PARAÍBA RECEBE TÍTULO DE 'AREA LIVRE DE AFTOSA SEM VACINAÇÃO' EM EVENTO INTERNACIONAL

 

Reconhecimento viabiliza exportação do rebanho para novos mercados.

Por Redação

26/05/2025 às 08:29 | Atualizado em 26/05/2025 às 08:29

A Paraíba recebeu o título de “Área Livre de Aftosa sem Vacinação”, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A entrega oficial da certificação ocorre neste domingo (25), em Paris, na França, durante a abertura da 92ª Sessão Geral da OMSA, que segue até a próxima quinta-feira (29).

A conquista permite ao estado comercializar rebanhos bovinos, caprinos e outras espécies dentro e fora do país, ampliando o acesso a mercados internacionais antes restritos. A comitiva brasileira presente ao evento é liderada pelo ministro da Agricultura e da Pecuária, Carlos Fávaro, e conta com a participação do secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca da Paraíba (Sedap-PB), Joaquim Hugo, e da gerente executiva da Defesa Agropecuária, Girlene Alencar.

Há dois anos, a Paraíba tinha apenas 52% de cobertura vacinal contra a febre aftosa, a pior marca do país. Após quatro campanhas, o estado superou os 90% exigidos pela OMSA e pelo Ministério da Agricultura, atingindo os critérios para a nova classificação sanitária.

A manutenção do título depende da atualização cadastral obrigatória. O prazo termina no próximo sábado (31). Os produtores que não atualizarem seus dados podem ser multados.

Segundo a portaria 66/2025, há uma condição especial para criadores que estavam adimplentes com a campanha de vacinação de abril de 2024, mas deixaram de atualizar os dados em novembro do ano passado. Eles terão até o dia 31 para regularizar a situação sem penalidades.

Portal T5

CÂES SÃO ENCONTRADOS MORTOS COM SUSPEITA DE ENVENENAMENTO , NO SERTÃO

 

Uma ONG local está investigando o caso e busca, com ajuda da Polícia Civil, identificar os possíveis responsáveis pelo crime.

Por Redação

25/05/2025 às 08:03

Cães são encontrados mortos com suspeita de envenenamento, no Sertão (Foto: João Alencar )

Na última sexta-feira (23) pelo menos 11 cachorros foram encontrados mortos às margens da BR-427, na cidade de Pombal, saída para Paulista, Sertão paraibano.

De acordo com informações, as suspeitas é que os animais tenham sido vítimas de envenenamento.

Uma ONG local está investigando o caso e busca, com ajuda da Polícia Civil, identificar os possíveis responsáveis pelo crime.

“Eles não têm nenhum trauma, tiro ou nada. Aparenta ser animais que foram vítimas de envenenamento”, disse Zé Willys, diretor da ONG Lar Temporário.

O que diz a lei

Matar animais, em determinadas circunstâncias, é considerado um crime, seja por meio de maus-tratos, seja por meio de outras ações que lesem a vida animal. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) prevê punições para quem mata ou maltrata animais, com penas que variam de detenção a reclusão, dependendo da natureza do animal e da gravidade do crime.

Diamante Online

HOMEM QUE SOBREVIVEU A ACIDENTE AÉREO EM SERRA GRANDE FALA SOBRE TRAGÉDIA QUE VITIMOU EMPRESÁRIO

Derllan estava com Obed, que morreu durante a queda do ultraleve, mas teve apenas ferimentos.

Por Tadeu Gomes

23/05/2025 às 12:04 | Atualizado em 23/05/2025 às 12:14

Sobrevivente de um grave acidente com um ultraleve em Serra Grande (PB), o piancoense Derllan Abrantes falou sobre a tragédia que vitimou o empresário Obed Filho, de 43 anos. O sinistro ocorreu no dia 3 de maio durante um percurso que eles faziam de Piancó (PB).

Derllan estava na ‘garupa’ da vítima, quando a aeronave caiu em uma área de mata fechada no momento em que tentava fazer o pouso em uma pista. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital de Itaporanga com graves ferimentos.

Em entrevista ao comunicador Waba da Palestina, Abrantes falou sobre como tudo aconteceu.

“Obed fez o primeiro voo para saber se estava tudo bem com o equipamento, e o segundo voo seria comigo. Na volta quando a gente ia pousar, eu senti bastante rajada de vento, mas Obed achou que era normal”, disse.

Conforme o sobrevivente, eles decolaram de Piancó com sentido à Serra Grande para um evento de cultura local às 7h45, porém, estava havendo ventos fortes.

Leia: Empresário morre em acidente aéreo durante evento em Serra Grande

“Quando a gente decolou, já perto de Itaporanga, começamos a sentir um pouco de turbulência, então pedi a Obed para cortar pelo lado de Igaracy e fomos, e ficou legal, pois o vento não estava forte”, afirmou.

A ventania permaneceu, e Derllan contou que ainda pensou em retornar para Piancó devido ao mau tempo.

“Eu ainda pensei em pedir pra ele abortar o voo e voltar, só que aí era já era muito tarde pra eu fazer esse pedido pra ele”, relatou.

Obed morreu no local do acidente (Foto: Reprodução arquivo pessoal)

Questionado se houve algum problema com o ultraleve ou com ele, Abrantes afirmou que eles já estavam cansados de voar com os fortes ventos.

“A asa estava muito pesada, e o vento muito forte. Quando a gente ia fazer o alinhamento da pista, o vento não deixou e fomos para outro setor” afirmou.

“A gente tentou fazer o retorno, mas bateu um vento muito forte na asa, e o trick fez um efeito faca, que é quando ele vira de lado, aí a gente perdeu o comando e não tinha mais como reverter. Foi queda livre, a gente viu que estava caindo.

No momento da queda, Derllan contou que Obed precisou desligar o motor da aeronave, pois se tivesse ligado, os dois teriam morrido.

Durante a descida, o piancoense contou que só pensava na família.

“Nesse momento eu só pensava na meu filho e na minha esposa e eu fiz um pedido a Deus para que me desse mais uma oportunidade para eu ver meu filho crescer e cuidar da minha família”, disse.

Derllan fraturou o fêmur e o antebraço. Ele ficou internado dias no hospital até receber alta para se tratar em casa.

Aeronave era modelo trike delta (Foto: Beto Silva)

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