quinta-feira, 19 de novembro de 2020

LOTE COM AS PRIMEIRAS 120 MIL DOSES DA VACINA CORONAVAC CHEGA A SÃO PAULO ...

 


Vacinas foram trazidas da china

O governo do estado de São Paulo recebeu na manhã desta quinta-feira (19) as 120 mil primeiras doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19. O material foi importado da China e desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

O governador João Doria (PSDB), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchtey, acompanharam a chegada do lote, que foi trazido em um voo da China que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A CoronaVac é uma das quatro candidatas a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) que estão sendo testadas no Brasil. O governo de São Paulo firmou acordo para a compra de 46 milhões de doses e para a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan.

Para ser aplicada na população, a vacina ainda precisa ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso só pode ocorrer após a conclusão da realização de testes, que hoje estão na terceira e última fase (leia mais ao longo desta reportagem).

Até 6 milhões de doses até o fim do ano
As 120 mil doses fazem parte de um lote de 6 milhões previsto para chegar até o final de dezembro. Elas serão armazenadas em um local que não foi divulgado pelo governo paulista por questões de segurança.

Além das vacinas, que já virão prontas, o Instituto Butantan deve receber ainda este ano parte da matéria-prima para fabricar outras 40 milhões de doses, também de acordo com o governo do estado.

Até 6 milhões de doses até o fim do ano
As 120 mil doses fazem parte de um lote de 6 milhões previsto para chegar até o final de dezembro. Elas serão armazenadas em um local que não foi divulgado pelo governo paulista por questões de segurança.

Além das vacinas, que já virão prontas, o Instituto Butantan deve receber ainda este ano parte da matéria-prima para fabricar outras 40 milhões de doses, também de acordo com o governo do estado.

Eficácia da Coronavac
Um estudo feito com 743 pacientes apontou que a CoronaVac mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes (veja abaixo detalhes do estudo).
A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários. Já a fase 1 é feita em dezenas de pessoas, e a 3, em milhares. É na fase 3, a atual, que é medida a eficácia da vacina.

Os participantes eram adultos saudáveis de 18 a 59 anos e foram escolhidos aleatoriamente para receber duas doses da vacina experimental: dose baixa de 3 microgramas, dose alta de 6 microgramas, ou placebo. Segundo a pesquisa, as respostas de anticorpos foram induzidas no prazo de até 28 dias após a primeira imunização.

Destaques do estudo:
Fases 1 e 2 envolveram 743 voluntários saudáveis na China, de 18 a 59 anos. Na fase 1, foram 143; na fase 2, 600.
Vacina tem duas doses e parece ser segura e bem tolerada.
Efeito colateral mais comum relatado foi dor no local da injeção.
Objetivo principal desta etapa da pesquisa foi avaliar a resposta imune e segurança da vacina.
Estudo não avaliou a eficácia na prevenção da infecção por Covid-19.
Novos estudos serão necessários para testar a vacina em outras faixas etárias, bem como em pessoas que tenham condições médicas pré-existentes.
“Nossas descobertas mostram que a CoronaVac é capaz de induzir uma resposta rápida de anticorpos dentro de quatro semanas de imunização, dando duas doses de vacina em um intervalo de 14 dias”, disse o professor Fengcai Zhu, autor principal do estudo.

Liberação da importação
No final de outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a importação de 6 milhões do imunizante.


"As primeiras doses da vacina CoronaVac chegam ao Brasil no dia 20 de novembro e esta data está confirmada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia autorizado, nós já tínhamos comentado isso com vocês, a própria Anvisa já havia emitido comunicado também, e agora as autoridades sanitárias da China a Anvisa chinesa também deu autorização para importação, pelo instituto Butantan, dos lotes 6 milhões de vacinas, sendo que as primeiras 120 mil doses chegam no dia 20 de novembro no aeroporto internacional de Guarulhos em São Paulo", afirmou Doria durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda.

Ainda de acordo com o governador, o Butantan receberá as doses em lotes e até o dia 30 de dezembro o Instituto terá as 6 milhões de vacinas previstas.

O diretor do Instituto, Dimas Covas, disse que o local onde o imunizante ficará armazenado será mantido em sigilo por motivos de segurança.

No final de setembro, Doria chegou a dizer que as primeiras doses chegariam em outubro.

São Paulo recebe na quinta (19) 120 mil doses da vacina CoronaVac

Fábrica da vacina
Durante a coletiva, também foi anunciado o início da construção da fábrica no Butantan que será responsável pela produção da vacina. A previsão é a de que a obra seja finalizada em setembro de 2021.

Para a construção, além dos recursos doados pela iniciativa privada, o governo paulista esperava receber R$ 80 milhões do governo federal, conforme anunciado por João Doria em coletiva de imprensa no final de setembro.

Entretanto, segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, o repasse não foi feito pelo Ministério da Saúde.

“Nós tivemos em um dos encontros que tivemos no Ministério [da Saúde], há várias semanas, a referência de R$ 84 milhões que seriam ofertados para auxílio da fábrica. Até o momento esses recursos não foram disponibilizados. Então, até o momento, nós não temos esse recurso", disse Gorinchteyn.

Vacina chinesa
A CoronaVac está atualmente na terceira fase de testes. A Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pela vacina, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante, que não pode ser utilizado na população.

"Quero esclarecer aqui que nós seguimos e vamos continuar a seguir rigorosamente os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação da vacina. A vacina só será levada ao público às pessoas após autorização final da Anvisa", disse Doria.

Até momento, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas.

A CoronaVac é alvo de disputa política envolvendo o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.

No final de outubro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a negociação para adquirir as 46 milhões de doses. Contrariado, Bolsonaro mandou cancelar a compra – e o ministério, por sua vez, afirmou que "não há intenção de compra" e substituiu o comunicado no site.

Até momento, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas.

A CoronaVac é alvo de disputa política envolvendo o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.

No final de outubro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a negociação para adquirir as 46 milhões de doses. Contrariado, Bolsonaro mandou cancelar a compra – e o ministério, por sua vez, afirmou que "não há intenção de compra" e substituiu o comunicado no site.

Centros de pesquisa
A CoronaVac está na terceira fase de testes. O grupo de voluntários é formado exclusivamente por profissionais de saúde. Até agora, 15 mil vacinações foram aplicadas em nove mil voluntários. Cada voluntário recebe duas doses. Com a abertura dos novos centros, a meta é ampliar a pesquisa para o total de 13 mil voluntários.

Nessa fase final da pesquisa, metade dos participantes é inoculada com a vacina e a outra metade recebe placebo. Para determinar a eficácia da CoronaVac, é preciso que ao menos 61 participantes sejam contaminados pelo coronavírus.

Se o imunizante atingir os índices necessários de eficácia e segurança, poderá ser submetido à avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para registro e posterior uso na população.

Para agilizar o processo de análise de potenciais imunizantes contra o coronavírus, A Anvisa reduziu a exigência da documentação inicial e simplificou o processo de registro para que os dados dos estudos sejam enviados durante os trabalhos, e não somente ao final.

Fonte G1.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

CONFIRA O MAPA COM TODOS OS PREFEITOS ELEITOS NA REGIÃO DO VALE DO PIANCÓ ...

 

Publicado dia 16/11/2020 às 00h27min

Indicador foi desenvolvido pela redação do DiamanteOnline.

O DiamanteOnline (DOL) trouxe neste domingo (15) uma cobertura completa das eleições 2020 com foco na região do Vale do Piancó, no Sertão paraibano.

Veja o mapa criado pela redação do DOL com todos os candidatos eleitos na região, com porcentagem e cores usadas durante a campanha de cada um. 

sábado, 7 de novembro de 2020

COM MENOS ANTICORPOS, CRIANÇAS ELIMINAM CORONAVÍRUS MAIS RÁPIDO ...

 


Resposta imunológica é mais fraca em grupos pediátricos do que em adultos.

Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado recentemente na revista científica Nature Immunology mostra que crianças têm anticorpos contra o coronavírus mais fracos do que os identificados nos adultos, mas isso não é um problema.

Curiosamente, ter menos anticorpos ajuda as crianças a eliminarem o vírus mais rapidamente, segundo o artigo.

Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado recentemente na revista científica Nature Immunology mostra que crianças têm anticorpos contra o coronavírus mais fracos do que os identificados nos adultos, mas isso não é um problema.

Curiosamente, ter menos anticorpos ajuda as crianças a eliminarem o vírus mais rapidamente, segundo o artigo.

Os pesquisadores argumentam que a menor incidência de sintomas respiratórios e complicações em crianças "sugerem um curso distinto de infecção, possivelmente devido".

Crianças têm menos receptores chamados ACE-2 nas vias aéreas, que é justamente por onde o coronavírus entra no organismo. Outra possibilidade, segundo o artigo, é "uma resposta imune inata mais robusta" em relação aos adultos.

"Crianças com covid-19 raramente apresentam sintomas respiratórios graves e frequentemente permanecem assintomáticas, enquanto os adultos apresentam sintomas respiratórios de gravidade variável; adultos mais velhos e aqueles com comorbidades, como hipertensão e diabetes, têm riscos substancialmente maiores de desenvolver SRAG [síndrome respiratória aguda grave] associada à covid-19 com alta mortalidade."

No entanto, algumas crianças podem desenvolver SIM-P (síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica) após infecção pelo coronavírus — uma condição rara.

No Brasil, em agosto, o Ministério da Saúde analisava 71 casos prováveis dessa síndrome.

 

Fonte R7.com

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

PB TEM TRÊS CASOS SUSPEITOS DE REINFECÇÃO POR CORONAVÍRUS ...

 


Secretaria de Saúde apura situação de pacientes.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou nesta quinta-feira (5) que está investigando três casos suspeitos de reinfecção pelo novo coronavírus em João Pessoa. Casos de reinfecção passaram a existir a partir de um registro na China, no dia 24 de agosto deste ano.

A confirmação no país asiático ocorreu após pesquisadores sequenciarem o genoma das duas amostras virais que infectaram o indivíduo e detectaram que o vírus da segunda infecção era diferente da primeira, confirmando assim a possibilidade de reinfecção pelo SARS-CoV-2, nome científico do novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, já havia relatos de pacientes no mundo em fase de convalescença que apresentaram novo resultado positivo para o teste molecular (RT-PCR) de detecção do SARS-CoV-2, porém até agosto essa reativação do teste de RT-PCR não havia sido relatada como uma reinfecção.

“Tendo em vista o exposto, faz-se necessário identificar os casos suspeitos de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 no estado da Paraíba, para proporcionar monitoramento epidemiológico e laboratorial adequados”, disse a Pasta, nessa quarta (4).

Protocolo
A SES elaborou um protocolo para colher informações de pacientes com suspeita de nova contaminação pelo coronavírus no estado.

Indivíduo com dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção, independente da condição clínica observada nos dois episódios. Observação: caso não haja a disponibilidade das duas amostras biológicas, com a conservação adequada, a investigação laboratorial não poderá ser complementada, inviabilizando a análise do caso.
Ressalta-se que somente serão investigados os casos suspeitos de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 que possuírem as respectivas amostras biológicas para os devidos encaminhamentos aos laboratórios de referência.
Todos os casos de pacientes que se enquadrem no critério acima, devem estar notificados regularmente de acordo com as recomendações dispostas nas notas técnicas anteriormente divulgadas, sendo: • Casos de Síndrome Gripal: Ficha de notificação para investigação de Covid-19 – e-SUS notifica. • Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Ficha de notificação para investigação de SRAG hospitalizado – SIVEP-Gripe.

O caso suspeito deverá ser informado imediatamente ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Paraíba (CIEVS-PB) por meio do telefone (83) 99146-5074 de segunda a sexta-feira no horário de 8h às 16h30 e do e-mail: notifica.ses.pb@gmail.com, constando as seguintes informações:

Nome completo do paciente
Data de nascimento do paciente
Endereço de residência do paciente
Contato telefônico do paciente
Número de notificação da 1ª infecção, em qual sistema o caso foi notificado?
Data de início de sintomas da 1ª infecção
Quais sinais e sintomas apresentou na 1ª infecção 8. Data do PRIMEIRO RT-PCR e nome do laboratório que realizou o RT-PCR
Houve internação na 1ª infecção? Se SIM, em qual unidade Hospitalar? Necessitou hospitalização na UTI?
Número de notificação da 2ª infecção, em qual sistema o caso foi notificado?
Data de início de sintomas da 2ª infecção
Quais sinais e sintomas apresentou na 2ª infecção
Data do SEGUNDO RT-PCR e nome do laboratório que realizou o RT-PCR
Houve internação na 2ª infecção? Se SIM, em qual unidade Hospitalar? Necessitou hospitalização na UTI?
Se os RT-PCR foram realizados via Lacen -PB, informar número da requisição do GAL Executiva de Vigilância em Saúde de Vigilância Epidemiológica Doenças Transmissíveis Aguda
Informar nome do responsável pela notificação
Informar contato telefônico do responsável pela notificação
Segundo a SES, as amostras da primeira e segunda testagem devem ser separadas, caso essas amostras não estejam localizadas no LACEN/PB serão requisitadas aos laboratórios privados pelos municípios de residência dos referidos pacientes, de modo que essas deverão ser encaminhadas ao LACEN/PB em até um dia útil após o atesto do recebimento da requisição, seguindo as normativas já existentes para correto transporte e armazenamento.

Em posse das duas amostras, o LACEN será responsável por reavaliá-las. Caso as duas amostras sejam confirmadas positivas para Covid-19 por RT-PCR novamente, esse encaminhará estas amostras ao laboratório de referência para ser realizado o sequenciamento do genoma viral e análise comparativa dos mesmos para que se possa determinar se houve uma reinfecção ou a reativação da doença.

Caberá ao Município, com apoio do Estado, realizar o processo de investigação do caso, devendo reunir informações clínicas e epidemiológicas do paciente, além de acompanhar os resultados laboratoriais através dos laudos emitidos.

Diante da confirmação de um caso de reinfeção, caberá a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba realizar a comunicação ao Ministério da Saúde, de acordo com os fluxos já estabelecidos pelo CIEVS-PB.

Fonte Portal Correio

COVID -19 PODE PIORRA QUADROS DE ZUMBIDO NOS OUVIDOS, DIZ ESTUDO ..

 


Condição afeta cerca de 280 milhões em todo o mundo.

Pesquisadores descobriram que a covid-19 pode agravar um problema com o qual convivem 280 milhões de pessoas em todo o mundo: o zumbido no ouvido.

Um artigo conduzido pela Universidade Anglia Ruskin, no Reino Unido, com apoio das Associações Britânica e Americana de Zumbido, analisou 3.103 pacientes em 48 países.

A conclusão foi publicada na revista científica Frontiers in Public Health, nesta quinta-feira (5). Os pesquisadores constataram que 40% das pessoas que tiveram covid-19 experimentaram, simultaneamente, uma piora do zumbido.

O estudo teve como foco pessoas com zumbido pré-existente, mas um pequeno número de participantes relatou que o ruído foi desencadeado durante os sintomas da covid-19.

O zumbido pode ser provocado por diversos fatores, mas está associado à redução do bem-estar emocional, depressão e ansiedade.

A pesquisa também descobriu que as medidas de isolamento social impostas para conter o avanço da pandemia piorou quadros de zumbido, principalmente por mudanças significativas na rotina.

O estresse é apontado como um fator que pode desencadear ou agravar o zumbido. Em meio à pandemia, muitas pessoas não procuram atendimento médico para essa condição, o que as deixaria sujeitas a um ciclo vicioso de zumbido e estresse.

"Algumas das mudanças trazidas pela covid-19 parecem ter tido um impacto negativo na vida das pessoas com zumbido, e os participantes deste estudo relataram que os sintomas da covid-19 estão piorando ou, em alguns casos, até iniciando zumbido e perda auditiva. Isso é algo que precisa ser examinado de perto pelos serviços clínicos e de suporte", alerta a principal autora do estudo, Eldré Beukes.

David Stockdale, executivo-chefe da Associação Britânica de Zumbido e coautor do estudo, acrescenta que o diagnóstico do que está por trás dessa condição pode ser demorado.

"O tratamento inadequado do zumbido nos estágios iniciais geralmente leva a casos muito piores, e o zumbido grave pode ter um grande impacto na saúde mental."

 

Fonte R7.com

WHATSAPP LANÇA MENSAGENS TEMPORÁRIAS QUE DESAPARECEM APÓS SETE DIAS ..

 


O usuário vai precisar habilitar a opção em cada chat separadamente.

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (5) uma nova função de mensagens temporárias que desaparecem depois de sete dias após o envio.

O usuário vai precisar habilitar a opção em cada chat separadamente, já que o recurso não entra de forma automática em todas as conversas.

Nos chats individuais, os dois participantes podem ativar ou desativar as mensagens temporárias. Já nos grupos, somente os administradores têm esse controle.

A função está disponível para Android e iPhone e vai facilitar a liberação de memória dos celulares.

“Nosso objetivo é fazer com que as conversas no WhatsApp pareçam tão semelhantes quanto possível às conversas pessoais, o que significa que não deveriam ficar para sempre. É por isso que estamos animados em apresentar a opção de usar mensagens que desaparecem no WhatsApp”, diz a empresa, em nota.

Fonte G1.

COM CÂNCER , PACIENTE ASSINTOMÁTICA TRANSMITIU COVID -19 POR 70 DIAS ..

 


Caso foi alvo de estudo de pesquisadores.

Um artigo publicado no periódico médico Cell publicado na quarta-feira (3) relata o caso de uma paciente com leucemia que contraiu covid-19, não desenvolveu sintomas, mas permaneceu disseminando o novo coronavírus por 70 dias.

O caso foi relatado por médicos do Instituto Nacional de Saúde (NIH), órgão governamental de pesquisa dos Estados Unidos. Eles ressaltam que pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como pacientes com câncer, são capazes de liberar o Sars-CoV-2 durante um período prolongado.

Os pesquisadores isolaram e rastrearam o vírus que infectou a mulher por meio de testes RT-PCR. A mulher de 71 anos foi diagnosticada com leucemia linfocítica crônica, o tipo mais comum de leucemia no mundo Ocidental, segundo o Manual Merck, há 10 anos e, ao contrair a covid-19 permaneceu assintomática. Ela apresentou teste positivo para covid-19 em março de 2020.

O artido ressalta que se trata de um caso único, mas destaca ser "o caso mais longo de uma pessoa infectada ativamente com Sars-CoV-2 enquanto permanece assintomática".

 

Fonte R7.com

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

CIENTISTA BAIANO TRABALHA NO DESENLVOLVIMENTO DE TRATAMENTOS PARA CÃNCER DE PRÓSTATA ...

 


O químico José Carlos Santos estudou em escolas e universidade públicas

No mês do "Novembro Azul", campanha de conscientização da saúde do homem, com ênfase no diagnóstico precoce do câncer de próstata, o G1 conta a história de um cientista baiano vem trabalhando na pesquisa e desenvolvimento de substâncias para o tratamento do câncer de próstata, na Alemanha.

O câncer de próstata acomete cerca de 1,2 milhão de homens por ano no mundo. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2020 é que haja mais de 65 mil novos casos da doença, atingindo cerca de 29% dos homens do país. Segundo o Inca, é o tipo de tumor mais comum em pessoas do sexo masculino no Brasil, seguido de câncer de cólon e reto (20.540 diagnósticos) e traqueia, brônquio e pulmão (17.760).

Na Bahia, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia no estado (SBU-BA), são previstos 6.130 novos casos este ano, 1.090 deles só em Salvador.

Nascido em Jaguaquara, no sudoeste baiano, José Carlos dos Santos, 40 anos, mora em Heildeberg há cerca de 13 anos. O objetivo da pesquisa dele é tratar a doença sem gerar tantos efeitos colaterais ao paciente.

Licenciado em química pela Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb), o cientista tem dois mestrados – em Química Medicinal, pela Universidade de Regensburg, na Alemanha, e em Química Radiofamacêutica e Terapêutica, pela Universidade Clássica de Lisboa, Portugal. José Carlos também é doutor pela Universidade de Heidelberg, também na Alemanha.


O pesquisador José Carlos se apaixonou pelo mundo científico e pelas possibilidades de novas descobertas na área de saúde, com a chance de proporcionar melhorias na vida de muitas pessoas. F

“Foi uma área desafiadora. Acabei mudando de percurso, entrando na área de química farmacêutica, biomedicina, talvez. Sempre achei muito desafiadora, e eu gosto de desafios, me fascinam muito”, disse.

O sofrimento de pessoas que enfrentam o câncer também influenciou Carlos na escolha da área de pesquisa. “Quem não teve nenhum amigo, familiar que não teve câncer? O fato de ter alguns amigos e familiares que morreram de câncer fez com que eu me interessasse pela área. Hoje é uma doença muito comum, é uma doença do século moderno. É um processo também de envelhecimento, de seleção natural”, afirmou.

Foi no mestrado na Alemanha que Carlos começou a trabalhar na área de oncologia, como cientista. Hoje, a pesquisa dele é desenvolvida no Centro Alemão de Pesquisa do Câncer, um dos institutos mais importantes da Europa.

“Eu percebia que podia colaborar muito na pesquisa. Eu sempre tive o espírito investigador, sou detalhista e achei que esse universo científico me completava. É um trabalho muito nobre. Na área de oncologia, que a gente não tem resposta para muita coisa, eu achei que podia dar o meu conhecimento para fazer alguma coisa”, disse.


Carlos trabalha atualmente no desenvolvimento de novas radioterapias que tragam resultados efetivos, mas sem efeitos colaterais tão agressivos.

"Elas são radioterapias com um novo conceito, com conceito de teranóstico, tera significa terapia e nóstico diagnóstico. É uma radioterapia com função dupla, que ajuda do diagnóstico e tratamento, tem uma contribuição gigantesca para a medicina nuclear", detalha.
A diferença, ele explica, impacta diretamente na qualidade de vida e longevidade do paciente.

“Nós temos uma deficiência muito grande nessa área porque as radioterapias não são específicas e causam efeitos colaterais. Nesse caso, da que eu desenvolvi, como ela é específica para o alvo, não tem tantos efeitos colaterais e oferece para o paciente uma qualidade de vida, uma expectativa de vida maior, mais dias de vida”.

O cientista detalha a pesquisa, que durou 5 anos até chegar na fase de testes em pacientes. A principal diferença, segundo Carlos, é que alguns tratamentos usados hoje nas radioterapias e quimioterapias, como não têm um alvo específico, acabam agredindo células saudáveis dos pacientes, deixando-os muito debilitados durante o tratamento, principalmente se for a longo prazo.

“A molécula alvo foi PSMA, que é um biomarcador do câncer de próstata. Quanto maior o número de PSMA nas células, maior a agressividade do tumor. A substância que eu desenvolvi se liga diretamente a essa proteína. Essas substâncias diretamente para o alvo aumentam a expectativa e qualidade de vida do paciente”, completa.
As substâncias desenvolvidas pelo pesquisador baiano receberam nomes científicos que levam as iniciais do nome dele CA (Carlos). São elas:

CA03
CA012
CA028
Todas já foram testadas, patenteadas e compradas por uma indústria alemã, mas ainda não estão disponíveis nos centros de tratamento.

“Foi uma substância chegou a uma fase bem desenvolvida e foi testada em pacientes com excelentes resultados. Em breve vai estar no mercado para todo mundo”, explicou Carlos.

Normalmente, o paciente com câncer de próstata não apresenta sintomas no início da doença. Mas a visita regular ao urologista pode ajudar em um diagnóstico mais rápido e, consequentemente, no tratamento mais eficaz. Na maioria das vezes, a suspeita da doença acontece quando são encontradas alterações na próstata durante o exame clínico (toque retal) e ou quando há altos níveis do antígeno prostático específico (PSA) nos exames de sangue do paciente.

De acordo com o médico Igor Morbeck, diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Coordenador do Comitê de Tumores Geniturinários, o tratamento do câncer de próstata já evoluiu bastante em todo o mundo, mas há novas terapias que podem melhorar as respostas à doença.

“Nós temos remédios melhores, do ponto de vista da hormonioterapia, na doença avançada, nós temos remédios que agem melhor no microambiente ósseo. Nós temos quimioterapias melhores, e nós temos, hoje, a possibilidade de fazer uma análise genética, avaliar o perfil molecular dos tumores, as células tumorais, com o objetivo de pesquisar genes alterados, é o caso dos genes de reparo de DNA e nós já temos também drogas específicas para isso”, detalhou.

O doutor Morbeck explicou que, hoje, no Brasil, a grande novidade é o tratamento chamado teranóstico, que é quando se une substâncias e imagens.

“Aí você consegue alta precisão de resposta. Estou falando, principalmente, de drogas radiotivas, como lutécio, actínio, que estão carreadas a um antígeno de membrana chamado PSMA. Quando a gente tem essa combinação, a gente consegue uma alta taxa de resposta, que exatamente o que o pesquisador brasileiro [José Carlos] está estudando em Heildeberg, na Alemanha, porque lá é realmente um centro pioneiro em relação ao uso do actínio em câncer de próstata".

O médico da Sociedade Brasileira de Oncologia explicou que, no Brasil, ainda não há tratamentos com o actínio, mas com uma molécula parecida.

"A gente não tem o actínio, mas a gente tem uma molécula semelhante, que é o lutécio, e o tratamento com lutécio já é uma realidade no nosso meio. Embora são pouquíssimos centros que fazem esse tratamento, a gente sabe que pra aqueles pacientes que já falharam na doença metastática, várias linhas de tratamento, a hormonioterapia, a quimioterapia, entre outros, acaba sendo uma arma extremamente poderosa e eficiente nesse cenário, o grande problema é o custo", disse.

Morbeck detalha que, para usar esse tipo de tratamento, hoje, no Brasil, o paciente precisa arcar com tudo. "É um custo elevado, os planos de saúde não cobrem, tampouco tem no SUS, o que torna realmente limitado para poucos casos. Mas essa é uma área de pesquisa em expansão, a gente sabe que tem muita coisa por vir e que, certamente, essa combinação de agente radioativo com imagem, por exemplo, com PSMA, vai levar a uma revolução muito grande no tratamento da doença, em breve”, disse.

Fonte G1.

PB ESTÁ ENTRE ESTADOS COM MAIS MORTES POR CÃNCER DE PÊNIS NO NE ...

 


Novembro é dedicado a ações de prevenção.

A Paraíba está entre os três primeiros estados do Nordeste com mortes causadas por câncer de pênis, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O câncer de próstata também motivou a morte de 215 paraibanos, neste ano. A falta do autocuidado faz novembro ser o mês dedicado à saúde masculina.

Especialistas afirmam que muitas doenças podem ser evitadas desde a infância, como em casos de câncer no pênis. "Um câncer prevenível com hábitos de higiene íntima e cuidados em relação aos casos de fimose, que podem ser diagnosticadas e tratadas na infância", afirma o coordenador da área técnica de Saúde do Homem da SES, Hélio Soares.

A recomendação das autoridades sanitárias é que os homens procurem a atenção básica. O coordenador explica que os encaminhamentos seguem os fluxos preconizados nos municípios. Por isso é recomendado que os homens procurem a Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua residência pelo menos duas vezes ao ano para fazer exames de rotina e acompanhamento.

“A população masculina precisa ser estimulada a buscar os serviços da atenção primária, com acesso adequado à assistência à saúde. A atenção e cuidado à população masculina devem ser transversais nas ações de Atenção Básica em Saúde, que deve potencializar a busca ativa à população masculina e aproximar os homens das Unidades de Saúde da Família, incentivando o autocuidado”, pontua.

Tratamento

O tratamento do câncer pelo SUS na Paraíba é realizado no Hospital Napoleão Laureano e Hospital São Vicente de Paula, em João Pessoa, no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) em Campina Grande e no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, na Unidade de Oncologia do Sertão, Hospital do Bem, em Patos.

Atividades

As ações da SES referente ao Novembro Azul se iniciam no dia 10 de novembro, no lançamento nacional da campanha, com um webnário com o coordenador nacional, monitores regionais e coordenadores estaduais. A programação on-line segue até o dia 24 de novembro, com lives abordando os diversos temas de saúde do homem como “Sífilis e o Pré-Natal do Parceiro”, “Covid-19 e os Impactos na Saúde do Homem”, “Mitos e Verdades como Causas do Câncer de Pênis e Próstata” e “Saúde Bucal”. “É importante lembrar que a SES orienta aos municípios que durante o mês de novembro façam uma busca ativa, em parceria com os agentes comunitários de saúde, para a coleta de exames de antígeno prostático específico, o PSA, e que trabalhem com agendamento de consultas médicas, seguindo todos os protocolos e evitando aglomerações”, completa.

Fonte PortalT5

JOHNSON & JOHNSON VOLTA A RECRUTAR VOLUNTÁRIOS PARA TESTES DE VACINA NO BRASIL ...

 


Cerca de 7 mil brasileiros devem participar.

Após conseguir a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a farmacêutica Johnson & Johnson voltou a recrutar voluntários para os testes da vacina contra a Covid-19. Cerca de 7 mil brasileiros com mais de 18 anos devem participar do estudo.

Os testes estavam suspensos desde o dia 12 de outubro após um voluntário dos Estados Unidos ter apresentado uma reação adversa grave durante a pesquisa clínica.

A Anvisa informou que avaliou as informações do Comitê Independente de Segurança e dados da Food and Drugs Administration - FDA (autoridade regulatória norte-americana) e concluiu que os estudos se mantêm favorável, na relação risco e benefício do imunizante.

O estudo no Brasil está sendo conduzido em 11 estados.

Fonte CnnBrasil

ISOLAMENTO ALIADO AO USO EXCESSIVO DE TELAS AUMENTA RISCO DE DEPRESSÃO, ALZHEIME INFARTO ,ALERTA MÉDICO

  O Dr. Alexandre Firmino, que fez um alerta sério sobre os impactos do isolamento social e do uso excessivo de telas na saúde mental e físi...