A manifestação, que durou toda a manhã, foi em razão de um problema que já dura mais de um ano. A cidade está sem água nas torneiras desde primeiro de fevereiro de 2016, mas, desde 2015, o governo promete o funcionamento de uma adutora emergencial e, até agora,
nenhuma solução para o colapso hídrico de Itaporanga.
Dezenas de manifestantes, entre os quais donas de casa, trabalhadores, três vereadores, lideres comunitários e estudantes, fecharam a estrada com pedras e galhos de árvores. Policiais militares estiveram no local e chegaram a retirar os obstáculos, na tentativa de por fim ao movimento, mas a população reagiu: fez um cordão humano no leito da pista e impediu a passagem de carros e motos, que formaram uma longa fila de um lado e do outro
da estrada.
Conforme o cronograma inicial, o governador deveria pousar em Itaporanga, de onde seguiria para Boa Ventura e Conceição, retornando depois para Itaporanga e encerrando a agenda em Igaracy. Mas, em função do protesto, ele mudou o intinerário: pousou em Patos e seugiu de carro primeiro para Igaracy. Na passasgem por Itaporanga, para chegar às duas outras cidades agendadas, o governador precisou pegar uma estrada de terra, uma via secundária pelo síto Barrocão, para chegar a Boa Ventura, conseguindo desviar da manifestação.
De Boa Ventura, ele seguiu para Conceição e, de lá, para Cajazeiras, onde um avião já o aguardava para retornar a João Pessoa. “O governador fugiu, não teve coragem de encarar a população, e o objetivo era esse mesmo, impedir sua passassem por a terra onde ele já prometeu muitas vezes essa água, mas o povo continua sofrendo”, comentou um dos manifestantes. Fotos (folhadovali): alguns momentos da manifestação.
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