APÓS ESTRAGA DA CHUVA,CASA FICA DE CABEÇA PARA BAIXO EM URUGUAIANA,RS


Após estragos da chuva, casa fica de cabeça para baixo em Uruguaiana, RS

Moradores esperam há mais de três semanas para voltar para casa.
Nível do Rio Uruguai normalizou, mas deixou rastro de destruição no local.

Estêvão Pires Do G1 RS, em Uruguaiana
Após chuva, casa vira de cabeça para baixo em Uruguaiana (Foto: Estêvão Pires/G1)Após chuva, casa vira de cabeça para baixo em Uruguaiana (Foto: Estêvão Pires/G1)
Já dura mais de três semanas a espera para voltar para casa em parte das regiões afetadas pela chuva no Rio Grande do Sul, segundo dados da Defesa Civil. Neste sábado (19), moradores do Bairro Mascarenhas de Morais, em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do estado, se organizavam para retomar a rotina. O nível do Rio Uruguai normalizou, mas deixou rastro de destruição na região, localizada em um bolsão de pobreza do município.
Famoso por abrigar a Escola de Samba Unidos da Ilha do Marduque, uma das mais tradicionais de Uruguaiana, o local ainda registrava moradores limpando residências que até o início da semana estavam tomadas por lodo e entulho. O rio avançou mais de 30 metros nos últimos 20 dias, e deixou casas embaixo d'água.
Forro da casa de Luiz Luz de Morais, em Uruguaiana, está despencando (Foto: Estêvão Pires/G1)Forro da casa de Luiz Luz Morais, em Uruguaiana,
está despencando (Foto: Estêvão Pires/G1)
Aos 66 anos, a pensionista Teresa Medeiros ainda não concluiu a limpeza da residência dela, que voltou a ser ocupada somente na última quinta-feira (17), com a baixa do rio. Já o filho, que segundo a pensionista é portador de HIV, segue desabrigado após 21 dias. A casa dele virou de cabeça para baixo com a força da água e seguia tombada até este sábado.
“Por enquanto meu filho está dormindo em uma peça de um amigo. Mas se nós não recebermos nada, não sei o que ele vai fazer. Preocupa saber que a madeira que podemos receber para a reconstrução seja velha. A água alagou minha casa. Ficou só um pedaço de telhado de fora. Não é fácil mesmo”, disse Teresa ao G1.

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