terça-feira, 10 de julho de 2018

CIRURGIAS BARIÁTRICAS REALIZADAS PELO SUS CRESCERAM 215% ENTRE 2008 E 2017 ....

10/07/18 - 

 

O número de cirurgias bariátricas realizadas pelo Sistema Único de Saúde cresceu 215% entre 2008 e 2017. Os estados do Sudeste e do Sul puxam alta: Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo respondem por 82% dos procedimentos na rede pública. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), que usou informações do Datasus e do Sistema de Informações Hospitalares.
No total, o Brasil realizou 105.642 cirurgias em 2017, um crescimento de 47% em relação a 2012. A tendência de crescimento se seguiu ao longo dos anos em todos os setores, diz a entidade. No setor privado, a média de crescimento anual foi de 6% a 7% nos últimos anos -- enquanto no SUS o incremento anual médio foi de 13,5%.
Migração de pacientes do setor privado para o SUS nos últimos anos ajuda a explicar crescimento, segundo a instituição. Em média, cada procedimento custa R$ 6 mil ao SUS e R$ 13 mil no setor privado - honorários de médicos e de hospitais mais baixos na rede pública explicam a diferença de custo.
Embora a tendência seja de crescimento e o cenário seja melhor que há alguns anos, Caetano Marchesini, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, diz que o número de cirurgias feitas no Brasil em 2017 atende a 2% dos elegíveis ao procedimento. Hoje, 5 milhões de brasileiros teriam indicação para a cirurgia.
"É necessário aumentar o número de procedimentos, que em média hoje atende a 2% dos elegíveis. Outro ponto é melhorar a assistência como um todo. Hoje, 50% das crianças brasileiras estão com sobrepeso. A obesidade vai crescer no futuro" -- Caetano Marchesini (SBCBM).
O especialista diz que indivíduos com obesidade mórbida e com doenças crônicas associadas à obesidade estão dentre os 5 milhões de brasileiros com indicação para o procedimento. Estudos e evidências nas últimas décadas têm demonstrado que a cirurgia não só ajuda com questões diretamente relacionadas à obesidade, mas com condições associadas ao aumento do peso -- como é o caso da diabetes tipo 2.
O que é e quem pode fazer a cirurgia bariátrica
Hoje, a cirurgia bariátrica reúne um conjunto de técnicas destinadas ao tratamento da obesidade.
Pode-se reduzir o estômago ou fazer um desvio intestinal. A cirurgia mais comum reúne as duas técnicas.
Na redução do estômago, o órgão diminui a capacidade de receber o alimento. No desvio do intestino, há menor absorção dos alimentos.
A cirurgia é indicada para aqueles com IMC de 35kg/m² e doenças associadas ou IMC acima de 40 kg/m².
Mais recentemente, pessoas com IMC acima de 30 kg/m² e diabetes tipo 2 podem realizar o procedimento no Brasil.
O aumento na realização de cirurgias ajudaria a diminuir gastos com essas doenças, diz a instituição. Estudo da Universidade de Brasília e do Ministério da Saúde mostrou que no Brasil são gastos anualmente R$ 500 milhões no SUS com o tratamento de doenças associadas à obesidade.
A obesidade hoje atinge 18,9% dos brasileiros, segundo pesquisa Vigitel (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizada pelo Ministério da Saúde.
Perda rápida de peso
Além do tratamento de doenças associadas, a perda rápida de peso (quando comparado a outros métodos) é um dos fatores que empurram o crescimento das cirurgias em todo o mundo -- não só no Brasil.
Marchesini explica que, no tratamento clínico, indivíduos perdem de 10 kg a 15 kg num espaço de dois anos -- ao passo que esses mesmos indivíduos podem perder até 60 kg entre 8 e 12 meses na cirurgia bariátrica.
"A perda mais devagar de peso no tratamento clínico acaba desestimulando pacientes e, com isso, o tratamento da obesidade vai ficando mais difícil. Mas vale lembrar que a questão da obesidade vai muito além da cirurgia. Ela não tem cura. É um controle para a vida toda" -- Caetano Marchesini (SBCBM).
Diferença entre cirurgia no SUS e no plano de saúde
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica explica que, no SUS, a cirurgia geralmente feita é a aberta -- e não a minimamente invasiva, conhecida como cirurgia laparoscópica (por vídeo). Nesse tipo de procedimento, são feitas pequenas incisões que diminuem o tempo total de recuperação.
"A questão, no entanto, é que essa cirurgia menos invasiva tem um gasto 40% maior em material. Em contrapartida, ela diminui o número de complicações e infecções e o tempo de retorno ao trabalho", explica Marchesini.
No ano passado, o Ministério da Saúde chegou a aprovar a adoção da técnica no SUS mas, segundo a entidade, a verba não chegou para a realização do procedimento. O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde sobre essa questão.
Em média, uma pessoa que fez a cirurgia laparoscópica pode voltar ao trabalho em 15 dias para trabalhos administrativos ou em 30 dias para atividades que requerem maior esforço físico. Na cirurgia aberta, a volta plena ao trabalho ocorre em 90 dias.
Já na rede privada, quase 100% dos procedimentos é feito pelo método menos invasivo. Com o crescimento das indicações de cirurgia, no entanto, alguns planos têm tentado postergar a realização do procedimento -- já que eles trazem mais custos às operadoras. "Mas o procedimento acaba sendo feito porque ele está regulamentado pela ANS", diz Marchesini.
Outro ponto no setor privado, contudo, é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar não regulamentou a indicação do procedimento para pacientes com IMC 30kg/m² e diabetes tipo 2, diz a entidade. Essa indicação foi aprovada em 2017 pelo Conselho Federal de Medicina. Antes, só era possível realizar a cirurgia em pacientes com IMC entre 35 e 40.

Fonte: G1

DOZE MENINOS E O TÉCNICO DE FUTEBOL SÃO RETIRADOS DE CAVERNA APÓS TRÊS DIAS DE RESGATE NA TAILÃNDIA ....


10/07/18 - 

 

Todas as 13 pessoas que estavam na caverna Tham Luang, no norte da Tailândia, foram retiradas com apoio de dezenas de mergulhadores. Os últimos quatro meninos e o técnico do time de futebol saíram do local nesta terça-feira (10), o terceiro dia de resgate e o mais desafiador, porque chovia e havia mais pessoas a serem resgatadas.
“Não temos certeza se isso é um milagre, uma ciência ou o que é. Todos os 13 Javalis [nome do time de futebol] agora estão fora da caverna”, comemorou a Marinha tailandesa em post no Facebook.
Entenda o caso
- 12 meninos, entre 11 e 16 anos, e o técnico entraram na caverna no dia 23 de junho, para se proteger do mau tempo. A chuva ficou intensa e a água subiu muito rápido. Eles ficaram isolados e sem comida por 9 dias. Foram encontrados no dia 2 de julho, debilitados e com muita fome, a 4 km da entrada da caverna.
- Resgate durou 3 dias: começou no domingo (8) e terminou na terça (10). Cada menino foi conduzido por 2 mergulhadores e usou máscara facial de oxigênio.
- 4 garotos foram retirados por dia e, no último dia de resgate, o técnico também foi tirado da caverna.
- O percurso do ponto onde estavam até a entrada da caverna dura 6 horas. Eles estavam em um trecho que tem entre 800 m e 1 km de profundidade. Vários trechos são muito estreitos, com água turva e baixa visibilidade.
- 90 mergulhadores participaram do resgate: 50 estrangeiros e 40 tailandeses. Ao todo, mais de 1 mil pessoas fizeram parte dos trabalhos.
- Resgatados foram levados de helicóptero para hospital, onde vão ficar em quarentena e observação.
A dramática situação dos meninos presos na caverna comoveu o mundo. Doze garotos entre 11 e 16 anos e seu técnico de futebol entraram no local há 17 dias e só puderam sair depois de uma operação de resgate que envolveu 1 mil profissionais vindos de várias partes do mundo.
A missão era muito difícil: os estreitos, lamacentos e inundados caminhos eram um desafio até mesmo para mergulhadores experientes, que levavam cerca de seis horas para percorrer 4 km até onde estava o grupo. Um deles morreu após levar suprimentos aos meninos, que estavam presos uma encosta cercada de água.
As equipes de resgate chegaram a considerar tirá-los pela superfície da montanha, mas a profundidade era grande demais – entre 800 m e 1 km. E ainda havia risco de desmoronamento caso o solo fosse perfurado. Drenar boa parte da água também era uma opção, mas os esforços tinham pouco resultado – milhões de litros de água eram bombeados para fora da caverna, mas a chuva impedia o avanço do trabalho.
O governo tailandês também considerou esperar meses até que nível da água baixasse, já que a saída pela água seria muito arriscada – alguns dos meninos não sabiam nadar e nenhum deles sabia técnicas de mergulho.
Mas, durante o fim de semana, a chuva deu uma trégua e a operação de resgate foi colocada em prática. A queda no nível de oxigênio na cavidade subterrânea e a elevação do dióxido de carbono também pressionaram as equipes a abreviar o resgate.
O entorno da caverna começou a ser esvaziado ainda no fim da noite de sábado (7). Os mais de 1 mil jornalistas que acompanham o resgate tiveram que se afastar da região. Nesta terça, um jornalista estrangeiro foi detido pela polícia por colocar um drone para sobrevoar a entrada da caverna.
Tudo foi feito para preservar os meninos e seu treinador. Conforme as vítimas eram salvas, os nomes não eram divulgados nem para a família delas. Questões culturais, relacionadas ao respeito, explicam essa decisão.
Algum tempo depois que os últimos meninos e o treinador deixaram a caverna, o médico que estava lá dentro com eles também saiu.
Além da Marinha, líderes internacionais, como o presidente Donald Trump e a premiê Theresa May, comemoraram o sucesso da ação.
Atendimento aos meninos
Ao sair da caverna, os resgatados foram atendidos em um hospital improvisado. Em seguida, foram transferidos de ambulância para um helicóptero e foram levados ao hospital da província de Chiang Rai, que fica a cerca de 70 km.
Nesta terça, houve certa demora em transferir os meninos para o helicóptero, mas três ambulâncias foram vistas deixando o local, de acordo com a BBC.
O primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-o-chau, afirmou que os meninos receberam ansiolíticos (calmantes) antes de serem levados à superfície, segundo o “The Guardian”. Nos últimos dias, resgatados foram vistos chegar à superfície em macas.
As oito primeiras crianças salvas permanecem internadas, mas passam bem. Elas estão em quarentena para evitar alguma infecção, já que a saúde do grupo ficou fragilizada por causa do longo período de jejum forçado.

Fonte: G1

segunda-feira, 9 de julho de 2018

PAÍSES ONDE MAIS MULHERES ESTÃO NO GOVERNO TÊM MENOS CORRUPÇÃO ,DIZ ESTUDO ....


09/07/18 -

 

Em uma análise entre mais de 125 países, incluindo o Brasil, um estudo descobriu que a corrupção é menor onde mais mulheres participam do governo.
Publicado no "Journal of Economic Behavior & Organization" pelos pesquisadores Chandan Jha e Sudipta Sarangi, o estudo revela ainda que a representação das mulheres na política local também é importante. Na política local da Europa, por exemplo, a probabilidade de suborno é menor nas regiões com maior representação de mulheres.
"Esta pesquisa ressalta a importância do empoderamento das mulheres, sua presença em cargos de liderança e sua representação no governo", disse Sarangi, professor de economia e chefe de departamento da Virginia Tech, nos EUA.
"Isso é especialmente importante porque as mulheres continuam sub-representadas na política. Na maioria dos países, incluindo os Estados Unidos ".
No Brasil, a lei em vigor atualmente prevê que pelo menos 30% dos candidatos devem ser do sexo feminino. Em 2016, contudo, as mulheres representaram 86% dos 18,5 mil candidatos que não receberam voto - segundo especialistas, a lei incentivaria "candidaturas laranjas", de candidatas registradas apenas para cumprir a cota.
A pesquisa de Jha e Sarangi é o estudo mais abrangente sobre esse tópico e examina as implicações da presença de mulheres em outras ocupações, incluindo a participação de mulheres na força de trabalho, cargos administrativos e cargos de tomada de decisão, como os CEOs.
O estudo concluiu que é na formulação de novas políticas que as mulheres podem ter um impacto sobre a corrupção.
"Isso pode dever-se ao fato de que mulheres formuladoras de políticas tendem a favorecer políticas que melhoram coisas como a provisão de bens públicos, saúde, educação e bem-estar infantil".
Ou seja, esses resultados não significam necessariamente que as mulheres sejam inerentemente menos corruptas que os homens.
"Nosso estudo sugere que a política é uma área onde a igualdade é importante na medida em que pode ajudar a reduzir a corrupção", explica Sarangi, em entrevista ao G1.
Metodologia
O estudo usa uma técnica estatística, conhecida como análise de variáveis instrumentais, para estabelecer a causalidade na relação entre mulheres e corrupção, já que não se pode afirmar que geneticamente as mulheres são menos ou igualmente corruptas que os homens.
Pode-se acreditar que a relação entre gênero e corrupção tende a desaparecer à medida que as mulheres ganham igualdade no status social. Isto aconteceria porque, conforme o status das mulheres melhora, elas poderiam obter acesso às redes de corrupção e, ao mesmo tempo, aprenderiam a se engajar em atividades corruptas. Mas o estudo indica justamente o contrário.
Quanto maior a igualdade de status dos países em que há mais mulheres no governo, menor é o nível de corrupção.
O estudo sugere que são as políticas formuladas por mulheres que geram impacto na corrupção: "Descobrimos que os países onde as mulheres têm status social semelhante ao dos homens - por exemplo, em países mais desenvolvidos, eles ainda reduzem a corrupção e não a aumentam. Portanto, fazemos essa afirmação. É porque buscam políticas diferentes", diz Sarandi.
"Isso porque, mesmo nesses países, mais mulheres na força de trabalho, ou em cargo administrativo ou gerencial, não reduzem a corrupção. Só tem impacto quando estão presentes no parlamento".
As implicações políticas do estudo apontam para a necessidade de promover a igualdade de gênero em geral e, em especial, promover a presença de mulheres na política . Pesquisas anteriores estabeleceram que uma maior presença de mulheres no governo também está associada a melhores resultados de educação e saúde.
O estudo analisou dados de 150 países, dentre eles o Brasil, e escolheu os países que tinham os dados necessários para o estudo para que não houvesse parcialidade na escolha.

Fonte: G1

terça-feira, 3 de julho de 2018

ENXAQUECA EM HOMENS ESTÁ RELACIONADOS AOS NÍVEIS DE ESTROGÊNIO ....


03/07/18 - 

 

Só quem tem enxaqueca sabe o quanto sofre. A dor é insistente e atrapalha atividades comuns do dia a dia como se concentrar no trabalho. Homens são três vezes menos propensos a terem enxaqueca e agora sabemos a razão disso. Uma equipe do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, publicou um estudo na revista Neurology que mostrou como homens que sofrem de enxaqueca têm mais estrogênio no sangue do que aqueles que não possuem histórico do distúrbio.
Os pesquisadores coletaram dados de 7 homens saudáveis que relataram sofrer cerca de três enxaquecas por mês e 22 que não costumam sentir a dor, mediram seus níveis de testosterona e estradiol (uma forma do estrogênio) quatro vezes ao longo do dia e cruzaram os dados. Não houve diferença na concentração de testosterona entre os participantes, mas os níveis de estrogênio tinham relação direta com a frequência das dores de cabeça.
O estrogênio, nós sabemos, é um hormônio muito mais presente no sangue das mulheres. Ele está relacionado ao controle da ovulação e desenvolvimento das características femininas, desde a primeira menstruação até a menopausa. É comum ver garotas reclamando de enxaquecas durante o período menstrual. Até então, não havia nenhum estudo que relacionasse a mesma relação de causa e efeito nos homens, que produzem quantidades significativamente menores do hormônio.
A ideia é que os resultados sejam, vistos como preliminares. A própria equipe entende que o número de pacientes analisados é extremamente baixo. Mesmo assim, acreditam que em futuros testes, que estudem a relação entre o hormônio feminino e a dor de cabeça, as respostas se repitam.

Fonte: Superinteressante

sábado, 30 de junho de 2018

DEPOIS DE 30 ANOS ,AGRICULTOR VOLTA A CULTIVAR ALGODÃO EM BOA VENTURA ....


Outro agricultor que demonstrou satisfação em ter retomado ao plantio de algodão foi Fernando Neco da Silva
Depois de mais de três décadas sem cultivar algodão em sua propriedade, devido à praga do bicudo e falta de mercado, o agricultor familiar Otacílio Madalena dos Santos, do Sítio Tamanduá, município de Boa Ventura, no Vale do Piancó, atendeu ao apelo do Governo do Estado, feito por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) - empresa da Gestão Unificada vinculada à Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca - e, junto com um grupo de sete produtores, está se preparando para a colheita da primeira safra.
'Estamos satisfeitos com o Programa Algodão Paraíba, porque nos traz a garantia de assistência e venda garantida, o que é importante. Ficamos muito animados para continuar com a retomada do cultivo de algodão', comentou Otacílio. Segundo ele, em face da sistemática do programa, muitos vizinhos têm demonstrado interesse em retornar aos plantios.
Além dele, que cedeu as terras para o plantio, seus três filhos Marcelo Madalena, Otacílio Madalena dos Santos e Lucas Madalena de Sá, além de mais três vizinhos, trabalham no cultivo dos nove hectares de algodão que em breve será colhido. O algodão plantado é consorciado com milho e gergelim e foi cultivado com tração animal, o que ajudou na redução de custos.
Na avaliação do extensionista Manoel Soares Filho, do escritório da Emater de Diamante, que assiste os agricultores, todos estes são acessíveis às orientações técnicas. Todo o trabalho tem acompanhamento da coordenadora regional da Emater em Itaporanga, Lourdes Pereira, que destacou dois fatores importantes para o êxito da ação: a conscientização dos produtores para a retomada do cultivo de algodão e, sobretudo, o não uso de inseticidas, num atendimento ao mercado consumidor.
Outro agricultor que demonstrou satisfação em ter retomado ao plantio de algodão foi Fernando Neco da Silva, do Sítio Riacho Fundo, em Santana dos Garrotes. Junto com seus filhos Francisco Neco da Silva e Oswaldo Neco da Silva, cultivou quase dois hectares de algodão e já se prepara para iniciar a colheita. É o primeiro ano que participam do projeto, mas já demonstraram interesse na continuação da safra do próximo ano. Ele havia tomado conhecimento do projeto por meio da Emater e aceitou participar porque sabe que é uma atividade rentável. No município os agricultores são acompanhados pelos extensionistas Sebastião Rodrigues, Roberto Pinto e José Anderson Gomes de Sousa.
Na safra 2015/2016, foi cultivada uma área de 54 hectares com a participação de 60 agricultores, sendo colhidas 11 toneladas de algodão orgânico branco. Na safra 2016/2017, registrou-se um crescimento de 90 por cento na área plantada, com 38 toneladas comercializadas. Para a safra 2017/2018, a estimativa é de 100 toneladas e uma área plantada de 180 hectares com mais de 200 famílias agricultoras inseridas. No Vale do Piancó são 45 agricultores que integram o Programa Algodão Paraíba que consiste em assistência técnica, a não utilização de inseticidas e a garantia da comercialização com preço pré-estabelecido em contrato.
O Projeto Algodão Paraíba visa estabelecer a cadeia produtiva do algodão orgânico, com custos reduzidos, consorciado com outras culturas como milho, gergelim, sorgo e feijão, garantindo assim uma segurança alimentar, de modo a aumentar a renda familiar e também permitir ter uma reserva de alimentos para os rebanhos, em épocas de estiagens. O projeto é fruto de uma parceria com a Embrapa Algodão, a Norfil S/A Indústria Têxtil, Veja e Cooperativa de Produção Têxtil Afins do Algodão (Coopnatural).
Fonte Assessoria

EMPRESA ESPANHOLA ANUNCIA CONSTRUÇÃO DO MAIOR PARQUE EÓLICO DA AMÉRICA LATINA NA PB ....


O complexo eólico, que deverá ter uma capacidade instalada total de 471 megawatts (MW), será formado por 18 parques eólicos. Esta produção será adicionada aos 94,5 MW já em geração.
A Iberdrola construirá o maior complexo eólico da região até o momento no Brasil . A instalação ficará localizada na Paraíba, um dos estados mais ventosos da América. O complexo eólico, que deverá ter uma capacidade instalada total de 471 megawatts (MW), será formado por 18 parques eólicos. Esta produção será adicionada aos 94,5 MW já em geração.
O complexo paraibano será localizado em Santa Luzia. Três dessas instalações já estão operacionais, enquanto as 15 restantes estão em construção. Santa Luzia é uma das regiões mais ventosas da América.
A Iberdrola é uma empresa espanhola que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica. Em 2006 comprou a Scottish Power por 11,6 bilhões de libras. É considerada a 5ª marca mais valiosa da Espanha, avaliada em 5,322 milhões de dólares.
Iberdrola desenvolve este projeto no Brasil com a ajuda da Siemens Gamesa. A Siemens Gamesa foi selecionada para ajudar a realizar este projeto no Brasil. A empresa será responsável pelo fornecimento de turbinas eólicas SG132 de 3.4 MW para os locais.
De acordo com a informação compartilhada pela Siemens, está prevista a instalação de 136 turbinas até 2023. Este modelo é um dos mais novos e mais eficientes do mercado, com pás de 65 metros.
Como parte das vantagens oferecidas, a empresa indica que o projeto criará empregos locais. A Iberdrola deverá contratar mais de 1200 trabalhadores para construir essas instalações. Além disso, as turbinas serão fabricadas na planta de Camaçari, na Siemens, no estado da Bahia.
As obras serão de responsabilidade da subsidiária brasileira da empresa, a Neoenergia. A referida empresa tem uma capacidade instalada de 1000 MW tanto em suas instalações operacionais quanto nas que estão em construção. Como resultado, o Brasil se tornará o país que produzirá a maior capacidade de energia eólica para a Iberdrola.
Criações Iberdrola no Brasil
Após a integração da Elektro na Neoenergia, a Iberdrola cresceu e agora está promovendo a criação de uma das maiores concessionárias brasileiras. Isso poderia ajudar o país a emergir como um líder latino-americano em energia.
A Iberdrola garante seu compromisso com o desenvolvimento energético, bem como com o desenvolvimento econômico e social do país e dos cidadãos brasileiros. Está presente em 16 estados do país em geração, transporte, distribuição e venda de energia.
A Neoenergia tem cerca de 13,6 milhões de pontos de fornecimento, todos operados por suas quatro empresas: Coelba, Celpe, Cosern e Elektro. Sua área de concessão engloba quase 840.000 km2 e fornece energia para mais de 34 milhões de pessoas.
Segundo a Expansión , o projeto implicará um investimento de cerca de 1 bilhão de euros. Com informações de O Petróleo
Fonte Paraíba Já

sexta-feira, 29 de junho de 2018

'TURMA DA MÔNICA -LAÇOS' GANHA O PRIMEIRO TEASER :ASSISTA ....


29/06/18 - 

 

O filme "Turma da Mônica – Laços", que leva os quadrinhos de Mauricio de Sousa ao mundo real, ganhou nesta quinta-feira (28) seu primeiro teaser.
A primeira previsão de estreia era julho, mas o lançamento pode ser adiado.
Kevin Vechiatto é o Cebolinha; Gabriel Moreira é o Cascão; Giulia Barreto é a Mônica; e Laura Rauseo é a Magali. A direção é de Daniel Rezende ("Bingo: O rei das manhãs").
A produção adapta a graphic novel homônima de 2013, parte da linha que entrega os personagens de Mauricio de Sousa para outros autores, a Graphic MSP.
Escrita e desenhada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, a obra ganhou quatro prêmios no HQMix, maior premiação dos quadrinhos nacionais, e conta as aventuras de Cebolinha, Mônica, Cascão e Magali para encontrar Floquinho.

Fonte: G1

quinta-feira, 28 de junho de 2018

ATIVIDADE FÍSICA NA IDADE ADULTA DIMINUI RISCO DE DEPRESSÃO EM 16% ,DIZ ESTUDO ....

28/06/18 -

 

A sensação de bem-estar após a prática de atividade física pode perdurar por mais tempo, sugere estudo publicado no "JAMA Psychiatry" nesta quarta-feira (26). Pesquisadores analisaram dados de 17.989 indivíduos com idade média de 50 anos. Aqueles com prática intensa e regular de atividade física tiveram 16% menos chance de desenvolver depressão após os 65 anos.
Outro achado do estudo é que o exercício também diminui o risco de morte por doença cardiovascular após diagnóstico de depressão. Isso é particularmente importante porque estudos anteriores demonstraram que a condição está associada a um aumento de mortes por doença cardiovascular.
Como manter a atividade física
  1. Pratique exercício todos os dias no mesmo horário.
  2. Reserve um horário, mas não desanime se não conseguir manter. Retome o mais rápido possível.
  3. Acompanhe e comemore o seu progresso.
  4. Varie os exercícios para evitar a monotonia. Mantenha o treino interessante e divertido.
  5. Exercite-se com um amigo.
  6. Eleja alguém para te cobrar sobre a regularidade do seu treino.
Depressão e doença cardiovascular estão entre as principais causas de incapacidade nas nações desenvolvidas, apontam dados da Organização Mundial de Saúde.
A relação entre as duas condições pode ser explicada, segundo o estudo, porque a depressão favorece o acúmulo de placas nas artérias e também aumenta arritimias (batimentos irregulares do coração).
Madhukar Trivedi, coautor do estudo e direitor do Centro para Pesquisa em Depressão da Universidade de Texas de Southwestern (EUA), ressalta a importância da atividade física em adultos a partir dos achados do estudo.
"As pessoas que entram no mercado de trabalho costumam abandonar a atividade física. Mas, quanto mais você conseguir manter o exerícicio, menor o risco de desenvolver depressão" - Madhukar Trivedi (Universidade de Texas de Southwestern)
"Também, a longo prazo, a atividade física diminui o risco de mas mortes cardiovasculares associadas à depressão", conclui Trivedi.
O pesquisador Madhukar Trivedi explica que o exercício físico pode diminuir o risco de depressão porque diminui a inflamação -- mecanismo já associado a sintomas depressivos.
Pelos achados, Trivedi também sugere que, muitas vezes, a primeira opção de tratamento para a depressão em indivíduos sem quadro sério pode ser a associação entre psicoterapia e atividade física.
"Manter-se ativo e procurar psicoterapia é muitas vezes a melhor prescrição, especialmente em pessoas que não apresentam quadros graves" -- Madhukar Trivedi.
Detalhes do resultado
No acompanhamento dos participantes, o estudo identificou 2701 diagnósticos de depressão, 610 mortes por doença cardiovascular sem depressão prévia e 231 mortes por doença cardiovascular após depressão.
Altos níveis de atividade física foram associados a 16% menos risco de desenvolver depressão. Um alto nível de condicionamento também foi associado a um risco 61% menor de morte por doença cardiovascular sem depressão.
Depois de um diagnóstico de depressão, um alto condicionamento foi associado a um risco 56% menor de morte.
De modo geral, autores concluíram que a prática de atividade física deve ser considerada como uma aliada no tratamento da depressão por especialistas. Médicos também devem considerar a indicação da prática para estimular a promoção do envelhecimento saudável.

Fonte: G1

quarta-feira, 27 de junho de 2018

ESTUDO USA AMOSTRA DE SANGUE PARA DETECTAR AUTISMO EM CRIANÇAS ....


26/06/18 -

 

Um estudo confimou o sucesso em detectar com precisão se uma criança tem transtorno do espectro autista (TEA) usando uma amostra de sangue.
Realizado pelo Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, o estudo foi publicado na edição de junho da revista científica "Bioengineering & Translational Medicine". O estudo foi feito um ano depois de os pesquisadores publicarem seu trabalho em um estudo similar anterior.
Em entrevista ao G1, Juergen Hahn, principal autor do estudo, professor e chefe do Departamento de Engenharia Biomédica do Instituto Politécnico de Rensselaer disse que o sucesso desta nova tentativa é um passo muito importante e necessário para o desenvolvimento de um exame de sangue que possa apoiar o diagnóstico do transtorno de espectro autista.
"Claramente, mais trabalho precisa ser feito antes que um teste comercial esteja disponível, mas esse trabalho é um marco importante", disse.
Atualmente, o diagnóstico de crianças com autismo não é uma tarefa simples, já que depende apenas de observações clínicas.
É geralmente reconhecido por médicos e pesquisadores que o diagnóstico precoce leva a melhores resultados à medida que as crianças se envolvem em atividades de desenvolvimento precocemente, e um diagnóstico é possível aos 18-24 meses de idade. No entanto, sem exames que possam apontar com precisão o diagnóstico, a maioria das crianças não é diagnosticada até os 4 anos de idade nos EUA.
"Quanto mais cedo o transtorno do espectro autista for diagnosticado, mais cedo é possível iniciar intervenções precoces, tais como serviços de educação especial, terapia ocupacional, terapia da fala, etc. É geralmente reconhecido que a intervenção precoce nestes casos leva a melhores resultados a longo prazo", explica Hahn.
O estudo
O primeiro estudo desenvolveu um algoritmo que faz uso de concentrações de componentes no sangue para prever se ele veio de uma criança com transtorno do espectro austista (TEA) ou de uma criança em desenvolvimento típico.
Já o segundo usou este algoritmo em 154 crianças com autismo. O objetivo era verificar se o que foi desenvolvido no primeiro estudo funcionaria com outras crianças.
"Os resultados são muito promissores, já que conseguimos fazer previsões precisas em 88% dos casos deste segundo estudo", diz Hahn.
O próximo passo é a realização de novos teste clínicos e levar um teste ao mercado, mas para que um exame de sangue esteja disponível para os pacientes ainda leva tempo: "É difícil estimar quanto tempo isso levaria, mas meu melhor palpite é que isso poderia acontecer em cinco anos".
Cautela
Para Alysson Muotri, pesquisador brasileiro da Universidade da Califórnia, ainda é preciso cautela em relação a este novo estudo. Alysson acredita que o número de crianças testadas ainda não é suficiente. "O maior problema está no número de pessoas testadas. Para atingir um poder estatístico nesse caso, o estudo teria que ser feito com mais de 100 mil crianças e não com pouco mais de uma centena como no artigo".
Ele, que também estuda o autismo, acha que o desenvolvimento de um exame de sangue para o diagnóstico do autismo seria um grande avanço. "O impacto seria enorme, pois um tratamento precoce para o TEA está associado a uma melhor trajetória clínica. Quanto mais cedo a intervenção, melhor a independência do autista", avalia.
Em seu laboratório, Muotri e sua equipe buscam entender as causas do autismo e buscar formas de reverter as alterações causadas pelo TEA, sejam genéticas ou neuronais. Para isso, um dos estudos realizados por eles envolve o desenvolvimento de minicérebros autistas para o teste de possíveis tratamentos.
Os minicérebros são estruturas celulares miniaturizadas criadas a partir de células-tronco que reproduzem, em parte, a estrutura e funcionalidade do cérebro humano em desenvolvimento.
"Estamos criando uma coleção de minicérebros autistas, carregando diversas alterações genéticas. Usamos esses minicérebros para testar novos tratamentos. Esperamos descobrir vias comuns e tambem únicas que possam ser passiveis de reversão farmacológica", diz.
Em seu trabalho mais recente, Muotri desenvolveu minicérebros contendo material genético de Neandertais. A ideia é tentar descobrir como surgiu a capacidade de raciocínio de nossa espécie. O novo estudo também pode contribuir para os estudos sobre autismo.
Uma das linhas de pesquisa de Muotri busca entender as origens evolucionárias do cérebro social humano, que são as redes nervosas responsáveis pela socialização, fala, etc. Áreas que apresentam alterações em crianças dentro do espectro autista.
"Ao estudar o cérebro neandertal, queremos saber quais foram as forças seletivas que modificaram o DNA do homem moderno para que se tornasse mais social. Esse tipo de pesquisa busca entender quais as vias moleculares que atuam no cérebro social, podendo eventualmente ser útil para o desenvolvimento de medicamentos que auxiliam os autistas nessa parte", explica.

Fonte: G1

segunda-feira, 25 de junho de 2018

11 APLICATIVOS PARA GANHAR TEMPO ....


25/06/18 - 

 

Como fazer o celular trabalhar para a gente – e não o contrário.
LEITURA
Ubook
Audiobooks são uma ótima alternativa para leitura enquanto estamos apertados no ônibus ou esperando o embarque. O Ubook oferece um catálogo amplo, de clássicos da literatura até podcasts de assuntos variados – é a sua vantagem em relação aos seus competidores. Custa R$ 24 ao mês, vem em português, com opção de ouvir offline. Tem a opção de salvar suas listas e continua a rodar o aúdio de onde o ouvinte parou da última vez. É como um Netflix sonoro.
Spritz
Spritz é uma tecnologia de leitura que opera dentro de outros aplicativos, como o ReadMe!, um leitor de ebooks. O princípio é o mesmo em todas as suas encarnações: basta selecionar o que você quer ler e dar o play. O app passa o texto palavra por palavra. Aí é só manter o foco e se concentrar na leitura, sem ter de virar ou rolar a página, com velocidade selecionada pelo usuário. No site, você encontra uma lista de apps que usam a tecnologia.
Pocket
Você está navegando e se depara com um texto superlegal, mas não pode ler naquele momento. Com o Pocket, que também é uma extensão do Chrome, você pode salvar aquele link para ler depois. Notícias, fotos, vídeos e tudo que você mais quiser ler ou ver fica armazenado numa espécie de site de notícias personalizado. O app também converte o texto em áudio, permitindo que você escute qualquer texto no trânsito, no metrô, na academia.
ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA
Wally
Organiza as suas despesas de um jeito simples (chega de perder horas no Excel). É só cadastrar o que se ganha, a frequência, a projeção de gastos e – importante – o quanto se quer economizar em determinado período. Tem uma interface organizada e opções de filtros que dão ao usuário uma ideia clara de onde ele está gastando seu precioso dinheirinho. O usuário pode ver o quanto e em que gastou – e segurar a carteira na próxima, se for o caso.
Zoom
O site economiza o tempo perdido na procura do melhor preço. Ao pesquisar um produto, mostra o quanto ele custa em várias lojas, além de anunciar de cara o mais em conta. Para fugir das black fraudes, revela a evolução de preço do produto em dias e meses. Se aparece na loja como promoção, mas o preço está o mesmo de antes de uma alta absurda, liga o alerta e você não cai em roubada – ou pelo menos não compra de lojas antiéticas.
GERENCIAMENTO DE TAREFAS
Asana
Indicado para quem quer organizar qualquer tarefa, seja ela de casa, de trabalho ou de estudos. O Asana cria listas de tarefas e organiza tudo por projetos. Dá até para integrar mais pessoas ao aplicativo para distribuir as incumbências entre os parceiros. Para os mais esquecidos, o aplicativo avisa quando se está chegando ao deadline.
Trello
O app é uma agenda virtual que pode ser compartilhada de forma rápida. Ele permite separar as tarefas em categorias e sinalizar o andamento delas em tags como “ideias”, “a fazer” e “pronto”. Também abre espaço para fotos e discussões em comentários no próprio aplicativo. Você pode turbinar o seu Trello com as powerups, extensões que agregam novas funções, como calendário, notificação de envelhecimento das notas e enquetes. Mas fique atento a isto: gastar mais tempo organizando a agenda do que fazendo também é problema. Comece no básico e vá personalizando aos poucos.
Google Keep
Quem nunca teve uma ideia genial na fila do supermercado e não conseguia lembrar exatamente o que era ao chegar em casa? O Google oferece essa ferramenta para que seus insights possam ficar salvos. Funciona como um bloco de notas digital. A diferença é que, além de escrever, dá para gravar áudios e até tirar uma foto daquilo que pode ser importante lembrar. Também tem a função de criar lembretes, listas de tarefas e compartilhar com outros membros.
PARA DESLIGAR DO CELULAR
QualityTime
Melhor amigo de quem está tentando se livrar do vício no celular, mostra o tempo gasto em cada app ou rede social, quantas vezes ele foi acionado e em quais horários são acessados. Depois de um tempo coletando os dados, apresenta um panorama geral e, se o usuário quiser, limita o acesso aos apps em certas ocasiões ou dá um alerta de pausa. Assim você sabe que está na hora de largar o smartphone. Disponível somente para Android.
VIDA NO ESCRITÓRIO
CamScanner
Em pleno século 21, digitalizar documentos ainda é uma tarefa que leva um tempo considerável. Mas, com este app, o próprio celular vira um scanner, utilizando a câmera do aparelho. A digitalização vai direto para sua galeria de fotos ou, se preferir, para a nuvem do próprio app, que oferece 200 MB. Outra função interessante é a conversão da imagem para arquivos de texto editáveis, poupando você de ter de digitar tudo.
Pomodoro
Existe uma técnica de gerenciamento do tempo chamada Pomodoro em que você divide a jornada em tiros de 25 minutos. Quando soar o alarme, você pode descansar por um período curto. Ao completar quatro ciclos, o descanso é maior. Para adotar o método, você precisa de um cronômetro fácil de ajustar várias vezes ao dia.

Fonte: Superinteressante

domingo, 24 de junho de 2018

INFECÇÕES POR VÍRUS ESTÃO ASSOCIADAS À DOENÇA DE ALZHEIMER ,DIZ ESTUDO .....



 

A doença de Alzheimer pode ser uma consequência de infecções por vírus que aconteceram ao longo da vida, principalmente o vírus da herpes, diz estudo publicado nesta quinta-feira (21) na revista "Neuron". A pesquisa analisou três diferentes bancos de dados de cérebros e mostrou, segundo os autores, o maior conjunto de evidências registrado até agora sobre essa relação.
No total, cientistas analisaram 622 cérebros de pessoas que tiveram Alzheimer e 322 órgãos de pessoas sem a doença.
O estudo teve a participação de pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona e da Icahn Escola de Medicina Monte Sinai, ambas nos Estados Unidos. Cientistas contaram com financiamento do NIH (Instituto Nacional de Saúde dos EUA).
"Trata-se de um estudo publicado em uma revista importante sobre uma discussão grande na ciência: a relação entre micro-organismos e o cérebro", diz Almir Ribeiro Tavares Júnior, professor da Faculdade de Medina da Universidade Federal de Minas Gerais que já acompanhou estudos com Alzheimer no NIH.
O pesquisador explica que cientistas desconfiam há décadas da relação entre demências e infecções. Acredita-se que a proteína associada à doença de Alzheimer, a beta amiloide, pode ser produzida como uma reação do sistema imunológico a infecções por micro-organismos.
"A beta amiloide se associa com morte neuronal e pior transmissão de impulsos entre neurônios. Antes, pensava-se que ela fosse a causa da doença de Alzheimer. Hoje, ela também é estudada como consequência", diz o pesquisador.
Almir Tavares alerta, no entanto, que as pessoas estudadas não necessariamente tiveram herpes. "O estudo mostra que essas pessoas tiveram contato com o vírus ao longo da vida", diz.
"Não dá para inferir que uma pessoa que tem herpes vai desenvolver a doença. Cada situação precisa de um estudo específico", conclui Tavares.
Vírus da herpes e dificuldades do estudo
Ao comparar cérebros de pessoas acometidas pela demência com cérebros normais, o estudo identificou altos níveis de herpesvírus humano (HHV) 6A e 7 em amostras de cérebro de pessoas que haviam tido a doença. Os cientistas encontraram fragmentos do vírus em quatro regiões diferentes do cérebro.
Pesquisadores salientam, no entanto, que o estudo não permite estabelecer uma relação de causalidade entre Alzheimer e infecções, mas aponta para uma relação possível.
"Seria muito difícil cravar essa relação, porque seria necessário um estudo prospectivo, com uma intervenção", diz o pesquisador da UFMG. "Um dos problemas é acompanhar essas pessoas por muitas décadas", conclui Tavares.
Além da presença do vírus, cientistas sequenciaram o DNA e o RNA de todos os 944 cérebros analisados e encontraram diversos mecanismos associados ao Alzheimer que podem ter sido deflagrados pelas infecções.
"Eles estavam procurando por sinais indiretos que podem ter sido deixado pelos vírus", completa Tavares.
"É um conjunto de ideias batalhado por pesquisadores há anos. Agora, cientistas conseguiram um financiamento para a análise de um grande conjunto de dados, mas ainda é uma pesquisa e não tem implicação prática nesse momento", diz Almir Tavares.

Fonte: G1

POLÍCIA INTERCEPTA ÔNIBUS E APREENDE DROGAS EM BOA VENTURA

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