nacional de Leitura). Nele, são apresentadas um conjunto de palavras escritas errado – e cabe ao entrevistado apontar onde estão os erros. O Nart foi desenvolvido nos anos 1980 e desde então é constantemente usado para checar, por exemplo, se houve algum tipo de problema cognitivo após acidentes envolvendo o cérebro, ou até mesmo depois de um diagnóstico de Alzheimer.
A última análise foi feita usando uma técnica conhecida como Teste das Modalidades de Dígitos (SDMT). A prova analisa se há alguma disfunção cognitiva ao pedir para o paciente relacionar números com símbolos. Se o 2 é uma lua, por exemplo, ele deve desenhar nosso satélite sempre que o número aparecer.
Por fim, as pessoas testadas também tinham que analisar a frase “Casais homossexuais deveriam ter os mesmos direitos que os heterossexuais”. O objetivo era que elas avaliassem a afirmação em uma escala de 1 a 7. Se discordassem completamente da igualdade, deveriam dar a nota mais baixa; se concordassem 100%, colocavam o sete como resposta.
Os resultados convergiram: os voluntários com as menores notas eram justamente os mais propícios a serem contra as uniões homoafetivas. No outro lado da tabela, a conclusão se reforçava: quanto melhor ia o participante, maiores as chances dele ser a favor dos direitos LGBT. “As descobertas são uma clara evidência de que a habilidade cognitiva [reduzida] é um importante precursor de preconceito contra casais homossexuais”, afirma Francisco Perales, pesquisador da Universidade de Queensland e responsável pelo estudo. “Uma maior cognição nos leva a um menor preconceito”, conclui.
A pesquisa ainda apontou que pessoas contra os direitos homoafetivos eram especialmente mal avaliadas quando suas habilidades verbais que estavam sendo analisadas. Mesmo quando eles levavam em conta a classe econômica dos entrevistados e outros fatores que poderiam afetar o resultado, ainda assim a cognição era uma característica decisiva para o preconceito.
A ideia é que a pesquise ajude governos a compreender como a homofobia se instala na sociedade, para ajudar a estabelecer projetos que protejam as vítimas do preconceito. “Sob essas circunstâncias, entender as influências da discriminação contra casais homossexuais é importante para elaborar estratégias políticas  para aproximar a opinião pública e, finalmente, melhorar a vida de um grupo tão vulnerável quanto os LGBT”, afirma Perales. “Os resultados sugerem que estratégias com foco em aumentar a educação da população e melhorar os níveis cognitivos da mesma, podem agir como ação importantes no combate da homofobia”, finaliza.

Fonte: Superinteressante

GOVERNO REDUZ PREVISÃO E PASSA A ESTIMAR SALÁRIO MÍNIMO ABAIXO DE R$ 1MIL EM 2019


06/06/18 - 

 

O governo revisou sua estimativa para o salário mínimo em 2019 de R$ 1.002, que havia sido feita em abril deste ano, para R$ 998. A nova previsão consta em nota técnica do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano, divulgada pela Comissão Mista de Orçamento.
Atualmente, o salário mínimo, que serve de referência para cerca de 45 milhões de pessoas, está em R$ 954. Com isso, o aumento previsto para o próximo ano passou a ser de R$ 44.
Com a nova previsão, o governo estima que vai deixar de gastar R$ 1,21 bilhão em 2019. Isso porque, para cada R$ 1 de aumento, há o impacto de R$ 303,9 milhões em despesas, sendo R$ 243 milhões apenas nos gastos do INSS (previdência do setor privado).
O reajuste do salário mínimo obedece a uma fórmula que leva em consideração o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior.
Para o mínimo de 2019, portanto, a fórmula determina a soma do resultado do PIB de 2017 (alta de 1%) e o INPC de 2018. Como só será possível saber no início do ano que vem a variação do INPC de 2018, o governo usa uma previsão para propor o aumento.
A revisão na estimativa para o salário mínimo em 2019 ocorre porque o governo revisou de 3,8% para 3,3% sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2018 - que é utilizado como referência para correção do salário mínimo no ano que vem.
Além da inflação e do resultado do PIB, no reajuste do mínimo de 2019 está embutido uma compensação pelo reajuste do mínimo deste ano, que ficou abaixo da inflação medida pelo INPC.
Até o fim do ano, o governo ainda pode mudar o valor caso haja novamente alteração na previsão para a inflação deste ano, que compõe a fórmula para o cálculo do reajuste do mínimo do ano que vem.
Último ano da atual fórmula
A atual fórmula de reajuste do salário mínimo (inflação do ano anterior mais o PIB de dois anos antes) começou a valer em 2012, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Em 2015, Dilma encaminhou ao Congresso uma medida provisória que foi aprovada e estendeu esse modelo de correção até 2019.
Portanto, existe a possibilidade de alteração na fórmua de reajuste do mínimo a partir de 2020. Analistas esperam que o novo formato seja um dos pontos a serem debatidos na campanha eleitoral para a Presidência da República.
Impacto nas contas públicas
O reajuste do salário mínimo tem impacto nos gastos do governo. Isso porque os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos aposentados não podem ser menores do que um salário mínimo.
Com o aumento de R$ 44 no salário mínimo no próximo ano, de R$ 954 para R$ 998, os números da área econômica indicam que haverá um aumento nos gastos públicos de mais de R$ 13,4 bilhões somente por conta desse reajuste.
Antes da mudança da previsão, o impacto seria maior, de R$ 14,54 bilhões. Com a alteração da proposta para o salário mínimo no próximo ano, portanto, o governo economizou R$ 1,21 bilhão no ano que vem.
Salário mínimo 'necessário'
Mesmo se confirmada a proposta para o salário mínimo acima de R$ 1 mil para 2019, o valor ainda ficará distante do considerado como "necessário", segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o órgão, para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria necessário R$ 3.696,95 ao mês em abril deste ano.

Fonte: G1

terça-feira, 5 de junho de 2018

TCE VAI À CAÇA DE OBRAS PENDENTES NO VALE DO PIANCÓ SAIBA MAIS ! .....


Na oportunidade, a equipe técnica do TCE estará fiscalizando obras que apresentam dados inconsistentes, para atualizar as informações.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) começa nesta segunda-feira (4) visitas aos municípios que têm obras pendentes na Paraíba. A cidade de Alhandra, na Região Metropolitana de João Pessoa, é a primeira a receber visita dos auditores.
Na oportunidade, a equipe técnica do TCE estará fiscalizando obras que apresentam dados inconsistentes, para atualizar as informações. 
O conselheiro André Carlo fez a observação. “Essa é uma providência com três objetivos: facilitar nosso próprio acompanhamento, aprimorar as gestões municipais e garantir a transparência de ações requerida, também neste caso, pela sociedade”, pontuou.
Conforme cronograma de visitas, do projeto "Caravana das Obras", a primeira semana de vistoria, vai de 4 à 8 de junho e deverá percorrer pelo menos oito municípios do Vale do Piancó nesta primeira etapa.

Fonte Diamante Online

DIA DO MEIO AMBIENTE :4 EM CADA 10 BRASILEIROS NÃO SEPARAM O LIXO , APONTA PESQUISA IBOPE ....


05/06/18 - 

 

Quatro em cada dez brasileiros (39%) dizem não separar o lixo orgânico do reciclável e 76% não fazem a separação por tipo de material, mostra pesquisa do Ibope divulgada nesta terça-feira (5), Dia do Meio Ambiente. Quase um terço (28%) não sabe identificar por cores as lixeiras para coleta seletiva.
Apesar disso, 88% concordam totalmente que a forma correta de descartar o lixo é separando os materiais que podem ser reciclados e 95% acham que a reciclagem é importante para o futuro do planeta.
Ainda que 56% dos ouvidos afirmem que existe coleta seletiva em sua cidade, 50% dizem não utilizar nenhum serviço desse tipo.
Um outro estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) no ano passado revelou que uma parcela de 13% do lixo sólido é reciclada no país, mesmo que 30% a 40% desses resíduos sejam recicláveis.
Desinformação
Ainda segundo o estudo, 45% dos entrevistados têm alguma dificuldade em encontrar informações sobre coleta seletiva onde mora e 39% também têm alguma dificuldade para encontrar informações sobre reciclagem nos rótulos dos produtos.
"Em todos esses índices, aqueles que separam o lixo têm maior nível de informação do que os que não separam, apontando problemas de informação", destaca Soraia Amaral Silva, gerente de atendimento e planejamento do Ibope Inteligência.
Além disso, 59% dos pesquisados dizem saber pouco ou nada sobre reciclagem e 65% afirmam o mesmo sobre a coleta seletiva. Outros 26% concordam total ou parcialmente que o lixo não é mais um problema seu depois que ele é jogado fora.
A desinformação, porém, não é o único obstáculo, pondera Soraia. A pesquisadora destaca que existe um "caminho entre informação e ação", percorrido por cada indivíduo de acordo com as razões culturais ou senso de coletividade.
"A distância entre informação e ação pode ser vista por exemplo na concordância com a frase 'Um canudo a mais não fará diferença no mundo': 79% dos que separam o lixo discordam da frase, versus 69% dos que não separam. Há diferença no nível de informação/consciência, mas a maioria em ambos os grupos discorda que não haja impacto, mas na hora da ação em suas casas têm posturas diferentes", diz.
O levantamento ouviu 1,8 mil pessoas por telefone, entre 25 e 30 de maio, e foi encomendado pela cervejaria Ambev. O material é divulgado na semana em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, no dia 5 junho.

Fonte: G1

sábado, 2 de junho de 2018

MUNICÍPIOS DA PARAÍBA TERÃO QUEDA DE R$ 500 MILHÕES NA RECEITA DE JUNHO ....


A queda prevista é de 20%, segundo informou a Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup).
Os municípios paraibanos vão receber em torno de R$ 500 milhões a menos de Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de junho. A queda prevista é de 20%, segundo informou a Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup). Já no mês de julho, a previsão é de nova queda, na ordem de 19%.
Os gestores dos municípios da Paraíba terão quer ter prudência no mês junino, porque terão uma receita menor, disse o secretário-executivo da Famup, Pedro Dantas, ao Portal ClickPB.
Esse dado ainda é mais alarmante por se tratar dos mesmos números de junho de 2017. Teve reajuste de professores e de salário mínimo, mas os gestores têm o mesmo dinheiro do ano anterior, acrescentou.
O mês de maio foi positivo, em torno de 20,1%, por causa do imposto de renda, que compõe o FPM junto com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Fonte clickpb

PARAÍBA PROÍBE USO DE AMIANTO ,PRODUTO QUE CAUSA 100 MIL MORTES POR ANO ......


A fibra mineral do amianto, conhecida também como fibra de asbestos, é a matéria-prima de muitos produtos de baixo custo comuns em residências do Brasil inteiro, como caixas dágua e telhas.
Na Paraíba, agora é proibido o uso e comercialização de produtos e materiais que contenham fibras de amianto em sua composição. Isso é o que estabelece a Lei nº 11.121/2018 de autoria do deputado estadual Bruno Cunha Lima (SD). A promulgação da matéria foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (16). A Organização Mundial de Saúde aponta que o amianto causa mais de 100 mil mortes por ano no mundo. Infrações ambientais podem acarretar multas que variam de R$ 1.000,00 a R$ 1.0000.000,00.

Esse é uma lei que tem o objetivo de cuidar da saúde da população. O amianto é responsável por uma série de problemas de saúde e nós precisamos nos empenhar para que ele deixe de ser utilizado. Mais de 60 países já baniram totalmente essa matéria-prima, infelizmente o Brasil não é um deles e isso muito em decorrência do lobby das empresas que trabalham com esses produtos, disse Bruno.

O amianto é potencialmente perigoso quando inalado e pode provocar doenças incuráveis como câncer de pulmão, mesotelioma (uma forma rara de tumor maligno) e asbestose ou pulmão de pedra, endurecimento do pulmão que leva à morte lentamente por perda de ar.

Com a lei fica proibida a comercialização e instalação de materiais que contenham o amianto. Nos casos de reforma, reparo e demolição de edificação, sendo identificados produtos que contenham amianto o manuseio será feito com o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

A fibra mineral do amianto, conhecida também como fibra de asbestos, é a matéria-prima de muitos produtos de baixo custo comuns em residências do Brasil inteiro, como caixas dágua e telhas.
Fonte PB Agora

THIAGO SILVA HERDA CAMISA DE DANI ALVES E NEYMAR SERÁ O 10 DO BRASIL NA COPA DE 2018


01/06/18 - 

 

A camisa 2 da seleção brasileira continuará sendo do jogador mais experiente na Copa do Mundo. Daniel Alves se machucou e não pôde ser convocado, mas seu número foi herdado por Thiago Silva, que abandonou o 14 e vai vestir a mesma camisa que usa no PSG.
A numeração para o torneio e os amistoso contra Croácia e Áustria foi confirmada pela CBF nesta sexta-feira.
Neymar, como já se sabia, será o número 10, assim como em 2014. Outro jogador que terá o mesmo número tradicional de sua equipe é o lateral-esquerdo Marcelo: 12, assim como no Real Madrid. Isso já vem acontecendo há um ano.
Curiosamente, na seleção brasileira essa costuma ser uma camisa destinada a goleiros. Os reservas Cássio e Ederson serão 16 e 23, respectivamente.
Veja a lista abaixo:
  1. Alisson
  2. Thiago Silva
  3. Miranda
  4. Geromel
  5. Casemiro
  6. Filipe Luís
  7. Douglas Costa
  8. Renato Augusto
  9. Gabriel Jesus
  10. Neymar
  11. Coutinho
  12. Marcelo
  13. Marquinhos
  14. Danilo
  15. Paulinho
  16. Cássio
  17. Fernandinho
  18. Fred
  19. Willian
  20. Firmino
  21. Taison
  22. Fagner
  23. Ederson

Fonte: Globoesporte.com

HÁ UMA ASSOCIAÇÃO GENÉTICA ENTRE SER MAIS INTELIGENTE E USA ÓCULOS ....

 

Sabe aquela história de que gente inteligente usa óculos? Pois é: calhou de ser verdade. Uma colaboração internacional com centenas de pesquisadores analisou o DNA de 300 mil indivíduos em busca de genes que influenciassem, de alguma maneira, o desempenho cognitivo. Foram encontrados 148 – alguns dos quais, curiosamente, aumentam em 28% as chances do portador ter problemas de visão. As descobertas foram relatadas em um artigo científico publicado ontem (29) na Nature.
Antes, algumas ressalvas. A primeira: “desempenho cognitivo” é um termo bem genérico, que engloba uma porção de atributos do cérebro, como atenção, velocidade de processamento, aprendizado, memória (tanto de armazenamento quanto de trabalho), fluência verbal e por aí vai. Não é errado chamar essa coleção de atributos de “inteligência”, mas é importante entender que esse é um sentido de inteligência mais amplo que o raciocínio lógico bruto medido pelos testes de QI. Um músico profissional, por exemplo, pode ter uma capacidade de concentração e uma memória de trabalho invejáveis – necessários para ler uma partitura em tempo real – mesmo que ele não tenha ido bem em matemática no Ensino Médio.
A segunda: a massa cinzenta humana é o computador mais complicado da natureza – o que significa que sua construção e operação demandam o trabalho coordenado de um pedaço enorme do seu DNA. Notícias de jornal do tipo “foi encontrado o gene para alguma coisa” às vezes dão a impressão de que o material genético é uma biblioteca perfeitamente organizada, em que há uma prateleira para coisas que causam câncer, uma para montar o fígado, uma para a inteligência, uma para a vontade de viajar e por aí vai. Essa é uma simplificação. O que um gene faz, na verdade, é produzir uma proteína. Essa proteína é o gatilho de uma longa cadeia de reações bioquímicas que é muito difícil de decifrar. É possível associar um gene a uma determinada consequência de sua atividade, mas isso não quer dizer que esse gene “sirva” só para isso.
Terceiro: “gene”, na verdade, é o termo errado. Estamos falando de algo com nome mais cabeludo: locus genético. Entenda assim: no seu DNA, há uma espécie de encaixe em que entra, por exemplo, o gene para cor dos olhos. Nesse encaixe dá para pôr tanto um gene para olhos azuis quanto um gene para olhos castanhos. O que o novo estudo descobriu foram 148 encaixes para genes que afetam, de alguma maneira, a inteligência. Conforme o gene que você encaixa em cada um deles, a pessoa resultante pode ficar mais ou menos inteligente.
O que acontece é que, quando você opta por encaixar um ou outro gene em alguns desses espaços, além de afetar o cérebro, eles também afetam outras partes do corpo – como os olhos. Vale notar que miopia, astigmatismo e afins, apesar de terem ido parar nas manchetes, não foram os únicos traços congênitos associados de alguma forma à inteligência. Os pesquisadores também encontram coincidências entre a capacidade cognitiva dos indivíduos e a chance deles terem hipertensão (baixa) ou viverem mais tempo (alta).
Essas relações são meramente estatísticas. São tendências, não regras. Seja como for, dão uma pontinha de razão para o senso comum: CDFs realmente tendem a usar óculos. Só não é porque eles “forçam mais a vista”, que fique bem claro para as vovós de plantão.

Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 30 de maio de 2018

PESQUISA INDICA SURGIMENTO DE 'VACINA PROMISSORA' PARA TRATAR CÂNCER NO CÉREBRO .....


30/05/18 - 

 

Um novo tratamento para um tipo de câncer no cérebro está em desenvolvimento e pode representar um grande avanço no combate à doença, apontam os resultados iniciais de um estudo realizado no Reino Unido, no Canadá e na Alemanha.
Pacientes que sofrem desse câncer – chamado "glioblastoma" – não costumam viver por muito tempo depois da cirurgia para a retirada do tumor. A média é de cerca de 15 a 17 meses de sobrevida.
Algumas das pessoas que passaram pelo novo tratamento, no entanto, viveram duas vezes mais do que essa média, segundo os pesquisadores.
O tratamento padrão para glioblastoma, o mais agressivo dos tumores cerebrais em adultos, envolve a remoção do tumor, seguida de radioterapia e quimioterapia.
A nova técnica, por sua vez, usaria as células do sistema imunológico do próprio corpo para atacar o câncer.
Ela consiste na coleta de células dendríticas (glóbulos brancos) dos pacientes e na sua combinação com uma amostra de seus tumores. Assim, quando essa vacina é injetada no paciente, seu sistema imunológico conseguiria reconhecer o câncer e atacá-lo.
A pesquisa está ainda em fase inicial e envolveu 331 pacientes, sendo que 232 deles receberam a vacina da imunoterapia, chamada DCVax, enquanto o resto recebeu placebo e o restante dos cuidados normais.
Os resultados preliminares dos 11 anos em que o estudo tem sido realizado mostram que os pacientes envolvidos no teste viveram mais de 23 meses depois da cirurgia para retirada do tumor, em média – e 100 deles chegaram a sobreviver 40,5 meses na época da análise.
A pesquisa, divulgada na publicação científica Journal of Translational Medicine, ainda não está concluída. Sendo assim, ainda não há o detalhamento sobre quem recebeu a vacina e quem recebeu o placebo.
Mas houve quem sobreviveu por mais de sete anos após a cirurgia, segundo os pesquisadores.
Para a instituição de caridade britânica "Brain Tumor Charity", dedicada aos pacientes com esse tipo de câncer, os primeiros resultados da pesquisa já se mostram "promissores".
Efeitos
Kat Charles recebeu a notícia em 2014 de que ela teria apenas mais três meses de vida – os médicos britânicos não viram mais alternativas para tratar seu diagnóstico de tumor cerebral.
"Eles me disseram que não havia mais o que fazer", afirmou ela, que tem 36 anos hoje.
Depois de ter passado por todos os tratamentos recomendados para esses casos e de ter até mesmo feito parte de testes para outro tipo de medicamento, ela e o marido, Jason, arrecadaram dinheiro para pagar pela técnica DCVax na rede particular.
Ela recebeu o tratamento, e seus últimos exames não mostram nenhum rastro do tumor.
"O DCVax fez tudo o que me disseram que seria impossível", disse o marido de Kat. "Se não fosse por esse tratamento, eu não teria mais a minha mulher e mãe dos meus filhos aqui."
A paciente, que vive no interior da Inglaterra, ainda toma injeções da vacina regularmente.
"Eu pego um trem até Londres, levo uma injeção em cada braço e já fico livre para ir para casa. Não me dá nenhum efeito colateral, é maravilhoso", contou.
'Grande avanço'
Keyoumars Ashkan, professor de neurocirurgia do King's College Hospital, em Londres, um dos responsáveis pela pesquisa na Europa, disse que os resultados deram "uma nova esperança aos pacientes e médicos que lutam contra essa terrível doença".
"Apesar de ainda não termos uma conclusão final, que precisa esperar os últimos dados do estudo ficarem disponíveis, o que já foi publicado hoje evidencia um grande avanço no tratamento de pacientes com glioblastoma", pontuou.
"Otimismo cauteloso é bem-vindo nessa área em que, por tanto tempo, a doença e o sofrimento sempre estiveram em vantagem", ponderou.
David Jenkinson, CEO da Brain Tumor Charity do Reino Unido, também se mostrou empolgado com os resultados.
"Essa pesquisa parece ser bem promissora para pacientes que têm tido tão pouca esperança em seus diagnósticos nas últimas décadas. Nós precisamos de mais análises sobre os testes e mais pesquisas na área para verificar qual papel a imunoterapia pode ter no combate ao câncer cerebral", finalizou.
O que é o glioblastoma?
- É o tipo mais comum de tumor cerebral que começa no cérebro
- É a forma mais agressiva de tumor cerebral em adultos e costuma apresentar bastante resistência aos tratamentos
- Acredita-se que a variedade de células em um glioblastoma é um dos motivos pelos quais é tão difícil combatê-lo, porque os remédios atuais não conseguem ser efetivos contra todos os tipos de células no tumor
- Como acontece com a maioria dos tumores, a causa do glioblastoma não é conhecida

Fonte: G1

terça-feira, 29 de maio de 2018

CINCO MULHERES MORREM POR DIA NO BRASIL POR QUESTÕES RELACIONADAS À GRAVIDEZ ,DIZ OMS ....


29/05/18 - 

 

Em 2016, 1.829 mulheres morreram no Brasil por causas relacionadas a ou agravadas por gravidez, parto ou o puerpério (período pós-parto de 42 dias). Isso equivale a cinco mortes diárias. No mundo, 830 mulheres morreram por dia por essas causas, apontam dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esse tipo de óbito preocupa tanto as autoridades de saúde que tem uma classificação internacional específica: morte materna. Segundo dados do Indicadores de Desenvolvimento Global do Banco Mundial de 2016, para cada 100 mil nascidos, 69 mulheres morreram no parto ou no puerpério no Brasil. Em países desenvolvidos, a taxa é de dez mortes por 100 mil bebês vivos, e no Japão são apenas seis mortes.
A fim de chamar a atenção para a vulnerabilidade da saúde feminina no mundo, 28 de maio foi escolhido como Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. No Brasil, a data também representa o Dia Nacional pela Redução da Morte Materna.
Causas múltiplas
Apesar de pouco debatido, o tema é complexo. A mortalidade materna é resultado de fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais, que não se referem a óbitos por causas acidentais, mas sim a causas que poderiam ser evitáveis ou tratadas.
"A mortalidade materna indica uma violação do direito mais fundamental do ser humano, que é o direito à vida”, defende pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra da Universidade Federal Fluminense, Isabel Cruz.
"Nada justifica, em pleno século 21, a morte por um fenômeno fisiológico, que é a gestação e o parto, e cujas causas de risco de morte são amplamente conhecidas pela ciência e podem ser prevenidas ou tratadas.”
No mundo, as principais causas da morte materna são complicações de saúde em decorrência da AIDS; complicações do pós-parto, como necrose da hipófise, glândula que regula a atividade de demais glândulas; complicações no puerpério, como a osteomalácia, uma doença que causa deformidades ósseas e fraturas contínuas na mulher; infecções durante o parto, como o tétano obstétrico; e transtornos mentais e comportamentais associados ao puerpério, que vão desde a depressão pós-parto, transtorno do pânico, a disfunções relacionadas à perda exacerbada de apetite e do sono.
No Brasil, as principais causas da morte materna são problemas agravados pela hipertensão, diabetes e ocorrência de hemorragias.
Morte materna no Brasil
Com base no cruzamento dos dados disponíveis no DataSUS e na OMS, a DW-Brasil concluiu que o Brasil é responsável por cerca de 20% das mortes maternas em todo o mundo. O país faz parte de uma lista da ONU de 75 países que se comprometeram a reduzir a mortalidade materna até 2030. Em 2015, a ONU divulgou que o Brasil era o quinto país mais lento na busca da redução dessas mortes.
Os dados preliminares de 2017 do Ministério da Saúde mostram que houve uma pequena redução nas mortes maternas no Brasil em 2017, mas elas ainda são frequentes e ocorrem em todos os estados nacionais: enquanto 65.481 mulheres morreram em idade fértil em todo o território em 2016, em 2017 houve 57.560 óbitos, sobretudo por hemorragias e hipertensão.
Segundo autoridades ouvidas pela reportagem, as causas de morte materna no Brasil estão relacionadas com a qualidade e ineficiência dos serviços do Sistema Único de Saúde, SUS, como a atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério.
"Mulheres que dependem do SUS sofrem vários tipos de falta de atenção e violências. Uma delas é a necessidade de cesáreas que não são realizadas porque o sistema, no momento daquele parto, já atingiu o limite permitido, por exemplo”, explica a enfermeira obstetra Alaerte Leandro Martins, membro da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Para além de raça e classe
A morte materna no Brasil, porém, atinge a todas as mulheres, independente de raça e classe social, por causa das leis sobre aborto e da cultura de violência obstetrícia compartilhada tanto pelos sistemas privados de saúde como pelo SUS.
"Por conta da cultura das cesáreas desnecessárias e da falta de diálogo e resoluções sobre o aborto seguro, a morte materna é realidade de todas as brasileiras, mesmo que as mais vulneráveis ainda sejam, como sempre, mulheres pobres e negras”, afirma Martins.
"Em muitos serviços privados, os partos são 100% pré-agendados e somente de segunda a sexta-feira no horário comercial. As mulheres que têm convênio ou pagam parto particular acham que estão mais protegidas, mas enquanto essa noção não mudar em toda a saúde, nem elas estarão”, completa a enfermeira obstetra.
Para as que não podem pagar um serviço particular de pré-natal e parto, há ainda o problema da superlotação das maternidades públicas e até falta delas em alguns municípios do Norte e Nordeste. Há cidades dos estados do Centro-Oeste em que não há registro de nascimentos nos últimos 20 anos, porque esses locais não dispões de maternidades. Muitas passam toda a gestação sem um atendimento pré-natal e, na hora do parto, têm que viajar quilômetros para chegar a uma maternidade pública.
Outro fator da morte materna brasileira, segundo o DataSUS, é o levantamento de dados oficiais no país, nem sempre confiável devido à falta de compreensão ou atenção ao tema pelos profissionais que preenchem as declarações de óbito (DO): cerca da metade das declarações dos óbitos maternos não é registrada com a nomenclatura de morte materna. Isso afeta os estudos, uma vez que a metodologia utilizada pelo governo é, desde 1994, baseada nas informações da DO preenchida por um médico ou autoridade capacitada.
Comove, mas não mobiliza
Por ser uma morte evitável e totalmente relacionada com a condição de ser mulher, a morte em decorrência da gestação, parto ou pós-parto é, para Alaerte Martins, responsabilidade do Estado, "pois é ele que faz as políticas públicas”.
Para a enfermeira, a morte materna é uma das principais violências contra a mulher no Brasil. "É uma violência que de fato mata, que tira a vida de uma mulher pelo fato de ela ser mulher”. E apesar de comover, é uma morte que, segundo a profissional, não mobiliza.
A pesquisadora Cruz destaca também a falta de apuração do Estado entre os casos de mortes já ocorridos.
"Só conseguiremos prevenir casos futuros de mortes maternas se houver apuração e responsabilização dos óbitos já ocorridos no Brasil”.
Cruz aponta que o país é responsável por essas mortes de várias maneiras, ao formular políticas públicas voltadas à saúde feminina ignorando "evidências científicas sobre o tema e permitindo uma cultura machista nos sistemas de saúde”.
"Talvez seja a hora de começarmos a falar das mortes maternas como mais uma forma de feminicídio”, completa a feminista Martins.

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de maio de 2018

CIENTISTAS CRIAM CURATIVOS QUE PULSA PARA TRATAR SEQUELAS DE CORAÇÕES INFARTADOS ....


28/05/18 - 

 

Os médicos costumam dizer que quando alguém sofre um ataque cardíaco, "o tempo é músculo".
O coração depende de um fornecimento contínuo de oxigênio proveniente das artérias coronárias. Se elas entopem e o abastecimento para, as células musculares do órgão começam a morrer em questão de minutos.
Em muitos casos, a menos que os cirurgiões consigam aliviar a obstrução dentro de uma hora, mais de 1 bilhão de células musculares são irreversivelmente perdidas.
Os pacientes que sobrevivem costumam desenvolver um quadro de insuficiência cardíaca permanente. E, cinco anos após o ataque, 50% deles não estarão mais vivos. No Brasil, cerca de 50 mil pacientes morrem anualmente em decorrência de insuficiência cardíaca, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
"No fim das contas, seus corações ficam tão fracos que não conseguem sustentar um fluxo de sangue suficiente e simplesmente param por completo", explica Sanjay Sinha, cardiologista do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, no Reino Unido.
Nos próximos cinco anos, no entanto, a medicina regenerativa poderá oferecer uma nova alternativa radical: curativos para o coração, preparados em laboratório.
Diferentemente de alguns órgãos, como a pele e o fígado, o coração tem uma capacidade muito limitada de regeneração. As células musculares cardíacas se replicam a uma taxa de apenas 0,5% ao ano, o que não é suficiente para reparar qualquer dano significativo.
As células mortas acabam sendo substituídas por camadas espessas de tecido cicatrizado rígido e resistente, o que significa que essas partes do coração simplesmente deixam de funcionar.
Atualmente, o transplante é a única opção para pacientes com insuficiência cardíaca. Mas, na ausência de doadores em número suficiente, menos de 400 procedimentos do tipo são realizados por ano no Brasil.
As células-tronco podem oferecer uma alternativa. Em ensaios clínicos, cientistas tentaram "recuperar a musculatura" de corações lesados injetando células-tronco individuais – do sangue ou da medula óssea do próprio paciente - diretamente no coração.
Embora essa abordagem tenha regenerado com sucesso os vasos sanguíneos comprometidos e melhorado, assim, o fluxo de sangue para o coração, apresentou um benefício mínimo em termos de resolver o problema principal: fazer crescer novamente o músculo cardíaco perdido. Isso porque 95% das células-tronco injetadas não são incorporadas ao órgão e desaparecem imediatamente na corrente sanguínea.
Curativos
Mas, em parceria com uma equipe de biólogos do Instituto de Células-Tronco da Universidade de Cambridge, Sinha está desenvolvendo uma solução ligeiramente diferente: curativos para "remendar" o coração. São retalhos minúsculos de músculo cardíaco que pulsam – cada um com menos de 2,5 centímetros quadrados de área e meio centímetro de espessura – criados em pequenas placas no laboratório.
Cultivados ao longo de um mês, os curativos são feitos a partir de amostras de células do sangue, que são reprogramadas para a função de um determinado tipo de célula-tronco (capaz de se transformar em qualquer célula no corpo humano) - no caso, em células do músculo cardíaco, dos vasos sanguíneos e do epicárdio, membrana que envolve e dá forma ao coração.
Esses aglomerados de células cardíacas são então cultivados em um suporte especial, sendo organizados e alinhados em uma estrutura semelhante à do tecido cardíaco verdadeiro.
"Acreditamos que esses curativos terão uma chance muito maior de serem naturalmente assimilados pelo coração do paciente, já que estamos criando um tecido totalmente funcional que já bate e se contrai através da combinação de todos esses tipos diferentes de células que se comunicam entre si", explica Sinha.
"Sabemos que as células epicárdicas são particularmente importantes na coordenação do desenvolvimento adequado do músculo cardíaco. Pesquisas mostram que, nos embriões, ocorre muita interferência entre o epicárdio e o coração que está se desenvolvendo", acrescenta.
Sinha se prepara atualmente para testar os curativos em camundongos e, em seguida, em porcos. Se tudo der certo, o cardiologista pode estar pronto para realizar as primeiras experiências em seres humanos em cinco anos.
Em busca da batida perfeita
E ele não está sozinho. Nos Estados Unidos, uma equipe formada por cientistas das universidades de Stanford, Duke e Wisconsin também está tentando desenvolver curativos cardíacos.
Assim como Sinha, os pesquisadores imaginam um procedimento que começaria pela identificação dos tecidos cardíacos lesados por meio de exames de ultra-sonografia e ressonância magnética. Com base no formato das cicatrizes, eles imprimiriam um curativo personalizado em 3D. Os cirurgiões abririam então a caixa torácica e costurariam o "remendo" diretamente no órgão, de maneira que fique conectado às veias e artérias existentes.
"Para pacientes com insuficiência cardíaca particularmente grave, serão necessários vários curativos em diversos lugares, pois o coração inteiro se dilata para tentar se adaptar ao dano", afirma Tim Kamp, professor de biologia regenerativa da Universidade de Wisconsin.
"Ele muda de forma, pode ter a aparência de uma bola de rúgbi, de basquete ou de um grande balão."
Um dos principais desafios é integrar eletricamente o curativo ao coração, a fim de garantir que ambos pulsem sincronizados. Qualquer conexão elétrica defeituosa poderia resultar em um ritmo cardíaco anormal.
"Podemos colocar o curativo no coração com nossas ferramentas cirúrgicas, mas não podemos forçá-los (o órgão e o curativo) a se entender", diz Kamp.
"Esperamos que eles façam isso. Acreditamos que os sinais elétricos que passam como uma onda através do músculo cardíaco, dizendo para ele contrair, façam com que o curativo contraia na mesma proporção."
Procedimento mais barato
Se os desafios forem superados, Sinha afirma que eles poderão não apenas salvar vidas, mas também economizar dinheiro.
No Reino Unido, um transplante cardíaco custa cerca de £500 mil - algo em torno de R$ 2,5 milhões, incluindo os custos da internação hospitalar. Para os milhares de pacientes com insuficiência cardíaca que não conseguem um transplante, as despesas com cuidados médicos contínuos e repetidas internações podem ser ainda maiores. Já o valor estimado atualmente para um "curativo cardíaco" gira em torno de £70 mil - quase R$ 350 mil.
Além disso, os curativos são feitos a partir do sangue do próprio paciente, o que significa que eles não precisariam passar por algumas complicações associadas aos transplantes - como as altas doses de drogas imunossupressoras para evitar a rejeição do órgão.
"Um coração ferido é um ambiente hostil, altamente inflamado, em que pode ser difícil para o novo tecido sobreviver", diz Kamp.
"A vantagem dos curativos cardíacos é que eles são customizados para o paciente, então é improvável que o coração os rejeite."
Segundo os pesquisadores, a tecnologia pode mudar a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.
"A insuficiência cardíaca pode muitas vezes incapacitar o indivíduo", diz Sinha.
"Você está sempre exausto, não consegue subir sequer um lance de escadas. Mas, pela primeira vez, achamos que somos realmente capazes de recriar o tecido cardíaco vivo, que é idêntico ao do paciente, onde as células se comunicam de maneiras misteriosas e maravilhosas, trabalhando juntas como fazem no corpo."
"Se conseguirmos ajustar o procedimento nos próximos anos e garantir que seja completamente seguro, ele poderá ajudar essas pessoas a terem uma vida normal novamente."

Fonte: G1

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