No Sertão, festas de Carnaval serão pagas
Apesar disso,
milhares de foliões deverão festejar o Carnaval nas principais cidade da
região, através de eventos privados. Em Patos, Cajazeiras e Catolé do
Rocha, por exemplo, os foliões não ficarão sem a festa.
A exemplo da
Prefeitura de Patos, que anunciou na semana passada que não dispõe de
verba para a realização do carnaval da cidade e que a iniciativa privada
irá arcar com os gastos da festa, mais duas cidades da região, Catolé
do Rocha e Cajazeiras, confirmaram que devido à dificuldade de
arrecadação de recursos e os problemas trazidos pela seca, não irão
investir na festa de Momo, passando para empresas do setor a missão de
organizar e gerenciar as festividades de fevereiro.
Desses dois municípios, apenas a Prefeitura de Cajazeiras irá oferecer um apoio entre os dias 8 e 12 deste mês, nos serviços de Saúde e limpeza urbana. De acordo com a prefeita Francisca Denize, esse apoio será institucional, uma vez que a cidade recebe um grande número de turistas e que esses dois serviços são essenciais para que a festa possa ocorrer sem maiores problemas.
“O Carnaval de
Cajazeiras é bastante procurado pelo seu corredor da folia e camarotes,
mas este ano nós não temos condições de investir na festa. Além da falta
de recurso, enfrentamos uma grave seca ano passado e torna-se inviável
para a prefeitura buscar verbas para investir apenas no carnaval. Por
isso uma empresa privada irá arcar com os investimentos para que a
população não fique sem a tradicional festa”, disse a prefeita.
Já em Catolé do
Rocha, a prefeitura não dará nenhum apoio aos empresários que irão
realizar o evento entre os dias 9 e 12 de fevereiro. Segundo informou o
procurador-geral do município, Hugo Maia, sem arrecadação, tornou-se
inviável o Poder Executivo assumir o evento que tem um investimento
médio de mais de R$ 1 milhão, e que por isso a empresa irá cobrar um
valor de R$ 70 pelos quatro dias de festa.
“Nós não temos
recursos, por isso uma empresa irá assumir a realização do Carnaval de
Catolé. Estamos buscando soluções para sanar os problemas trazidos com a
seca, e por isso não há como assumir esta festa. Abrimos uma licença
para uma concorrência, mas apenas uma empresa se candidatou e acabou
assumindo a responsabilidade de organizar o evento”, disse o procurador.
JP Online
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