sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

13 ALIMENTOS QUE NÃO SÃO TÃO SAUDÁVEIS ASSIM ....


28/12/17 -

 

Depois daquela ceia de natal memorável – sim, aquela que até agora deixa lembranças em corações, mentes e intestinos mais sensíveis – muita gente procura aliviar a barra na alimentação por pelo menos uma semana, renovando a carcaça para aguentar o tranco do réveillon.
Mas tocar esse detox relâmpago não é tão simples assim. Muitos alimentos considerados leves e saudáveis podem implodir seu rehab alimentar. Para ajudar a fazer sua lista, recomendando o que NÃO consumir até a virada do ano, a SUPER se baseou numa lista do nutricionista argentino Andy Bellatti, cofundador da Dietitians for Professional Integrity.
1. Suco
Essa já é clássica: o suco de frutas 100% natural já teve seus dias de glória nas dietas mais variadas. Afinal, por não ter adição de açúcar, como é o caso dos refrescos e néctares que dominam as prateleiras dos mercados, o suco natural foi louvado até descobrirem que seus açúcares também não eram tão saudáveis assim. Nada contra a frutose em si, mas é que o processo de espremer a fruta para consumir apenas o líquido docinho descarta as fibras que controlam a absorção dos açúcares pelo corpo, causando picos de hiperglicemia no sangue – uma das consequências do consumo constante de suco é o ganho de peso. Quando consumimos as frutas sem processar, as fibras permanece e fazem com que o açúcar seja absorvido aos poucos pelo organismo, evitando, por exemplo, o diabetes.
2. Óleo de coco
O queridinho da Bela Gil também tem seus problemas: comparando com o azeite de oliva, que tem 1 g de gordura saturada (associadas ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e colesterol alto) e 10 g de gordura mono ou poliinsaturada (que aumentam o nível de colesterol “bom”, o HDL) por colher de sopa, o óleo de coco tem 12 g de saturada e apenas 1 g de gordura boa.
3. Sal do Himalaia
Ele é rosa, rústico, saboroso, chique e… inútil para saúde. Sim, a coloração indica que ele contém minerais que não estão presentes no sal de cozinha, mas a quantidade é irrelevante em termos nutricionais (até por que a quantidade de sal que ingerimos também é mínima).
4. Produtos com zero gordura (ou quase isso)
Gorduras são demonizadas indevidamente. O pensamento geral é de que diminuir ou até eliminar as gorduras da dieta promovem saúde e perda de peso. Contudo, uma pesquisa com quase 50 mil mulheres mostrou que dietas com pouca gordura não diminuíram o risco de contrair câncer ou doenças cardíacas. E também não resultaram em menos peso corporal. A recomendação atual é de que se consuma, moderadamente, alimentos com gorduras saudáveis, como castanhas, peixe e abacate.
5. Granola
Uma queridinha de quem se exercita e dos frequentadores de lojas produtos naturais. Muitas das marcas industrializadas são altamente calóricas e cheias de açúcar. Leia atentamente o rótulo antes de comprar ou procure receitas caseiras na internet.
6. Alimentos sem glúten
ATENÇÃO: essa recomendação não vale, obviamente, para os portadores de doença celíaca, que não devem consumir glúten de jeito nenhum. Agora, se você não faz parte desse 1% da população diagnosticado com essa condição, pode mandar ver no pãozinho, macarrão (a eventual ocorrência de gases e indisposições digestivas não necessariamente é culpa do glúten). Detalhe importante: pães de fermentação natural são menos agressivos a sistemas digestivos sensíveis (ainda que entre não portadores de doença celíaca).
7. Alimentos “detox”
A não ser que você tenha sido envenenado, não precisa tomar sucos ou chás “detox” (desintoxicantes). De acordo com Bellatti, em entrevista ao Business Insider, “não há nada nesses alimentos ou em quaisquer outros que seja, de fato, desintoxicante.” Se estiver tudo bem com a saúde, rins e fígado já dão conta sozinhos – independentemente dos alimentos ingeridos – de eliminar as toxinas do organismo.
8. Leite de amêndoas
Outro item na lista dos banidos é a lactose. Por causa disso, há cada vez mais oferta de bebidas sem lactose nos supermercados – de leite animal sem a substância a leites vegetais de toda sorte, incluindo os feitos com soja, nozes, arroz e amêndoas. No caso específico do leite de amêndoas, já se observou produtos industrializados com apenas 2% de matéria-prima na composição. Ou seja, quase zero nutrientes. Se você é muito fã desse tipo de leite, melhor fazer em casa.
9. Multivitamínicos
Essa modinha americana – 50% da população consome suplementos de vitamina – tem muitos adeptos no Brasil, ainda que décadas de pesquisa não tenham encontrado razão para o hábito. Calma, não estamos dizendo que você não precisa de vitaminas. Elas são fundamentais para desempenhar inúmeras e vitais funções corporais. Mas o consumo de alimentos (e uma dose diária de luz solar, no caso da vitamina D) já dá e sobra para as nossas necessidades diárias, sem necessidade de pílulas.
10. Clara de ovo
Marombeiros que nos perdoem. Neste caso, a questão não é evitar o consumo de claras – elas continuam sendo uma fonte saudável de proteínas –, mas resgatar a presença das gemas no seu prato. Na gangorra das modas dietéticas, a gema do ovo é ora condenada, ora absolvida – e assim deve ser até o fim dos séculos. Estudos recentes têm demonstrado que o consumo de gemas não está associado a problemas cardíacos e nem influencia no aumento do colesterol.
11. Néctar de agave
Muito recomendado como substituto do açúcar, esse néctar extraído da matéria-prima da tequila supostamente diminuiria os temidos níveis de glicose no sangue. O problema é que a alta concentração de frutose (sim, a mesma do demonizado xarope de milho) no néctar de agave está associado a condições indesejáveis, incluindo doenças do coração.
12. Água de coco
Ela é, sim, refrescante, docinha e rica em potássio, vitaminas e minerais – e não tem nada terapêutico ou que comprovadamente previna doenças, como tem gente que gosta de acreditar. No fim das contas, em termos meramente nutricionais, a água de coco pode ser tranquilamente substituída por um copão d’água e um pedaço de fruta.
13. Bebidas esportivas
Aquele isotônico refrescante e cheio de sais minerais e outros nutrientes que repõem o que foi perdido em sua extenuante atividade física não é o elixir da recuperação atlética. Especialistas recomendam uma reposição simples do que foi perdido após o esforço esportivo: água para reidratar e 20 g de proteína para compensar as perdas musculares.

Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

POR QUE ACHAMOS QUE O MUNDO ESTÁ PIOR DO QUE REALMENTE É.....


27/12/17 - 

 

No Brasil, a taxa de homicídios hoje é bem mais alta do que no ano 2000, quase metade das meninas e mulheres de 15 a 19 anos engravidaram e quase metade dos adultos sofrem de diabetes.
Essas afirmações acima não correspondem à realidade do país, mas refletem o que pensa a maioria dos brasileiros, segundo a uma pesquisa recém-divulgada pela Ipsos-Mori chamada Perigos da Percepção.
A partir de quase 30 mil entrevistas conduzidas entre setembro e outubro passado em 38 países, a enquete testou a percepção das pessoas sobre 14 temas que causam precupação ou são de grande importância na mídia. Em resumo, a ideia era saber se o que as pessoas achavam sobre esses assuntos estava perto da realidade - "realidade" essa baseada em informações retiradas "de uma variedade de fontes verificadas", segundo a Ipsos-Mori.
A conclusão da pesquisa é de que pessoas no mundo inteiro estão bem equivocadas sobre questões-chave e características da população de seus próprios países.
E no ranking dos países cujas populações mais "erraram" - onde a média percentual obtida pelas respostas esteve mais distante do número "real" - o Brasil aparece em segundo lugar, atrás apenas da África do Sul.
Percepção x Realidade
Mas por que existe essa lacuna entre percepção e realidade? Por que muitos enxergam as coisas piores do que são?
"Nós sabemos de estudos anteriores que isso ocorre, em parte, porque superestimamos o que nos causa preocupação", diz Bobby Duffy, diretor gerente da Ipsos Public Affairs, em texto para apresentar os resultados da pesquisa.
Os pesquisadores afirmam que somos geneticamente programados para acreditar mais nas más do que nas boas notícias.
O estudo mostra, por exemplo, que a taxa de homicídios caiu na maioria dos países analisados, nos últimos 15 anos, mas que a maior parte das pessoas acredita que o quadro piorou.
No Brasil, 76% têm essa percepção, embora o índice tenha permanecido estável em relação ao ano 2000, usado como base de comparação.
A porcentagem de mulheres entre 15 e 19 anos que têm filhos também é superestimada. No Brasil, a média estimada pelos entrevistados foi de 47% - quase a metade das mulheres adolescentes do país. Mas o dado registrado no Brasil corresponde a apenas 6,7%.
O índice de mortes por ataques terroristas ao redor do mundo, que nos últimos anos diminuiu em relação aos 15 anos anteriores, também é percebido de forma equivocada. Apenas um quinto das pessoas entre todas as entrevistadas nos 38 países acredita que houve queda.
Reação é mais forte a imagens negativas
Nossos cérebros, segundo os pesquisadores, processam informações negativas de um jeito diferente e as armazenam de forma a estarem mais acessíveis que as positivas.
Um neurocientista comprovou isso mostrando a pessoas imagens de coisas conhecidas, como pizzas e Ferraris, para estimular sensações positivas, e outras, como um rosto mutilado e um gato morto, por exemplo, para despertar outro tipo de reação.
A partir desse experimento, ele mediu a atividade elétrica no cérebro e constatou que respondemos mais fortemente a imagens negativas.
Temer para sobreviver
A mídia, geralmente, leva a culpa por mergulhar as pessoas em um mar de desânimo e pessimismo.
Eles questionam: se somos alimentados com uma dieta tão implacavelmente negativa, é de admirar que acabemos pensando que o mundo é um lugar terrível?
Na prática, essa hipersensibilidade que temos a informações negativas - ou a más notícias - aparentemente desempenha uma função importante na evolução.
Um cérebro mais sensível a más notícias reage mais intensamente a informações sobre possíveis perigos - o que acaba pesando no instinto de sobrevivência.

Fonte: G1

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

7 ACONTECIMENTOS E DESCOBERTAS QUE FIZERAM DE 2017 UM ANO INCRÍVEL PARA CIÊNCIA .....


26/12/17 - 

 

O ano que termina foi marcado por descobertas incríveis no mundo da ciência, algumas delas consagrando técnicas revolucionárias para salvar vidas ou observar fenômenos no espaço, e, nesse caso, a ajudar a entender melhor o Universo.
Foi o ano do "sacrifício" da Cassini, a sonda que desvendou segredos de Saturno, mas também o ano da descoberta de um sistema planetário com sete planetas semelhantes à Terra orbitando um mesmo sol.
Além disso, foi em 2017 que cientistas conseguiram desativar genes defeituosos no embrião abrindo uma importante frente na luta contra doenças hereditárias fatais.
Relembre os principais destaques da ciência no ano, alguns dos quais prometem muitas novidades em 2018.
1. Colisão de estrelas confirma previsão de Einstein
Para a comunidade científica, 2017 entrará para a história como o ano das ondas gravitacionais.
Em agosto, astrônomos dos observatórios Ligo, nos Estados Unidos, e Virgo, na Itália, conseguiram observar pela primeira vez a colisão entre duas estrelas mortas, ou estrelas de nêutrons, graças à detecção de ondas gravitacionais - flutuações no espaço-tempo previstas por Einstein há mais de um século.
A primeira detecção das ondas gravitacionais fora anunciada em 2016, quando o observatório Ligo descreveu o fenômeno após analisar a fusão de dois buracos negros distantes. Na época, o evento foi considerado o início de um novo ramo da astronomia, que usa as ondas gravitacionais para coletar dados sobre fenômenos que ocorrem a grandes distâncias.
A de agosto de 2017 foi a quarta vez na história em que eram detectadas ondas gravitacionais, e a primeira observação, por observatórios do mundo todo, de uma colisão de estrelas de nêutrons, o que levou a revista Sience a escolher o evento como a descoberta do ano.
"A explosão confirmou vários modelos-chave da astrofísica, revelou como surgiram vários elementos pesados e testou a Teoria da Relatividade (de Einstein) como nunca antes", justifica a Science.
A colisão ocorreu em uma galáxia na constelação de Hidra.
Alguns dos fatos ligados ao evento são impressionantes. Por exemplo, as estrelas de nêutron são tão densas que uma colher de chá de uma delas pesaria um bilhão de toneladas.
Os pesquisadores também confirmaram que este tipo de colisão estelar é a origem do ouro e da platina no universo. "Essas estrelas são um laboratório de física extrema: é um material exótico, rico em nêutrons; e, quando são desmembradas, gera-se radiação exótica (...) que produz elementos como o ouro. É algo muito empolgante", explicou o astrônomo inglês Martin Rees na ocasião da descoberta.
2. O mergulho final da Cassini
A sonda Cassini chegou às proximidades de Saturno em 2004. Nos 13 anos em que esteve ativa, os dados coletados por ela transformaram nossa compreensão do planeta e de suas luas.
O veículo descobriu gêiseres espirrando água de um oceano subterrâneo no satélite gelado Encélado, observou de perto os mares e lagos de metano na maior lua de Saturno, Titã, e testemunhou uma tempestade gigantesca que circundou o planeta dos anéis.
Mas a Cassini começou a ficar sem combustível, e a Nasa decidiu que era melhor destruir o satélite na atmosfera de Saturno, para que ele não colidisse com uma das luas, por exemplo, e a contaminasse com micróbios terrestres.
No dia 15 de setembro, a Cassini mergulhou nas nuvens do planeta e se rompeu por completo - e ainda conseguiu mandar dados durante seus últimos momentos.
Enquanto isso, cientistas da Nasa acompanhavam, emocionados, o fim da missão de mais de uma década.
3. Um iceberg gigante se forma
Em meados de julho, pouco depois do anúncio de Trump, um dos maiores icebergs já registrado pela ciência se desprendeu da plataforma de gelo Larsen C, na Antártida.
Os cientistas já vinham acompanhando o aumento de uma imensa rachadura na superfície do gelo há uma década.
O bloco imenso de gelo cobria uma área de cerca de 6 mil km² - e representava cerca de 12% da plataforma Larsen C.
A formação de icebergs das bordas de plataformas de gelo é comum. No entanto, os pesquisadores dizem que a Larsen C está, agora, em seu menor tamanho desde o fim da última Era do Gelo, há cerca de 11.700 anos.
Ainda será preciso estudá-la mais para entender como a plataforma está respondendo ao aquecimento global.
O futuro da plataforma também é incerto, mas, se ela entrar em colapso, poderia liberar geleiras com água suficiente para aumentar os níveis globais dos oceanos em um centímetro.
4. Edição genética contra doenças
Pela primeira vez na história, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul conseguiu corrigir, em embriões humanos, um gene defeituoso responsável por uma doença cardíaca mortal hereditária que afeta uma a cada 500 pessoas. Eles usaram a técnica da edição genética.
A doença, chamada de miocardiopatia hipertrófica - pode fazer com que o coração pare de bater, provocando uma morte súbita.
Ela é causa por um erro em um só gene (uma instrução no DNA) e qualquer pessoa que o tenha tem 50% de chances de transmiti-lo a seus filhos.
A nova técnica de edição do gene, realizada durante a concepção do embrião na fertilização in vitro, foi desenvolvida no ano passado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e é descrita como uma "cirurgia química" de precisão.
O procedimento abre a porta para a prevenção de cerca de 10 mil distúrbios que são transmitidos de geração a geração, segundo os pesquisadores.
Em setembro, outra equipe - desta vez da China - disse ter conseguido corrigir embriões humanos que continham o gene recessivo de uma doença hereditária do sangue conhecida como talassemia. Neste caso, as duas cópias do gene (a que vem do pai e a que vem da mãe) contêm a mutação.
5. Sete planetas como o nosso
Em fevereiro, cientistas relataram a descoberta de um sistema planetário com sete planetas de tamanho similar ao da Terra. Todos orbitavam uma estrela chamada de TRAPPIST-1, que fica a 41 anos-luz do Sol.
A estrela - fria e com pouca massa - fica na constelação de Aquário. É a primeira vez que são descobertas estrelas de tamanho tão semelhante ao nosso orbitando a mesma estrela.
Isso poderia indicar que a Via Láctea está, na realidade, repleta de corpos celestes que se parecem, em tamanho e relevo, ao nosso mundo rochoso.
Três dos planetas da TRAPPIST-1 estão na chamada zona habitável, órbitas relativamente temperadas onde a água pode permanecer líquida na superfície.
Estes são alguns dos planetas mais interessantes para serem explorados nos próximos anos. Se pode haver água, pode haver alguma chance de vida.
6. Um novo membro da família
Em julho, pesquisadores revelaram os fósseis de cinco humanos pré-históricos encontrados no norte da África que mostravam que a nossa espécie, o Homo sapiens, teria surgido ao menos 100 mil anos antes do que se acreditava.
A descoberta indica que nossa espécie não teria se desenvolvido em um único "berço" no leste da África. Na verdade, os humanos modernos poderiam estar evoluindo na mesma direção em todo o continente.
O ano de 2017 também teve outras grandes notícias no campo da evolução humana. Pesquisadores chamaram a atenção de todo o mundo quando, em 2015, mostraram os restos de 15 esqueletos parciais pertencentes a uma nova espécie de humano, o Homo naledi.
Na época, no entanto, eles não conseguiam determinar com certeza a idade dos ossos - alguns traços sugeriam que eles pudessem ter até 3 milhões de anos de idade.
Este ano, o líder da equipe, Lee Berger, anunciou que os fósseis tinham entre 200 mil e 300 mil anos. Longe de ser um ancestral do Homo sapiens, o Homo naledi pode, na verdade, ter convivido com membros da nossa espécie.
7. O visitante interestelar
Mesmo prevendo há anos que seríamos visitados em algum momento por um asteroide interestelar, 2017 foi a primeira vez em que vimos um.
Descoberto por uma equipe de cientistas usando o telescópio havaiano Pan-Starrs em outubro, o objeto foi batizado de "Oumuamua", que significa "mensageiro de longe que chega primeiro" na língua local.
Sua velocidade e trajetória foram os primeiros indicativos de que ele vinha de fora do nosso Sistema Solar.
Mas o Oumuamua não é só o primeiro visitante de fora, mas também um dos corpos celestes mais longos que já se viu. Seu formato, semelhante a um charuto, chamou a atenção dos pesquisadores.
Uma campanha de observação do objeto usando os telescópios mais potentes do mundo mostrou que ele não levava algum tipo de tecnologia inteligente, mas que poderia conter água em seu interior.
Ao medir a maneira como o Oumuamua reflete a luz do sol, os pesquisadores concluíram que ele é semelhante a objetos gelados do nosso próprio sistema solar, que estão cobertos por uma camada seca.

Fonte: G1

UMA ÚNICA SESSÃO DE EXERCÍCIO PODE PROTEGER O CORAÇÃO POR ATÉ 5 DIAS ,APONTA ESTUDO .....S


26/12/17 -  

Quanto tempo de exercício é preciso fazer para começar a colher os benefícios para a saúde? Alguns dias? Semanas? Meses?
Um novo estudo publicado no periódico da Associação Médica Americana aponta que uma única sessão de atividade física gera efeitos imediatos, protegendo o coração.
A equipe liderada por Dick Thijssen, professor de Fisiologia Cardiovascular e Exercícios da Universidade Liverpool John Moores, no Reino Unido, analisou uma série de pesquisas com roedores.
Ataques cardíacos foram induzidos nos animais, bloqueando uma artéria do coração. Depois, analisou-se a gravidade do infarto, ou seja, quanto tecido do órgão foi afetado.
Foram comparadas cobaias que haviam acabado de se exercitar com outras que nunca praticavam atividade física.
    "Todos os estudos apontaram que uma única sessão de exercício levou a um ataque cardíaco menos grave, e esse efeito perdura por dias", escreveu Thijssen em um artigo para o site The Conversation.
A explicação dos cientistas é que fazer atividade física libera uma substância que reduz a gravidade do infarto.
O especialista explica que, "por razões óbvias", esses experimentos não podem ser realizados em humanos. Logo, estudos para confirmar esse benefício em pessoas exigiriam outros métodos.
Exercício x descanso
Em um dos estudos, amostras de sangue foram coletadas em humanos após um período de descanso e depois de fazer exercício.
As amostras foram introduzidas na corrente sanguínea de coelhos vivos. Depois, uma artéria no coração dos animais foi bloqueada, imitando um ataque cardíaco.
O grupo de coelhos que recebeu o sangue humano coletado após o exercício teve infartos menos graves do que aqueles que receberam a amostra obtida após o período de descanso.
Assim como no teste com os roedores, isso indicaria que uma sessão de atividade física reduziria a gravidade do infarto.
    "Esses benefícios ocorrem mesmo na ausência de mudanças em outros fatores de risco cardiovascular, como a pressão sanguínea, colesterol e o peso", disse Thijssen. "Os efeitos duram por quatro a cinco dias."
A maioria dos estudos submeteu suas cobaias a sessões de exercício de intensidade moderada a alta por cerca de uma hora.
Os pesquisadores dizem não saber se outros tipos de atividade física, com duração diversa, trariam diferentes graus de benefícios, algo que Thijssen recomenda que seja analisado em novos estudos.

Fonte: G1

FERIADOS 2018: VEJA A LISTA DE PONTOS FACULTATIVOS E FERIADOS NACIONAIS ....


26/12/17 - 

 

O ano de 2018 terá nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos, segundo portaria divulgada nesta terça-feira (26) pelo Ministério do Planejamento e publicada no "Diário Oficial da União".
Segundo o ministério, as datas deverão ser observadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.
O calendário não inclui como feriado datas tradicionais como o Carnaval (12 e 13 de fevereiro), que é ponto facultativo, e Corpus Christi (31 de maio), também incluído como ponto facultativo.
De acordo com o Ministério do Planejamento, os dias de guarda dos credos e religiões não relacionados na portaria poderão ser compensados, desde que seja autorizado pelo responsável pela unidade administrativa.
Feriados
Confira a lista dos feriados nacionais de 2018:
    1 de janeiro (segunda): Confraternização Universal
    30 de março (sexta): Paixão de Cristo
    21 de abril (sábado): Tiradentes
    1º de maio (terça): Dia Mundial do Trabalho
    7 de setembro (sexta): Independência do Brasil
    12 de outubro (sexta): Nossa Senhora Aparecida
    2 de novembro (sexta): Finados
    15 de novembro (quinta): Proclamação da República
    25 de dezembro (terça): Natal
Ponto facultativo
Confira as datas de 2018 em que o ponto será facultativo nas repartições federais:
    12 de fevereiro (segunda): Carnaval
    13 de fevereiro (terça): Carnaval
    14 de fevereiro (quarta): Quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até as 14h)
    31 de maio (quinta): Corpus Christi
    28 de outubro (domingo): Dia do Servidor Público

Fonte: G1

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

POR QUE TODO MUNDO NÃO FALA A MESMA LÍNGUA?



 

Porque as línguas foram surgindo nas várias regiões do mundo de forma independente. Algumas têm a mesma origem, como o hindu, o sueco, o inglês e o português. Eles vieram de uma grande língua comum, chamada proto-indo-europeu, que há milhares de anos era falada na Ásia. Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais e algumas orientais. “Supõe-se que o indo-europeu tenha sido uma língua só, que foi se diferenciando com o tempo”, explica o professor de linguística Paulo Chagas de Souza, da Universidade de São Paulo.
É que as línguas são vivas – elas se transformam com o uso. Mesmo as que vieram de uma raiz comum foram sendo modificadas pouco a pouco pela prática de cada grupo falante, que seleciona os termos adequados ao seu ambiente e à sua cultura. Os esquimós, por exemplo, criaram palavras capazes de descrever 40 tons de branco. Esses termos não fazem o menor sentido para um povo que mora no deserto, concorda?
O Império Romano teve uma forte função na difusão e na construção de muitas das línguas que são faladas hoje. Naquela época, na região de Roma, falava-se o latim, uma língua derivada do proto-indo-europeu que floresceu na região do Lácio. À medida que o império avançava, conquistando novos territórios, esse idioma foi sendo imposto aos povos dominados, mas não sem sofrer influência das línguas locais, com mudanças de pronúncia e enxertos de palavras. Com o enfraquecimento do domínio dos césares, essas diferenças foram se intensificando e construindo dialetos, que se transformaram em idiomas próprios. Foi assim que surgiu o português, o italiano e o francês, por exemplo.
Hoje são faladas 7.099 línguas ao redor do mundo, segundo o compêndio Ethnologue, um livro que cataloga os idiomas do nosso planeta desde 1950. Mas a gente não ouve a maioria delas: mais de 90% dessas línguas estão na boca de apenas 6% dos habitantes da Terra. O restante da população mundial usa menos de 400 idiomas.
O português brasileiro
O português demorou mais de 200 anos para se consolidar no Brasil. No final do século 17, o tupinambá, um dos dialetos do tupi, era o que mais se escutava por aqui. Para não perder o predomínio político na colônia, Portugal proibiu que crianças, filhos de portugueses e indígenas aprendessem outra língua que não o português. Mas a língua que falamos hoje não é idêntica à que se fala em Portugal. O “português brasileiro” também é resultado de um amplo e complexo processo de transformação sofrido ao longo dos anos, com importantes contribuições dos escravos africanos e de imigrantes que vieram de vários cantos do mundo. Mas, ainda hoje, 237 línguas são faladas no País. Desse total, 216 estão vivas. Delas, 201 são indígenas
e 153 correm risco de ser extintas.
4 coisas que você não sabia sobre idiomas
1) O Ethnologue lista 237 línguas no Brasil. Desse total, 216 estão vivas e 21, extintas. Das vivas, 201 são indígenas e 15, não indígenas. Além disso, 56 estão em perigo e 97, morrendo.
2) Na Espanha, são 15 no total, entre elas o basco e o catalão. Na ditadura de Franco, essas línguas foram proibidas, mas o decreto caiu no fim dos anos 1970.
3) Na Índia, um país com mais de 1 bilhão de habitantes, o número de línguas catalogadas chega a 462. Desse montante, 448 estão vivas e 14, extintas.
4) Nos Estados Unidos, o número de línguas catalogadas chega a 231. Dessas, 220 estão vivas e 11, extintas. Das vivas, 196 são indígenas e 24, não indígenas.

Fonte: Superinteressante

POR QUE TODO MUNDO NÃO FALA A MESMA LÍNGUA?



 

Porque as línguas foram surgindo nas várias regiões do mundo de forma independente. Algumas têm a mesma origem, como o hindu, o sueco, o inglês e o português. Eles vieram de uma grande língua comum, chamada proto-indo-europeu, que há milhares de anos era falada na Ásia. Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais e algumas orientais. “Supõe-se que o indo-europeu tenha sido uma língua só, que foi se diferenciando com o tempo”, explica o professor de linguística Paulo Chagas de Souza, da Universidade de São Paulo.
É que as línguas são vivas – elas se transformam com o uso. Mesmo as que vieram de uma raiz comum foram sendo modificadas pouco a pouco pela prática de cada grupo falante, que seleciona os termos adequados ao seu ambiente e à sua cultura. Os esquimós, por exemplo, criaram palavras capazes de descrever 40 tons de branco. Esses termos não fazem o menor sentido para um povo que mora no deserto, concorda?
O Império Romano teve uma forte função na difusão e na construção de muitas das línguas que são faladas hoje. Naquela época, na região de Roma, falava-se o latim, uma língua derivada do proto-indo-europeu que floresceu na região do Lácio. À medida que o império avançava, conquistando novos territórios, esse idioma foi sendo imposto aos povos dominados, mas não sem sofrer influência das línguas locais, com mudanças de pronúncia e enxertos de palavras. Com o enfraquecimento do domínio dos césares, essas diferenças foram se intensificando e construindo dialetos, que se transformaram em idiomas próprios. Foi assim que surgiu o português, o italiano e o francês, por exemplo.
Hoje são faladas 7.099 línguas ao redor do mundo, segundo o compêndio Ethnologue, um livro que cataloga os idiomas do nosso planeta desde 1950. Mas a gente não ouve a maioria delas: mais de 90% dessas línguas estão na boca de apenas 6% dos habitantes da Terra. O restante da população mundial usa menos de 400 idiomas.
O português brasileiro
O português demorou mais de 200 anos para se consolidar no Brasil. No final do século 17, o tupinambá, um dos dialetos do tupi, era o que mais se escutava por aqui. Para não perder o predomínio político na colônia, Portugal proibiu que crianças, filhos de portugueses e indígenas aprendessem outra língua que não o português. Mas a língua que falamos hoje não é idêntica à que se fala em Portugal. O “português brasileiro” também é resultado de um amplo e complexo processo de transformação sofrido ao longo dos anos, com importantes contribuições dos escravos africanos e de imigrantes que vieram de vários cantos do mundo. Mas, ainda hoje, 237 línguas são faladas no País. Desse total, 216 estão vivas. Delas, 201 são indígenas
e 153 correm risco de ser extintas.
4 coisas que você não sabia sobre idiomas
1) O Ethnologue lista 237 línguas no Brasil. Desse total, 216 estão vivas e 21, extintas. Das vivas, 201 são indígenas e 15, não indígenas. Além disso, 56 estão em perigo e 97, morrendo.
2) Na Espanha, são 15 no total, entre elas o basco e o catalão. Na ditadura de Franco, essas línguas foram proibidas, mas o decreto caiu no fim dos anos 1970.
3) Na Índia, um país com mais de 1 bilhão de habitantes, o número de línguas catalogadas chega a 462. Desse montante, 448 estão vivas e 14, extintas.
4) Nos Estados Unidos, o número de línguas catalogadas chega a 231. Dessas, 220 estão vivas e 11, extintas. Das vivas, 196 são indígenas e 24, não indígenas.

Fonte: Superinteressante

QUER ENVELHECER MELHOR? APRENDA A PERDOAR .....

 


A vida dá solavancos que não podemos evitar, mas há muitas decisões que cabem somente a nós e farão toda a diferença na trajetória de cada um. Ano passado, mais ou menos nessa data, escrevi uma coluna sobre agradecer. Gratidão é fundamental para envelhecer bem, mas aprender a perdoar também é indispensável – do contrário, o rancor e o ressentimento continuarão corroendo a paz de espírito. Pior: é como se ficássemos encalhados, como um barco preso num banco de areia, sem conseguir navegar por outros mares, fazer novas descobertas.
Um estudo publicado em 2011, “Forgive to live: forgiveness, health, and longevity” (“Perdoe para viver: perdão, saúde e longevidade”), mostra a relação entre perdoar incondicionalmente, sem exigir o pedido de desculpas do outro, e viver mais e melhor. O corpo agradece: o nível de estresse baixa, a pressão arterial e o sistema imunológico se beneficiam quando abrimos mão do ressentimento e do desejo vingança – principalmente, nos tornamos mais capazes de perdoar a nós mesmos – mesmo quando há feridas profundas, como as causadas por assédio sexual ou moral e que demandam ajuda psicológica e psiquiátrica.
É da natureza humana se apegar e ficar ruminado as experiências ruins, mas podemos dar uma mãozinha ao nosso próprio processo evolutivo. Se não temos o poder de aniquilar os sentimentos negativos, podemos aprender a superá-los. Há estudos que apontam o efeito benéfico de manter um diário para expressar e trabalhar as emoções. Depois de escrever sobre o que o (a) aflige, reescreva essa história, como se fosse um observador neutro, ou se imagine como um amigo ou amiga: que conselho daria para apaziguar essa dor? O exercício pode ser útil para sair do piloto automático estacionado no modo “raiva” – que, a longo prazo, traz mais danos para quem mantém esse espinho dentro de si.

Fonte: G1

QUER ENVELHECER MELHOR? APRENDA A PERDOAR .....

 


A vida dá solavancos que não podemos evitar, mas há muitas decisões que cabem somente a nós e farão toda a diferença na trajetória de cada um. Ano passado, mais ou menos nessa data, escrevi uma coluna sobre agradecer. Gratidão é fundamental para envelhecer bem, mas aprender a perdoar também é indispensável – do contrário, o rancor e o ressentimento continuarão corroendo a paz de espírito. Pior: é como se ficássemos encalhados, como um barco preso num banco de areia, sem conseguir navegar por outros mares, fazer novas descobertas.
Um estudo publicado em 2011, “Forgive to live: forgiveness, health, and longevity” (“Perdoe para viver: perdão, saúde e longevidade”), mostra a relação entre perdoar incondicionalmente, sem exigir o pedido de desculpas do outro, e viver mais e melhor. O corpo agradece: o nível de estresse baixa, a pressão arterial e o sistema imunológico se beneficiam quando abrimos mão do ressentimento e do desejo vingança – principalmente, nos tornamos mais capazes de perdoar a nós mesmos – mesmo quando há feridas profundas, como as causadas por assédio sexual ou moral e que demandam ajuda psicológica e psiquiátrica.
É da natureza humana se apegar e ficar ruminado as experiências ruins, mas podemos dar uma mãozinha ao nosso próprio processo evolutivo. Se não temos o poder de aniquilar os sentimentos negativos, podemos aprender a superá-los. Há estudos que apontam o efeito benéfico de manter um diário para expressar e trabalhar as emoções. Depois de escrever sobre o que o (a) aflige, reescreva essa história, como se fosse um observador neutro, ou se imagine como um amigo ou amiga: que conselho daria para apaziguar essa dor? O exercício pode ser útil para sair do piloto automático estacionado no modo “raiva” – que, a longo prazo, traz mais danos para quem mantém esse espinho dentro de si.

Fonte: G1

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

FALTA DE VITAMINA A PODE AUMENTAR RISCO DE PEGAR TUBERCULOSE ....


18/12/17 - 

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 70 mil novos casos de tuberculose e 4,5 mil mortes em decorrência dessa condição todos os anos. Por ser uma doença passível de prevenção por meio de vacina, essas taxas são alarmantes.
Porém, estudiosos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta que pode ajudar na redução do problema. Os cientistas notaram que, entre as pessoas que conviviam com portadores de tuberculose, o risco de contrair a infecção era dez vezes maior para aqueles com baixos níveis de vitamina A.
A pesquisa, realizada com mais de 6 mil participantes do Peru, não comprova uma associação de causa e efeito. Mas Megan Murray, líder da investigação, afirma: “Se o elo for confirmado em um teste clínico, teríamos uma evidência importante para usar essa abordagem como método preventivo da tuberculose em indivíduos de alto risco”.
O achado é especialmente interessante porque a doença, ainda segundo o Ministério da Saúde, está frequentemente ligada à pobreza e à má distribuição de renda. Pessoas em situação de rua, por exemplo, estão sob ameaça 56 vezes maior de contrai-la. “É empolgante pensar que algo tão simples e barato como a suplementação de um nutriente seria uma arma poderosa de prevenção”, diz Megan.
Os especialistas ainda não sabem ao certo os motivos dessa relação, que deve ser aprofundada em análises futuras. Mas algumas avaliações anteriores já deixam pistas: elas sugerem que a vitamina A modula o sistema imunológico, evitando a instalação de infecções.

Fonte: Superinteressante

POR QUE ATUALIZAR COMPUTADOR É MAIS IMPORTANTE ATÉ QUE ANTIVÍRUS PARA EVITAR CIBERATAQUES .....


18/12/17 - 

 

Informações de 143 milhões de americanos vazaram em um dos maiores ciberataques dos últimos tempos em meados deste ano, quando hackers invadiram o sistema da empresa de gestão de crédito Equifax. O método foi menos cinematográfico do que o crime em si: eles descobriram um acesso aos dados por meio de um software que estava desatualizado havia dois meses.
Aplicativos, softwares e sistemas operacionais ganham atualizações não apenas para melhorar sua aparência e a experiência dos usuários, mas principalmente para corrigir falhas de segurança.
A exploração de vulnerabilidades é uma das principais portas de entradas para hackers, que na última década transformaram o cibercrime "de uma brincadeira em um negócio lucrativo", define Douglas Santos, que trabalha no Laboratório de Ameaças do Canadá da Fortinet, multinacional de segurança de rede.
Mesmo com o aumento expressivo do volume de ataques - e do valor das perdas -, ainda é grande o número de empresas e de usuários de computadores pessoais que são atacados por causa de descuidos como o da Equifax.
As violações de dados custarão às empresas americanas US$ 4,1 milhões (R$ 13,5 milhões) neste ano, de acordo com o estudo "Cost of Data Breach 2017", feito pela IBM em parceria com o Instituto Ponemon.
No Brasil, país cada vez mais visado pelos criminosos, as perdas quase dobraram desde 2013, de R$ 2,6 milhões para R$ 4,7 milhões projetados para este ano. O levantamento contou com a participação de 166 organizações de 12 diferentes segmentos.
As vulnerabilidades são um tema tão importante no mundo da tecnologia da informação que a IBM tem especialistas dedicados a vasculhar programas e sistemas operacionais em busca delas para notificar os desenvolvedores, diz João Rocha, líder de segurança da companhia no Brasil.
E o período de maior risco de ataques, ele ressalta, é justamente aquele entre o lançamento de uma atualização e momento em que ela é finalmente instalada na máquina. Nesse intervalo, os hackers sabem que há uma fragilidade e tentam explorá-la nas máquinas que ainda estão desprotegidas.
    "É difícil se proteger de uma vulnerabilidade 'zero-day' (completamente desconhecida), mas a maioria dos ataques não é desse tipo", ele destaca.
Prevenção a 85% das ameaças
As atualizações de sistemas operacionais e de softwares ocupam o topo da lista de recomendações do analista sênior de segurança da Kaspersky Lab Fabio Assolini.
Combinadas à prática do "whitelisting" - uma "lista branca" que autoriza o download apenas de programas reconhecidamente confiáveis -, elas evitariam 85% das ameaças a computadores, ele ressalta.
O trio faz parte de uma lista de 30 estratégias reunidas pela Australian Signals Directorate (ADS), agência de inteligência do governo australiano responsável por segurança da informação, e adotadas hoje no mundo inteiro.
"O antivírus ocupa apenas a 22ª posição", acrescenta o especialista da Kaspersky, referindo-se à modalidade que muita gente acredita ser a medida de segurança mais importante.
O descuido de manter as máquinas desatualizadas acontece em empresas de todos os tamanhos em todos os países, diz Santos, da Fortinet. E está por trás da grande maioria dos ataques que ele observa entre os dois mil clientes corporativos que atende no Brasil - de companhias na área de saúde e no setor de serviços a hotéis.
A falha nem sempre é desleixo, ressalva Assolini, da Kaspersky. "Para nós parece simples manter o sistema atualizado, mas isso é mais difícil quando você tem uma rede com centenas de computadores e nem todos usam o mesmo sistema operacional, por exemplo."
No caso específico do Brasil, ele emenda, o fato de muitas empresas usarem softwares piratas - inclusive grandes companhias - e sistemas operacionais que não mais suportados, como o Windows XP, também facilita os ataques.
O risco dos malwares
Os principais agentes de ameaças e ataques são os softwares maliciosos - chamados de malware -, que se escondem em sites, emails, mensagens de texto, de WhatsApp e que se infiltram no computador para roubar informações ou executar funções sem o consentimento do usuário. São malwares os vírus, trojans, worms, spywares.
Uma das estratégias mais comuns de propagação são os golpes de "phishing", os e-mails infectados que se escondem em mensagens cada vez mais sofisticadas. O Brasil é campeão dessas fraudes.
Um exemplo recente entre os clientes da Kaspersky, conta Assolini, envolveu o departamento financeiro de uma média empresa. Um email com anexo intitulado "planilha de aumento salarial" liberava a instalação de um trojan que mudava o código de barras dos boletos bancários gerados pela companhia e fazia com que os pagamentos fossem direcionados para as contas de hackers.
    "Quem não clicaria em um email que promete revelar aumento de salário?", comenta Assolini.
O termo malware ganhou ainda mais popularidade em maio deste ano, quando redes de empresas e órgãos públicos de diversos países foram invadidos pelo WannaCry, que sequestrava informações de computadores e só as liberava mediante o pagamento de resgate em bitcoins.
O pior ciberataque de que se tem notícia infectou mais de mil computadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e deixou a rede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo fora do ar por mais de 24 horas.
Novos cargos na TI
"A era de segurança digital no Brasil começou depois do WannaCry", diz Bruno Prado, fundador da UPX, empresa de tecnologia.
Para ele, o ataque chamou atenção das empresas brasileiras, cada vez mais alvo tanto de hackers locais quanto de estrangeiros, para segurança digital.
Desde então, ele exemplifica, é cada vez maior o número de companhias que procuram softwares de monitoramento para acompanhar as atividades dos funcionários e prevenir comportamentos de risco.
Em paralelo, os departamentos de TI estão ganhando uma nova posição, diz Prado - o Chief Information Security Officer (CISO), que trabalha ao lado do Chief Security Officer (CSO) e se reporta diretamente ao presidente da companhia.

Fonte: G1

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

MUNICÍPIOS PARAIBANOS DEVEM RECEBER R$ 61 MILHÕES ATÉ O FINAL DO MÊS ....


Na ocasião, Temer afirmou que o auxílio financeiro de 2 Bilhões de reais será repassada a todos os municípios brasileiros até o final deste mês.
Representantes de todos os municípios do país se reuniram no Congresso Nacional em Brasília, na tarde desta quarta-feira (13). Dessa reunião, uma boa notícia. É que o repasse dos recursos financeiros para os municípios, prometidos pelo presidente Michel Temer, serão feitos até o final desse mês.
Segundo reportagem de Carlos Rocha, do Portal T5, o objetivo de reunir representantes foi articular, junto ao legislativo e executivo, as prioridades para o desenvolvimento dos municípios.
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, os problemas dos programas federais que acabam sendo executados pelas prefeituras, e os benefícios de se aprovar a reforma da previdência para que os municípios tenham mais recursos para investir em melhorias para a população, foram alguns dos assuntos tratados neste encontro dos prefeitos em Brasília.
Na ocasião, Temer afirmou que o auxílio financeiro de 2 Bilhões de reais será repassada a todos os municípios brasileiros até o final deste mês.
De acordo com a Federação das Associações de Municípios da Paraíba – FAMUP, ceerca de 80% dos municípios do estado estão com dificuldades para pagar o décimo terceiro salário dos servidores, desses dois bilhões de reais que serão repassados no final de dezembro a todos os municípios, 61 milhões devem ser destinados aos 223 municípios paraibanos.
Fonte Assessoria

ALTA TAXA DE AÇÚCAR NA GRAVIDEZ AUMENTA RISCO DE DOENÇA CARDÍACA EM BEBÊS ,DIZ ESTUDO...


15/12/17 -  

Altos níveis de açúcar no sangue no início da gravidez aumentam risco de problema cardíaco em bebês, aponta estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA). A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (15) no "Journal of Pediatrics".
O estudo analisou os efeitos do açúcar na primeira fase da gestação, quando o coração está se formando. A relação encontrada independe da mãe ter diabetes: a cada aumento de 10 miligramas da glicose na fase inicial da gravidez, o risco de um problema congênito no órgão tem um incremento de 8%.
Para chegar aos resultados, a equipe analisou prontuários médicos de 19.107 mães que tiveram bebês entre 2009 e 2015. Os registros continham detalhes do atendimento pré-natal, incluindo resultados de exame de sangue.
Dessa análise, pesquisadores encontraram 811 bebês diagnosticados com doença cardíaca congênita; também foram selecionadas as mães que tiveram a glicose testada no início da gravidez e excluidas aquelas com diabetes já diagnosticada.
O próximo passo da pesquisa será seguir um grupo de mulheres na gestação para ver se os resultados se confirmam. Se se confirmarem, a pesquisa pode ser vir de base para protocolos que exortem médicos a pedirem o exame obrigatoriamente na fase inicial da gravidez.

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

DOENÇAS RELACIONADAS À GRIPE MATAM ATÉ 650 MIL PESSOAS POR ANO NO MUNDO ,DIZEM OMS E CDC .....


14/12/17 - 

 

Doenças respiratórias associadas à gripe sazonal matam até 650 mil pessoas por ano no mundo, dizem estimativas da Organização Mundial de Saúde e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
O número representa um aumento nas estatíscas anteriores, feita há mais de dez anos, quando até 500 mil pessoas morriam por ano.
A maioria das mortes ocorre em pessoas com mais de 75 anos e em países mais pobres, como regiões da África subsaariana e do sudeste asiático.
Segundo a OMS, quase todas as mortes relacionadas à gripe em crianças com menos de cinco anos ocorrem em países em desenvolvimento.
Diabetes e doenças cardiovasculares empurram números
Segundo a OMS, o risco de morte relacionada à gripe aumenta quando ela é associada a outras condições, como doenças cardiovasculares e diabetes.
Pacientes diabéticos morrem mais em períodos de epidemia de gripe. Por isso, algumas organizações de saúde no mundo, como a American Diabetes Association, também recomendam a vacinação para diabéticos.
Já na doença cardiovascular, além da gripe levar a mais complicações nesses pacientes, a condição respiratória também pode aumentar o risco de desenvolver a doença.
A ação inflamatória da gripe aumenta o risco de coágulos que bloqueiam a passagem do sangue, o que pode levar ao infarto e outras complicações.
Por esse motivo, de acordo com entidades, a confluência dessas condições deve aumentar o número de mortes nos próximos anos.

Fonte: G1

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

GOVERNO APROVA PLANO QUE TENTA SALVAR 15 ESPÉCIES DE PRIMATAS AMAZÔNICOS DA EXTINÇÃO ....


05/12/17 -

 

O Ministério do Meio Ambiente aprovou plano de ação que tenta salvar 15 espécies de primatas amazônicos da extinção e beneficiar outras 7. A aprovação foi publicada nesta terça-feira (5) no Diário Oficial da União e passa a vigorar a partir dessa data.
Hoje, as 15 espécies estão ameaçadas por atividades como caça de subsistência e perda de habitat. Também doenças, como a recente febre amarela, são uma ameaça à sobrevivência desses animais.
O plano tem diretrizes para o planejamento territorial, o que diminui a pressão sobre o habitat das espécies. Também há incentivos para a promoção de estudos sobre o impacto das mudanças climáticas. Uma outra ação é a atenção a doenças que afetam os primatas da região.
Entre as espécies ameaçadas estão sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), o cuxiú-preto (Chiropotes satanas) e o caiarara ka’apor (Cebus kaapori). O caiarara consta na lista dos 25 primatas mais ameaçados do mundo.
O sauim-de-coleira vive na área metropolitana de Manaus e é uma das espécies que mais sofre pressão sobre habitat. Também a maioria das espécies ameaçadas está presente no chamado "Arco do Desmatamento", que compreende o sul e o leste da Amazônia no Brasil.
Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), entidade vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, o Brasil é o país com maior diversidade de primatas do mundo: cerca de 16% das espécies conhecidas estão em território brasileiro.
O Plano Nacional de Ação Nacional (PAN) foi criado em decorrência das Metas Nacionais de Biodiversidade (2013), que postula que o Brasil deve diminuir o risco de extinção significativamente, com "tendência a zero", até 2020.

Fonte: G1

ADOLESCENTE DE 16 ANOS É MORTA A GOLPES DE FAÇÃO EM PATOS

  Vítima recebeu golpes violêntos a maioria atingindo a cabeça. Por  Redação 10/08/2025 às 15:04 Uma adolescente de 16 anos foi brutalmente ...