terça-feira, 17 de outubro de 2017

SITUAÇÃO DE DESIGUALDADE DAS MULHERES AMEAÇA DESENVOLVIMENTO MUNDIAL ,CONCLUIR RELATÓRIO DA ONU ....


17/10/17 - 

 

O aumento das desigualdades e falhas na proteção dos direitos das mulheres, em especial as mais pobres, são grandes ameaças ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, de acordo com o novo relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado mundialmente nesta terça (17).
Em mais de 140 países analisados, as mulheres enfrentam desigualdade não apenas financeira, mas especialmente na saúde e na garantia de direitos sexuais e reprodutivos, o que acarreta consequências em praticamente todos os sentidos.
De acordo com as conclusões do relatório, intitulado “Mundos Distantes: Saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade”, a situação enfraquece o progresso dos países e ameaça inclusive a paz e o desenvolvimento econômico global.
A demanda de planejamento reprodutivo não atendida nos países em desenvolvimento afasta mulheres do mercado de trabalho e reduz seus rendimentos. Entre os dados apontados, é verificado que, em pelo menos 34 países, a disparidade aumentou entre 2008 e 2013, com a renda dos 60% mais ricos da população crescendo mais rapidamente do que a dos 40% nas camadas inferiores. Além disso, dos 142 países cobertos pelo índice em 2016, em 68 a disparidade de gênero se mostrou maior que a do ano anterior.
As mulheres têm ainda mais probabilidade de ficarem desempregadas do que os homens. No mundo todo, 6,2% das mulheres estão desempregadas, em comparação aos 5,5% dos homens. As maiores diferenças no desemprego de homens e mulheres estão no norte da África e nos Estados Árabes. Nas duas regiões a taxa de desemprego de mulheres jovens (44%) é quase o dobro da taxa para homens jovens.
Outro fator apontado é que, globalmente, mulheres ganham 77% do que os homens ganham, e se as tendências atuais continuarem, levará mais de 70 anos até que a disparidade de salário por gênero seja eliminada.
Também na educação, que pode levar a melhores condições de trabalho e desenvolvimento econômico - pessoas analfabetas ganham até 42% a menos que suas contrapartes alfabetizadas -, mulheres sofrem desvantagem: da população mundial estimada de 758 milhões de adultos analfabetos, cerca de 479 milhões são mulheres e 279 milhões são homens.
Outro aspecto negativo é a questão da proteção. Quarenta e seis das 173 economias analisadas em um relatório do Banco Mundial em 2015 não tinham qualquer lei contra violência doméstica, enquanto 41 não tinham leis sobre assédio sexual.
Em suas conclusões, o relatório propõe 10 ações para um mundo mais igualitário, incluindo cumprir compromissos e obrigações com direitos humanos de tratados e convenções internacionais, derrubar leis e normas discriminatórias e que possam impedir que mulheres tenham acesso a informações e serviços de saúde sexual e reprodutiva, estender assistência pré-natal e materna essencial às mulheres mais pobres e atender a demanda de planejamento reprodutivo.
Outras medidas indicadas são oferecer garantia de renda básica e serviços essenciais, inclusive relacionados à maternidade, eliminar obstáculos econômicos, sociais e geográficos ao acesso de ensino para meninas e mulheres, acelerar transição de empregos informais para formais e eliminar situações de desigualdade através de políticas públicas, entre outras.

Fonte: G1

A ASCENSÃO DA HOMEOPATIA......


17/10/17 - 

 

Goiás enfrentou a pior epidemia de dengue de sua história no ano passado, com um aumento de 563% nos casos da doença em relação a 2012. Mas, em 25 municípios, houve uma queda de até 65% nos registros de novas infecções. A razão para o descompasso estaria em duas gotinhas de um complexo homeopático, distribuídas em postos de saúde a 200 mil pessoas dessas cidades. O remédio a conta-gotas não evita a infecção, mas reduz os sintomas ao ponto de o infectado nem perceber que contraiu o vírus. Os resultados nada homeopáticos da ação, liderada pela Secretaria Estadual de Saúde, levaram outros 75 municípios a aderir à campanha no final do ano passado. Em 2014, moradores de cem cidades goianas terão à disposição as gotinhas quatro vezes ao ano. “Como não têm contraindicação, todo mundo pode tomar, incluindo bebês e gestantes”, diz o médico Nestor Furtado, diretor-geral do Hospital de Medicina Alternativa, de Goiânia, onde é feita a medicação. Outra vantagem é o custo: um frasco com 300 doses custa R$ 1,60, menos que um cafezinho.
Outros locais, como São José do Rio Preto, em São Paulo, e Macaé, no Rio, também distribuíram a medicação contra a dengue, desenvolvida pelo homeopata pediátrico Renan Marino, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
Marino foi o primeiro a lançar a ideia. Em 2001, uma ação na cidade paulista deu o medicamento a 20 mil pessoas de um dos bairros com mais focos do mosquito e ajudou a derrubar em 80% o registro de novas infecções – sem nenhum de dengue hemorrágica. O mesmo ocorreu em Macaé, que reduziu em 62% os casos de dengue entre 2007 e 2009.
São José do Rio Preto voltou a fazer a campanha em 2007, mas o secretário de Saúde do Estado na época entrou com um pedido na Justiça para cancelar o mutirão porque não havia comprovação científica da eficácia das gotinhas. A campanha cessou, mas a população não parou mais de recorrer ao homeopático antidengue, aprovado pela Anvisa um ano depois da polêmica. Testes feitos com o composto mostraram que o número de plaquetas em ratos aumentou três vezes após seu uso. Plaquetas em alta ajudam na coagulação sanguínea, o que explica o efeito na prevenção da dengue hemorrágica.
A história do controverso remédio contra a dengue ilustra as dificuldades que a homeopatia enfrenta até hoje. Apesar de ser o segundo sistema médico mais usado do mundo, perdendo apenas para a alopatia, ela ainda luta para dar aval científico aos seus princípios pouco convencionais. A medicina tradicional combate uma doença com remédios que provocam o oposto dos sintomas. A depressão é tratada com antidepressivos, uma inflamação com anti-inflamatórios – e assim por diante. Já a homeopatia usa substâncias que causam os mesmos efeitos da doença. A beladona, por exemplo, é uma planta que causa febre alta e é receitada para tratar… febre alta. “Quando uma doença se instala, é sinal de que o sistema imunológico não consegue mais reconhecer a doença como um inimigo”, diz o médico homeopata Marcus Zulian Teixeira, professor de Medicina da USP. “A homeopatia dá ao paciente uma doença artificial para tratar uma doença real. É como dar um tapa no organismo e dizer: “Acorda!”.
Mas, para evitar que a febre piore muito – e o tapa vire um nocaute -, a beladona e os outros princípios ativos da homeopatia são diluídos em água. Na homeopatia, a diluição é a alma do negócio – e, para os críticos, seu grande problema. Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia, criou um sistema de diluição que consiste em diluir uma gota do princípio ativo em 99 gotas de água, sucessivas vezes. A diluição final é representada pelo número de centesimais hahnemannianas (CH). Os remédios homeopáticos costumam estar a 30 CH, para não agredir o paciente. O problema é que, segundo as leis da química, uma diluição dessas não contém sequer uma molécula do princípio ativo. A diluição de qualquer matéria a mais de 12 CH é suficiente para que a solução vire pura água. E agora?
O mistério da água
Bom, a explicação sobre o funcionamento dos remédios homeopáticos pode estar justamente na água. Os homeopatas acreditam que os compostos homeopáticos ainda guardariam uma “memória” do princípio ativo nela diluído. E alguns experimentos dão suporte a essa hipótese. Um trabalho publicado em 2003 na revista científica Physica A mostrou que, ao ser congelado, um copo com cloretos de sódio e de lítio diluídos até quase desaparecerem guardava diferenças ao ser comparado à água pura. A avaliação foi feita com uma técnica de termoluminescência, que detecta a estrutura de substâncias sólidas. Em 2005, uma pesquisa na Nature confirmou o achado, mas revelou que a água só armazena as propriedades de substâncias diluídas por 50 femtossegundos (1 femtossegundo equivale a 1 bilionésimo de milionésimo de segundo). Ou seja, a memória da água seria tão curta que nem poderia ser chamada assim.
Mas a falta de uma explicação sobre seu mecanismo de ação não ofusca a popularidade da prática. No Brasil, entre 2007 e 2012 houve um aumento de 10% nas consultas homeopáticas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), oferecidas em mais de 400 postos no País. E a descoberta publicada na Nature também não sepultou as esperanças de provar o mecanismo de ação da homeopatia. Um novo estudo em 2009 mostrou que, em alguns casos, a memória da água pode durar um pouco mais: 48 horas.Mas não há consenso. “A relevância desses estudos para provar os alegados efeitos da homeopatia permanece duvidosa”, afirma o médico Edzard Ernst, pesquisador da Universidade de Exeter, especializado em investigar a eficácia das terapias alternativas.
A falta de provas do efeito das gotas diluídas leva à conclusão de que o benefício da homeopatia é apenas psíquico, ou seja, placebo. “A melhora dos pacientes tende a estar relacionada a efeitos não específicos, como placebo, a história natural da doença ou a regressão espontânea dos sintomas”, diz Ernst. Em 2005, uma revisão de mais de 200 estudos concluiu que o efeito dos remédios homeopáticos não era superior ao de comprimidos de farinha. A revelação levou o The Lancet a declarar “O fim da homeopatia”. Foi um dos golpes mais duros que a prática recebeu desde 1796, quando Hahnemann lançou seu primeiro texto sobre o assunto.
Mas não demorou muito para a pesquisa ser criticada até por quem não simpatiza com a prática. A análise reuniu 110 estudos em homeopatia, mas excluiu 102. Entre os únicos oito incluídos na revisão, os remédios homeopáticos foram reprovados. Os autores da revisão não deixaram claros os critérios usados para analisar menos de 10% do total de estudos e fazer uma conclusão tão demolidora. Em 2011, o governo da Suíça chegou ao resultado oposto: os medicamentos ultradiluídos têm, sim, resultados superiores ao placebo em vários casos, especialmente no tratamento de infecções respiratórias e alergias. Dos 29 estudos avaliados sobre o tratamento dessas doenças, 24 mostraram resultados favoráveis à homeopatia.
No Brasil, o médico homeopata Sergio Furuta, pesquisador da Unifesp, testou a homeopatia em crianças na fila de espera para a cirurgia de remoção das amígdalas no Hospital São Paulo. Ele dividiu as 40 crianças em dois grupos. Metade tomou placebo, a outra metade, homeopatia. Em quatro meses, cerca de 70% das crianças tratadas com homeopatia saíram da fila, porque pararam com as amigdalites de repetição. No SUS de Jundiaí, no interior de São Paulo, a homeopatia foi comparada ao Prozac no tratamento da depressão. Os pacientes que receberam compostos homeopáticos apresentaram melhora semelhante aos tratados com o antidepressivo em oito semanas, sem os temidos efeitos colaterais – como perda de libido, ganho de peso ou insônia. O mais interessante foi que cada paciente recebeu um remédio homeopático diferente. É que, ao prescrever a medicação, o homeopata leva em conta sintomas que a medicina convencional costuma ignorar e os inclui na formulação do composto. “A depressão faz parte de um conjunto alterado de sintomas. Enxaqueca, fadiga, dor e outros sinais acabam influenciando no quadro depressivo”, diz o médico homeopata Ubiratan Adler, que conduziu o estudo.
A maior atenção do médico ao paciente é a principal diferença da homeopatia para o modelo médico convencional e suas consultas vapt-vupt. Mas se torna também um problema na hora de desenvolver estudos controlados. “A homeopatia é muito mais eficaz quando é feita de modo individual porque seu foco é o doente, não a doença. Mas os modelos de pesquisa costumam dar um mesmo composto homeopático a um grupo de voluntários indiscriminadamente. Assim, fica bem mais difícil provar a sua eficácia”, diz o pesquisador Marcus Teixeira, da USP.
As longas consultas são um ponto a favor da prática e, em alguns casos, tão ou mais poderosas do que as gotinhas ultradiluídas. Em 2011, homeopatas do Reino Unido concluíram que as consultas, e não os remédios, estavam associados à melhora de pacientes com artrite. O achado faz sentido: quem não se sente melhor depois de ser interrogado e ouvido horas a fio por um médico? A novidade é que esse conhecido efeito placebo das consultas não é trivial. “Os rituais terapêuticos ativam no cérebro as mesmas moléculas acionadas pela maioria das drogas”, disse o cientista Fabrizio Benedetti, que investiga a neurobiologia do efeito placebo, à revista da Universidade Harvard. Logo, a homeopatia também potencializa o poder da crença. Há mais de 200 anos, o criador da homeopatia considerava as idiossincrasias de cada paciente fatores de primeira ordem na prescrição de um tratamento.
Seja como for, é cada vez mais comum ter bons resultados ao se associar a homeopatia com a alopatia. “A alopatia é rápida nos casos agudos, e a homeopatia é especialmente útil nos casos crônicos, em que a doença sempre volta após o tratamento alopático”, diz Teixeira. Somados, os benefícios das duas são maiores que o de cada uma sozinha.
A homeopatia
Origem
Criada pelo alemão Samuel Hahnemann no século 18 com base no princípio da semelhança descrito por Hipócrates no século 4 a.C..
Principais indicações
Tem eficácia comprovada para diversos tipos de problema, como alergias, diarreia infantil, dengue, enxaqueca e fibromialgia, transtornos de atenção (TDAH) e prevenção de infecções respiratórias.
Contraindicações
Não existem.
Teoria polêmica
A homeopatia é baseada na “lei dos semelhantes”: uma substância que causa determinado sintoma em uma pessoa saudável pode curar esses mesmos sintomas em um doente se for ingerida em doses muito pequenas.
Por que funciona
Segundo os defensores da prática, as diluições e agitações sucessivas serviriam para retirar o efeito danoso das substâncias usadas nos compostos homeopáticos, deixando restar apenas uma dose infinitesimal, que serve para alertar o sistema imunológico do paciente.
Por que não funciona
Críticos da homeopatia contestam a hipótese de que a água teria a capacidade de reter uma “memória” das substâncias nela diluídas. Até agora, a ciência não conseguiu reproduzir esses testes nem provar como essa suposta capacidade de reter informação tem algum efeitono organismo.

Fonte: Superinteressante

TERAPIA GENÉTICA PARA O CÂNCER DEVE CHEGAR AO BRASIL EM 2018 ......


17/10/17 - 

 

A estratégia de editar geneticamente nossas células de defesa para que elas "aprendam" a combater o câncer parece não estar tão longe do alcance dos brasileiros. Aprovada nos Estados Unidos comercialmente no final de agosto, a terapia que promete ser um salto importante na oncologia está na mira de vários centros no país e um deles reuniu condições para trazer a terapia no ano que vem -- depois de levar pacientes brasileiros para instituições de excelência fora do país.
Foi o que aconteceu com Márcia D'Umbra, de 50 anos, que venceu um melanoma agressivo após se submeter a este tipo de tratamento em Israel (veja sua história mais abaixo).
Enquanto o Inca (Instituto Nacional do Câncer), público, que tem estudos em cobaias com a terapia desde os anos 1990, busca financiamento para levar a terapia adiante, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, privado, anuncia que deve fazer os primeiros tratamentos experimentais no Brasil em 2018. O hospital separou uma sala especial para isso e já tem pesquisadores nos Estados Unidos em treinamento. A ideia é ser o primeiro centro de terapia genética do câncer na América Latina.
O investimento do Einstein para começar a terapia por aqui está avaliado em US$ 7 milhões (mais de R$ 22 milhões) -- com US$ 2 milhões (cerca de R$ 6,3 milhões) destinados a uma sala especial de esterilização. "É uma estimativa genérica porque, mais importante que a infraestrutura, vão ser os investimentos em pesquisa", diz Wilson Pedreira, diretor do Centro de Oncologia do Einstein.
Fora do país, o custo dos tratamentos para os pacientes gira em torno de US$ 300 mil (cerca de R$ 945 mil), como mostra detalhamento abaixo.
O G1 entrou em contato com o Hospital Sírio Libanês e com o A.C Camargo, outros centros de referência no tratamento do câncer no Brasil, e nenhum dos dois apresentou projetos a curto prazo para implementar essas novas terapias. "As barreiras são financeiras e tecnológicas", disse Yana Novis, coordenadora de onco-hematologia do Centro de Oncologia do Hospital Sírio- Libanês.
A primeira das novas terapias para o câncer que deve chegar ao Einstein é a TIL, indicada para o melanoma. Mais para frente, serão disponibilizados protocolos de CART-CELL, imunoterapia que tem apresentado bons resultados em leucemias. Essas terapias, no entanto, ainda deverão ser regulamentadas por órgãos reguladores e comitês de pesquisa.
De qualquer modo, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, não se trata de anunciar uma terapia longínqua, fruto de um otimismo um tanto precipitado: de fato, a imunoterapia genética, façanha que desde os anos 1980 tem sido apontada como o "sonho" da medicina no câncer, pode ser a diferença entre a remissão e a cura no tratamento de tumores no país.
Trata-se de um salto estratégico muito mais que apenas mais uma novidade em tratamentos. A medicina com a imunoterapia genética tem a possibilidade de fazer com que o corpo "aprenda" a combater o tumor caso ele volte -- técnica que é bem diferente de eliminar células cancerígenas por meio de cirurgia ou quimioterapia.
"Essa é uma terapia que ficou quente nos últimos anos porque os resultados em leucemia foram muito promissores", diz Martin Hernan Bonamino, pesquisador do Inca e coordenador do grupo de câncer da Fiocruz.
"É o mesmo conceito hoje da Aids, o câncer pode deixar de ser letal e ser controlável. As terapias estão caminhando nesse sentido", diz Wilson Pedreira, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
"São as células-soldado do sistema imune que entram em ação contra o tumor”, diz Antonio Carlos Buzaid, oncologista do Einstein e do Hospital Beneficência Portuguesa.
Não à toa o número de estudos clínicos que estão investigando a nova estratégia é alto e, se considerarmos os números de estudos ainda em andamento, a probabilidade de novas descobertas serem feitas nos próximos anos é ainda maior.
Em consulta feita no dia 20 de setembro no clinicaltrials.gov, plataforma que cadastra estudos clínicos em todo mundo, havia o registro de 382 estudos clínicos com CART-Cell, com 195 deles recrutando pacientes e 75 deles completados.
Como qualquer nova terapia, contudo, os desafios também são novos -- muitos deles desconhecidos da oncologia até agora.
As principais estratégias
Disponível apenas para alguns tipos de câncer, são três as principais estratégias de terapias celulares: CART-Cell, disponível para leucemia; T CELL "Engendrado", pesquisada para melanoma e sarcoma; e TIL, usada também para o melanoma. Confira como funciona cada uma delas:
1 - CART-Cell
A estratégia da CART-Cell consiste em habilitar linfócitos T, células de defesa do corpo, com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose.
Indicações até agora: Linfomas e leucemia linfoide aguda (o câncer mais comum em crianças). Nas leucemias em crianças, a taxa de sucesso dessa terapia é alta (superior a 50%, em média).
Onde o processo está mais avançado: Estados Unidos.
Preço: Os processos são experimentais. Nos Estados Unidos, no entanto, é possível pagar para entrar no protocolo. Por lá, a terapia sai por US$ 300 mil (cerca de R$ 945 mil) em média.
2 - T CELL 'Engendrado'
O processo é parecido com o do CART-Cell. A diferença aqui é que, enquanto a célula de defesa reconhece antígenos (partícula que deflagra a produção de um anticorpo específico) na superfície do tumor, o T CELL engendrado é capaz de reconhecer antígenos mais profundos que são processados e apresentados na superfície da célula cancerosa.
Onde está sendo estudado: National Institute of Health (Estados Unidos).
Indicações com mais sucesso até agora: Melanoma (câncer grave de pele) e Sarcoma sinovial (tumor das partes moles).
Estimativa de custo: Não há ainda. Os resultados são bem preliminares mas há pacientes aparentemente curados com essa técnica.
3 - Terapia 'TIL'
O processo consiste em retirar o tumor do paciente e extrair as células de defesa (linfócitos T que infiltram o tumor), cultivá-las em laboratório, expandir em grande quantidade e depois reinjetá-las no paciente.
Ao contrário do CART-Cell, não há terapia genética e o processo tende a ser mais seguro (embora ainda seja bem mais complicado que as terapias convencionais).
Onde está sendo estudada: Israel, Holanda e Estados Unidos; no Brasil, o Hospital Israelita Albert Einstein planeja para o próximo ano iniciar os tratamentos dos primeiros pacientes.
Indicação: Melanoma, com taxa de cura em torno de 30% dos casos
Preço estimado: US$ 200 mil em Israel ( cerca de R$ 630 mil)
Um caso de cura
Ava Christianson já tinha passado por várias rodadas de quimioterapia e estava pronta para mais uma. Acabou se tornando um dos casos mais repercutidos de cura pela nova terapia chamada de CAR T-Cell.
O procedimento, de acordo com reportagem do "The Washington Post", demorou cinco minutos no Centro Clínico dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) -- na época, a garota tinha 8 anos e convivia com a doença desde os 4 anos. A remissão da doença começou um mês depois.
O rápido procedimento passado por Christianson é a injeção de suas próprias células T, parte fundamental do nosso sistema imunológico. Elas foram modificadas para rastrear e matar as células tumorais.
Christianson era a paciente teste de nº de 18 do NIH, que ainda é o centro-chefe das pesquisas sobre o novo tratamento. Os resultados positivos direcionaram à aprovação pela FDA, órgão similar à Anvisa dos EUA. A Novartis, empresa que possui a patente, informa que a taxa de remissão nestes casos é, em média, de 83%.
Brasileiros buscam solução fora
Já existem pacientes brasileiros que viajaram para o exterior atrás de uma cura com a terapia. Márcia D'Umbra, de 50 anos, sobreviveu a um melanoma agressivo após se submeter ao tratamento do TIL, em Israel, há 5 anos. "Quando vou ao consultório, o médico brinca: estou quase achando que você está curada". "Era a única chance que ela tinha", diz Antonio Buzaid, do Einstein, que ajudou Márcia a conseguir o tratamento em Israel.
"Depois de Israel, não tinha mais o que fazer no meu caso. Era uma situação de total risco", diz Márcia.
Antes da viagem a Israel, Márcia tentou todos os protocolos clínicos para o tratamento do melanoma no Brasil. Passou por quimioterapia e por medicamentos de ponta disponíveis para a condição, como o ipilunumab. A família também chegou a procurar um tratamento nos Estados Unidos, mas Márcia não correspondia a todos os critérios para entrar no protocolo.
Com o melanoma em metástase, Márcia chegou a ter dois tumores no sistema nervoso central. Cinco anos após a terapia em Israel, ela conta da vida normal que passou a levar, livre dos tumores que tinham se espalhado por seu corpo.
"Quando eu fiquei doente, eu tinha metástase cerebral, eu não podia mais dirigir, eu perdi todo o domínio da minha vida, de tudo. Hoje eu tenho uma vida normal", relembra.
As dificuldades do tratamento
Apesar de já estar disponível para algumas condições e se revelar promissor, na prática, o processo do tratamento da terapia genética é bastante complexo e desafiador. Por esse motivo, poderá levar algum tempo até que o procedimento esteja disponível para mais tipos de câncer.
Veja abaixo algumas das barreiras ainda a serem vencidas:
Efeitos colaterais: estudo publicado na "Nature Review Clinical Oncology” alerta para efeitos colaterais letais da terapia -- como a toxicidade neurológica e o inchaço no cérebro. Uma outra questão é a chamada "síndrome de liberação de citoquinas (SIR)", resposta imune progressiva que causa sintomas semelhantes à gripe, mas com potencial fatal nos pacientes.
Especificidade: para garantir o sucesso da terapia, os cientistas modificam o linfócito T para que ele seja capaz de reconhecer uma estrutura específica do tumor. Isso é, ao mesmo tempo, o motivo do sucesso e do eventual fracasso da terapia, pois caso essa estrutura utilizada para "ativar" o linfócito não seja de fato específica e, por algum motivo, o paciente tenha a presença desses antígenos em alguma outra parte do corpo, a terapia perde a sua especificidade. Resultado: a célula de defesa também poderá atacar células do corpo saudáveis, uma vez que o linfócito está treinado para reconhecer especificamente essa estrutura e não o tumor por inteiro.
"Esse é um processo muito complexo e é por esse motivo que a terapia não está disponível para mais condições", diz Antonio Carlos Buzaid, oncologista. "Não é para todo mundo porque ela será desenhada para tumores específicos."
"Um estudo clínico que testou a terapia para o controle de câncer de mama com antígeno HER 2 acabou não funcionando por esse motivo. Uma paciente que tinha um pouquinho desses receptores no pulmão morreu com o órgão totalmente destruído em horas".
Precocidade: de acordo com Yana Novis, coordenadora de onco-hematologia do Centro de Oncologia do Hospital Sírio- Libanês, ainda não há tempo suficiente em testes para avaliar os efeitos do tratamento a longo prazo no corpo humano.
"Muito importante quando se mexe com engenharia genética é tentar entender o que esse tipo de terapia pode, quem sabe, trazer de impacto no futuro", disse.
"Os estudos são todos precoces e os pacientes precisam ser acompanhados em um período de tempo mais longo. Precisamos ver se, além de trazer a cura, podemos trazer algum outro impacto na vida do paciente", explicou.
"Isso porque quando você está ativando todo um sistema imune pra combater um câncer, você não tem tanto controle sobre ele. É uma preocupação que todos têm com a terapia CAR-T. Pode ser que não aconteça nada, mas pode ser que esse sistema imunológico desregulado por nós para curar uma doença possa causar outra no futuro”, aponta.
Logística: Atualmente, as terapias celulares estão sendo voltadas especificamente para cada paciente. "Isso é um desafio logístico importante, já que as células têm que ser transportadas, modificadas e devolvidas. O reparo leva de 20 a 30 dias", relata o oncologista do Inca.
Novo x convencional
Na forma convencional, o tratamento dos cânceres sanguíneos é feito com quimioterapia. Já no caso de câncer com órgãos sólidos, de acordo com o oncologista Márcio Paes, pode-se fazer uma cirurgia para a retirada do tumor e também usar a radioterapia.
"Realmente é um tratamento ainda muito tóxico. Cai o cabelo, causa fraqueza, náuseas. A radioterapia pode dar uma sensação de queimadura e fadiga", explica, sobre os métodos convencionais.
Por outro lado, o médico diz que o mecanismo das novas terapias pode causar um efeito inflamatório porque o corpo "luta" contra si mesmo.
"Para os tratamentos novos, há uma expectativa muito boa de que possam causar poucos efeitos colaterais. Mas há riscos. Pode haver reações graves que podem levar o paciente à UTI. O efeito é uma reação inflamatória grave, mas sem queda de cabelo, por exemplo".
"É um tratamento menos tóxico e com uma taxa de resposta positiva maior", completa.
Regulamentação
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa que não houve um pedido formal para o uso da terapia genética no Brasil. Com isso, as terapias celulares seriam aplicadas em caráter experimental – nesse caso, sob a supervisão do Conep (Comitê Nacional de Ética em Pesquisa), que deve aprovar o protocolo em que cada terapia será utilizada.
Para deixarem de ser experimentais, os serviços deverão pedir aprovação na Anvisa e também passar pela Comissão de Novos Procedimentos do Conselho Federal de Medicina.
Além disso, mesmo quando aprovadas, as terapias celulares só serão usadas em pacientes que não responderem aos tratamentos tradicionais, já que se trata de um processo mais invasivo e extremamente complexo.
Preços e o desafio para o SUS
Os preços para terapia celulares fora do país estão avaliados em US$ 300 mil (cerca de R$ 945 mil) em média -- um valor que tem por base o preço do transplante de medula óssea.
Segundo Martin Bonamino, do Inca, apesar de aparentemente altos, os custos da terapia não estão tão fora do conjunto de terapias mais modernas para o câncer -- medicamentos como o "Trastuzumabe", por exemplo, terapia biológica usada para o tratamento do câncer de mama, tem um custo que varia entre R$ 20 a 30 mil mensais.
Ainda, a terapia genética teria uma vantagem quanto ao número de sessões necessárias: o trastuzumabe geralmente é usado por 18 meses; já a maior parte das terapias celulares em andamento, tem potencial para serem utilizadas uma única vez.
Bonamino indica que o maior desafio será a chegada dessas terapias no sistema público. Para serem ofertados no SUS, diz ele, uma alternativa seria a fabricação dessas terapias no Biomanguinhos (laboratório público ligado à Fiocruz). "É fundamental que a gente tenha a capacidade de também produzir esses tratamentos por aqui", diz.

Fonte: G1

PROFESSOR DA UFPB ,FILHO E UMA ESTUDANTE MORREM EM GRAVE ACIDENTE NA PARAÍBA .....


Ainda conforme a PRF, as vítimas seguiam de Serra Branca para João Pessoa, quando o condutor teria perdido o controle do veículo e capotado









                                                                                
Os feridos foram encaminhados para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande (Foto: Reprodução/Whatsapp)


Um professor da UFPB juntamente com seu filho de 7 anos e uma estudante, morreram na noite desta segunda-feira (16) após um acidente de carro, no Cariri da Paraíba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu na BR-412, entre as cidades de São João do Cariri e Boa Vista. Outras duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

Segundo a assessoria da unidade hospitalar, uma paciente deu entrada com fratura exposta e vai ser encaminhada para o centro cirúrgico. Testemunhas informaram que o motorista perdeu o controle do veículo e capotou. O acidente aconteceu por volta das 19h no KM 26, onde o carro seguia de Serra Branca para João Pessoa. Equipes da PRF e do Corpo de Bombeiros foram acionadas ao local para socorrer as vítimas.
As vítimas foram Arthur de Sousa, de 7 anos, e o professor Pedro Germano Antonino, que estaria dirigindo o carro. Ele era vice-diretor do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus de Bananeiras-PB. Testemunhas relataram que uma moto teria sido responsável pelo acidente. 
Os feridos foram encaminhados para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Porém, a jovem Suênia Veríssimo, 22 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu, sendo a terceira vítima fatal do acidente. Ela era natural de Taperoá, na Paraíba.
Fonte: https://www.clickpb.com.br

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

COMO DEIXAR A SUA CASA LIMPA -SEM SUAR A CAMISA ....


16/10/17 - 

 

Você mesmo pode limpar e arrumar o seu cafofo – sem gastar muito tempo e sem ficar exausto. Basta conhecer estes truques
Quarto
1. Teclado limpinho
Retire o pó com um secador de cabelo, e depois use um cotonete embebido em álcool para limpar os espaços entre as teclas.
2. Cama feita
Coloque um pouco de talco entre o colchão e o lençol. Ele absorve a umidade, inibe os ácaros e deixa um cheiro bom.
3. Armário cheiroso
Limpe o interior dele com um pano embebido em vinagre para eliminar o cheiro de mofo.
Cozinha
1. Micro-ondas
Coloque uma colher de chá de vinagre num copo d¿água e esquente por cinco minutos. Depois limpe o interior do aparelho com um papel toalha.
2. Panela manchada?
Cubra a área com água, adicione duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio. Espere uma hora e lave. A mancha sairá fácil.
3. Louça
Primeiro, deixe de molho com um pouco de detergente. Espere dez minutos. Ensaboe a louça toda e só então enxague.
Banheiro
1. Azulejos sem mofo
Aplique vinagre branco nos rejuntes, espere duas horas e depois limpe tudo com uma bucha.
2. Torneiras tinindo
Passe um pouco de cera de carro nas torneiras e demais metais do banheiro. Isso evitará que a água manche as peças.
Sala
1. Junte os cacos
Quebrou um copo? Use miolo de pão para limpar os pedaços de vidro do chão.
2. Xô, poeira
Envolva uma meia de seda nas mãos para tirar o pó dos móveis. Você pode fazer o mesmo com a vassoura, cobrindo as cerdas com a meia. O pó adere ao tecido – em vez de se espalhar pela casa toda.
3. Manchas de café, vinho, ketchup?
Misture uma colher de vinagre de vinho branco com duas de água. Aplique a solução com uma esponja, deixe agir por 20 minutos, e limpe com água.
4. Acabou de derramar?
Jogue sal na área afetada. Ele absorverá parte do líquido, o que facilitará a limpeza depois.

Fonte: Superinteressante

PARAÍBA TEM SEXTA MELHOR MALHA VIÁRIA FEDERAL DO BRASIL APONTA DNIT ....

10/2017 

Estado possui 82% da malha viária em boas condições, de acordo com pesquisa do departamento
A Paraíba está entre os dez melhores estados no quesito conservação de rodovias federais. Os dados são do ranking nacional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entre os dez melhores estados no quesito conservação de rodovias federais.
O estado está em sexto lugar do ranking, possuindo 82% da malha viária em boas condições, de acordo com a pesquisa do departamento.
Os outros dados são: 10% considerado regular, 5% ruim e apenas 3% considerado péssimo.
Ainda segundo o Indicador de Qualidade das Rodovias Federais, foram analisados os 52 mil quilômetros que compõe a malha viária federal e os pesquisadores verificam as condições do pavimento, falhas, buracos, remendos, sinalização, entre outros pontos.
O resultado refere-se ao quadro geral das rodovias no primeiro semestre de 2017.
Fonte Assessoria

QUADRILHA DETONA AGÊNCIA BANCÁRIA ,QUEIMA CARROS E CAUSA TERROR EM SÃO JOSÉ DE PIRANHAS ....


A agência do Banco do Brasil da cidade de São José de Piranhas, no Alto Sertão da Paraíba, foi alvo de um assalto na madrugada desta segunda-feira (16)
A agência do Banco do Brasil da cidade de São José de Piranhas, no Alto Sertão da Paraíba, foi alvo de um assalto na madrugada desta segunda-feira (16). Bandidos fortemente armados, causaram pânico e terror, por volta de 1h30 da manhã, com tiros disparados com armas de grosso calibre. A ação durou mais de 30 minutos. Há relatos de que duas lojas no centro da cidade também foram arrombadas.
Durante esse período várias explosões foram ouvidas na cidade, dos bandidos detonando a agência bancária. Segundo os primeiros levantamentos, eles cercaram casas de policiais e ficaram espalhados pela cidade, inclusive, na frente da 3ª Companhia de Polícia Militar.
Antes de deixar a cidade eles queimaram pelo menos dois carros nas imediações da ponte da estrada que vai para Carrapateira. Um músico também foi ferido, quando passava pela quadrilha na estrada, e foi socorrido.
Ainda segundo as primeiras informações, eles espalharam grampos pelas estradas, principalmente na PB-400, trecho entre São José de Piranhas e Cajazeiras. Várias viaturas do 6º Batalhão com reforço policial não conseguiram ultrapassar as barreiras, tiveram os pneus furados, mas o reforço já se encontra na cidade.
Fonte Radar Sertanejo

sábado, 14 de outubro de 2017

EM SERRA GRANDE ,VEREADOR TICO PARABENIZAR OS PROFESSORES PELO SEU DIA ....


    O Vereador e professor de Serra Grande, Tico (PSB), através do Portal Tribuna10 deixa a sua mensagem de reconhecimento aos mestres que através de tanto esforço tem sido os principais responsáveis pelo desenvolvimento deste país.
     
    Segundo ele, uma classe que merece o respeito de toda a sociedade. “São verdadeiros sacerdotes do ensino. Quantos de nós passamos por professores que acabaram virando amigos? Ressalto a importância do professor na sociedade e do seu papel como educador e como principal agente do processo educacional, deixo essa mensagem de estima e respeito”.

    Uma classe que merece o respeito de toda a sociedade. “São verdadeiros sacerdotes do ensino. “Parabenizo ao todos os professores e professoras da nossa querida Serra Grande, não somente pelo dia dedicado a nós,  mas por todos os dias em sala de aula, pelo trabalho que levam para casa. Pois, todos os dias é dia do professor(a), e tem sido essa classe, que muitas vezes, pouco reconhecida pelos governos e pela sociedade que tem dado a maior contribuição ao desenvolvimento deste país, na maioria das vezes sem, condições mínimas de trabalho, tem feito o possível e o impossível para levar o conhecimento com amor e afeto as crianças, jovens e adolescentes.

    Meu reconhecimento, meu respeito, minha admiração e meus parabéns!”   É com muita alegria e honra que desejo-lhes neste dia 15 de outubro, dedicado a nós que somos responsáveis pela construção do Saber, das mudanças, da formação profissional e do caminho que leva o aluno a exercer sua cidadania, um dia de reflexão sobre essa linda e magnifica missão, disse o vereador.

    “Quero parabenizar todos os professores do nosso município e dizer da importância e satisfação em fazer pare desta categoria tão importante para a sociedade, parabens!!." Finalizou o parlamentar. 



    Por Alex Gonçalves 
    Tribuna10

    sexta-feira, 13 de outubro de 2017

    PESQUISA DE CAMPINAS ENCONTRA MILHÕES DE FUNGOS E BACTÉRIAS EM ESCOVAS DE DENTES E CHUPETAS NOVAS .....


    13/10/17 - 

     

    Engana-se quem pensa que um produto novo, protegido por uma embalagem, é sinônimo de limpeza ou esterilização. Nem sempre. Um estudo feito em Campinas (SP) com escovas de dente de crianças e chupetas recém-compradas apontou uma contaminação de mais de 720 milhões de fungos e bactérias. O risco supera o dos itens usados e higienizados em casa.
    A análise foi feita pela Faculdade de Biomedicina da Devry Metrocamp e também incluiu bicos de mamadeira, garrafinhas tipo squeeze de crianças e aqueles "cheirinhos" (paninhos ou bichinhos de pelúcia) que os pequenos se apegam tanto a ponto de ser difícil colocar para lavar com frequência.
    Entre os micro-organismos encontrados, Rosana Siqueira, doutora em microbiologia pela Unicamp, professora e orientadora da pequisa, alerta para o risco de infecções de garganta, intestino, urina mucosa, pele, além de diarreia, febre, dores abdominais, gengivite, cárie, otite e até pneumonia.
    "Estão relacionados principalmente com a falta de higienização. [...] A quantidade de bactérias chama a atenção. Se a criança está trocando os dentes, com alguma lesão na gengiva, a boca dela está exposta", alerta a pesquisadora.
    Escovas lacradas e usadas
    Ao todo, 44 escovas de dentes de marcas diversas foram analisadas. Entre os 20 modelos novos, foi encontrada contaminação em 77% delas, chegando à marca de 250 milhões de micro-organismos.
    "Muitas vezes a gente compra a escova já contaminada e, quando a gente faz a higienização [nos dentes], nós aumentamos ainda mais, porque a gente tem as bactérias normais da boca. Por outro lado, as bactérias que estão na escova vão para a boca, então fica uma troca que não é boa", afirma Rosana.
    As 24 escovas de dentes já usadas pertenceram a nove crianças - com idades entre 4 e 10 anos -, e foram estudadas após períodos e situações diferentes de uso. Em um mês, parte delas foi higienizada com enxaguante bucal à base de clorexidina (antisséptico químico, com ação antifúngica e bactericida), outra parte com enxaguante bucal comum e uma terceira parte não foi higienizada.
    Com exceção das escovas expostas à clorexidina, as demais tiveram contaminação inclusive por bactérias mais temidas, como a Klebsiella pneumoniae, que possui tipos considerados superbactérias multirresistentes a antibióticos. Outros contaminantes foram Pseudomonas aeruginosa, uma bactéria oportunista que causa infecções; e E. Coli, indicadora da falta de higiene.
    "Geralmente a criança vai ter uma escovinha em casa e outra para levar para a escola. A da escola é preocupante, porque muitas vezes ela nem seca e coloca no estojo, abafado e fica dentro da mochila. Isso faz com que os micro-organismos tenham um ambiente favorável para se proliferar", alerta a pesquisadora.
    A boa notícia é que, segundo a pesquisadora, os fungos e bactérias encontrados não resistem às altas temperaturas, e ferver os objetos após o uso garante uma boa esterilização. A clorexidina pode ser usada como opção à fervura, de preferência diariamente.
    Chupetas e bicos de mamadeira
    Tão comum quanto comprar uma escova de dente e não se preocupar em higienizar antes de usá-la pela primeira vez é a situação de ter um bebê ou criança aos prantos por ter perdido a chupeta. Comprar uma nova e dar uma "lavadinha" na água da torneira pode ser um alívio, mas representa risco para a saúde.
    As chupetas novas foram as vilãs do estudo, com nada menos que 720 milhões de bactérias, provenientes da fabricação e armazenamento desses objetos. Ao todo, 24 modelos foram analisados.
    "Foi surpreendente. Essas bactérias são resistentes, porque algumas das chupetas foram fabricadas em 2014. Não tem alimento, água para seu desenvolvimento e, mesmo assim, elas estão lá", explica a pesquisadora.
    Nas outras sete chupetas usadas que passaram por testes - de bebês recém nascidos até crianças -, e costumavam ser higienizadas, havia mais de 100 mil micro-organismos.
    Foram encontrados E. Coli, bactéria proveniente do intestino, Staphylococus aureus, a Candida albicans, que também faz parte da microbiota, a Klebsiella pneumoniae e a Acinetobacter, uma bactéria oportunista que pode causar bronquite, pneumonia e infecção urinária.
    As análises feitas em bicos de mamadeira usados também surpreenderam, com mais de 100 mil fungos e bactérias.
    "Os mesmos micro-organismos da chupeta estavam no bico da mamadeira, o que nos leva a entender que há uma contaminação cruzada. Ou eles estão vindo da criança, ou do bico da mamdeira, até da mãe que prepara o produto. [...] O ideal é deixar ferver em água bem quente", alerta Rosana.
    A especialista ressalta, ainda, que as mamadeiras usadas não devem demorar muito para serem lavadas, pois o resíduo do leite permite a alta proliferação de bactérias.
    'Cheirinhos'
    Os bichinhos e paninhos que algumas crianças não largam de jeito nenhum, conhecidos como "cheirinhos", não escaparam da pesquisa. Seis objetos, alguns até encardidos, foram analisados, alcançando contaminação na casa dos 32 mil micro-organismos.
    "O que preocupa bastante são os fungos, em torno de mil bolores, que em geral são provenientes da microbiota da criança. [...] Eles e as bactérias se multiplicam e podem provocar alergias. Acaba prejudicando a vida da criança e a mãe nem percebe. [...] É importante que faça a higienização, lavar e deixar secar muito bem", explica a professora.
    Garrafinhas
    Como parte da pesquisa de graduação, os estudantes de biomedicina da Devry Metrocamp Cléber Silva, que idealizou o estudo, e Thaizy Ramires analisaram 21 garrafinhas tipo squeeze, sendo oito de crianças. A contaminação, de mais de 10 mil fungos e bactérias foi encontrada no corpo das garrafas e nos bocais.
    "Dentro delas encontramos E. Coli, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, leveduras e bolores, entre elas a Candida albicans. Pode causar diarreias, vômitos, dores abdominais. Como são de crianças, elas não têm noções de higiene ainda", explica Thaizy.
    Além da higienização correta, as garrafas não devem ser guardadas ainda úmidas.
    "Vi minha sobrinha com essa garrafa e as amigas dela. Tive a curiosidade de abrir a tampa e vi os micro-organismos crescendo. [...] Vi os pontinhos pretos. A pessoa está com muita pressa e acaba não prestando muita atenção [...] Acaba 'bebendo' bactérias", completa Silva.

    Fonte: G1

    ADOLESCENTE DE 16 ANOS É MORTA A GOLPES DE FAÇÃO EM PATOS

      Vítima recebeu golpes violêntos a maioria atingindo a cabeça. Por  Redação 10/08/2025 às 15:04 Uma adolescente de 16 anos foi brutalmente ...