LAUDO DIZ QUE CRIANÇA NÃO FORAM ESTUPRADAS POR PM, MAS INVESTIGAÇÕES SGUEM.....
Exames sexológicos confirmaram que as meninas de seis e 14 anos assediadas por um policial militar na cidade de Sousa (Sertão do estado, a 438 km de João Pessoa) não sofreram o abuso.
Ao Portal Correio, a delegada Yvna Cordeiro, que investiga o caso, disse, nesta quarta-feira (14), que o laudo médico apontou que as crianças não chegaram a ser estupradas.
Em mensagens vazadas na internet, o policial pede para que a amante e mãe das meninas dope as crianças para que ele faça sexo com elas.
Ainda conforme a delegada, a criança menor não compreende bem o caso e precisa ser acompanhada por um psicólogo. “O resultado da oitiva especial mostrou que a menina de seis anos não entende bem a situação. Orientei a família a levá-la um psicólogo, ela precisa de acompanhamento para lidar com a separação da mãe”, completou a autoridade policial.
Depois do vazamento das mensagens, as meninas ficaram sob custódia de uma tia paterna e o pai delas, que mora em Minas Gerais, manifestou interesse em levar as crianças para morar com ele. A delegada não soube informar se as meninas já foram embora de Sousa, mas adiantou que, por enquanto, não precisará ouvir as crianças novamente, logo elas poderiam ir com o pai.
O caso
As mensagens em que o policial militar sugere sexo com as crianças vazaram no dia 29 de setembro. Na conversa, o PM se compromete a levar o medicamento necessário para fazer as meninas dormirem e diz que a concessão da mãe no ato seria uma prova que ela realmente o ama. Ele também confessa que fazer sexo com a amante e as filhas dela ao mesmo tempo é um “sonho” e “obsessão” que ele nutre há algum tempo.
Em depoimento feito no dia seguinte ao vazamento da conversa, o policial militar disse que não tinha intenção de abusar das meninas e que pediu para que a amante dopasse e permitisse que ele fizesse sexo com as garotas como “estratégia para terminar o namoro”. O policial militar mora no estado do Ceará e é casado.
A mãe das meninas apresentou uma versão parecida à Polícia Civil, conforme destacou a delegada Yvna Cordeiro ao Portal Correio: “A questionei por qual motivo ela não rejeitou qualquer tipo de envolvimento do amante com as meninas assim que ele iniciou a conversa. Ela disse que resolveu dar corda para saber até onde ele iria chegar e se decepcionar o bastante para conseguir terminar o relacionamento com ele, uma vez que é muito apaixonada pelo militar. Mas garantiu que nunca cogitou a hipótese de ceder aos pedidos do amante”.
Do Portal Correio
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