ESTUDANTE DE MEDICINA MORTO NO PARAGUAI ESTAVA NO PAÍS HÁ DOIS ANOS .. - Serra Grande em Foco

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ESTUDANTE DE MEDICINA MORTO NO PARAGUAI ESTAVA NO PAÍS HÁ DOIS ANOS ..

 


Anderson Hugo foi encontrado morto em uma estrada de Pedro Juan Caballero.

O estudante de medicina Anderson Hugo Pereira Félix, encontrado morto no Paraguai, estava no país há apenas dois meses. Ele era paraibano, natural da cidade de Tavares, no Sertão. De acordo com a cunhada dele, Rayane Adele Pereira, Anderson começou o curso à distância por conta da pandemia do novo coronavírus, e no dia 4 agosto se mudou para o Paraguai para iniciar o curso presencialmente na Universidade Autônoma San Sebastian (UASS).

Hugo Anderson tinha 29 anos e foi encontrado morto na manhã deste domingo (16) em uma estrada de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que fica na fronteira com o Brasil. Segundo a polícia, o homem estava com uma pulseira de uma festa realizada em uma casa noturna de Ponta Porã, cidade vizinha a Pedro Juan Caballero. Nas redes sociais, horas antes do crime, o jovem havia postado registros com amigos na suposta festa.

De acordo com a cunhada de Anderson, a família soube da notícia por colegas de faculdade, que reconheceram o corpo por meio do noticiário local.

Antes de ir para o Paraguai, Anderson Hugo morava em Tavares, Sertão paraibano, onde trabalhava como enfermeiro em um hospital municipal. Ele atuou na linha de frente da Covid-19 até precisar ir para o país vizinho continuar o curso de forma presencial.

"O sonho da vida dele era essa faculdade de medicina. Não é à toa que ele deixou tudo, deixou emprego para trás, família, para ir em busca dos sonhos dele. Ele dizia que tudo que estava fazendo era por Benício, sobrinho dele, meu filho, e que daria uma vida de qualidade a ele", conta Rayanne Pereira.

A rotina de Anderson Hugo no Paraguai era de muito estudo. Segundo a cunhada dele, o jovem não tinha tempo para fazer outras coisas. "Mas como ele mesmo falava, para distrair a mente, às vezes saía com os amigos para beber, dançar", conta.

Rayanne conta que o cunhado era uma pessoa "extraordinária", um enfermeiro competente e uma pessoa extrovertida, muito fácil de fazer amizades.

"Mas era muito ingênuo, a gente até reclamava com ele que não podia confiar demais nas pessoas. Era a alegria em pessoa, coração gigantesco", descreve Rayanne.

G1 PB
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