segunda-feira, 11 de março de 2019

DOENÇA CRÔNICA: ABSORVA O IMPACTO DA NOTÍCIA E APRENDA A VIVER COM ELA ....


11/03/19 - 

 

Não adianta minimizar a situação. Receber a notícia sobre ser portador ou portadora de uma doença crônica significa, em português claro, que essa é uma condição que veio para ficar. Estima-se que quase metade da população brasileira tenha uma doença crônica. Há quem seja diagnosticado cedo: por exemplo, a asma detectada na infância, que, devidamente controlada, vai permitir que a pessoa leve uma vida normal. No entanto, conforme a idade avança, a coisa muda de figura, e os três problemas mais frequentes para os idosos são hipertensão, artrite e diabetes.
Às vezes, o diagnóstico também demora: são exames de sangue e de imagem e até biopsias, aumentando o estresse. Posso falar de cadeira, porque fui diagnosticada com tireoidite de Hashimoto antes dos 50. Num primeiro momento, é difícil ter a dimensão das alterações que ocorrerão em sua vida. Na verdade, essa é uma zona de fog entre médico e paciente, na qual parece que um se perde do outro. Afinal, além da medicação para controlar a doença, o que mais deverá ser feito? Como lidar com os efeitos colaterais da medicação? Que impacto haverá nos campos pessoal e profissional? Qual será o plano de voo daqui para a frente?
No consultório, pouco se discute sobre a parte mental, embora a relação entre doenças crônicas e depressão seja uma realidade, como já foi demonstrado em estudo da Organização Mundial da Saúde. O relacionamento com amigos e parentes também pode mudar. Você poderá passar a ter restrições de dieta, ser proibido de beber álcool, e, dependendo da enfermidade, enfrentará limitações físicas. Há ainda a possibilidade de o trabalho ser impactado, planos serem adiados ou descartados – mesmo que o caso não seja grave, terá que trabalhar um novo conceito de “normalidade”, e isso envolve um luto, a perda de uma condição anterior na qual essa preocupação não existia. Há uma boa chance de que vá precisar de algum tipo de apoio psicológico, e não apenas de um cardiologista ou endocrinologista.
Você terá que se “educar” no sentido de se adaptar aos novos parâmetros de sua vida. O que inclui educar quem está ao seu redor. Não caia na armadilha de guardar para si o peso de administrar de uma doença crônica, nem a deixe restrita ao consultório médico. Ao agir assim, escondendo o que tem, aumenta o risco de descumprir as recomendações médicas e de surgirem complicações. Nos EUA, o Chronic Disease Self-Management Education é um programa cujo objetivo é educar o paciente de forma que ele aprenda a controlar a enfermidade, tanto que o lema do serviço é: “aprenda mais e sinta-se melhor”. O treinamento é de duas horas e meia por semana, durante seis semanas, e inclui sessões sobre como lidar com os sintomas e sentimentos negativos como frustração, cansaço e dor; exercícios apropriados para ter mais resistência; orientação sobre o uso correto dos medicamentos; comunicação eficiente com a família, os amigos e profissionais de saúde; controle do estresse e da depressão. A gente merecia algo assim.

Fonte: G1

GELADEIRAS SEM LIMPEZA CORRETA PODEM CONTER MAIS DE 2 MILHÕES DE BACTÉRIAS ,APONTA ESTUDOS DE CAMPINAS


11/03/19 - 10:32

 

Com que frequência você limpa a sua geladeira? E os ovos? Costuma lavar antes de arrumar na bandeja? Uma pesquisa da Faculdade de Biomedicina da UniMetrocamp, em Campinas (SP), analisou 40 partes de geladeiras e constatou a presença de mais de 2 milhões de bactérias, além de mais de 44 mil bolores e leveduras.
E não se engane pensando que as baixas temperaturas desse ambiente afastam os riscos para a saúde.
"A baixa temperatura só deixa o micro-organismo mais lento. A bactéria vai crescer, mas lentamente. Isso não quer dizer que ela vai estar morta. Ela vai estar bem viva naquele ambiente", afirma a doutora em ciências de alimentos e coordenadora do estudo, Rosana Siqueira.
Além dos 8 porta-ovos, foram analisadas amostras coletadas de 8 maçanetas, 8 gavetas, 8 prateleiras e 8 borrachas de vedação. Todas as geladeiras do estudo são domésticas.
Os resultados de uma higiene incorreta vão desde micoses até infecções intestinais, urinárias, de garganta, febre e otite.
"O resultado surpreendeu, principalmente porque as bactérias e os fungos podem acabar contaminando os alimentos que estão limpos na geladeira", afirma a pesquisadora.
Entre os micro-organismos identificados por Rosana e as alunas Amanda Guidotti e Luiza Rached no trabalho de conclusão do curso de Biomedicina estão as bactérias E. coli, S. aureus, K. pneumoniae, Acinetobacter e os fungos Candida albicans e C. krusei.
"Em 24 horas cresceram as bactérias e em até cinco dias cresceram os fungos. Surpreendeu. A gente não imaginava que iam crescer tantos tipos de bactérias e fungos", diz Luiza.
"Nas placas [de laboratório], as colônias crescem. Na geladeira, elas são invisíveis, mas basta só um pouquinho desse micro-organismo no alimento para a pessoa desenvolver algum problema de saúde", explica Amanda.
Veja a quantidade máxima de micro-organismos encontrados em uma única unidade dos itens analisados:
* Maçanetas - 310 mil bactérias e 3,3 mil bolores e leveduras
* Prateleiras - 520 mil bactérias e 15 mil bolores e leveduras
* Porta-ovos - 270 mil bactérias e 3,8 mil bolores e leveduras
* Gavetas - 610 mil bactérias e 21 mil bolores e leveduras
* Borrachas de vedação - 420 mil bactérias e 1,6 mil bolores e leveduras
A gaveta chamou a atenção no estudo, e a pesquisadora explica que é porque ela fica fechada e, às vezes, úmida. Isso favorece o desenvolvimento dos micro-organismos, assim como deixar a geladeira aberta por muito tempo.
"A quantidade que nós encontramos é suficiente para causar um desconforto numa pessoa considerada saudável. Em uma pessoa com o sistema imunológico já debilitado, essa quantidade pode ser preocupante. Principalmente crianças, idosos, ou pessoas que tenham uma enfermidade", explica Rosana.
Origem da contaminação
A atenção para evitar a contaminação começa nas sacolinhas de supermercado, passa pelas sujeiras presentes nos produtos - e vai até as mãos do consumidor, que muitas vezes acessa a geladeira sem antes fazer uma higienização com água e sabão.
"É o que nós chamamos de contaminação cruzada. As bactérias do dinheiro acabam ficando nas mãos da pessoa e, com as mãos, ela pega o alimento. Quando a pessoa o leva para a sua casa, leva também os micro-organismos junto", diz a coordenadora do estudo.
"Lavar o ovo antes de manipular, porque a contaminação que fica na casquinha do ovo também passa para as mãos", orienta Rosana.
Aprenda a higienizar a geladeira
As pesquisadoras orientam que a limpeza da geladeira deve ser feita no dia a dia, sem deixar acumular muita sujeira. Basta água e detergente ou sabão neutro para retirar restos de alimentos, por exemplo. As paredes também precisam de atenção na hora da higienização.
"A limpeza, é fundamental ser de cima para baixo. É fundamental também a higienização das maçanetas, porque a gente entra muito em contato, com as nossas mãos. E também a borracha", ensina a coordenadora.
Rosana Siqueira recomenda o uso de água quente, pois os micro-organismos não resistem a altas temperaturas, e deixar secar bem as partes removíveis da geladeira antes de recolocá-las nas suas posições.
O cheiro da geladeira também merece atenção especial. O odor que o consumidor sente já pode ser um indicativo de que há algo estragado na geladeira. Bolores e leveduras têm cheiro forte.
"Basta usar um pouco de bicarbonato diluído em água na geladeira ou vinagre diluído para remover o cheiro. Também pode deixar um potinho com bicarbonato na porta da geladeira", explica a coordenadora.
Mesmo com a manutenção no dia a dia, uma faxina mais completa e precisa deve ser feita uma vez a cada um ou dois meses, orientam as pesquisadoras.
"A maior parte das intoxicações e infecções que nós temos vem da nossa própria casa, e às vezes a gente acha que foi de um alimento que a gente comeu fora. Essa quantidade de micro-organismos dentro da nossa casa é preocupante", explica Rosana Siqueira.

Fonte: G1

SENADOR PARAIBANO APRESENTA PL QUE ISENTA ESTUDANTES DE PAGAREM EMISSÃO DE PASSAPORTE ....


Os estudantes brasileiros que precisarem aprimorar seus conhecimentos no exterior poderão ficar isentos do pagamento de taxas pela emissão de passaporte
Os estudantes brasileiros que precisarem aprimorar seus conhecimentos no exterior poderão ficar isentos do pagamento de taxas pela emissão de passaporte. É o que assegura o Projeto de Lei (PL 861/2019), de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que já tramita no Senado Federal.
O projeto, considerado de grande alcance social, isenta do pagamento da taxa de passaporte os estudantes brasileiros que forem estudar, pesquisar ou participar de alguma extensão fora do Brasil. O objetivo, segundo o parlamentar, é reduzir os custos de saída do país para os estudantes que quiserem fazer o intercâmbio e vivenciar a experiência de estudar no exterior.

A proposição (PL 861/2019) isenta os estudantes do pagamento de taxas ou emolumentos pela emissão de passaportes e todos os demais documentos de viagem.
Em sua justificativa, Veneziano argumentou que uma das formas para se dar um salto na qualidade da educação do país é o envio de estudantes brasileiros ao exterior para realizar cursos e pesquisas, melhorando sua qualificação, e posteriormente retornando ao Brasil com a experiência adquirida.
Ele ressaltou que hoje a taxa de emissão do passaporte é muito elevada, tendo, inclusive, obtido recentemente um substancial reajuste de 65%. “Sabe-se que o custo da emissão do passaporte brasileiro é um dos mais altos do mundo”, afirma o Senador em seu Projeto, lembrando que o valor de sua taxa de concessão hoje é de R$ 257,25.
“Dessa forma, nada mais justo do que excluir dessa cobrança os valorosos estudantes que saem do país com o objetivo de se aperfeiçoar”, argumentou Veneziano.
O projeto se encontra com o prazo para apresentação de emendas aberto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), e aguardando a designação de relator.
Depois, seguirá para apreciação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sendo que nesta última terá caráter terminativo, ou seja, se for aprovado e não sofrer recurso para nova votação no Plenário, seguirá diretamente à Câmara dos Deputados.

Fonte Paraíba Já

domingo, 10 de março de 2019

FACEBOOK ANUNCIA MEDIDAS PARA COMBATER INFORMAÇÕES FALSAS SOBRE VACINAÇÃO ...


08/03/19 - 11:11

 

O Facebook anunciou novas medidas para combater informações falsas sobre vacinação, mas não informou quando começarão a ser aplicadas. As ações, segundo a empresa, devem reduzir a distribuição e fornecer informações confiáveis sobre o assunto.
O texto é assinado por Monika Bickert, vice-presidente global de Políticas de Conteúdo da empresa. Seguem algumas medidas anunciadas:
* Reduzir o destaque dos grupos e páginas que espalham desinformação sobre vacinas no feed de notícias e na ferramenta de busca. Esses grupos e páginas não serão incluídos nas recomendações da rede social.
* Anúncios com informações falsas sobre vacinas serão rejeitados. Serão removidas as opções de direcionamento de anúncios relacionadas, como "controvérsias sobre vacinas". As contas de anúncios que continuarem violando essas políticas poderão sofrer penalizações mais graves - inclusive não poder mais anunciar no Facebook.
* Não mostrar ou recomendar conteúdo com boatos sobre vacinas no Instagram Explore ou em páginas de hashtags.
* Explorar formas de compartilhar informações educativas sobre vacinas quando as pessoas encontrarem desinformação sobre o tema.
De acordo com a rede social, organizações de saúde internacionais, como a Organização Mundial da Saúde e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), identificaram boatos sobre vacinação - motivo para a criação de medidas contra as informações falsas.
Queda nos números
No ano passado, a vacinação de crianças menores de um ano teve seu menor índice de cobertura em 16 anos no Brasil. Segundo dados do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, nos últimos dois anos a meta de ter 95% da população-alvo vacinada não foi alcançada.
Dentre as vacinas do calendário infantil, apenas a BCG teve índices satisfatórios em 2016 e 2017. A vacina Tetra Viral, que previne o sarampo, caxumba, rubéola e varicela, apresenta o menor índice de cobertura: 70,69% em 2017. Seguido da vacina de Rotavírus Humano que ficou 20% abaixo da meta.

Fonte: G1

BOLETIM APONTA REDUÇÃO NO NÚMERO DE CASOS DE DENGUE ,ZIKA E CHIKUNGUNYA .....


Documento aponta um baixo índice de incidência das doenças, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde (MS).
Os casos de dengue, zika e chikungunya reduziram na Paraíba. A informação é da Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS), que divulgou, nesta sexta-feira (8), o boletim referente à 8ª Semana Epidemiológica (SE). O documento aponta um baixo índice de incidência das doenças, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde (MS).
Em 2019, de acordo com o boletim, até agora foram notificados 494 casos prováveis de dengue em 62 municípios da Paraíba, o que representa uma redução de 19% em relação ao mesmo período de 2018. Quanto à chikungunya, foram notificados 89 casos prováveis em 22 municípios. Este dado corresponde a uma redução de 10,1 % em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 99 casos prováveis.
Para a doença aguda pelo vírus zika, até o momento foram notificados 19 casos em 12 municípios, caracterizando uma redução de 24,% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram observados 25 casos prováveis.
Na Paraíba, os coeficientes de incidência para dengue, febre chikungunya e vírus zika são respectivamente: 12,36; 2,2 e 0,5 por 100.000 habitantes. Essas incidências são consideradas baixas, segundo os critérios do Ministério da Saúde.
Óbitos
Até a 8ª Semana Epidemiológica de 2019, foram registradas duas notificações com suspeita de causa de óbito de arboviroses. Um caso, no município de Soledade, já foi descartado e o outro, no município de João Pessoa, continua em investigação.
“Os óbitos suspeitos devem ser informados imediatamente, no período de 24 horas, conforme Portaria Nº 204 de 17 de fevereiro de 2016, a qual está presente na Portaria Consolidada Nº 04, de 28 de setembro de 2017. A suspeita deve ser investigada em nível domiciliar, ambulatorial e hospitalar, utilizando o Protocolo de Investigação de Óbito por Arbovírus Urbano no Brasil – Ministério da Saúde”, alertou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares.
Vigilância Ambiental
No período de 11 a 22 de fevereiro deste ano, foram realizados ciclos de aplicação do UBV Pesado (Carro Fumacê) na área litorânea do estado, especialmente nos municípios de Pitimbu e Conde (Praia Bela, Carapibus e Praia de Jacumã).
Em João Pessoa, 21 bairros receberam o ciclo no mesmo período, sendo eles Bessa, Jardim Oceania, Aeroclube, Manaira, Tambaú, Cabo Branco, Penha, Ponta do Seixas, Tambauzinho, Expedicionários, Miramar, Castelo Branco, Anatólia, Jardim Cidade Universitária, João Agripino, São José, Centro, Varadouro, Tambiá, Trincheiras e Ilha Do Bispo. A ação também aconteceu em Baía da Traição e Mataraca, em Praia de Barra de Camaratuba, priorizando setores de grande movimento de pessoas durante o período carnavalesco.
Ações
A SES orienta que os municípios intensifiquem as ações, principalmente nesse período intermitente de chuvas e quando há necessidade de armazenar água. As ações devem ser integradas com os setores de Infraestrutura, Limpeza Urbana, Secretaria de Educação e Meio Ambiente, entre outros.
Fonte Portal Correio

quinta-feira, 7 de março de 2019

APLICATIVO DESENVOLVIDO EM RIBEIRÃO PRETO PARA CRIANÇAS COM DAWN ANALISA E CORRIGE A FALA ....


07/03/19 - 

 

Um aplicativo desenvolvido na USP de Ribeirão Preto (SP) usa inteligência artificial para interpretar e avaliar a qualidade da fala de crianças com síndrome de Down. Através do som, ele auxilia no aprendizado da pronúncia correta das palavras e estimula o desenvolvimento.
Denominado de SofiaFala - por inspiração em uma criança conhecida do grupo que tem a síndrome -, o sistema está em fase de testes, mas deve estar disponível para download gratuito até julho deste ano, segundo Alessandra Alaniz Macedo, uma das coordenadoras do projeto.
"A gente pretendia que a criança, em casa, pudesse ter a prática do exercício fonoaudiólogo como se tivesse uma fonoaudióloga ali do lado", afirma a pesquisadora.
A iniciativa surgiu de uma ideia da cientista da computação Marinalva Soares, de São José do Rio Preto (SP), insatisfeita com a falta de recursos para auxiliar a filha Sofia, que nasceu com síndrome de Down e que aos 3 anos ainda manifestava dificuldades na fala.
De acordo com dados estimados pela USP, um em cada 700 bebês no mundo nascem com Down, alteração genética no cromossomo 21 que compromete o desempenho intelectual. No Brasil, a síndrome atinge uma população estimada de 300 mil pessoas de diferentes idades.
Amiga de Alessandra, ela procurou a pesquisadora e sugeriu a elaboração, em conjunto, de um projeto para o desenvolvimento da tecnologia.
"Depois que Sofia nasceu, comecei a pesquisar muito sobre síndrome de Down e todas as dificuldades que eu poderia encontrar pela frente, diante de tudo que li, das pesquisas que fiz e o que pude constatar também com famílias, com pessoas que fui conhecendo, uma das maiores dificuldades na verdade seria com relação à fala e também o déficit intelectual", diz.
Após a obtenção de um financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o aplicativo começou a ser desenvolvido em 2016 por uma equipe multidisciplinar no Departamento de Computação e Matemática, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. Fonoaudiólogos e cientistas da computação, além de profissionais de áreas como terapia ocupacional, engenharia biomédica e psicologia, foram mobilizados.
A plataforma, por enquanto compatível com o sistema Android e testado por pacientes de uma ONG, do Centro Integrado de Reabilitação do Hospital Estadual de Ribeirão Preto (CIR-HE), e de clínicas particulares, tem uma interface lúdica que convida a criança a experimentar as palavras e a avaliar seu desempenho como se fosse um jogo com direito a estrelinhas e aplausos como respostas.
De um estalo de língua a um sopro, os sons ali registrados pelo usuário, que pode fazer tudo sozinho, não só são analisados por algoritmos do aplicativo, como também são enviados a um fonoaudiólogo da família, que consegue acompanhar a evolução do paciente.
"É como se a gente estivesse substituindo o caderno que a fono passa para a criança na atividade domiciliar. O que acontece é que o caderno não dá uma resposta, então a criança faz o exercício e os pais não têm habilidade de entender se está certo ou não. O aplicativo vai dar este feedback que a fono vai proporcionar. Se está certo ou errado, que são as estrelinhas do aplicativo", afirma a fonoaudióloga Bianca Bortolai Sicchieri.
De acordo com ela, o objetivo não é substituir a terapia presencial, mas sim melhorar as atividades que devem ser realizadas em casa. "Esses resultados vão diariamente para a fono, então ela consegue ter um valor semana, diário, mensal, para ver como a criança está indo em casa."
Segundo a coordenadora do projeto, o aplicativo também poderá ser aplicado em crianças sem Down mas que apresentem distúrbios na fala, além de pacientes de outras idades que passaram a ter problemas de comunicação depois de terem acidentes vasculares cerebrais (AVC).
O grupo ainda busca parcerias com empresas para aprimorar os recursos do aplicativo.
"A gente precisa investigar a possibilidade desse aplicativo ser estendido para esta população também e essa questão de você também tornar o aplicativo de uso global. A gente quer que a população brasileira como um todo possa usar", afirma Alessandra.

Fonte: G1

COMO FUNCIONA A TÉCNICA QUE PERMITIU A SEGUNDA CURA DO VÍRUS HIV NA HISTÓRIA ...


07/03/19 - 

 

Desde que a Aids foi descoberta, nos anos 1980, estima-se que ela tenha tirado a vida de 35 milhões de pessoas no mundo todo. Hoje, a infecção por HIV é relativamente fácil de controlar com a ajuda de medicamentos, mas a cura, porém, é raríssima: até então, só uma pessoa teria conseguido driblar o vírus em definitivo.
O caso em questão ficou conhecido como o do “paciente de Berlim”, e diz respeito a Timothy Ray Brown, americano que vivia na capital alemã. Ele se viu livre do HIV após passar por um transplante de células-tronco em 2007 e, desde então, não voltou a ter carga viral detectável.
Agora, quase doze anos depois, a lista pode estar ganhando outro nome. De acordo com pesquisadores da University College London, um homem britânico deixou de sofrer com o HIV graças à repetição da mesma técnica utilizada uma década antes, no tratamento de Brown. O caso do “paciente de Londres”, como ele tem sido chamado, foi descrito em um estudo científico publicado na revista Nature.
Os dois casos de sucesso têm algumas semelhanças importantes entre si. Os pacientes “curados” tratavam, além do HIV, também de um câncer no sangue – enquanto o mais recente sofria do chamado Linfoma de Hodgkin, Timothy Brown apresentava leucemia mieloide aguda. Essas doenças, que são raras, não apresentavam melhora mesmo com a quimioterapia.
Como tratamento, ambos receberam transplantes não-convencionais de medula óssea. Nesse procedimento, os glóbulos brancos do sangue são destruídos com remédios ou radioterapia. E, depois, substituídos por outros, que foram doados por uma pessoa saudável. Aí, porém, aparece o pulo do gato que permitiu a cura: as células-tronco recebidas, nos dois casos, vieram de um doador com uma condição genética rara que o tornava resistente ao vírus HIV.
Ao invés de selecionarem um doador qualquer para o transplante, os cientistas escolheram pessoas com uma mutação genética rara chamada “delta 32”. Essa mutação está relacionada à produção de uma proteína específica no gene CCR5. Sem a presença dessa proteína, o vírus HIV tem dificuldade de atacar os glóbulos brancos e se reproduzir dentro deles – impedindo, dessa forma, o avanço da Aids.
Segundo os pesquisadores, dois transplantes de medula óssea feitos em 2016 foram suficientes para fazer o HIV desaparecer por completo do sangue do “paciente de Londres” – além de eliminar seu câncer, é claro. Após 16 meses, o homem parou de tomar a medicação antirretroviral. Mesmo 18 meses depois do procedimento, o vírus HIV segue sem dar as caras.
Ainda que o tempo sem HIV seja significativo, o grupo responsável pela descoberta ainda é reticente em cravar que houve a cura definitiva. Em vez disso, o termo mais utilizado é que houve a “remissão” da doença. Afinal, o que foi descoberto é o mecanismo que impede a reprodução do HIV, não um método que o extingue por completo do organismo. O vírus, portanto, está sob controle no corpo do paciente, mas pode ser que não permaneça dessa forma para sempre.
A expectativa dos cientistas é que a técnica possa, no futuro, se estabelecer como método definitivo contra o HIV. O problema é que, além de serem procedimentos arriscados, complexos e custosos financeiramente falando, os transplantes de medula óssea ainda precisam passar por mais testes do gênero. Afinal, ainda que a técnica seja conhecida há mais de uma década, a maioria das outras tentativas de repetir a cura falharam.
“Esses novos achados reafirmam nossa crença de que existe uma prova de que o HIV é curável”, disse Anton Pozniak, presidente da Sociedade Internacional de Aids, em entrevista ao jornal The Guardian. “A esperança é que essa se torne uma estratégia segura, econômica e simples”. Estima-se que cerca de 37 milhões de pessoas vivam atualmente com o HIV no mundo todo. O total de infectados desde a década de 1980 é de 70 milhões.

Fonte: Superinteressante

sexta-feira, 1 de março de 2019

TCE DETERMINA O PRAZO DE 60 DIAS PARA ESTADO E PREFEITURAS ENVIAR PLANO DE AÇÃO PARA DESTINO DE LIXO ....


O prazo está contando desde o último dia 20 deste mês, quando foi publicada, no Diário Oficial Eletrônico.
Os prefeitos e gestores de órgãos e entidades da administração estadual dispõem de 60 dias, sendo até 20 de abril, para encaminhar ao Tribunal de Contas da Paraíba o Plano de Ação contendo as providências propostas para atender recomendações da Corte relativas ao problema dos lixões e à gestão dos resíduos sólidos nos municípios.
O prazo está contando desde o último dia 20 deste mês, quando foi publicada, no Diário Oficial Eletrônico, a resolução (RPL-TC-00003/19). O documento contém as recomendações fruto da Auditoria Operacional em Resíduos Sólidos Urbanos cujos resultados foram apresentados na sessão plenária de 23 de janeiro passado, pelo seu relator, conselheiro Fernando Catão.
Relator da auditoria operacional sobre o tema (processo 05095/16), o conselheiro enviou, em 22/02, ofício-circular aos gestores lembrando a importância de elaboração do plano no prazo estabelecido, e que sua não apresentação repercutirá negativamente nos processos de prestações de contas anuais.
Durante o trabalho de campo, os auditores identificaram aspectos negativos e se depararam com situações degradantes em lixões espalhados em municípios por todas as regiões do estado.
O levantamento revelou, por exemplo, entre outros aspectos do problema, que: 50,2% lançam lixo in natura a céu aberto sem posterior cobertura diária; 35,3% realizam queima de resíduos sólidos a céu aberto; 64,3% há a presença de catadores no local da destinação final; 32,4% há a presença de animais; 9,7% existem moradias temporárias ou permanentes.
E em cerca de 20% – 38 municípios – havia, à época, algum Termo de Ajuste de Conduta – TAC – junto ao Ministério Público ou em algum tipo de medida judicial, por denúncia.
Os dados por amostragem em 24 municípios focam os exercícios de 2016, 2017 e 2018 e as recomendações são direcionadas, além das prefeituras, às Secretarias de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Humano e Segurança Alimentar do Estado, assim como a Superintendência de Meio Ambiente- Sudema.
Direcionadas para o Estado, entre as dezenas de recomendações contidas na resolução do TCE, estão principalmente as que se destinam a fortalecer o apoio técnico aos municípios visando à institucionalização da política pública de resíduos sólidos urbanos no território estadual e a promoção de campanhas educativas, entre outras.
E, aos municípios, que estruturem o órgão responsável pela operacionalização do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; promovam ações voltadas para educação ambiental nas suas redes de ensino, com programa ou projeto relacionado à coleta seletiva; estudem a viabilidade do reaproveitamento dos resíduos sólidos gerados e separados, a exemplo de geração de energia e compostagem.
E, também, que apóiem a criação e o desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, entre outras.
Há, ainda, recomendação específica, sugerida pelo relator e aprovada na mesma sessão plenária, para que a prefeitura de João Pessoa promova estudo de avaliação técnico/ambiental no antigo lixão do Roger. O objetivo é identificar a possibilidade de a área ser devolvida à população para uso em atividades educativas de preservação ambiental, de lazer, cultura e esportes.
Fonte Tá na área

BRASIL CRIA 34,3 MIL EMPREGOS FORMAIS EM JANEIRO ,DIZ MINISTÉRIO DA ECONOMIA ...


01/03/19 - 

 

A economia brasileira gerou 34.313 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia.
O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.325.183) e as de demissões (1.290.870).
Os números mostram que houve queda de 56% na abertura de vagas formais no primeiro mês deste ano, na comparação com igual período do ano passado - quando houve 77.822 contratações.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
Com o resultado de janeiro de 2019, o volume total de empregos formais somou, no final do mês passado, 38,44 milhões de vagas, contra 37,97 milhões em janeiro de 2018.
De acordo com o subsecretário de Políticas Públicas e Relações do Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o resultado do emprego formal tem relação com os números do Produto Interno Bruto (PIB).
O secretário de Trabalho, Bruno Dalcomo, afirmou que o crescimento da economia ainda está “muito frágil” e que, por isso, os empresários ainda estão avaliando o cenário para traçar uma estratégia para contratações.
Ele observou que, apesar da queda do número de empregos formais, a movimentação (contratações e demissões) foi maior que no ano passado.
Para Dalcomo, um melhor comportamento da economia depende da aprovação da reforma da Previdência.
“Não havendo a aprovação [da reforma], todos fatores macroeconômicos sofrerão. Daí a importância do bom encaminhamento da reforma da Previdência para retomada dos investimentos, do crescimento econômico e de contratações”, disse.
Por setores
Os números do governo revelam que, em janeiro, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados aconteceu nos serviços. Já o comércio foi o que mais demitiu.
Veja o saldo de contratações menos demissões:
Indústria de Transformação: +34.929
Serviços: +43.449
Agropecuária: +8.328
Construção Civil: +14.275
Extrativa Mineral: +84
Comércio: -65.978
Administração Pública: -686
Serviços Industriais de Utilidade Pública:-88
Dados regionais
Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em três das cinco regiões do país em janeiro deste ano.
A região Sul liderou, com a criação de 41.733 vagas formais, seguida pelas regiões Centro-Oeste (+22.802) e Sudeste (+6.485 postos).
A região Nordeste, por sua vez, fechou 30.279 vagas com carteira assinada em janeiro. Na região Norte, houve fechamento de 6.428 vagas.
O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 11 tiveram saldo positivo (criação de empregos formais) em janeiro deste ano.
Os maiores saldos positivos de emprego ocorreram em Santa Catarina (+20.157 vagas), São Paulo (+14.638 empregos) e Rio Grande do Sul (+12.431 postos).
Os maiores volumes de demissões foram registrados no Rio de Janeiro (-12.253 vagas), na Paraíba (-7.845 postos) e em Pernambuco (-7.242 vagas).
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 7.768 admissões e 4.416 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em janeiro deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.352 empregos no período.
O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.
Foram registradas ainda, no mês passado, 5.421 admissões em regime de trabalho parcial e 5.286 desligamentos, gerando saldo positivo de 135 empregos.
Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.618,96 em janeiro. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 2,10%, ou R$ 33,27 , no salário de admissão na comparação com o mesmo mês de 2018.
Em relação a dezembro de 2019, registrou-se ganho real de R$ 82,60 (+5,38%) para o salário médio de admissão, acrescentou o Ministério do Economia.

Fonte: G1

RAMBO V GANHA DATA DE ESTREIA ...

01/03/2019 


 

Rambo V: Last Blood, o próximo filme da franquia de ação, ganhou data de estreia nos EUA: o filme, estrelado por Sylvester Stallone, chega aos cinemas em 20 de setembro de 2019 - quase 37 anos após o lançamento do original, que estreou em 22 de outubro de 1982 nos Estados Unidos.
Dirigida por Adrian Grunberg, a trama mostrará Rambo vivendo no Arizona, onde precisará se juntar a uma jornalista para resgatar jovens mulheres que sofrem com um esquema de tráfico sexual. Esse será o primeiro filme da série desde o original a se passar nos EUA e a expectativa é que o longa fale sobre temas atuais que acontecem no país. 
O elenco conta ainda com Paz Vega, Sérgio Peris-Mencheta, Adriana Barraza, Yvette Monreal e Joaquin Cosio.

Fonte: Omelete

AGÊNCIA NACIONAL IRÁ REGULAR USO DAS ÁGUAS DO RIO PIANCÓ .SAIBA MAIS ....


O Rio Piancó banha diversas cidades do Sertão, desde Conceição à Coremas, onde deságua no açude Estevam Marinho.
A Agência Nacional de Águas (ANA) irá regular o uso das águas do Rio Piancó. De acordo com a publicação, a regulação será feita no trecho do açude Coremas.
A resolução foi publicada no site oficial do órgão, que objetiva a redução de gastos excessivos do afluente. Os usuários que usam ou planejam usar águas já receberam visita da ANA em suas propriedades e deverão comparecer aos postos itinerantes portando CPF e um boleto da conta de luz do relógio de energia onde a bomba está ligada.
Esta campanha ocorrerá entre 25 de fevereiro e 5 de abril, neste período, a ANA passará pelo município de Coremas para regularizar usuários.
A irrigação máxima permitida atualmente na região, que ainda passa por situação hidrológica crítica por conta da seca dos últimos anos no Nordeste, é para 0,5 hectare. Para consumo humano e matar a sede de animais, não há restrição para uso da água, mas ainda assim é necessário solicitar outorga de direito de uso de recursos hídricos para ambas as finalidades.
O Rio Piancó banha diversas cidades do Sertão, desde Conceição à Coremas, onde deságua no açude Estevam Marinho. Vários agricultores, em tempos de cheias, usam do mesmo para suas plantações e criações.
Fonte BV Online

ADOLESCENTE DE 16 ANOS É MORTA A GOLPES DE FAÇÃO EM PATOS

  Vítima recebeu golpes violêntos a maioria atingindo a cabeça. Por  Redação 10/08/2025 às 15:04 Uma adolescente de 16 anos foi brutalmente ...