domingo, 10 de março de 2019

BOLETIM APONTA REDUÇÃO NO NÚMERO DE CASOS DE DENGUE ,ZIKA E CHIKUNGUNYA .....


Documento aponta um baixo índice de incidência das doenças, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde (MS).
Os casos de dengue, zika e chikungunya reduziram na Paraíba. A informação é da Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS), que divulgou, nesta sexta-feira (8), o boletim referente à 8ª Semana Epidemiológica (SE). O documento aponta um baixo índice de incidência das doenças, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde (MS).
Em 2019, de acordo com o boletim, até agora foram notificados 494 casos prováveis de dengue em 62 municípios da Paraíba, o que representa uma redução de 19% em relação ao mesmo período de 2018. Quanto à chikungunya, foram notificados 89 casos prováveis em 22 municípios. Este dado corresponde a uma redução de 10,1 % em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 99 casos prováveis.
Para a doença aguda pelo vírus zika, até o momento foram notificados 19 casos em 12 municípios, caracterizando uma redução de 24,% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram observados 25 casos prováveis.
Na Paraíba, os coeficientes de incidência para dengue, febre chikungunya e vírus zika são respectivamente: 12,36; 2,2 e 0,5 por 100.000 habitantes. Essas incidências são consideradas baixas, segundo os critérios do Ministério da Saúde.
Óbitos
Até a 8ª Semana Epidemiológica de 2019, foram registradas duas notificações com suspeita de causa de óbito de arboviroses. Um caso, no município de Soledade, já foi descartado e o outro, no município de João Pessoa, continua em investigação.
“Os óbitos suspeitos devem ser informados imediatamente, no período de 24 horas, conforme Portaria Nº 204 de 17 de fevereiro de 2016, a qual está presente na Portaria Consolidada Nº 04, de 28 de setembro de 2017. A suspeita deve ser investigada em nível domiciliar, ambulatorial e hospitalar, utilizando o Protocolo de Investigação de Óbito por Arbovírus Urbano no Brasil – Ministério da Saúde”, alertou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares.
Vigilância Ambiental
No período de 11 a 22 de fevereiro deste ano, foram realizados ciclos de aplicação do UBV Pesado (Carro Fumacê) na área litorânea do estado, especialmente nos municípios de Pitimbu e Conde (Praia Bela, Carapibus e Praia de Jacumã).
Em João Pessoa, 21 bairros receberam o ciclo no mesmo período, sendo eles Bessa, Jardim Oceania, Aeroclube, Manaira, Tambaú, Cabo Branco, Penha, Ponta do Seixas, Tambauzinho, Expedicionários, Miramar, Castelo Branco, Anatólia, Jardim Cidade Universitária, João Agripino, São José, Centro, Varadouro, Tambiá, Trincheiras e Ilha Do Bispo. A ação também aconteceu em Baía da Traição e Mataraca, em Praia de Barra de Camaratuba, priorizando setores de grande movimento de pessoas durante o período carnavalesco.
Ações
A SES orienta que os municípios intensifiquem as ações, principalmente nesse período intermitente de chuvas e quando há necessidade de armazenar água. As ações devem ser integradas com os setores de Infraestrutura, Limpeza Urbana, Secretaria de Educação e Meio Ambiente, entre outros.
Fonte Portal Correio

quinta-feira, 7 de março de 2019

APLICATIVO DESENVOLVIDO EM RIBEIRÃO PRETO PARA CRIANÇAS COM DAWN ANALISA E CORRIGE A FALA ....


07/03/19 - 

 

Um aplicativo desenvolvido na USP de Ribeirão Preto (SP) usa inteligência artificial para interpretar e avaliar a qualidade da fala de crianças com síndrome de Down. Através do som, ele auxilia no aprendizado da pronúncia correta das palavras e estimula o desenvolvimento.
Denominado de SofiaFala - por inspiração em uma criança conhecida do grupo que tem a síndrome -, o sistema está em fase de testes, mas deve estar disponível para download gratuito até julho deste ano, segundo Alessandra Alaniz Macedo, uma das coordenadoras do projeto.
"A gente pretendia que a criança, em casa, pudesse ter a prática do exercício fonoaudiólogo como se tivesse uma fonoaudióloga ali do lado", afirma a pesquisadora.
A iniciativa surgiu de uma ideia da cientista da computação Marinalva Soares, de São José do Rio Preto (SP), insatisfeita com a falta de recursos para auxiliar a filha Sofia, que nasceu com síndrome de Down e que aos 3 anos ainda manifestava dificuldades na fala.
De acordo com dados estimados pela USP, um em cada 700 bebês no mundo nascem com Down, alteração genética no cromossomo 21 que compromete o desempenho intelectual. No Brasil, a síndrome atinge uma população estimada de 300 mil pessoas de diferentes idades.
Amiga de Alessandra, ela procurou a pesquisadora e sugeriu a elaboração, em conjunto, de um projeto para o desenvolvimento da tecnologia.
"Depois que Sofia nasceu, comecei a pesquisar muito sobre síndrome de Down e todas as dificuldades que eu poderia encontrar pela frente, diante de tudo que li, das pesquisas que fiz e o que pude constatar também com famílias, com pessoas que fui conhecendo, uma das maiores dificuldades na verdade seria com relação à fala e também o déficit intelectual", diz.
Após a obtenção de um financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o aplicativo começou a ser desenvolvido em 2016 por uma equipe multidisciplinar no Departamento de Computação e Matemática, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. Fonoaudiólogos e cientistas da computação, além de profissionais de áreas como terapia ocupacional, engenharia biomédica e psicologia, foram mobilizados.
A plataforma, por enquanto compatível com o sistema Android e testado por pacientes de uma ONG, do Centro Integrado de Reabilitação do Hospital Estadual de Ribeirão Preto (CIR-HE), e de clínicas particulares, tem uma interface lúdica que convida a criança a experimentar as palavras e a avaliar seu desempenho como se fosse um jogo com direito a estrelinhas e aplausos como respostas.
De um estalo de língua a um sopro, os sons ali registrados pelo usuário, que pode fazer tudo sozinho, não só são analisados por algoritmos do aplicativo, como também são enviados a um fonoaudiólogo da família, que consegue acompanhar a evolução do paciente.
"É como se a gente estivesse substituindo o caderno que a fono passa para a criança na atividade domiciliar. O que acontece é que o caderno não dá uma resposta, então a criança faz o exercício e os pais não têm habilidade de entender se está certo ou não. O aplicativo vai dar este feedback que a fono vai proporcionar. Se está certo ou errado, que são as estrelinhas do aplicativo", afirma a fonoaudióloga Bianca Bortolai Sicchieri.
De acordo com ela, o objetivo não é substituir a terapia presencial, mas sim melhorar as atividades que devem ser realizadas em casa. "Esses resultados vão diariamente para a fono, então ela consegue ter um valor semana, diário, mensal, para ver como a criança está indo em casa."
Segundo a coordenadora do projeto, o aplicativo também poderá ser aplicado em crianças sem Down mas que apresentem distúrbios na fala, além de pacientes de outras idades que passaram a ter problemas de comunicação depois de terem acidentes vasculares cerebrais (AVC).
O grupo ainda busca parcerias com empresas para aprimorar os recursos do aplicativo.
"A gente precisa investigar a possibilidade desse aplicativo ser estendido para esta população também e essa questão de você também tornar o aplicativo de uso global. A gente quer que a população brasileira como um todo possa usar", afirma Alessandra.

Fonte: G1

COMO FUNCIONA A TÉCNICA QUE PERMITIU A SEGUNDA CURA DO VÍRUS HIV NA HISTÓRIA ...


07/03/19 - 

 

Desde que a Aids foi descoberta, nos anos 1980, estima-se que ela tenha tirado a vida de 35 milhões de pessoas no mundo todo. Hoje, a infecção por HIV é relativamente fácil de controlar com a ajuda de medicamentos, mas a cura, porém, é raríssima: até então, só uma pessoa teria conseguido driblar o vírus em definitivo.
O caso em questão ficou conhecido como o do “paciente de Berlim”, e diz respeito a Timothy Ray Brown, americano que vivia na capital alemã. Ele se viu livre do HIV após passar por um transplante de células-tronco em 2007 e, desde então, não voltou a ter carga viral detectável.
Agora, quase doze anos depois, a lista pode estar ganhando outro nome. De acordo com pesquisadores da University College London, um homem britânico deixou de sofrer com o HIV graças à repetição da mesma técnica utilizada uma década antes, no tratamento de Brown. O caso do “paciente de Londres”, como ele tem sido chamado, foi descrito em um estudo científico publicado na revista Nature.
Os dois casos de sucesso têm algumas semelhanças importantes entre si. Os pacientes “curados” tratavam, além do HIV, também de um câncer no sangue – enquanto o mais recente sofria do chamado Linfoma de Hodgkin, Timothy Brown apresentava leucemia mieloide aguda. Essas doenças, que são raras, não apresentavam melhora mesmo com a quimioterapia.
Como tratamento, ambos receberam transplantes não-convencionais de medula óssea. Nesse procedimento, os glóbulos brancos do sangue são destruídos com remédios ou radioterapia. E, depois, substituídos por outros, que foram doados por uma pessoa saudável. Aí, porém, aparece o pulo do gato que permitiu a cura: as células-tronco recebidas, nos dois casos, vieram de um doador com uma condição genética rara que o tornava resistente ao vírus HIV.
Ao invés de selecionarem um doador qualquer para o transplante, os cientistas escolheram pessoas com uma mutação genética rara chamada “delta 32”. Essa mutação está relacionada à produção de uma proteína específica no gene CCR5. Sem a presença dessa proteína, o vírus HIV tem dificuldade de atacar os glóbulos brancos e se reproduzir dentro deles – impedindo, dessa forma, o avanço da Aids.
Segundo os pesquisadores, dois transplantes de medula óssea feitos em 2016 foram suficientes para fazer o HIV desaparecer por completo do sangue do “paciente de Londres” – além de eliminar seu câncer, é claro. Após 16 meses, o homem parou de tomar a medicação antirretroviral. Mesmo 18 meses depois do procedimento, o vírus HIV segue sem dar as caras.
Ainda que o tempo sem HIV seja significativo, o grupo responsável pela descoberta ainda é reticente em cravar que houve a cura definitiva. Em vez disso, o termo mais utilizado é que houve a “remissão” da doença. Afinal, o que foi descoberto é o mecanismo que impede a reprodução do HIV, não um método que o extingue por completo do organismo. O vírus, portanto, está sob controle no corpo do paciente, mas pode ser que não permaneça dessa forma para sempre.
A expectativa dos cientistas é que a técnica possa, no futuro, se estabelecer como método definitivo contra o HIV. O problema é que, além de serem procedimentos arriscados, complexos e custosos financeiramente falando, os transplantes de medula óssea ainda precisam passar por mais testes do gênero. Afinal, ainda que a técnica seja conhecida há mais de uma década, a maioria das outras tentativas de repetir a cura falharam.
“Esses novos achados reafirmam nossa crença de que existe uma prova de que o HIV é curável”, disse Anton Pozniak, presidente da Sociedade Internacional de Aids, em entrevista ao jornal The Guardian. “A esperança é que essa se torne uma estratégia segura, econômica e simples”. Estima-se que cerca de 37 milhões de pessoas vivam atualmente com o HIV no mundo todo. O total de infectados desde a década de 1980 é de 70 milhões.

Fonte: Superinteressante

sexta-feira, 1 de março de 2019

TCE DETERMINA O PRAZO DE 60 DIAS PARA ESTADO E PREFEITURAS ENVIAR PLANO DE AÇÃO PARA DESTINO DE LIXO ....


O prazo está contando desde o último dia 20 deste mês, quando foi publicada, no Diário Oficial Eletrônico.
Os prefeitos e gestores de órgãos e entidades da administração estadual dispõem de 60 dias, sendo até 20 de abril, para encaminhar ao Tribunal de Contas da Paraíba o Plano de Ação contendo as providências propostas para atender recomendações da Corte relativas ao problema dos lixões e à gestão dos resíduos sólidos nos municípios.
O prazo está contando desde o último dia 20 deste mês, quando foi publicada, no Diário Oficial Eletrônico, a resolução (RPL-TC-00003/19). O documento contém as recomendações fruto da Auditoria Operacional em Resíduos Sólidos Urbanos cujos resultados foram apresentados na sessão plenária de 23 de janeiro passado, pelo seu relator, conselheiro Fernando Catão.
Relator da auditoria operacional sobre o tema (processo 05095/16), o conselheiro enviou, em 22/02, ofício-circular aos gestores lembrando a importância de elaboração do plano no prazo estabelecido, e que sua não apresentação repercutirá negativamente nos processos de prestações de contas anuais.
Durante o trabalho de campo, os auditores identificaram aspectos negativos e se depararam com situações degradantes em lixões espalhados em municípios por todas as regiões do estado.
O levantamento revelou, por exemplo, entre outros aspectos do problema, que: 50,2% lançam lixo in natura a céu aberto sem posterior cobertura diária; 35,3% realizam queima de resíduos sólidos a céu aberto; 64,3% há a presença de catadores no local da destinação final; 32,4% há a presença de animais; 9,7% existem moradias temporárias ou permanentes.
E em cerca de 20% – 38 municípios – havia, à época, algum Termo de Ajuste de Conduta – TAC – junto ao Ministério Público ou em algum tipo de medida judicial, por denúncia.
Os dados por amostragem em 24 municípios focam os exercícios de 2016, 2017 e 2018 e as recomendações são direcionadas, além das prefeituras, às Secretarias de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Humano e Segurança Alimentar do Estado, assim como a Superintendência de Meio Ambiente- Sudema.
Direcionadas para o Estado, entre as dezenas de recomendações contidas na resolução do TCE, estão principalmente as que se destinam a fortalecer o apoio técnico aos municípios visando à institucionalização da política pública de resíduos sólidos urbanos no território estadual e a promoção de campanhas educativas, entre outras.
E, aos municípios, que estruturem o órgão responsável pela operacionalização do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; promovam ações voltadas para educação ambiental nas suas redes de ensino, com programa ou projeto relacionado à coleta seletiva; estudem a viabilidade do reaproveitamento dos resíduos sólidos gerados e separados, a exemplo de geração de energia e compostagem.
E, também, que apóiem a criação e o desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, entre outras.
Há, ainda, recomendação específica, sugerida pelo relator e aprovada na mesma sessão plenária, para que a prefeitura de João Pessoa promova estudo de avaliação técnico/ambiental no antigo lixão do Roger. O objetivo é identificar a possibilidade de a área ser devolvida à população para uso em atividades educativas de preservação ambiental, de lazer, cultura e esportes.
Fonte Tá na área

BRASIL CRIA 34,3 MIL EMPREGOS FORMAIS EM JANEIRO ,DIZ MINISTÉRIO DA ECONOMIA ...


01/03/19 - 

 

A economia brasileira gerou 34.313 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia.
O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.325.183) e as de demissões (1.290.870).
Os números mostram que houve queda de 56% na abertura de vagas formais no primeiro mês deste ano, na comparação com igual período do ano passado - quando houve 77.822 contratações.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
Com o resultado de janeiro de 2019, o volume total de empregos formais somou, no final do mês passado, 38,44 milhões de vagas, contra 37,97 milhões em janeiro de 2018.
De acordo com o subsecretário de Políticas Públicas e Relações do Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o resultado do emprego formal tem relação com os números do Produto Interno Bruto (PIB).
O secretário de Trabalho, Bruno Dalcomo, afirmou que o crescimento da economia ainda está “muito frágil” e que, por isso, os empresários ainda estão avaliando o cenário para traçar uma estratégia para contratações.
Ele observou que, apesar da queda do número de empregos formais, a movimentação (contratações e demissões) foi maior que no ano passado.
Para Dalcomo, um melhor comportamento da economia depende da aprovação da reforma da Previdência.
“Não havendo a aprovação [da reforma], todos fatores macroeconômicos sofrerão. Daí a importância do bom encaminhamento da reforma da Previdência para retomada dos investimentos, do crescimento econômico e de contratações”, disse.
Por setores
Os números do governo revelam que, em janeiro, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados aconteceu nos serviços. Já o comércio foi o que mais demitiu.
Veja o saldo de contratações menos demissões:
Indústria de Transformação: +34.929
Serviços: +43.449
Agropecuária: +8.328
Construção Civil: +14.275
Extrativa Mineral: +84
Comércio: -65.978
Administração Pública: -686
Serviços Industriais de Utilidade Pública:-88
Dados regionais
Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em três das cinco regiões do país em janeiro deste ano.
A região Sul liderou, com a criação de 41.733 vagas formais, seguida pelas regiões Centro-Oeste (+22.802) e Sudeste (+6.485 postos).
A região Nordeste, por sua vez, fechou 30.279 vagas com carteira assinada em janeiro. Na região Norte, houve fechamento de 6.428 vagas.
O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 11 tiveram saldo positivo (criação de empregos formais) em janeiro deste ano.
Os maiores saldos positivos de emprego ocorreram em Santa Catarina (+20.157 vagas), São Paulo (+14.638 empregos) e Rio Grande do Sul (+12.431 postos).
Os maiores volumes de demissões foram registrados no Rio de Janeiro (-12.253 vagas), na Paraíba (-7.845 postos) e em Pernambuco (-7.242 vagas).
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 7.768 admissões e 4.416 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em janeiro deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.352 empregos no período.
O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.
Foram registradas ainda, no mês passado, 5.421 admissões em regime de trabalho parcial e 5.286 desligamentos, gerando saldo positivo de 135 empregos.
Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.618,96 em janeiro. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 2,10%, ou R$ 33,27 , no salário de admissão na comparação com o mesmo mês de 2018.
Em relação a dezembro de 2019, registrou-se ganho real de R$ 82,60 (+5,38%) para o salário médio de admissão, acrescentou o Ministério do Economia.

Fonte: G1

RAMBO V GANHA DATA DE ESTREIA ...

01/03/2019 


 

Rambo V: Last Blood, o próximo filme da franquia de ação, ganhou data de estreia nos EUA: o filme, estrelado por Sylvester Stallone, chega aos cinemas em 20 de setembro de 2019 - quase 37 anos após o lançamento do original, que estreou em 22 de outubro de 1982 nos Estados Unidos.
Dirigida por Adrian Grunberg, a trama mostrará Rambo vivendo no Arizona, onde precisará se juntar a uma jornalista para resgatar jovens mulheres que sofrem com um esquema de tráfico sexual. Esse será o primeiro filme da série desde o original a se passar nos EUA e a expectativa é que o longa fale sobre temas atuais que acontecem no país. 
O elenco conta ainda com Paz Vega, Sérgio Peris-Mencheta, Adriana Barraza, Yvette Monreal e Joaquin Cosio.

Fonte: Omelete

AGÊNCIA NACIONAL IRÁ REGULAR USO DAS ÁGUAS DO RIO PIANCÓ .SAIBA MAIS ....


O Rio Piancó banha diversas cidades do Sertão, desde Conceição à Coremas, onde deságua no açude Estevam Marinho.
A Agência Nacional de Águas (ANA) irá regular o uso das águas do Rio Piancó. De acordo com a publicação, a regulação será feita no trecho do açude Coremas.
A resolução foi publicada no site oficial do órgão, que objetiva a redução de gastos excessivos do afluente. Os usuários que usam ou planejam usar águas já receberam visita da ANA em suas propriedades e deverão comparecer aos postos itinerantes portando CPF e um boleto da conta de luz do relógio de energia onde a bomba está ligada.
Esta campanha ocorrerá entre 25 de fevereiro e 5 de abril, neste período, a ANA passará pelo município de Coremas para regularizar usuários.
A irrigação máxima permitida atualmente na região, que ainda passa por situação hidrológica crítica por conta da seca dos últimos anos no Nordeste, é para 0,5 hectare. Para consumo humano e matar a sede de animais, não há restrição para uso da água, mas ainda assim é necessário solicitar outorga de direito de uso de recursos hídricos para ambas as finalidades.
O Rio Piancó banha diversas cidades do Sertão, desde Conceição à Coremas, onde deságua no açude Estevam Marinho. Vários agricultores, em tempos de cheias, usam do mesmo para suas plantações e criações.
Fonte BV Online

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

POR QUE TRAVAMOS SOB PRESSÃO ?


28/02/19 - 

 

Estamos acostumados a pensar no estresse – e em qualquer coisa que cause estresse, como precisar agir sob pressão – sempre como uma coisa negativa. O que a psicologia e a neurociência sabem há muito tempo, porém, é que estressores podem ser incômodos, mas podem ter suas vantagens.
Já falamos há um tempo, por exemplo, da relação entre ansiedade e incentivo que faz pessoas ansiosas tomarem decisões melhores. Mas não é só o raciocínio que pode ficar mais rápido quanto a coisa fica tensa.
Quanto maior a recompensa de um desafio, em geral, melhor a nossa performance nele: até a coordenação motora costuma melhorar.
Mas isso até certo ponto. Quando a pressão é alta demais, e há muito a ganhar (e a perder), a maioria das pessoas trava – e a habilidade cognitiva piora.
Esse fenômeno já foi amplamente registrado em atletas: quanto mais acirrada uma disputa, mais eles vão superando suas próprias capacidades até que pá – eles atingem o limite de pressão que conseguem suportar e, rapidamente, o desempenho vai caindo. A situação é conhecida, em inglês como “choking point”, o ponto em que o atleta metaforicamente “engasga”.
Uma nova pesquisa entendeu melhor o que acontece no cérebro quando atingimos o tal choking point. E o mesmo estudo ajudou a entender porque, afinal, o corpo parece responder tão bem a desafios até esse limite.
Existe uma área envolvida no controle motor chamada corpo estriado ventral. O corpo estriado em si é uma região que se mete em todo o tipo de atividade cognitiva que você desenvolve: aprender, tomar decisões, fazer planos e torná-los realidade, mas também motivação, reforço e percepção de recompensa.
Muitos desses processos diários acontecem sem que você perceba. E, segundo estudos de neuroimagem, a maior parte dessas etapas envolve uma atividade razoável do corpo estriado.
Nessa região, existe a tal da área ventral, que é ligado ao sistema límbico – a região mais conectada com as nossas emoções. De tudo isso, os cientistas tiram que a região ventral do corpo estriado, portanto, tem tudo a ver com o “controle motor emocional” – o que pode ajudar a explicar porque a pressão e o estresse tem um efeito tão claro sobre a coordenação motora, por exemplo.
Agora, de volta ao choking point. Em um experimento recente de imagem, cientistas foram desafiando voluntários em pequenos jogos, nos quais eles podiam ganhar recompensas cada vez maiores (mas onde o risco de perder o que eles tinham por um mero errinho também subia).
O joguinho, vale dizer, era uma tarefa tanto física quanto mental: exigia coordenação motora para clicar nos lugares certos. A performance dos participantes ficava melhor quanto maior a recompensa, como já vimos: eles cometiam menos erros na brincadeira quando iam ganhar mais. Até, claro, a pressão ficar grande demais. E aí eles erravam muito mais do que no início.
Olhando para a atividade cerebral dos participantes, os cientistas perceberam que o corpo estriado ventral vai ficando cada vez mais ativo conforme o desafio aumenta. Mas, quando o medo de perder fica grande demais, a atividade diminui – e a conexão com o controle motor no cérebro também cai.
O que os pesquisadores observaram é quase que uma queda de disjuntor na sua casa. Quando você aumenta demais a demanda energética do sistema – ligando aparelhos demais de uma vez – o disjuntor interrompe o fornecimento de energia para proteger a estrutura como um todo. Os cientistas acreditam que estão vendo um fenômeno parecido no cérebro dos participantes.
Falta muito para entender o fenômeno completo. Tudo indica que a conexão com o sistema límbico seja importante aí: você tem o medo piorando as habilidade e a queda das habilidades deixando o participante com ainda mais medo de perder… E aí, não tem jeito: você trava, mesmo.

Fonte: Superinteressante

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

COMO PLANEJAR SEU DIA PARA APROVEITAR O MELHOR DESEMPENHO DO CÉREBRO ...


21/02/19 - 10:27

 

Nossos cérebros não são máquinas que funcionam perfeitamente. Nossas respostas físicas aos eventos do dia a dia não são sempre consistentes. Intuitivamente, você provavelmente percebe que perde a concentração depois de comer. Mas nossas respostas neurológicas flutuam muito mais do que apenas após o almoço.
Como podemos saber se a resposta do cérebro está mudando ao longo do dia de trabalho? E se soubéssemos quando ele atinge o pico de desempenho, planejaríamos o dia de forma diferente? Ao prestar atenção às diferenças neurológicas, é possível "enganar" seu cérebro para trabalhar melhor?
Programe o estresse para a manhã
Ser uma pessoa diurna ou noturna depende de muitos fatores: idade, sexo, questões sociais e ambientais. Evidências indicam que se você não é um tipo diurno, é melhor não forçar a se tornar um.
Apesar da pregação de executivos bem-sucedidos e de algumas celebridades que seguem rígidas rotinas de malhação, mudar seu padrão de sono não resulta, necessariamente, em melhor desempenho se esse não for seu ritmo natural.
No entanto, a manhã ainda é uma parte muito importante do dia. Um estudo com profissionais japoneses descobriu que respondemos melhor a eventos estressantes nesse período. Os trabalhadores foram submetidos a um teste de estresse duas ou 10 horas depois de acordar.
Dessa forma, os pesquisadores analisaram a resposta a tarefas estressantes no início e no final da jornada de trabalho. O estudo constatou que os níveis de cortisol dos trabalhadores aumentaram significativamente após o teste inicial, mas não após o último.
"O cortisol desempenha um papel importante na proteção do corpo", diz Yujiro Yamanaka, professor da Universidade de Hokkaido, no Japão. "O cortisol é o principal hormônio envolvido na resposta de 'lute ou fuja'."
Sem a liberação de cortisol, partes importantes da resposta neural não acontecem. Por exemplo, o cortisol regula a pressão sanguínea e aumenta os níveis de açúcar no sangue. Isso garante que, quando você está estressado, não fique em pânico, mas que mantenha sua presença de espírito e tenha energia para fazer algo a respeito.
O hormônio também restaura o equilíbrio após um evento estressante, o que significa que você conseguirá se acalmar novamente depois de uma manhã de alta pressão. Se o episódio ocorresse à noite, você continuaria se preocupando com ele.
Passar continuamente por situações estressantes no final do dia pode resultar em problemas de saúde de longo prazo, como obesidade, diabetes tipo 2 e até depressão, alerta Yamanaka. "O melhor seria evitar eventos estressantes à noite se você puder."
Encontre o seu pico da tarde
Os níveis de cortisol podem ser mais altos no período da manhã para nos ajudar a lidar com o fato de acordar cedo. "Nem todas as pessoas são mais eficazes de manhã", diz Cristina Escribano Barreno, psicóloga da Universidade Complutense de Madri. "Provérbios como 'Deus ajuda quem cedo madruga' reforçam que nossas vidas profissionais ocorrem de manhã, então as pessoas que preferem a manhã têm uma vantagem."
Nossos corpos nos preparam para as tensões do dia logo depois de acordar - por isso, é melhor aproveitar ao máximo enquanto você tem essa vantagem química. No entanto, para algumas tarefas, nossos corpos demoram para acelerar. O desempenho em tarefas simples, como fazer contas de cabeça, está relacionado à temperatura corporal - quanto mais elevada, melhor.
Geralmente, nossos corpos estão mais quentes no início da noite - então, seria melhor adiar as tarefas mentais simples para este momento do dia. Esse ritmo diário é controlado pelo nosso relógio circadiano, o que significa que nossa preferência por levantar cedo ou tarde tem um leve efeito sobre esse padrão.
"Em pessoas diurnas, esse pico aparece um pouco mais cedo e, para as noturnas, um pouco mais tarde", diz Konrad Jankowski, psicólogo da Universidade de Varsóvia, na Polônia. "Mas geralmente essa diferença de horário não é enorme - no máximo de algumas horas."
O aumento da temperatura corporal - que ocorre naturalmente durante o dia - também aumenta a atividade metabólica no córtex cerebral, acelerando os processos cognitivos.
"Alguns estudos mostraram que a temperatura cerebral mais alta está relacionada à transmissão sináptica mais rápida", diz Jankowski. "Aumentos artificiais na temperatura do corpo também podem aumentar o desempenho, mas apenas até níveis ligeiramente superiores a 37 graus centígrados. Um cérebro em ebulição não funciona bem."
Sonolência, estado de alerta, memória de curto prazo e até desempenho no exercício físico estão todos ligados ao ritmo da temperatura corporal, diz Jankowski. Mas isso não significa, necessariamente, que a temperatura afete diretamente todos esses processos.
"É mais o relógio circadiano que afeta a temperatura e outras funções. Então, com base em nosso perfil de temperatura, podemos prever nosso desempenho", explica o pesquisador. "Por exemplo, temos um risco maior de acidentes no início da manhã porque a temperatura do corpo está mais baixa, o que se traduz em níveis de sonolência mais altos e estado de alerta mais baixo."
Respeite seu ciclo de sono
Para tarefas mais complexas, no entanto, a melhor hora do dia depende de você ser uma pessoa diurna ou noturna. O mais importante é isolar-se das distrações - e é melhor fazer isso de acordo com seu ciclo de sono.
"Pessoas que precisam realizar tarefas muito complexas, que exigem distanciamento de distrações, geralmente escolhem horas extremas, quando o resto do mundo está dormindo", acrescenta Jankowski. "Para as pessoas diurnas, isso seria de manhã cedo antes que os outros estejam acordados. Para as noturnas, o momento em que os outros já foram dormir."
Podemos dizer que situações de trabalho estressantes, como fazer apresentações ou lidar com conflitos, devem ser priorizadas para o início do dia, o que permite voltar a níveis normais de estresse e ao trabalho depois. E isso lhe garante tempo para se concentrar em tarefas mais solitárias que exigem foco mental no final do dia. Mas permita-se um pouco de flexibilidade se você souber que é uma pessoa diurna ou noturna.
Às vezes, a melhor maneira de preparar o cérebro para o dia de trabalho pode ser no conforto da sua própria cama.

Fonte: G1

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

COMO A PÍLULA AFETA O CORPO DAS MULHERES ? ....


20/02/19 - 

 

Ao introduzir hormônios sintéticos no organismo da usuária, a pílula age, de diferentes modos, sobre os órgãos influenciados por essas substâncias. Há dois tipos de pílulas: as combinadas, compostas de dois hormônios, estrogênio e progestagênio, e as monofásicas, só com progestagênio, indicadas para mulheres que estão amamentando ou que buscam uma opção mais branda.
As pílulas anticoncepcionais começaram a ser vendidas nos anos 1960 nos EUA e hoje são o método contraceptivo mais utilizado no mundo. Profissionais da saúde têm opiniões variadas a respeito. Para Zsuzsanna Jármy Di Bella, professora de ginecologia da Unifesp, a pílula é um método contraceptivo seguro para evitar a gestação em mulheres sexualmente ativas. “Desde que a usuária inicie a pílula com orientação médica adequada, os riscos são baixos”, afirma ela.
Já Halaina Faria, ginecologista do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, de São Paulo, acredita que é necessário buscar alternativas. “As mulheres têm percebido uma negligência na oferta de métodos não hormonais, pois passam suas vidas escutando que precisam usar pílula, como se o corpo dependesse disso”, analisa.
A seguir, entenda como os hormônios contraceptivos interferem em diferentes aspectos da saúde da mulher:
1. Doenças cardiovasculares
Pesquisas apontam que a pílula pode causar uma resistência do organismo às proteínas C-reativas, que são anticoagulantes naturais. Com o anticoncepcional, o sistema circulatório pode ficar desequilibrado e propício a criar coágulos. O risco para trombose venosa pode ser até seis vezes maior e o de trombose arterial, AVC e enfarte agudo do miocárdio até duas vezes maior.
Na opinião da professora de ginecologia da Unifesp Zsuzsanna Jármy Di Bella, na prática as usuárias correm pouco risco, pois esses eventos são raros na faixa etária de uso de pílula. De qualquer forma, o acompanhamento médico é sempre necessário.
2. Retenção de líquido
O fígado contém células chamadas de hepatócitos, que produzem enzimas responsáveis pela metabolização das substâncias presentes no sangue, como gorduras, proteínas, vitaminas e hormônios (como no caso da pílula). Nas usuárias de pílulas combinadas, o fígado fica sobrecarregado trabalhando para absorver o anticoncepcional, deixando de eliminar grande parte do sódio presente no nosso organismo. O sódio controla a entrada e a saída da água em nossas células e, em alta quantidade, faz com que essas células fiquem com pouca água, concentrando o líquido em outras partes do corpo.
3. Libido menor
Nas não usuárias de pílula, a testosterona, hormônio responsável pelo nosso desejo sexual e produzido naturalmente pelo corpo, varia em quantidade a cada mês. Com a pílula, o hormônio natural é substituído pelo sintético, o progestagênio, que tem quantidade regular. Algumas pílulas podem diminuir o nível de testosterona livre circulante nos vasos sanguíneos, e muitas mulheres relatam uma diminuição da libido e da lubrificação natural da vagina. Essa lubrificação acontece quando a mulher sente tesão e serve para facilitar a entrada do pênis.
4. Músculos bombados
Por causa da presença de hormônios andrógenos como os estrogênios, um hormônio predominantemente masculino, os músculos podem se desenvolver mais facilmente do que nas mulheres que não tomam pílula.
5. Menos TPM
Um dos fatores que agravam a tensão pré-menstrual, a famosa TPM, é a irregularidade na produção dos hormônios estrogênio e progesterona, algo que pode rolar durante uma fase ou por toda a vida da mulher, devido a vários motivos. Em parte das usuárias de anticoncepcional, a quantidade de hormônio presente no corpo passa a ser regular, nivelando os hormônios e diminuindo os sintomas que aparecem nessa época do mês.
1. Muco espesso
O muco cervical pode ser tanto um facilitador quanto um dificultador na hora de produzir bebês. Sem o consumo do anticoncepcional, a secreção muda conforme o ciclo menstrual da mulher, ficando elástica no período fértil para que o espermatozoide possa deslizar com mais facilidade para dentro do sistema reprodutor. Com a pílula, o muco permanece espesso durante todo o ciclo, o que ajuda a frear o espermatozoide.
2. Endométrio fino
No ciclo menstrual de uma mulher que não usa pílula, existe aumento de estrogênio na primeira fase e de progesterona na segunda fase. Isso faz aumentar a espessura do endométrio (parede que recobre o útero), uma condição necessária para que o óvulo fecundado se desenvolva.
Quando a mulher toma anticoncepcional, essas fases não existem e a mesma quantidade de hormônio é recebida todos os dias (nas pílulas monofásicas, que são as mais comuns). Assim, o endométrio permanece sempre da mesma espessura.
3. Não há ovulação
Quando o ovário percebe que circulam no sangue hormônios sintéticos, ele entende que não precisa mais produzir hormônios e nem eclodir os óvulos. É isso que efetivamente impede a gravidez. Numa mulher que não toma pílula, é necessário que o óvulo seja liberado pelo ovário no período fértil para que a fecundação ocorra.
4. Não rola menstruação
Na mulher sem pílula, todo mês, o útero fica mais grosso e esponjoso para fornecer nutrientes ao óvulo que é liberado. Como o óvulo não é fecundado, ele não precisa dos nutrientes, e a mulher elimina o sangue e o tecido que engrossam o útero por meio da menstruação.
Com a pílula, a mulher não ovula, portanto não menstrua. Se ela fizer um intervalo no uso, pode até ter um fluxo, mas não será menstruação, e sim um sangramento com cor e textura diferentes, pois se trata da descamação do endométrio (parede que recobre o útero) causada pela queda dos níveis hormonais.
5. Cólicas mais brandas
A cólica menstrual acontece porque o útero precisa se contrair, abrindo e fechando para que o sangue e os coágulos passem para o canal vaginal. Como a pílula diminui o fluxo sanguíneo e consequentemente os coágulos, a cólica pode até desaparecer.

Fonte: Superinteressante

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: ENTENDA A PROPOSTA PONTO A PONTO


20/02/19 - 13:31

 

O governo apresentou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da Previdência Social.
Entenda ponto a ponto o que propõe o governo:
Idade mínima
A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição.
Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos.
Regra de transição - Regime Geral
Segundo o texto, haverá 3 regras de transição para a aposentadoria por tempo de contribuição para o setor privado (INSS) - o trabalhador poderá optar pela forma mais vantajosa. Uma outra regra de transição será implementada para o RPPS (servidores públicos).
Transição 1 - Tempo de contribuição + idade:
A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição.
Para homens, hoje esta pontuação é de 96 pontos e, para mulheres, de 86 pontos, respeitando um mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano. Para homens, ela deve alcançar 105 pontos em 2028. Para mulheres, deve chegar a 100 pontos em 2033.
Transição 2 - Tempo de contribuição + idade mínima
A idade mínima para se aposentar chegará a 65 anos para homens, e 62 anos para mulheres, após um período de transição. Ele vai durar 8 anos para eles e 12 anos para ela, começando em 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres).
Transição 3 - Tempo de contribuição
Poderá pedir a aposentadoria por esta regra quem estiver a 2 anos de completar o tempo mínimo de contribuição, de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres. O valor do benefício será reduzido pelo fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem aumentando ano a ano. Quanto maior esta expectativa, maior a redução do benefício.
Haverá um pedágio de 50% sobre o tempo que falta para se aposentar. Assim, se faltam 2 anos para pedir o benefício, o trabalhador deverá contribuir por mais um ano.
Mudança no cálculo do benefício (RGPS)
O cálculo do benefício leva em conta apenas o tempo de contribuição. O trabalhador terá direito a 100% do benefício com 40 anos de contribuição.
Com 20 anos de contribuição (o mínimo para os trabalhadores privados do regime geral), o benefício será de 60%, subindo 2 pontos percentuais para cada ano a mais de contribuição.
Quem se aposentar pelas regras de transição terá o teto de 100%. Quem se aposentar já pela regra permanente não terá esse teto, podendo receber mais de 100%, se contribuir por mais de 40 anos. O valor do benefício, no entanto, não poderá ser superior ao teto (atualmente em R$ 5.839,45), nem inferior a um salário mínimo.
Regra de transição - Regime Próprio (servidores)
Para os servidores públicos, a transição entra em uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens.
A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 anos para os homens. O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.
O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 anos. Ao fim da transição, a idade mínima também alcançará 62 anos para mulheres e 65 para os homens.
Aposentadoria rural
Para os trabalhadores rurais, a idade mínima de aposentadoria proposta é de 60 anos, para homens e mulheres. A contribuição mínima será de 20 anos.
Servidores públicos
Servidores públicos terão idade mínima de aposentadoria igualada à dos trabalhadores do setor privado: 62 para mulheres e 65 para homens. O tempo de contribuição mínimo, no entanto, será de 25 anos, sendo necessário 10 anos no serviço público, e 5 no cargo.
O valor do benefício será calculado da mesma forma do regime geral.
Para servidores que ingressaram até 31 de dezembro de 2003, a integralidade da aposentadoria será mantida para quem se aposentar aos 65 anos (homens) ou 62 (mulheres). No caso de professores, a idade será de 60 anos. Para quem ingressou após 2003, o critério para o cálculo do benefício é igual ao do INSS.
Professores
Professores poderão se aposentar a partir dos 60 anos, mas com tempo mínimo de contribuição de 30 anos.
Para os professores no Regime Próprio (servidores), será preciso ainda 10 anos no serviço público, e 5 no cargo.
Aposentadoria de deputados federais e senadores
Proposta prevê 65 anos de idade mínima para homens e 62 anos para mulheres, e 30% de pedágio do tempo de contribuição faltante. Novos eleitos estarão automaticamente no regime geral, com extinção do regime atual.
Hoje, a idade mínima é de 60 anos de idade mínima para homens e mulheres, com 35 de anos de contribuição. Benefício é de 1/35 do salário para cada ano de parlamentar.
Aposentadoria de policiais civis, federais e agentes penitenciários e socioeducativos
Os que ingressarem terão seus benefícios calculados pelo mesmo critério do RGPS. Os que tiverem ingressado antes disso, receberão a remuneração do último cargo.
Para policiais, a idade mínima para aposentadoria ficará em 55 anos, com tempo mínimo de contribuição de 30 anos para homens e 25 para mulheres, e tempo de exercício de 20 anos para eles e 15 para elas.
Para agentes, os critérios serão os mesmos, excetuando o tempo de exercício, de 20 anos para ambos os sexos.
Forças Armadas, policiais e bombeiros militares
Policiais e bombeiros militares terão as mesmas regras das Forças Armadas - que não estão contempladas na proposta atual. Segundo o secretário de Previdência, um texto sobre os militares será entregue em 30 dias.
Criação do sistema de capitalização
Será um sistema alternativo ao já existente, mas apenas os novos trabalhadores poderão aderir. As reservas serão geridas por entidades de previdência pública e privada. Segundo o governo, no entanto, essa proposta não será encaminhada neste momento ao Congresso.
Mudança na alíquota de contribuição
A proposta da nova Previdência prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribuição menor, de acordo com a proposta.
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do regime próprio – aqueles dos servidores públicos.
Aposentadoria por incapacidade permanente
O benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média dos salários de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos.
Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o cálculo do benefício não muda.
Pensão por morte
Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado quanto para o serviço público, o benefício será de 60% do valor mais 10% por dependente adicional. Assim, se o beneficiário tiver apenas 1 dependente, receberá os 60%, se tiver 2 dependentes, receberá 70%, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.
Hoje, a pensão por morte é de 100% para segurados do INSS, respeitando o teto de R$ 5.839,45. Para os servidores públicos, além deste percentual, o segurado recebe 70% da parcela que superar o teto.
Em caso de morte por acidente de trabalho, doenças profissionais e de trabalho, a taxa de reposição do benefício será de 100%, segundo a proposta.
Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado obedecer o limite do teto do INSS, que hoje é de R$ 5.839,45 em 2019.
Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Os idosos terão de aguardar até os 70 anos para receber o benefício, que garante um salário mínimo mensal a pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza. Atualmente, o valor de um salário mínimo é pago a partir dos 65 anos. Para os deficientes, a regra não se alterou.
Mas o governo propõe, também, o pagamento de um valor menor, de R$ 400, a partir dos 60 anos de idade. Pela proposta, permanece a exigência de que os beneficiários tenham renda mensal per capita inferior a 1/4 do salário mínimo, e determina também que tenham patrimônio inferior a R$ 98 mil (Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida).
Limite de acumulação de benefícios
Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais.
Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e zero para benefícios acima de 4 salários mínimos.
Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral.
Multa de 40% do FGTS
A proposta do governo também prevê que o empregador não será mais obrigado a pagar a multa de 40% sobre o saldo do FGTS quando o empregado já estiver aposentado pela Previdência Social. As empresas também não terão mais que recolher FGTS dos empregados já aposentados.

Fonte: G1

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