sábado, 2 de junho de 2018

PARAÍBA PROÍBE USO DE AMIANTO ,PRODUTO QUE CAUSA 100 MIL MORTES POR ANO ......


A fibra mineral do amianto, conhecida também como fibra de asbestos, é a matéria-prima de muitos produtos de baixo custo comuns em residências do Brasil inteiro, como caixas dágua e telhas.
Na Paraíba, agora é proibido o uso e comercialização de produtos e materiais que contenham fibras de amianto em sua composição. Isso é o que estabelece a Lei nº 11.121/2018 de autoria do deputado estadual Bruno Cunha Lima (SD). A promulgação da matéria foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (16). A Organização Mundial de Saúde aponta que o amianto causa mais de 100 mil mortes por ano no mundo. Infrações ambientais podem acarretar multas que variam de R$ 1.000,00 a R$ 1.0000.000,00.

Esse é uma lei que tem o objetivo de cuidar da saúde da população. O amianto é responsável por uma série de problemas de saúde e nós precisamos nos empenhar para que ele deixe de ser utilizado. Mais de 60 países já baniram totalmente essa matéria-prima, infelizmente o Brasil não é um deles e isso muito em decorrência do lobby das empresas que trabalham com esses produtos, disse Bruno.

O amianto é potencialmente perigoso quando inalado e pode provocar doenças incuráveis como câncer de pulmão, mesotelioma (uma forma rara de tumor maligno) e asbestose ou pulmão de pedra, endurecimento do pulmão que leva à morte lentamente por perda de ar.

Com a lei fica proibida a comercialização e instalação de materiais que contenham o amianto. Nos casos de reforma, reparo e demolição de edificação, sendo identificados produtos que contenham amianto o manuseio será feito com o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

A fibra mineral do amianto, conhecida também como fibra de asbestos, é a matéria-prima de muitos produtos de baixo custo comuns em residências do Brasil inteiro, como caixas dágua e telhas.
Fonte PB Agora

THIAGO SILVA HERDA CAMISA DE DANI ALVES E NEYMAR SERÁ O 10 DO BRASIL NA COPA DE 2018


01/06/18 - 

 

A camisa 2 da seleção brasileira continuará sendo do jogador mais experiente na Copa do Mundo. Daniel Alves se machucou e não pôde ser convocado, mas seu número foi herdado por Thiago Silva, que abandonou o 14 e vai vestir a mesma camisa que usa no PSG.
A numeração para o torneio e os amistoso contra Croácia e Áustria foi confirmada pela CBF nesta sexta-feira.
Neymar, como já se sabia, será o número 10, assim como em 2014. Outro jogador que terá o mesmo número tradicional de sua equipe é o lateral-esquerdo Marcelo: 12, assim como no Real Madrid. Isso já vem acontecendo há um ano.
Curiosamente, na seleção brasileira essa costuma ser uma camisa destinada a goleiros. Os reservas Cássio e Ederson serão 16 e 23, respectivamente.
Veja a lista abaixo:
  1. Alisson
  2. Thiago Silva
  3. Miranda
  4. Geromel
  5. Casemiro
  6. Filipe Luís
  7. Douglas Costa
  8. Renato Augusto
  9. Gabriel Jesus
  10. Neymar
  11. Coutinho
  12. Marcelo
  13. Marquinhos
  14. Danilo
  15. Paulinho
  16. Cássio
  17. Fernandinho
  18. Fred
  19. Willian
  20. Firmino
  21. Taison
  22. Fagner
  23. Ederson

Fonte: Globoesporte.com

HÁ UMA ASSOCIAÇÃO GENÉTICA ENTRE SER MAIS INTELIGENTE E USA ÓCULOS ....

 

Sabe aquela história de que gente inteligente usa óculos? Pois é: calhou de ser verdade. Uma colaboração internacional com centenas de pesquisadores analisou o DNA de 300 mil indivíduos em busca de genes que influenciassem, de alguma maneira, o desempenho cognitivo. Foram encontrados 148 – alguns dos quais, curiosamente, aumentam em 28% as chances do portador ter problemas de visão. As descobertas foram relatadas em um artigo científico publicado ontem (29) na Nature.
Antes, algumas ressalvas. A primeira: “desempenho cognitivo” é um termo bem genérico, que engloba uma porção de atributos do cérebro, como atenção, velocidade de processamento, aprendizado, memória (tanto de armazenamento quanto de trabalho), fluência verbal e por aí vai. Não é errado chamar essa coleção de atributos de “inteligência”, mas é importante entender que esse é um sentido de inteligência mais amplo que o raciocínio lógico bruto medido pelos testes de QI. Um músico profissional, por exemplo, pode ter uma capacidade de concentração e uma memória de trabalho invejáveis – necessários para ler uma partitura em tempo real – mesmo que ele não tenha ido bem em matemática no Ensino Médio.
A segunda: a massa cinzenta humana é o computador mais complicado da natureza – o que significa que sua construção e operação demandam o trabalho coordenado de um pedaço enorme do seu DNA. Notícias de jornal do tipo “foi encontrado o gene para alguma coisa” às vezes dão a impressão de que o material genético é uma biblioteca perfeitamente organizada, em que há uma prateleira para coisas que causam câncer, uma para montar o fígado, uma para a inteligência, uma para a vontade de viajar e por aí vai. Essa é uma simplificação. O que um gene faz, na verdade, é produzir uma proteína. Essa proteína é o gatilho de uma longa cadeia de reações bioquímicas que é muito difícil de decifrar. É possível associar um gene a uma determinada consequência de sua atividade, mas isso não quer dizer que esse gene “sirva” só para isso.
Terceiro: “gene”, na verdade, é o termo errado. Estamos falando de algo com nome mais cabeludo: locus genético. Entenda assim: no seu DNA, há uma espécie de encaixe em que entra, por exemplo, o gene para cor dos olhos. Nesse encaixe dá para pôr tanto um gene para olhos azuis quanto um gene para olhos castanhos. O que o novo estudo descobriu foram 148 encaixes para genes que afetam, de alguma maneira, a inteligência. Conforme o gene que você encaixa em cada um deles, a pessoa resultante pode ficar mais ou menos inteligente.
O que acontece é que, quando você opta por encaixar um ou outro gene em alguns desses espaços, além de afetar o cérebro, eles também afetam outras partes do corpo – como os olhos. Vale notar que miopia, astigmatismo e afins, apesar de terem ido parar nas manchetes, não foram os únicos traços congênitos associados de alguma forma à inteligência. Os pesquisadores também encontram coincidências entre a capacidade cognitiva dos indivíduos e a chance deles terem hipertensão (baixa) ou viverem mais tempo (alta).
Essas relações são meramente estatísticas. São tendências, não regras. Seja como for, dão uma pontinha de razão para o senso comum: CDFs realmente tendem a usar óculos. Só não é porque eles “forçam mais a vista”, que fique bem claro para as vovós de plantão.

Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 30 de maio de 2018

PESQUISA INDICA SURGIMENTO DE 'VACINA PROMISSORA' PARA TRATAR CÂNCER NO CÉREBRO .....


30/05/18 - 

 

Um novo tratamento para um tipo de câncer no cérebro está em desenvolvimento e pode representar um grande avanço no combate à doença, apontam os resultados iniciais de um estudo realizado no Reino Unido, no Canadá e na Alemanha.
Pacientes que sofrem desse câncer – chamado "glioblastoma" – não costumam viver por muito tempo depois da cirurgia para a retirada do tumor. A média é de cerca de 15 a 17 meses de sobrevida.
Algumas das pessoas que passaram pelo novo tratamento, no entanto, viveram duas vezes mais do que essa média, segundo os pesquisadores.
O tratamento padrão para glioblastoma, o mais agressivo dos tumores cerebrais em adultos, envolve a remoção do tumor, seguida de radioterapia e quimioterapia.
A nova técnica, por sua vez, usaria as células do sistema imunológico do próprio corpo para atacar o câncer.
Ela consiste na coleta de células dendríticas (glóbulos brancos) dos pacientes e na sua combinação com uma amostra de seus tumores. Assim, quando essa vacina é injetada no paciente, seu sistema imunológico conseguiria reconhecer o câncer e atacá-lo.
A pesquisa está ainda em fase inicial e envolveu 331 pacientes, sendo que 232 deles receberam a vacina da imunoterapia, chamada DCVax, enquanto o resto recebeu placebo e o restante dos cuidados normais.
Os resultados preliminares dos 11 anos em que o estudo tem sido realizado mostram que os pacientes envolvidos no teste viveram mais de 23 meses depois da cirurgia para retirada do tumor, em média – e 100 deles chegaram a sobreviver 40,5 meses na época da análise.
A pesquisa, divulgada na publicação científica Journal of Translational Medicine, ainda não está concluída. Sendo assim, ainda não há o detalhamento sobre quem recebeu a vacina e quem recebeu o placebo.
Mas houve quem sobreviveu por mais de sete anos após a cirurgia, segundo os pesquisadores.
Para a instituição de caridade britânica "Brain Tumor Charity", dedicada aos pacientes com esse tipo de câncer, os primeiros resultados da pesquisa já se mostram "promissores".
Efeitos
Kat Charles recebeu a notícia em 2014 de que ela teria apenas mais três meses de vida – os médicos britânicos não viram mais alternativas para tratar seu diagnóstico de tumor cerebral.
"Eles me disseram que não havia mais o que fazer", afirmou ela, que tem 36 anos hoje.
Depois de ter passado por todos os tratamentos recomendados para esses casos e de ter até mesmo feito parte de testes para outro tipo de medicamento, ela e o marido, Jason, arrecadaram dinheiro para pagar pela técnica DCVax na rede particular.
Ela recebeu o tratamento, e seus últimos exames não mostram nenhum rastro do tumor.
"O DCVax fez tudo o que me disseram que seria impossível", disse o marido de Kat. "Se não fosse por esse tratamento, eu não teria mais a minha mulher e mãe dos meus filhos aqui."
A paciente, que vive no interior da Inglaterra, ainda toma injeções da vacina regularmente.
"Eu pego um trem até Londres, levo uma injeção em cada braço e já fico livre para ir para casa. Não me dá nenhum efeito colateral, é maravilhoso", contou.
'Grande avanço'
Keyoumars Ashkan, professor de neurocirurgia do King's College Hospital, em Londres, um dos responsáveis pela pesquisa na Europa, disse que os resultados deram "uma nova esperança aos pacientes e médicos que lutam contra essa terrível doença".
"Apesar de ainda não termos uma conclusão final, que precisa esperar os últimos dados do estudo ficarem disponíveis, o que já foi publicado hoje evidencia um grande avanço no tratamento de pacientes com glioblastoma", pontuou.
"Otimismo cauteloso é bem-vindo nessa área em que, por tanto tempo, a doença e o sofrimento sempre estiveram em vantagem", ponderou.
David Jenkinson, CEO da Brain Tumor Charity do Reino Unido, também se mostrou empolgado com os resultados.
"Essa pesquisa parece ser bem promissora para pacientes que têm tido tão pouca esperança em seus diagnósticos nas últimas décadas. Nós precisamos de mais análises sobre os testes e mais pesquisas na área para verificar qual papel a imunoterapia pode ter no combate ao câncer cerebral", finalizou.
O que é o glioblastoma?
- É o tipo mais comum de tumor cerebral que começa no cérebro
- É a forma mais agressiva de tumor cerebral em adultos e costuma apresentar bastante resistência aos tratamentos
- Acredita-se que a variedade de células em um glioblastoma é um dos motivos pelos quais é tão difícil combatê-lo, porque os remédios atuais não conseguem ser efetivos contra todos os tipos de células no tumor
- Como acontece com a maioria dos tumores, a causa do glioblastoma não é conhecida

Fonte: G1

terça-feira, 29 de maio de 2018

CINCO MULHERES MORREM POR DIA NO BRASIL POR QUESTÕES RELACIONADAS À GRAVIDEZ ,DIZ OMS ....


29/05/18 - 

 

Em 2016, 1.829 mulheres morreram no Brasil por causas relacionadas a ou agravadas por gravidez, parto ou o puerpério (período pós-parto de 42 dias). Isso equivale a cinco mortes diárias. No mundo, 830 mulheres morreram por dia por essas causas, apontam dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esse tipo de óbito preocupa tanto as autoridades de saúde que tem uma classificação internacional específica: morte materna. Segundo dados do Indicadores de Desenvolvimento Global do Banco Mundial de 2016, para cada 100 mil nascidos, 69 mulheres morreram no parto ou no puerpério no Brasil. Em países desenvolvidos, a taxa é de dez mortes por 100 mil bebês vivos, e no Japão são apenas seis mortes.
A fim de chamar a atenção para a vulnerabilidade da saúde feminina no mundo, 28 de maio foi escolhido como Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. No Brasil, a data também representa o Dia Nacional pela Redução da Morte Materna.
Causas múltiplas
Apesar de pouco debatido, o tema é complexo. A mortalidade materna é resultado de fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais, que não se referem a óbitos por causas acidentais, mas sim a causas que poderiam ser evitáveis ou tratadas.
"A mortalidade materna indica uma violação do direito mais fundamental do ser humano, que é o direito à vida”, defende pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra da Universidade Federal Fluminense, Isabel Cruz.
"Nada justifica, em pleno século 21, a morte por um fenômeno fisiológico, que é a gestação e o parto, e cujas causas de risco de morte são amplamente conhecidas pela ciência e podem ser prevenidas ou tratadas.”
No mundo, as principais causas da morte materna são complicações de saúde em decorrência da AIDS; complicações do pós-parto, como necrose da hipófise, glândula que regula a atividade de demais glândulas; complicações no puerpério, como a osteomalácia, uma doença que causa deformidades ósseas e fraturas contínuas na mulher; infecções durante o parto, como o tétano obstétrico; e transtornos mentais e comportamentais associados ao puerpério, que vão desde a depressão pós-parto, transtorno do pânico, a disfunções relacionadas à perda exacerbada de apetite e do sono.
No Brasil, as principais causas da morte materna são problemas agravados pela hipertensão, diabetes e ocorrência de hemorragias.
Morte materna no Brasil
Com base no cruzamento dos dados disponíveis no DataSUS e na OMS, a DW-Brasil concluiu que o Brasil é responsável por cerca de 20% das mortes maternas em todo o mundo. O país faz parte de uma lista da ONU de 75 países que se comprometeram a reduzir a mortalidade materna até 2030. Em 2015, a ONU divulgou que o Brasil era o quinto país mais lento na busca da redução dessas mortes.
Os dados preliminares de 2017 do Ministério da Saúde mostram que houve uma pequena redução nas mortes maternas no Brasil em 2017, mas elas ainda são frequentes e ocorrem em todos os estados nacionais: enquanto 65.481 mulheres morreram em idade fértil em todo o território em 2016, em 2017 houve 57.560 óbitos, sobretudo por hemorragias e hipertensão.
Segundo autoridades ouvidas pela reportagem, as causas de morte materna no Brasil estão relacionadas com a qualidade e ineficiência dos serviços do Sistema Único de Saúde, SUS, como a atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério.
"Mulheres que dependem do SUS sofrem vários tipos de falta de atenção e violências. Uma delas é a necessidade de cesáreas que não são realizadas porque o sistema, no momento daquele parto, já atingiu o limite permitido, por exemplo”, explica a enfermeira obstetra Alaerte Leandro Martins, membro da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Para além de raça e classe
A morte materna no Brasil, porém, atinge a todas as mulheres, independente de raça e classe social, por causa das leis sobre aborto e da cultura de violência obstetrícia compartilhada tanto pelos sistemas privados de saúde como pelo SUS.
"Por conta da cultura das cesáreas desnecessárias e da falta de diálogo e resoluções sobre o aborto seguro, a morte materna é realidade de todas as brasileiras, mesmo que as mais vulneráveis ainda sejam, como sempre, mulheres pobres e negras”, afirma Martins.
"Em muitos serviços privados, os partos são 100% pré-agendados e somente de segunda a sexta-feira no horário comercial. As mulheres que têm convênio ou pagam parto particular acham que estão mais protegidas, mas enquanto essa noção não mudar em toda a saúde, nem elas estarão”, completa a enfermeira obstetra.
Para as que não podem pagar um serviço particular de pré-natal e parto, há ainda o problema da superlotação das maternidades públicas e até falta delas em alguns municípios do Norte e Nordeste. Há cidades dos estados do Centro-Oeste em que não há registro de nascimentos nos últimos 20 anos, porque esses locais não dispões de maternidades. Muitas passam toda a gestação sem um atendimento pré-natal e, na hora do parto, têm que viajar quilômetros para chegar a uma maternidade pública.
Outro fator da morte materna brasileira, segundo o DataSUS, é o levantamento de dados oficiais no país, nem sempre confiável devido à falta de compreensão ou atenção ao tema pelos profissionais que preenchem as declarações de óbito (DO): cerca da metade das declarações dos óbitos maternos não é registrada com a nomenclatura de morte materna. Isso afeta os estudos, uma vez que a metodologia utilizada pelo governo é, desde 1994, baseada nas informações da DO preenchida por um médico ou autoridade capacitada.
Comove, mas não mobiliza
Por ser uma morte evitável e totalmente relacionada com a condição de ser mulher, a morte em decorrência da gestação, parto ou pós-parto é, para Alaerte Martins, responsabilidade do Estado, "pois é ele que faz as políticas públicas”.
Para a enfermeira, a morte materna é uma das principais violências contra a mulher no Brasil. "É uma violência que de fato mata, que tira a vida de uma mulher pelo fato de ela ser mulher”. E apesar de comover, é uma morte que, segundo a profissional, não mobiliza.
A pesquisadora Cruz destaca também a falta de apuração do Estado entre os casos de mortes já ocorridos.
"Só conseguiremos prevenir casos futuros de mortes maternas se houver apuração e responsabilização dos óbitos já ocorridos no Brasil”.
Cruz aponta que o país é responsável por essas mortes de várias maneiras, ao formular políticas públicas voltadas à saúde feminina ignorando "evidências científicas sobre o tema e permitindo uma cultura machista nos sistemas de saúde”.
"Talvez seja a hora de começarmos a falar das mortes maternas como mais uma forma de feminicídio”, completa a feminista Martins.

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de maio de 2018

CIENTISTAS CRIAM CURATIVOS QUE PULSA PARA TRATAR SEQUELAS DE CORAÇÕES INFARTADOS ....


28/05/18 - 

 

Os médicos costumam dizer que quando alguém sofre um ataque cardíaco, "o tempo é músculo".
O coração depende de um fornecimento contínuo de oxigênio proveniente das artérias coronárias. Se elas entopem e o abastecimento para, as células musculares do órgão começam a morrer em questão de minutos.
Em muitos casos, a menos que os cirurgiões consigam aliviar a obstrução dentro de uma hora, mais de 1 bilhão de células musculares são irreversivelmente perdidas.
Os pacientes que sobrevivem costumam desenvolver um quadro de insuficiência cardíaca permanente. E, cinco anos após o ataque, 50% deles não estarão mais vivos. No Brasil, cerca de 50 mil pacientes morrem anualmente em decorrência de insuficiência cardíaca, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
"No fim das contas, seus corações ficam tão fracos que não conseguem sustentar um fluxo de sangue suficiente e simplesmente param por completo", explica Sanjay Sinha, cardiologista do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, no Reino Unido.
Nos próximos cinco anos, no entanto, a medicina regenerativa poderá oferecer uma nova alternativa radical: curativos para o coração, preparados em laboratório.
Diferentemente de alguns órgãos, como a pele e o fígado, o coração tem uma capacidade muito limitada de regeneração. As células musculares cardíacas se replicam a uma taxa de apenas 0,5% ao ano, o que não é suficiente para reparar qualquer dano significativo.
As células mortas acabam sendo substituídas por camadas espessas de tecido cicatrizado rígido e resistente, o que significa que essas partes do coração simplesmente deixam de funcionar.
Atualmente, o transplante é a única opção para pacientes com insuficiência cardíaca. Mas, na ausência de doadores em número suficiente, menos de 400 procedimentos do tipo são realizados por ano no Brasil.
As células-tronco podem oferecer uma alternativa. Em ensaios clínicos, cientistas tentaram "recuperar a musculatura" de corações lesados injetando células-tronco individuais – do sangue ou da medula óssea do próprio paciente - diretamente no coração.
Embora essa abordagem tenha regenerado com sucesso os vasos sanguíneos comprometidos e melhorado, assim, o fluxo de sangue para o coração, apresentou um benefício mínimo em termos de resolver o problema principal: fazer crescer novamente o músculo cardíaco perdido. Isso porque 95% das células-tronco injetadas não são incorporadas ao órgão e desaparecem imediatamente na corrente sanguínea.
Curativos
Mas, em parceria com uma equipe de biólogos do Instituto de Células-Tronco da Universidade de Cambridge, Sinha está desenvolvendo uma solução ligeiramente diferente: curativos para "remendar" o coração. São retalhos minúsculos de músculo cardíaco que pulsam – cada um com menos de 2,5 centímetros quadrados de área e meio centímetro de espessura – criados em pequenas placas no laboratório.
Cultivados ao longo de um mês, os curativos são feitos a partir de amostras de células do sangue, que são reprogramadas para a função de um determinado tipo de célula-tronco (capaz de se transformar em qualquer célula no corpo humano) - no caso, em células do músculo cardíaco, dos vasos sanguíneos e do epicárdio, membrana que envolve e dá forma ao coração.
Esses aglomerados de células cardíacas são então cultivados em um suporte especial, sendo organizados e alinhados em uma estrutura semelhante à do tecido cardíaco verdadeiro.
"Acreditamos que esses curativos terão uma chance muito maior de serem naturalmente assimilados pelo coração do paciente, já que estamos criando um tecido totalmente funcional que já bate e se contrai através da combinação de todos esses tipos diferentes de células que se comunicam entre si", explica Sinha.
"Sabemos que as células epicárdicas são particularmente importantes na coordenação do desenvolvimento adequado do músculo cardíaco. Pesquisas mostram que, nos embriões, ocorre muita interferência entre o epicárdio e o coração que está se desenvolvendo", acrescenta.
Sinha se prepara atualmente para testar os curativos em camundongos e, em seguida, em porcos. Se tudo der certo, o cardiologista pode estar pronto para realizar as primeiras experiências em seres humanos em cinco anos.
Em busca da batida perfeita
E ele não está sozinho. Nos Estados Unidos, uma equipe formada por cientistas das universidades de Stanford, Duke e Wisconsin também está tentando desenvolver curativos cardíacos.
Assim como Sinha, os pesquisadores imaginam um procedimento que começaria pela identificação dos tecidos cardíacos lesados por meio de exames de ultra-sonografia e ressonância magnética. Com base no formato das cicatrizes, eles imprimiriam um curativo personalizado em 3D. Os cirurgiões abririam então a caixa torácica e costurariam o "remendo" diretamente no órgão, de maneira que fique conectado às veias e artérias existentes.
"Para pacientes com insuficiência cardíaca particularmente grave, serão necessários vários curativos em diversos lugares, pois o coração inteiro se dilata para tentar se adaptar ao dano", afirma Tim Kamp, professor de biologia regenerativa da Universidade de Wisconsin.
"Ele muda de forma, pode ter a aparência de uma bola de rúgbi, de basquete ou de um grande balão."
Um dos principais desafios é integrar eletricamente o curativo ao coração, a fim de garantir que ambos pulsem sincronizados. Qualquer conexão elétrica defeituosa poderia resultar em um ritmo cardíaco anormal.
"Podemos colocar o curativo no coração com nossas ferramentas cirúrgicas, mas não podemos forçá-los (o órgão e o curativo) a se entender", diz Kamp.
"Esperamos que eles façam isso. Acreditamos que os sinais elétricos que passam como uma onda através do músculo cardíaco, dizendo para ele contrair, façam com que o curativo contraia na mesma proporção."
Procedimento mais barato
Se os desafios forem superados, Sinha afirma que eles poderão não apenas salvar vidas, mas também economizar dinheiro.
No Reino Unido, um transplante cardíaco custa cerca de £500 mil - algo em torno de R$ 2,5 milhões, incluindo os custos da internação hospitalar. Para os milhares de pacientes com insuficiência cardíaca que não conseguem um transplante, as despesas com cuidados médicos contínuos e repetidas internações podem ser ainda maiores. Já o valor estimado atualmente para um "curativo cardíaco" gira em torno de £70 mil - quase R$ 350 mil.
Além disso, os curativos são feitos a partir do sangue do próprio paciente, o que significa que eles não precisariam passar por algumas complicações associadas aos transplantes - como as altas doses de drogas imunossupressoras para evitar a rejeição do órgão.
"Um coração ferido é um ambiente hostil, altamente inflamado, em que pode ser difícil para o novo tecido sobreviver", diz Kamp.
"A vantagem dos curativos cardíacos é que eles são customizados para o paciente, então é improvável que o coração os rejeite."
Segundo os pesquisadores, a tecnologia pode mudar a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.
"A insuficiência cardíaca pode muitas vezes incapacitar o indivíduo", diz Sinha.
"Você está sempre exausto, não consegue subir sequer um lance de escadas. Mas, pela primeira vez, achamos que somos realmente capazes de recriar o tecido cardíaco vivo, que é idêntico ao do paciente, onde as células se comunicam de maneiras misteriosas e maravilhosas, trabalhando juntas como fazem no corpo."
"Se conseguirmos ajustar o procedimento nos próximos anos e garantir que seja completamente seguro, ele poderá ajudar essas pessoas a terem uma vida normal novamente."

Fonte: G1

domingo, 27 de maio de 2018

LEI DA UNIÃO EUROPEIA QUE PROTEGE DADOS PESSOAS ENTRA EM VIGOR E ATINGE TODO O MUNDO :ENTENDA ....



 

A nova lei de proteção de dados pessoais da União Europeia, que começa a valer nesta sexta-feira (25), tem poder de afetar a vida de todas as empresas e usuários que tiverem relações com o bloco europeu.
O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GPDR, na sigla em inglês) é a mais dura reação do bloco europeu à espionagem em massa promovida pelo governo dos Estados Unidos, que compartilhava informações com outros países, como o Reino Unido. Revelado em 2013 por Edward Snowden, ex-analista da CIA, o escândalo ajudou a impulsionar a revisão da lei que havia começado no ano anterior.
Maior conjunto de proteção à privacidade online já criado desde o início da internet, o GDPR tinha seus efeitos suspensos desde 2016, quando foi aprovado, justamente para que companhias se adaptassem a ele.
Veja os 11 principais pontos do GDPR:
  1. usuários podem, em algumas situações, ver, corrigir ou até deletar as informações que empresas guardam sobre ele;
  2. empresas devem coletar apenas dados necessários para que seus serviços funcionem;
  3. coleta e uso de dados pessoais só podem ser feitas com consentimento explícito;
  4. qualquer serviço conectado tem de conceder ‘direito ao esquecimento’;
  5. informações de crianças ganham proteção especial;
  6. clientes que tiverem dados hackeados devem ser avisados em até 72 horas;
  7. empresas devem informar com linguagem compreensível sua política de proteção de dados;
  8. infratores são punidos com multa pesada, de € 20 milhões ou 4% do volume global de negócios da empresa.
  9. dados de europeus podem ser transferidos só para países com lei de proteção de dados equivalente à europeia;
  10. empresas que tratem dados de europeus têm de seguir a lei europeia caso estejam em países não considerados “portos seguros”.
  11. grandes processadoras de informação têm de guardar registros sobre todas as vezes em que manipularam dados.
“É uma mudança de cultura”, comenta o advogado português João Pereira Pinto, que trabalha auxiliando empresas europeias a se adaptarem ao novo cenário.
“Os dados são nossos, das pessoas, não das empresas ou dos estados”, diz.
Ele acrescenta que o novo regulamento passa a mensagem de que “mesmo estando online, nós não podemos perder a segurança ou privacidade”.
Efeitos no Brasil
Ainda que seja direcionado a europeus e a pessoas de outras nacionalidades que morem na Europa, o GDPR tem potencial de impactar internautas e empresas de tecnologia de todo planeta. Mas não só. Toda e qualquer companhia que manipule dados pode ser impactada, caso guarde ou receba informações de europeus. Isso inclui desde instituições financeiras até pousadas ou restaurantes em pontos turísticos.
A pedido do G1, o advogado Renato Ópice Blum, do escritório de mesmo nome e professor de Proteção de Dados do Insper, listou três situações em que os efeitos da GDPR valerão para brasileiros:
* subsidiárias de empresas europeias no Brasil que tratem dados de cidadãos europeus e pessoas que residam na Europa;
* empresas brasileiras que fizerem ou tiverem alguma transação que envolva dados pessoais com a Europa;
* empresas brasileiras que não fizeram transação alguma com a Europa, mas, em algum momento, tratarem dados de europeus, ainda que em solo brasileiro.
O caso das subsidiárias no Brasil de empresas não-europeias mas com presença na Europa é uma quarta situação em que os brasileiros verão seu relacionamento com empresas conectadas regidos pelos termos europeus, ainda que indiretamente.
Nesse caso, porém, a extensão das adaptações ao GDPR para brasileiros é opcional. Nessa categoria, estão as maiores empresas de tecnologia do mundo, como Apple, Facebook, Google, Microsoft e Twitter.
Elas se dividem em dois grupos: o das que vão liberar as mudanças para usuários de todos os lugares, como Facebook, Google e Microsoft, e o dos que restringirão as alterações a europeus ou selecionarão quais das novas regras levar a usuários de outros locais, como Twitter e Apple.
Incerteza
As empresas brasileiras que tiverem de cumprir as regras mas não o fizerem estão sujeitas às sanções previstas na lei.
“O que ocorre é que o regulamento europeu possui aplicação extraterritorial, o que significa dizer que os outros países precisam estar em conformidade, sob pena de receber penalidades no caso de vazamento ou de mal uso de dados pessoais”, afirma a juíza Viviane Maldonado, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Não está definido, porém, nem para as entidades judiciais brasileiras como isso ocorrerá.
“Não está muito bem esclarecimento como vai ser feito a execução da lei, do ponto de vista de alcançar empresas que estão fora da comunidade europeia”, diz a magistrada. “Terá que haver uma transposição e também serem usados instrumentos de cooperação.”
A discussão no Brasil sobre um projeto nesse sentido começou em 2011, mas até agora não há uma regra para proteger dados pessoais, ainda que dois projetos estejam tramitando na Câmara e no Senado. Ainda que de forma limitada, o Marco Civil da Internet estabelece regras para uso de informações pessoais por parte de empresas conectadas.
Especialistas atestam que a ausência de uma lei de proteção de dados no Brasil cria complicações para empresas instaladas no país que fazem processamento intensivo de dados de europeus. Elas terão que criar procedimentos para respeitar as regras da GDPR. “Aí tem que ser feito contrato a contrato”, comenta Ópice Blum. “Ou seja, burocratiza mais, encarece um pouquinho e por tabela pode desestimular [negócios no Brasil].”
'Porto seguro'
Pelo menos, oito dos vizinhos brasileiros já possuem lei de proteção de dados pessoais. Isso, no entanto, não dá a eles carta branca para receber dados europeus, já que a União Europeia não considera “portos seguros” todo país que dispõe de uma dessas camadas de proteção, diz o advogado português João Ferreira Pinto.
“No que diz respeito ao nível de proteção adequado da União Europeia, existem hoje 15 países que estão de acordo com a lei europeia anterior. Agora, com a entrada em vigor do GDPR, tem que haver uma nova adequação para ver se essas leis estão de acordo.”
Entre essas nações, por exemplo, estavam os Estados Unidos. O país foi um dos motores que acelerou o processo da nova lei europeia. “Foi precisamente o escândalo Snowden que levou a discussão ao Tribunal de Justiça Europeu das práticas de segurança e respeito à proteção de dados pessoais de entidades norte-americanas como a NSA, mas também as do Reino Unido.”
O ex-agente da CIA revelou que a agência de espionagem norte-americana obtinha ordens judiciais secretas para ter acesso a serviços conectados, com o objetivo de abastecer um sistema de monitoramento em massa. As plataformas que faziam parte do esquema incluíam de redes sociais a aplicativos de jogos.
O tribunal europeu não só considerou as práticas ilegais, como mandou a UE estabelecer um novo acordo de transferência de dados para os EUA. O chamado “Safety Shield” saiu em 2016, mas, segundo apontam observadores europeus, não está em conformidade com o GDPR.
Veja abaixo o que muda:
Direito ao Esquecimento
Em 2014, o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que ferramentas de busca na internet, como Google e Bing (Microsoft), deveriam excluir de seus resultados os links contestados por cidadão europeus. As reclamações seriam acatadas desde que as páginas exibidas contivessem informações pessoais desatualizadas ou imprecisas.
Com o GDPR, o chamado “direito ao esquecimento” o deixa de ser uma decisão da Justiça, passa a ter peso de lei e a ter sua aplicação ampliada: são obrigados a deletar registros de informações pessoais todos os serviços que lidam com dados das pessoas, o que inclui redes sociais como o Facebook, além de meios de pagamento e serviços de turismo.
A exclusão é a norma, com a ressalva de que as empresas poderão manter informações “necessárias para propósitos históricos, estatísticos e científicos, para saúde pública ou para exercer o direito de liberdade de expressão”.
Proteção para crianças
O “direito ao esquecimento” possui um capítulo especial para proteger crianças, para evitar a exposição excessiva delas na internet. Além disso, redes sociais que queiram contar com crianças entre seus membros terão de pedir consentimento aos pais. Cada país do bloco decidirá a que faixa etária se aplica essa regra, que poderá variar dos 13 aos 16 anos. Isso fez o WhatsApp estabelecer em 16 anos a idade mínima para usar o app no bloco comum europeu.
Permissão para uso de dados
Antes de processar os dados pessoais de qualquer cidadão, as empresas deverão receber um “claro e afirmativo” consentimento dos donos dessas informações. A permissão tem de ser pedida antes de o serviço ser usado e começar a coletar dados.

Portabilidade de dados
Os donos de dados pessoais passam a ter o direito de transferir suas informações de um serviço conectado para outro, sem sofrer qualquer restrição por parte da empresa atual. Isso deve ocorrer de forma similar à portabilidade de número de celular, em que é possível manter a mesma linha mesmo mudando de operadora de telefonia. As empresas têm de criar meios para clientes baixarem um pacote com todas os dados armazenados por ela. Facebook e Google já tinham canais para isso, mas o WhatsApp foi obrigado a criar o seu.
Aviso a clientes hackeados
As empresas passam a ser obrigadas a avisar clientes de seus serviços todas as vezes que tiverem seus servidores comprometidos por hackers, e informações pessoais sejam expostas. Além disso, elas ganharam um prazo para isso: 72 horas desde quando tomaram ciência do vazamento. A regra vale inclusive se os sistemas hackeados forem os de empresas terceirizadas.
Linguagem compreensível
Companhias donas de serviços conectados têm de explicar em linguagem clara e compreensível quais são as políticas de privacidade de suas ferramentas.
Escritório de proteção de dados
As empresas que quiserem receber, tratar ou processar dados de europeus terão que criar escritórios de proteção de dados. Essa área será responsável por analisar se a política da companhia está de acordo com as leis europeias.
Para quem vale
A lei é única para todos os países da União Europeia e com poder extraterritorial, ou seja, vale para todos os países e empresas, mesmo que não estiverem dentro do bloco, que mantiverem relações com os países membro.
Transferência de dados
As informações de europeus só podem ser transferidos para empresas que estiverem em países com leis de proteção de dados equivalente às da União Europeia. Ainda que isso não ocorra, essas companhias podem adotar uma série de práticas para estarem de acordo com o GDPR. As empresas europeias, por sua vez, serão cobradas para apenas contratar fornecedores que cumpram a lei.
Multa pesada para infratores
A União Europeia tornou mais rígida a punição para firmas que quebrarem as novas regras. As multas são o que for maior: € 20 milhões ou 4% do volume global de negócios anual da infratora.

Fonte: G1

sábado, 26 de maio de 2018

FIFA LANÇA MÚSICA OFICIAL DA COPA DO MUNDO DE 2018 :LIVE IT UP"


25/05/18 -  

A 20 dias do pontapé inicial do torneio, a Fifa lançou nesta sexta-feira a música oficial da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Composta pelo DJ Diplo, a canção é interpretada pelo ator e rapper americano Will Smith, seu compatriota Nicky Jam e a albanesa Era Istrefi. O trio vai se apresentar na cerimônia de encerramento da competição, no dia 15 de julho, no estádio Luzhniki, em Moscou. A previsão é que o clipe esteja disponível somente no dia 7 de julho. Por enquanto, apenas escute clicando aqui.
A expectativa da Fifa é que a canção siga o sucesso de "We Are One (Ole Ola)", interpretada por Pitbull, Jeniffer Lopez e Claudia Leitte, da Copa de 2014, no Brasil, e "Waka Waka (This Time for Africa)", de Shakira, de 2010, na África do Sul.

Fonte: G1

terça-feira, 22 de maio de 2018

BRASIL QUER COLOCAR ALERTA PARA ALTOS TEORES DE GORDURAS , SAL E AÇÚCAR NA FRENTE DOS RÓTULOS DOS ALIMENTOS ...


22/05/18 - 

 

Uma nova política para conter doenças associadas à alimentação está sendo colocada em curso no país: o governo deve negociar com empresas um alerta frontal no rótulo dos alimentos para indicar altos teores de gordura, sal e açúcar. O principal objetivo é conter o avanço de doenças relacionadas ao consumo exagerado desses alimentos, que aumentam o risco de condições como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e obesidade.
A ideia é que os rótulos tenham um alerta frontal para complementar a tabela nutricional, geralmente disposta na parte de trás das embalagens. Símbolos e cores serão utilizados para facilitar a visualização. A base da informação também deve considerar cada 100g ou 100ml de alimento para maior padronização dos dados.
O primeiro passo para essa nova política foi dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que aprovou a primeira parte do documento nesta segunda-feira (21). Essa versão ficará disponível para contribuição da comunidade científica por 45 dias. Depois, a agência vai fazer a redação da norma, que ficará à disposição por 60 dias para novas contribuições. A expectativa é que até o final do ano a regulamentação seja publicada.
"Mudanças serão necessárias porque o modelo atual dificulta o uso da rotulagem nutricional pelos consumidores por problemas de identificação visual, pelo baixo nível de educação e conhecimento nutricional", disse nota da agência.
Também o ministro da Saúde Gilverto Occhi anunciou parte da medida na segunda-feira (21) em Genebra, durante plenária da 71ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS). Ele citou que o Brasil vai adotar o alerta para altos teores de açúcar -- numa tentativa de diminuir o crescimento de altos índices de obesidade.
Dados de 2017 da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontam que o excesso de peso atingiu 54% da população nas capitais do país e 18,9% dos brasileiros estão obesos.
Em Genebra, o ministro citou outras ações que visam não só o alerta, mas a dimnuição desses compostos no alimento. Entre as iniciativas em discussão, está o o Plano Nacional de Redução do Açúcar em Alimentos Industrializados. Segundo a pasta, o modelo é similar ao adotado com a indústria para redução de sódio: foram retiradas 17 mil toneladas entre 2008 e 2016.
Como serão feitos os cálculos dos limites
A cada 100 ml ou a cada 100g, a Anvisa adotou nesse primeiro momento, os seguintes limites para cada composto:
Açúcar: 10g para sólidos e 5g para líquidos;
Gordura saturada: 4g para para sólidos e 2g para líquidos;
Sódio: 400 mg para spolidos e 200g para líquidos
Passados esses limites, a empresa deverá colocar o alerta quando a norma entrar em vigor. A Anvisa ressalta que o documento é resultado de uma ampla análise científica. Foram analisados 28 estudos entre 2015 e 2018.

Fonte: G1

BRASIL TEM 14% DE VEGETARIANOS E 81 % DE ADEPTOS À DIETA COM CARNES ,DIZ PESQUISA IBOPE ....


22/05/18 - 

 

Os adeptos da alimentação vegetariana, aqueles que excluem a carne do cardápio, somam 30 milhões (14% da população brasileira), diz pesquisa do Ibope encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira. Já os que se declaram como não vegetarianos chegam a 81%. O levantamento foi feito entre os dias 12 e 16 de abril de 2018 em 102 municípios brasileiros.
Nas regiões metropolitanas, houve um crescimento no índice de vegetarianos. Pesquisa feita pelo Ibope em 2012 só nessas áreas apontava para 8% de adeptos da dieta. Hoje, esse índice é de 16% (um pouco maior que a média nacional).
Para chegar ao dado da pesquisa de 2018, o Ibope fez a seguinte pergunta aos entrevistados: "o quanto você concorda ou discorda: sou vegetariano". O índice de 14% de vegetarianos foi obtido somando-se a porcentagem de quem disse que concorda totalmente (8%) e parcialmente (6%) com a frase. A mesma metodologia foi adotada dentre os que não se consideram vegetarianos.
A pesquisa também mostrou o interesse da população por mais produtos veganos (livres de qualquer ingrediente de produtos de origem animal). Mais da metade dos entrevistados (55%) disse que consumiria mais produtos se eles estivessem melhor indicados na embalagem.
Nas capitais, o índice de interessado nesse tipo de alimentação sobe para 65%.
Ainda, 60% dos entrevistados afirmaram que consumiriam mais produtos veganos caso eles tivessem o mesmo preço dos alimentos que estão acostumados a consumir.
O Ibope entrevistou homens e mulheres a partir dos 16 anos. Foram feitas 2002 entrevistas. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Saúde e confiança na medicina
A pesquisa incluiu outras perguntas -- como se os brasileiros verificam a quantidade de calorias que comem. Uma das perguntas do questionário foi "O quanto você concorda ou discorda: 'Sempre considero as calorias dos alimentos que como".
60% disseram que consideram as calorias (35% concordou totalmente e 25% concordou parcialmente).
Ainda, 49% dos entrevistados disseram que não se cuidam como deveriam.
A pesquisa também perguntou se os brasileiros confiam na medicina e na homeopatia: 75% sinalizaram confiança e 18% apontaram desconfiança.

Fonte: G1

segunda-feira, 21 de maio de 2018

MAIA E EUNÍCIO ANUNCIAM COMISSÃO NO CONGRESSO PARA DISCUTIR ALTA NOS PREÇOS DA GASOLINA E GÁS DE COZINHA ...


21/05/18 - 

 

Os presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciaram nesta segunda-feira (21), a convocação de uma comissão geral conjunta no Congresso para debater e buscar soluções para a alta nos preços de combustíveis, principalmente, da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.
Ainda de acordo com Eunício e Maia, a comissão, formada por senadores e deputados, vai se reunir no dia 30 de maio.
Em nota conjunta divulgada à imprensa, Maia e Eunício afirmam que Petrobras, distribuidoras, postos, governo e estudiosos do setor serão convidados a discutir, propor e buscar soluções para o a alta dos combustíveis. divulgada
"O preço dos combustíveis, no nível em que se encontra, impacta negativamente o dia a dia dos brasileiros", afirmaram Eunício e Maia em nota oficial.
A Petrobras informou nesta segunda-feira (21), em sua página na internet, que elevará os preços do diesel em 0,97% e os da gasolina em 0,9% nas refinarias a partir desta terça-feira (22).
Com os reajustes, os preços dos combustíveis irão a novas máximas: a R$ 2,3716 o litro de diesel e R$ 2,0867 o litro de gasolina. A escalada nos preços acontece em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente.
Na semana passada, foram 5 reajustes diários seguidos. No acumulado somente na semana passada, a alta chegou a 6,98% nos preços da gasolina e de 5,98% no diesel.
Na manhã desta segunda-feira (21), foram registrados protestos de caminhoneiros em 13 estados do paíscontra o aumento do diesel.
Íntegra da nota divulgada pelos presidentes da Câmara e do Senado
As sucessivas elevações dos preços dos combustíveis - sobretudo da gasolina, do diesel e do gás de cozinha - levam os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado a chamar uma Comissão Geral conjunta, no Congresso, em 30/5, para debater e mediar saídas que atendam aos apelos da população.
O preço dos combustíveis, no nível em que se encontra, impacta negativamente o dia a dia dos brasileiros.
Petrobras, distribuidoras, postos, governo e estudiosos do setor serão convidados a propor e buscar ações imediatas diante da crise geopolítica global que encarece os combustíveis.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados
Eunicio Oliveira, presidente do Senado Federal

Fonte: G1

HOMEM QUE MATOU OUTRO COM TIRO NA TESTA EM CAJAZEIRAS É LOCALIZADO E PRESO PELA POLÍCIA CIVIL

  Homicídio ocorreu na última sexta-feira (8) e chocou a população de Cajazeiras pela frieza do autor. Por  Milton Jr. 11/08/2025 às 21:25 |...