domingo, 14 de outubro de 2018

BATIMENTO CARDÍACO IRREGULAR PODE AUMENTAR RISCO DE DEMÊNCIA ,DIZ ESTUDO ....


12/10/18 - 10:55

 

Pessoas com um tipo específico de batimento cardíaco irregular chamado fibrilação atrial podem experimentar um declínio mais rápido nas habilidades de pensamento e memória e ter um risco maior de demência do que aquelas sem fibrilação atrial, de acordo com um estudo publicado na edição on-line de 10 de outubro de 2018 da "Neurology", o jornal médico da Academia Americana de Neurologia.
Com fibrilação atrial, uma forma de arritmia, o ritmo normal do coração está fora de sincronia. Como resultado, o sangue pode acumular-se no coração, possivelmente formando coágulos que podem ir para o cérebro, causando um derrame.
A boa notícia do estudo é que as pessoas com fibrilação atrial que estavam tomando anticoagulantes eram na verdade menos propensas a desenvolver demência do que aquelas que não tomavam.
"O fluxo sangüíneo comprometido causado pela fibrilação atrial pode afetar o cérebro de várias maneiras", disse o autor do estudo, Chengxuan Qiu, do Instituto Karolinska e da Universidade de Estocolmo, na Suécia.
"Nós sabemos que conforme as pessoas envelhecem, a chance de desenvolver fibrilação atrial aumenta, assim como a chance de desenvolver demência. Nossa pesquisa mostrou uma ligação clara entre os dois e descobriu que tomar anticoagulantes pode realmente diminuir o risco de demência", disse Qiu.
O estudo
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados sobre 2.685 participantes com uma idade média de 73 anos, que foram acompanhados durante cerca de seis anos como parte de um estudo maior. Os participantes foram examinados e entrevistados no início do estudo e, em seguida, uma vez após seis anos para os menores de 78 anos e uma vez a cada três anos para aqueles com 78 anos ou mais. Todos os participantes estavam livres de demência no início do estudo, mas 243 pessoas, ou 9%, tinham fibrilação atrial.
Através de entrevistas e exames médicos, os pesquisadores reuniram dados do estilo de vida e médicos sobre os participantes no início do estudo e durante cada visita de acompanhamento. Todos foram examinados para fibrilação atrial, para o pensamento global e habilidades de memória, bem como demência.
Ao longo do estudo, outras 279 pessoas, ou 11%, desenvolveram fibrilação atrial, e 399, ou 15%, desenvolveram demência.
Os pesquisadores descobriram que aqueles que tiveram fibrilação atrial tiveram uma taxa mais rápida de declínio em habilidades de pensamento e memória do que aqueles sem a condição e foram 40% mais propensos a desenvolver demência.
Das 2.163 pessoas que não tinham batimentos cardíacos irregulares, 278 pessoas desenvolveram demência, ou 10%. Das 522 pessoas com batimentos cardíacos irregulares, 121 desenvolveram demência, ou 23%.
Os pesquisadores também descobriram que as pessoas que tomaram anticoagulantes para a fibrilação atrial tiveram 60% de redução no risco de demência. Das 342 pessoas que não tomaram anticoagulantes para a condição, 76 pessoas desenvolveram demência, ou 22%. Das 128 pessoas que tomaram anticoagulantes, 14 desenvolveram demência ou 11%. Não houve diminuição do risco entre as pessoas que tomaram um tratamento antiplaquetário como a aspirina.
"Assumindo que houve uma relação de causa e efeito entre o uso de anticoagulantes e o risco reduzido de demência, estimamos que cerca de 54% dos casos de demência teriam sido hipoteticamente evitados se todas as pessoas com fibrilação atrial estivessem tomando anticoagulantes", disse Qiu. "Esforços adicionais devem ser feitos para aumentar o uso de afinadores do sangue entre os idosos com fibrilação atrial".
Uma limitação do estudo foi que os pesquisadores não conseguiam distinguir os subtipos de fibrilação atrial, como persistente ou permanente. Também é possível que alguns casos de fibrilação atrial tenham sido perdidos entre pessoas que não apresentaram sintomas.

Fonte: G1

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

PARAÍBA REGISTRA QUEDA NO ÍNDICE DE POBREZA EXTREMA ENTRE 2014 E 2017 ......


São consideradas em situação de extrema pobreza as famílias com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 85 no ano passado.
Dois Estados exibiram queda da pobreza extrema de 2014 para 2017: Paraíba (de 6,4% para 5,7%) e Tocantins (de 5,4% para 4,3%). O movimento neste caso pode estar mais ligados a fatores de amostragem.
Levantamento da consultoria Tendências, obtido pelo Valor, mostra que, das 27 unidades da federação, 25 tiveram piora da miséria entre 2014 e 2017. Nove Estados atingiram um nível recorde no ano passado. Na média nacional, a pobreza extrema avançou de 3,2% em 2014 para 4,8% em 2017, maior patamar em pelo menos sete anos, conforme dados da consultoria.
Para chegar aos percentuais, a consultoria usou estatísticas sobre a renda de todas as fontes (salários, aluguéis, aposentadorias) de pesquisas domiciliares do IBGE, a Pnad e a Pnad Contínua. Por terem amostragem e metodologias diferentes, as pesquisas precisaram ser harmonizadas. Desta forma, a consultoria não obteve quantitativos de famílias.
Dos dez Estados com maior proporção de famílias vivendo em situação de miséria no país, oito ficam no Nordeste, dos quais sete tiveram o candidato do PT, Fernando Haddad, como líder de votos válidos no primeiro turno da corrida presidencial. Dois tiveram liderança de Jair Bolsonaro (PSL), no Norte. E o Ceará votou em Ciro Gomes (PDT).
Ainda segundo o estudo A extrema pobreza cresceu em todo o país durante a crise, de 2014 a 2017, mas foi na região historicamente mais carente, o Nordeste, em que essa piora se deu de forma mais intensa. Estados como Bahia, Piauí e Sergipe viram dobrar ou quase dobrar o número de famílias vivendo na miséria. No Norte, o Acre chamou atenção pela rápida piora nesses quatro anos.
São consideradas em situação de extrema pobreza as famílias com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 85 no ano passado. Esse foi o critério da consultoria, baseado no Plano Brasil Sem Miséria, definido por decreto em 2016 - referência do Bolsa Família. Existem outros critério de corte da miséria, nenhum considerado oficial. Por exemplo, o Banco Mundial usa uma linha de US$ 1,90 por dia.

O Maranhão segue liderando o ranking de extrema pobreza do país. E tem sido assim há pelo menos sete anos, início da série histórica levantada pela consultoria. Do total de famílias maranhenses, 12,2% viviam com menos do que R$ 85 por pessoa no ano passado. Quatro anos antes, o indicador era de 8,7%.
Foi na Bahia, porém, que a miséria cresceu mais rapidamente. A proporção de famílias nessa situação dobrou em quatro anos - de 4,8% em 2014 para 9,8% no ano passado. Desta forma, o Estado, que tem a maior população do Nordeste e a quarta maior do país, escalou da 12ª para a terceira posição no ranking.
Além do Maranhão e da Bahia, Sergipe chamou atenção por ter também mais do que dobrado o percentual de famílias vivendo na pobreza extrema - de 4,1% em 2014 para 8,9% no ano passado, saltando da 13ª para a sexta posição do ranking. Haddad liderou a votação nesses três Estados nordestinos, com mais de 50% dos votos válidos.
Segundo Adriano Pitoli, diretor da consultoria Tendência, a piora da pobreza no Nordeste reflete tanto as particularidades da região quanto a crise do país, que afetou o emprego especialmente de setores que ocupavam mão de obra de menor qualificação, como comércio e serviços.
O economista explica que, de 2004 a 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 4% em média ao ano. Nesse período, a renda das famílias cresceu 5,8%, e as vendas do varejo, ainda mais, em 8,1% ano. Esse boom de consumo gerou empregos no comércio e no serviços. "O Bolsa Família e o reajuste do salário mínimo podem ter ajudado, mas a redução da pobreza se deu pelo emprego nesses setores. Esses empregos foram, inclusive, os que mais sofreram durante a crise e que agora começaram a se recuperar", disse.
A piora acentuada no Nordeste também foi explicada pelo fim de um ciclo de investimentos e direcionamento de recursos públicos para a região. Com a crise fiscal do país, o Nordeste passou a receber menos estímulos estatais, como as grandes obras de infraestrutura, de refinarias a estaleiro. Existiria, portanto, uma "ressaca" econômica local.
O comportamento do eleitor foi diferente, porém, na região Norte, onde a população do Acre viu a miséria dobrar em quatro anos. A proporção de famílias na pobreza extrema passou de 5,3% em 2014 para 10,9% no ano passado. Desta forma, o Estado, que tem metade da população na capital Rio Branco, escalou da décima para a segunda posição no ranking. Quem teve mais votos por lá foi Bolsonaro, com preferência de 62,24% do eleitorado.
O Estado do Acre também tem suas particularidades. A mais evidente é a dependência extrema da renda do setor público. Nos cálculos da Tendência, 44% da massa de rendimentos da região é originada pelo setor público municipal, estadual ou federal. É mais do que o dobro do visto na média nacional (20%). "Como a crise fiscal bateu duro, a recessão bateu duro, isso pode ter influenciado a região. São Estados muito dependentes do setor público", diz Pitoli.
Curiosamente, os dois Estados que escalaram mais rapidamente posições no ranking - Bahia e Acre - são governados pelo PT há, pelo menos, mais de um década. O Acre é comandado pelo petista Tião Viana - que não conseguiu eleger seu sucessor no segundo turno. A Bahia, por sua vez, pelo petista Rui Costa, reeleito em primeiro turno pelos eleitores no domingo.
Os Estados da região Sul seguem destaques positivos, apesar d
a piora. Em Santa Catarina, 1,8% das famílias viviam em situação de miséria. No Paraná, eram 2,5%. Também destaca-se o Distrito Federal, unidade da federação de maior renda domiciliar do país, com 2,4% das famílias em pobreza extrema.
O Estado do Rio estava nesse piso do ranking em 2014, quando apenas 1,4% das famílias viviam com menos do que R$ 85 per capita. Desde então, a pobreza extrema mais do que dobrou em território fluminense, chegando a 3,5% em 2017. O Estado do Rio permanece, contudo, com proporção melhor do que a média nacional no período.
O rápido crescimento da miséria no Rio está relacionado ao ciclo de céu e inferno vivido pelo Estados nos últimos anos. Em 2014, a cidade vivia a euforia dos preparativos para grandes eventos esportivos, investimentos ainda massivos da Petrobras e elevada arrecadação de royalties de petróleo. Em 2016, decretou calamidade financeira.
Para Pitoli, a recuperação do emprego neste ano, ainda que em ritmo lento, pode contribuir para reduzir a proporção de famílias vivendo da pobreza, após três anos de crescimento. Ele prevê um aumento de 1% da população ocupada (empregados, empregadores, contas próprias) neste ano, frente a 2017.
Fonte Valor Econômico

COMO TRANSFORMAR SEU FILHO EM UM GÊNIO ,SEGUNDO ESTUDO FEITO DURANTE 45 ANOS .....


11/10/18 -

 

A criança, Joseph Bates, era brilhante - mas entediada.
Ele estava muito à frente dos estudantes de sua idade.
Inspirado por esse prodígio, Stanley iniciou um longo estudo que duraria 45 anos, acompanhando o desenvolvimento de crianças superdotadas que incluiria nomes como Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, e a cantora Lady Gaga.
Então, o que aconteceu com Joseph Bates? Ele se deu muito bem.
Ele continuou a estudar, completou um doutorado, lecionou em uma universidade e agora se tornou um "pioneiro em inteligência artificial".
Stanley deu início ao projeto no Johns Hopkins University's Center for Talented Youth (Centro para Jovens Talentosos da Universidade Johns Hopkins), em Baltimore. Batizado de Estudo de Jovens Matematicamente Precoces (SMPY, da sigla em inglês), o programa acompanhou a trajetória de mais de 5 mil crianças superdotadas.
Foi por meio desse trabalho que ele chegou a descobertas surpreendentes.
O estudo vai contra a antiga crença de que "a prática leva à perfeição", segundo a qual você pode se tornar um especialista em alguma coisa contanto que trabalhe duro e tenha foco.
Em vez disso, o SMPY sugere que a capacidade cognitiva inicial - como resolver problemas e tomar decisões corretas - tem mais efeito sobre a conquista do que a prática ou até mesmo o status socioeconômico de uma pessoa.
É por isso que é importante estimular as habilidades da criança desde cedo - mas sem pressionar aquelas que se mostram mais inteligentes que a média para que se tornem "gênios".
Isso poderia "levar a todos os tipos de problemas sociais e emocionais", de acordo com educadores.
Mas, se você quer incentivar e manter seus filhos felizes ao mesmo tempo, os especialistas têm algumas recomendações:
1) Exponha seu filho a experiências diversas
Crianças com alta inteligência geralmente precisam de novidades para se manterem motivadas.
Aumentar experiências de vida, além de contribuir nesse sentido, ajudaria a criança a desenvolver a confiança para lidar com o mundo.
Psicólogos dizem que o conforto vem de se apegar ao que é familiar. É preciso coragem para tentar algo diferente.
2) Estimule seus talentos e interesses
Seja um novo esporte, um instrumento ou uma aula de teatro, permitir que seus filhos explorem os talentos desde cedo os ajudará a desenvolver habilidades importantes, como a resiliência.
Não os force a "ser algo" que eles não são.
3) Apoie as necessidades intelectuais e emocionais do seu filho
A curiosidade é a essência de todo aprendizado.
As crianças podem fazer muitas perguntas antes de começarem na escola e, embora sua paciência para responder a todas as questões possa ser um pouco escassa, isso é muito importante para o desenvolvimento delas.
Quanto mais "porquês" e "comos" eles perguntarem, melhor será o desempenho na escola.
4) Elogiar esforço, não habilidade
Ajude as crianças a desenvolverem uma "mentalidade de crescimento", comemorando a aprendizagem, e não o resultado em si.
As crianças aprendem a reagir às coisas através de seus pais.
Portanto, seja sobre aprender a falar um novo idioma ou até mesmo andar de bicicleta, a disposição para aprender é um comportamento positivo que deve ser estimulada.
5) O fracasso não é algo a ser temido
Os erros devem ser tratados como blocos de construção para o aprendizado.
Aprender com eles deve ser tratado como uma oportunidade para crescer, pois ajudará as crianças a entender como elas podem abordar melhor o problema da próxima vez.
6) Cuidado com os rótulos
Rótulos só irão diferenciar seu filho de outras crianças.
Isso poderia não apenas levá-los ao bullying, mas também adicionar imensa pressão de ser uma decepção.
7) Trabalhe com os professores para atender às necessidades do seu filho
Alunos inteligentes geralmente precisam de material mais desafiador, apoio extra ou liberdade para aprender em seu próprio ritmo.
Trabalhar em torno dos sistemas educacionais atuais para atender às suas necessidades é muito importante.
8) Teste as habilidades do seu filho
Isso pode dar suporte aos pais que quiserem fazer um trabalho mais avançado de desenvolvimento dos talentos da criança e pode ainda revelar problemas como dislexia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou desafios sociais e emocionais.
Mas como saber se seu filho é superdotado?
Aqui estão alguns sinais, segundo a sociedade de alto QI, Mensa:
* Uma memória incomum
* Leitura precoce
* Passatempos ou interesses incomuns ou um conhecimento profundo de determinados assuntos
* Consciência de eventos mundiais
* Faz perguntas o tempo todo
* Senso de humor evoluído
* Musical
* Gosta de estar no controle
* Inventa regras adicionais para jogos

Fonte: G1

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

BANDIDOS MORREM APÓS TENTATIVA DE ASSALTO COM REFÉNS E TROCA DE TIROS ,PERTO DO VALE DO PIANCÓ ....


O local foi isolado para a realização do trabalho da Polícia Científica.
A tentativa de assalto a uma joalheria localizada no Centro de Pombal, no Sertão da Paraíba, culminou com a morte de dois homens suspeitos de realizar a ação criminosa. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (10).
De acordo com a Polícia Militar (PM), a dupla entrou no estabelecimento comercial e anunciou o assalto. Viaturas da polícia chegaram em sequência realizando um cerco ao local.
Em entrevista, o Tenente Cascudo deu detalhes da ação: “Quando as viaturas chegaram, os bandidos revidaram e houve uma troca de tiros. Um dos suspeitos foi atingido e morreu dentro da loja. O outro, fez duas pessoas reféns. Ao sair do local, tentamos negociar a libertação das vítimas. Nesse momento, ele se matou”, disse.
Apesar do susto, as vítimas passam bem, e, às 11h35 estavam com parentes e familiares. O local foi isolado para a realização do trabalho da Polícia Científica.
Fonte Diamante Online

O HOMEM NASCEU PARA FICAR SENTADO?


10/10/18 - 

 

Os benefícios da atividade física são incontestáveis, mas quem nunca pulou o dia da ginástica por pura preguiça? Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), no mundo todo, 30% dos adultos (50% na Europa) e 80% dos adolescentes se consideram sedentários. Entram nessa categoria pessoas que se exercitam de forma moderada menos de 2h30 por semana.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Genebra, que estuda os mecanismos cerebrais que gerenciam os chamados comportamentos saudáveis, se interessou pelo tema. Em maio deste ano, os cientistas convocaram 29 jovens estudantes de ambos os sexos, na mesma proporção, decididos a manter uma atividade física regular, para descobrir como o cérebro influencia essa decisão.
O resultado foi surpreendente: eles descobriram que nosso cérebro envia sinais ao organismo para que ele economize energia, ou seja, evite a atividade física. Os pesquisadores acreditam que nossa mente reproduz um reflexo ancestral, surgido nos primórdios da humanidade. Como o homem gastava muita energia para buscar comida e enfrentava temperaturas extremas, a imobilidade era uma proteção para guardar calorias.
Os tempos mudaram, mas esse mecanismo atrapalharia, inconscientemente, a decisão de ir para a academia. A RFI Brasil entrevistou com exclusividade o psicólogo Boris Cheval, um dos autores do estudo, que preconiza maneiras de “driblar” essa tendência cerebral para colocar em prática a intenção de se exercitar.
“Com as campanhas, percebemos que as pessoas desenvolveram a intenção de se tornar fisicamente ativos. Eles são conscientes de que os exercícios fazem bem para a saúde", diz. "Mas há uma defasagem entre o investimento feito para desenvolver a intenção das pessoas em se exercitar e a realidade, que mostra que, na prática, as pessoas não são mais ativas”, declara.
A equipe do pesquisador suíço partiu então do princípio de que a intenção de fazer exercícios existe, mas não se concretiza, o que os cientistas batizaram de “paradoxo da atividade física”. O estudo é inédito porque constatou que, para passar à ação, o homem precisa inibir uma tendência comportamental, constatada em nível neuronal, que o incita ao sedentarismo.
“Encontramos dois sinais: um que materializa essa inibição e o outro que gerencia esse conflito. Em resumo, conseguimos inibir essa tendência ao sedentarismo, mas isso exige um esforço importante”, explica o psicólogo.
Traumas na infância dificultam gestão de pulsões cerebrais
Capacidades individuais poderiam inibir esse comportamento ancestral? Segundo Cheval, há quem tenha uma melhor capacidade de driblar essa tendência, mas ela não seria de ordem genética. “O que é claro é que existe uma interação entre a predisposição genética e o meio ambiente. Essa interação e essa sinergia podem levar algumas pessoas a desenvolverem o auto-controle que resiste à pulsão de evitar o esforço”, diz.
O pesquisador suíço, que também estuda a desigualdade nos comportamentos saudáveis durante a infância, descobriu, por exemplo, que os traumas vividos nesse período vão afetar o sistema de regulação do stress e o auto-controle. Infelizmente, esse sistema, afirma, dificilmente volta ao normal na idade adulta, porque eventos traumáticos, mesmo precoces, modificam a plasticidade cerebral de resposta à pressão.
“Fomos concebidos, do ponto de vista motor e biológico, para minimizar os esforços. Essa minimização era muito importante nas sociedades ancestrais, mas hoje é o contrário. Houve uma mudança social brusca e nosso sistema cerebral esta em desacordo com essa mudança. Somos levados a nos mexer menos, mas deveríamos aumentar nossos gastos energéticos”.
Sistema da recompensa
O pesquisador lembra que, quando o homem consegue vencer seu inconsciente e exercitar-se regularmente, o organismo secreta hormônios como a dopamina, que ativam o circuito da recompensa cerebral, provocando a sensação de prazer, que vai também incitar a regular. O prêmio para quem consegue vencer a tentação de pular o dia da academia.

Fonte: G1

terça-feira, 9 de outubro de 2018

AOS 83 ,PARAIBANA É REELEITA EM SP A DEPUTADA FEDERAL MAIS VELHA DO BRASIL ...


A paraibana e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina que, aos 83 anos, foi reeleita deputada federal do PSOL por São Paulo. Erundina nasceu em Uiraúna, no Sertão paraibano.
Aos 20 anos, o youtuber André Fernandes é o deputado mais jovem eleito em 2018. Vai ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa do Ceará pelo PSL poucos dias dias depois de fazer 21 anos, a idade mínima para poder tomar posse.
No outro extremo da pirâmide etária dos deputados eleitos em 2018 está a paraibana e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina que, aos 83 anos, foi reeleita deputada federal do PSOL por São Paulo. Erundina nasceu em Uiraúna, no Sertão paraibano.
Na Câmara, Erundina terá como colega Luisa Canziani (PTB-PR), que aos 22 anos vai ser a mais jovem integrante da Casa.
Já entre os deputados estaduais, o mais velho é Jurandy Oliveira (PRP-BA), que se reelegeu deputado estadual aos 81.
Erundina se reelegeu deputada federal pelo estado de São Paulo, após cinco mandatos. Ela também já foi eleita prefeita de São Paulo, em 1988, pelo PT. Suplente da atual Mesa Diretora, a parlamentar foi candidata, em 2017, à presidência da Câmara dos Deputados em substituição a Eduardo Cunha, que havia renunciado ao cargo, mas perdeu.
Fonte portal do litoral pb

domingo, 7 de outubro de 2018

TRAGÉDIA NO DOMINGO DE ELEIÇÕES :JOVEM MORRER ESMAGADO POR CAMINHÃO NO MUNICÍPIO DE SOUSA....


O serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve no local, porém, a vítima já estava morta.
Na manhã deste domingo (07), um grave acidente de trânsito vitimou fatalmente o jovem Júlio César Eloi, de 34 anos, na BR 230 no contorno de São Gonçalo, distrito de Sousa, no Sertão do Estado.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

TRANSPORTE DE ELEITORES SOMENTE PODE SER FEITO PELA JUSTIÇA ELEITORAL ....


Legislação prevê que, no campo ou na cidade, somente a Justiça Eleitoral poderá fornecer transporte e alimentação no dia da votação

A Constituição Federal, em seu artigo 14, garante ao eleitor o direito de votar e escolher seus representantes políticos por meio do voto direto e secreto. Para garantir esse direito político ao transporte, a legislação eleitoral estabelece regras que devem ser obedecidas por partidos e candidatos, muitas com o objetivo de impedir qualquer tipo de crime eleitoral, como, por exemplo, tentar interferir na vontade do eleitor.
Um exemplo disso é a proibição de transportar eleitores até o local de votação. Prática comum no início do século passado, a instalação de seções eleitorais em fazendas, sítios ou qualquer propriedade rural privada passou a ser proibida pelo Código Eleitoral.
A legislação prevê que, no campo ou na cidade, somente a Justiça Eleitoral poderá fornecer transporte e alimentação no dia da votação. Para não privar o eleitor que reside nessas localidades do exercício do voto no dia da eleição, a Lei nº 6.091/1974 – regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – passou a prever o fornecimento de transporte e alimentação a eleitores em zonas rurais.
Conforme a Lei, os veículos e embarcações, devidamente abastecidos e tripulados, pertencentes à União, estados, territórios e municípios e suas respectivas autarquias e sociedades de economia mista, excluídos os de uso militar, ficarão à disposição da Justiça Eleitoral para o transporte gratuito de eleitores em zonas rurais, em dias de eleição”. Também não se incluem na regra os veículos e embarcações em número justificadamente indispensável ao funcionamento de serviço público insusceptível de interrupção.
O Código Eleitoral também estabelece que ninguém poderá impedir ou atrapalhar outra pessoa de votar. Em caso de comprovação, o autor do crime poderá pegar até seis meses de detenção.
Compra de votos
A partir do registro da candidatura até o dia da eleição, aqueles que buscam um mandato eletivo devem ter cuidado redobrado com a forma que buscam o voto do eleitor. Isso porque a legislação prevê que a compra de voto não ocorre apenas quando o candidato oferece dinheiro em troca. Entende-se por captação de sufrágio a doação, o oferecimento, a promessa ou a entrega, pelo candidato, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, de bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública. Se tal irregularidade for comprovada, poderá haver a cassação do registro ou do diploma – caso já tenha tomado posse – e ainda aplicação de multa.
Fonte Portal Correio

BOCA DE URNA É PROIBIDA DURANTE VOTAÇÃO: SAIBA O QUE É PERMITIDO ....


Pena é detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa
Arregimentar eleitores ou fazer propaganda de boca de urna no dia da votação é crime. A regra, prevista no parágrafo 5º do artigo 39 da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), estabelece como punição detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.
Também constituem crimes, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, bem como a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. O eleitor que for flagrado praticando tais crimes receberá as mesmas punições.
Por outro lado, a legislação permite, no dia do pleito, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.
No entanto, é vedado, até o término do horário de votação, qualquer ato que caracterize manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos, tal como a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado.
O uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato também é proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras.
Os fiscais partidários, nos trabalhos de votação, somente podem usar crachás em que constem o nome e a sigla da legenda ou coligação a que sirvam, também sendo vedada a padronização do vestuário.
Pesquisas eleitorais
As pesquisas realizadas em data anterior ao dia das eleições poderão ser divulgadas a qualquer momento, inclusive no dia das eleições. Já a divulgação de levantamento de intenção de voto efetivado no dia das eleições somente poderá ocorrer a partir das 17h do horário local para os cargos de governador, senador e deputados federal, estadual e distrital. Na eleição para presidente da República, esse tipo de levantamento pode ser divulgado após o horário previsto para o encerramento da votação em todo o território nacional.
Segundo o artigo 10 da Resolução TSE n° 23.549/2017, na divulgação dos resultados de pesquisas devem ser informados os seguintes dados: o período de realização da coleta de dados; a margem de erro; o nível de confiança; o número de entrevistas; o nome da entidade ou da empresa que a realizou e, se for o caso, de quem a contratou; e o número de registro da pesquisa.
Fonte Portal Correio

BACON E OUTRAS CARNES PROCESSADAS AUMENTAM RISCO DE CÂNCER DE MAMA ,APONTA ESTUDO ....


03/10/18 - 

 

Comer bacon e salsicha com frequência pode aumentar o risco de câncer de mama, conclui estudo publicado recentemente no International Journal of Cancer.
Em uma revisão sistemática de 15 pesquisas, cientistas de diversos países - entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Itália -, apontaram no levantamento que mulheres que consomem altos níveis de carne processada apresentam um risco 9% maior de desenvolver a doença, em comparação com aquelas que comem pouco.
Os achados confirmam descobertas anteriores da Organização Mundial de Saúde (OMS), que coloca as carnes processadas na lista de alimentos que considera cancerígenos.
Especialistas recomendam, no entanto, cautela em relação aos resultados do estudo, já que as pesquisas avaliadas têm definições diferentes do que seria "consumo elevado" e, muitas vezes, têm caráter observacional - ou seja, levam em consideração informações fornecidas pelos pacientes, não sendo suficientes para estabelecer relação direta de causa e efeito.
Qual é o risco?
No Reino Unido, cerca de 14 em cada 100 mulheres terão câncer de mama em algum momento de suas vidas.
O aumento de 9% no risco sinalizado pelo estudo poderia se traduzir em aproximadamente um caso "extra" a cada 100.
A ONG britânica Cancer Research UK, dedicada a combater a doença, estima que cerca de 23% dos cânceres de mama podem ser prevenidos.
Estima-se que cerca de 8% dos casos sejam motivados ??por excesso de peso e obesidade, enquanto outros 8% pelo consumo de álcool.
Os autores do estudo, publicado no International Journal of Cancer, afirmam que a relação que eles encontraram se refere apenas à carne processada, e não à carne vermelha.
A OMS lista a carne processada como cancerígena, principalmente devido a evidências que a associam a um risco elevado de câncer de intestino, enquanto a carne vermelha é classificada como "provavelmente cancerígena".
O que é carne processada?
A carne processada é modificada para estender o prazo de validade ou alterar o sabor - é geralmente defumada, curada, salgada ou contém conservantes.
Entre elas, estão o bacon, linguiça, salsicha, salame, carne enlatada, carne seca e presunto.
Existem diferentes teorias de por que esse tipo de alimento pode aumentar o risco de câncer - uma delas diz que o conservante pode reagir com a proteína da carne, tornando-a cancerígena.
Até que ponto as descobertas são confiáveis?
O estudo, que inclui dados sobre mais de um milhão de mulheres, mostra uma ligação entre o consumo de carne processada e o risco de câncer de mama, mas não está claro se esse tipo de alimento realmente causa a doença.
Há outras questões a serem consideradas.
Os 15 estudos analisados têm diferentes definições para o que seria uma taxa de consumo elevada.
Por exemplo, uma pesquisa do Reino Unido classifica o alto consumo em mais de 9 gramas por dia - o equivalente a apenas duas ou três fatias por semana, enquanto outros estudos consideram uma quantidade muito maior.
Além disso, a maioria das pesquisas analisadas é observacional, então não conseguem provar relação de causa e efeito, se baseando na memória das participantes sobre o que e quanto comeram.
Os pesquisadores registraram o relato das mulheres e as acompanharam para ver se desenvolveriam câncer de mama.
Mas o problema desta metodologia é que quem consome mais ou menos carne processada também pode ter outros hábitos diferentes, que podem explicar as diferenças no risco de desenvolver a doença.
Devemos cortar a carne processada?
A principal autora do estudo, Maryam Farvid, da Escola T.H. Chan de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, recomenda reduzir o consumo de carne, em vez de eliminá-la por completo.
Atualmente, o sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) recomenda não ingerir mais de 70g de carne vermelha e processada por dia.
Gunter Kuhnle, professor associado de nutrição e saúde da Universidade de Reading, no Reino Unido, que não participou do estudo, disse que era "questionável" se as pessoas deveriam reduzir seu consumo de carne vermelha e processada por causa desta pesquisa.
Segundo ele, o risco real representado pelas carnes processadas é "muito pequeno" para o indivíduo e mais relevante para a população em geral.
Ele diz, no entanto, que os resultados do estudo devem ser acompanhados para investigar a relação entre carne processada e câncer - e verificar se o risco associado pode ser reduzido, por exemplo, por meio de novos métodos de produção de alimentos.

Fonte: G1

terça-feira, 2 de outubro de 2018

PEDIR DEMISSÃO PODE SER BOM ? VEJA 10 MOTIVOS ....


02/10/18 - 

 

Mesmo com o desemprego em alta e a economia demorando para recuperar o ritmo de crescimento, uma fatia considerável de profissionais deixou seus empregos por vontade própria nos oito primeiros meses deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho.
Os pedidos de demissão costumam variar em linha com a abertura de vagas formais. Com a crise, houve queda, mas agora, com o mercado apresentando melhora – de janeiro a agosto foram criadas 568 mil vagas - , a demissão espontânea voltou a crescer.
Mas o que leva o profissional a pedir demissão? A decisão de deixar o emprego pode ser uma boa para a carreira?
Segundo especialistas de carreira, o profissional que se sente estagnado no emprego, que não vê reconhecimento pelo seu trabalho nem perspectivas de promoção ou aumento de salário precisa começar a pensar se não é hora de trocar de emprego ou buscar qualificação.
Para Renato Grinberg, especialista em gestão e liderança, o profissional deve pedir demissão se tiver clareza de que não tem futuro na empresa e já tem um novo projeto para seguir, como outro emprego, novo empreendimento ou busca de qualificação, por exemplo.
“É preciso pensar se ele sente que gostaria de estar naquela organização em dois ou três anos. Todas as empresas têm prós e contras, por isso, é preciso ver o que pesa mais”, afirma.
A coach executiva Luciana Tegon pondera que o profissional não deve pedir demissão sem ter outra oportunidade. “A não ser que esteja passando por uma questão insuportável como assédio moral, ataque de pânico, afetando a saúde física, mental e psicológica. Sendo administrável, o melhor cenário é fazer essa transição estando empregado”, diz.
Grinberg recomenda que, após tomar a decisão de sair da empresa, o profissional avise o chefe de imediato, explique os motivos e permaneça por um tempo razoável até que seu substituto seja escolhido.
Grinberg, Luciana e Sofia Esteves, presidente do conselho do Grupo Cia de Talentos, mostram 10 fatores que mais motivam os pedidos de demissão.
1. Descontentamento com o atual salário e nova proposta de trabalho
Segundo Sofia Esteves, o dinheiro não é tudo, mas é um bom estímulo na hora de colocar na balança se segue para o novo emprego ou permanece onde está. Se a proposta de um novo trabalho inclui diversos benefícios, ou seja, se o pacote é maior do que as expectativas, além da necessidade de o profissional estar em busca de novos horizontes e desafios, esse é um bom motivo para pedir demissão.
“Se recebeu proposta atrativa, tanto cargo melhor ou salário maior. Ou um desafio maior, uma missão mais atrativa, em uma empresa maior ou mais moderna. Ou se há ainda possibilidade de atuação internacional, vale a pena mudar”, acrescenta Luciana.
2. Falta de reconhecimento pelo trabalho
“Todos nós precisamos saber quando fazemos algo bom no trabalho. Seja um simples obrigado, uma palavra de motivação. Pode vir de seu chefe ou de seus pares, mas essas palavras são essenciais para continuar motivado no trabalho e na carreira”, diz Sofia.
Segundo ela, isso é importante para o desenvolvimento da empresa afirmar claramente como uma determinada ação contribuiu para o crescimento da organização. “Se o colaborador dá o seu melhor, mas percebe que isso parece irrelevante aos olhos de seus superiores, ele pode começar a se perguntar se realmente vale a pena continuar se dedicando tanto assim e, no fim das contas, pedir demissão”, diz.
Para Grinberg, não se trata apenas de reconhecimento financeiro, “mas principalmente de sentir que seu trabalho é valorizado”.
3. Ausência de oportunidade/crescimento dentro da empresa
Segundo Renato Grinberg, todos os profissionais almejam evoluir em suas carreiras. Mas quando não há essa perspectiva, fica difícil continuar na empresa.
Sofia Esteves complementa que cada trabalho deve levar a algo melhor, seja uma promoção, uma oportunidade de assumir mais responsabilidades adicionais, aprender coisas novas, enfrentar novos desafios. “Se a pessoa se dedica constantemente e traz resultados para empresa, obviamente ela espera a chance de crescer e subir de posição. Quando isso não acontece, a frustração é grande e chega ao limite quando conclui que não haverá chance de alcançar um cargo melhor”, afirma.
Por isso, é importante ter um plano de carreira e política de promoção clara dentro da organização. Segundo ela, o profissional deve saber o que é preciso fazer para crescer profissionalmente e conquistar o novo cargo desejado. Assim, evitam-se expectativas errôneas por parte dos colaboradores e diminuiu a rotatividade na empresa.
Luciana Tegon pondera que o profissional que fala que está estagnado e não vê mais para onde ir precisa verificar se tem qualificação para assumir outro cargo na mesma empresa ou em outra. “Às vezes o gerente que está lá fala três línguas e ele não. Precisa avaliar se ele tem condição de estar no mesmo patamar de qualificação dos outros funcionários e se a empresa tem a cultura de promover os colaboradores”, diz.
Para ela, é importante buscar alternativas, como se qualificar e pesquisar os requisitos pedidos pelas empresas, que serão um termômetro para o profissional saber se está qualificado o suficiente para aquela função que ele quer exercer, seja para troca de emprego ou para uma posição maior na mesma empresa.
4. Inadequação com os valores e cultura da empresa
Para Sofia Esteves, a falta de adequação dentro da empresa gera indisposição, incompatibilidade e, consequentemente, pedido de demissão, já que o profissional não se encaixa com os valores da empresa e não consegue se adaptar ao ambiente de trabalho.
Luciana Tegon cita como exemplo profissionais que não se sentem bem trabalhando em companhias de tabaco. “Aí não tem jeito, se não comunga dos mesmos ideais e se sente deslocado, tem que sair”, afirma.
“Uma pessoa que acredita que não deveríamos comer animais terá pouca chance de sucesso em uma empresa de proteína animal”, acrescenta Grinberg.
5. Desconforto com a gestão da empresa
Luciana Tegon explica que não gostar do tipo de gestão da empresa é diferente de não gostar da forma como o gestor lidera.
“As crises econômicas fazem as gestões parecerem cruéis, pois há demissões, cortes de benefícios, mas as empresas fazem isso para sobreviver num cenário de crise e se adaptar ao momento do mercado, e as pessoas confundem isso com uma gestão ruim”, explica. Luciana sugere ao profissional que reflita se outras empresas também não estão cortando despesas.
Outro aspecto é não estar confortável com o gestor imediato. “Muitas pessoas pedem demissão do chefe, e não da empresa. Se o gestor é alguém com quem a pessoa não se identifica, que não contribui para o desenvolvimento da equipe, se não há possibilidade de mudança desse cenário, tem que pedir demissão”, diz.
Segundo a coach, os perfis de chefes que mais geram insatisfação nos colaboradores são os seguintes:
* Centralizadores;
* Delegam tudo e depois jogam a responsabilidade pelo erro na equipe;
* Não têm paciência para explicar o trabalho;
* Nunca reconhecem o trabalho dos profissionais;
* Não desenvolvem, não estimulam e nem engajam as equipes.
6. Falta de comunicação com o chefe
De acordo com Sofia, uma comunicação mais aberta e respeitosa pode ser o que falta para não desistir do emprego. “O diálogo sempre é o melhor caminho. É preciso ter uma conversa franca e saudável com o líder, explicando as expectativas e necessidades e alinhando novas ações. Caso não haja, esse é um forte motivo para o desligamento”, diz.
Renato Grinberg diz que o contato diário com um gestor que a pessoa não respeita ou não sente conexão se torna inviável. “Existe uma frase que diz que as pessoas entram em uma empresa porque gostam do que a empresa representa e saem dela porque não gostam do que o chefe representa”, diz.
7. Não gosta do que faz
Luciana diz que muitos profissionais pedem demissão porque não gostam mais do que fazem e querem mudar de carreira. Ela cita o caso de uma profissional da área de psicologia clínica, que tinha grande interesse na área artística, e agora faz curso de design de interiores.
“Tem que planejar a transição de carreira. Se for mais jovem é mais fácil o movimento porque não tem tantos compromissos financeiros. Se for mais velha com família, filhos e obrigações, o movimento se torna um pouco mais cólico. Tem que ter reserva financeira e fazer a transição trabalhando no que não gosta até se qualificar e começar novamente na outra área”, recomenda.
A coach cita como exemplo uma profissional com mais de 40 anos de idade que ainda está trabalhando como coordenadora de mídia enquanto estuda biomedicina.
8. Nenhuma oportunidade de aprendizado
Segundo Sofia Esteves, quando o profissional enxerga propósito e valor no trabalho que executa, ele quer usar essa oportunidade para se desenvolver pessoalmente e profissionalmente. Empresas que entendem isso e oferecem a oportunidade de desenvolver novas habilidades e até mesmo comportamentos contribuem para manter os melhores funcionários por mais tempo. Caso não haja nenhum investimento em cursos de capacitação, workshops, palestras, certamente os colaboradores ficarão desmotivados e buscarão novas recolocações no mercado.
9. Falta de propósito no trabalho
Para Grinberg, não adianta ter um bom salário se no final do dia a pessoa não vê um propósito maior no seu trabalho.
Sofia afirma que jovens trabalham por propósitos, não por salários. Trabalham com satisfação e também exigem qualidade de vida, além de possuir consciência social aflorada. “Para essas pessoas, receber um bom salário e cumprir uma função cegamente não costuma funcionar no médio ou longo prazo. Com isso, poderão se sentir frustradas com seu trabalho e pedir demissão”.
10. Falta de qualidade de vida
Luciana Tegon diz que o profissional pesa bastante a sua qualidade de vida quando decide mudar de emprego. “O trânsito virou uma coisa a ser avaliada. Com a dificuldade de locomoção em grandes centros, a distância pode inviabilizar algumas pessoas de ficar em seus empregos”, diz.
Segundo ela, até três horas por dia no máximo de deslocamento ainda é suportável, mas além disso as pessoas deixam de ter tempo livre para ficar com a família e de ter atividades de lazer, por exemplo.
A coach diz que trabalhar em casa ou ter uma jornada flexível, como poder entrar entre 7h e 10h, podem ser boas opções. Luciana diz que as empresas passaram a se preocupar mais em incentivar hábitos saudáveis, com iniciativas como convênios com academia e restaurantes naturais ou disponibilidade de espaços para o funcionário poder esquentar e comer sua marmita.

Fonte: G1

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