DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES EM MATADOUROS DA PARAÍBA ,LEVA MPT A REALIZAR FORÇA TAREFA ....
Segundo o estudo, em 100% dos estabelecimentos pesquisados não há câmaras de refrigeração; maioria dos matadouros atua sem o mínimo de higiene
Na tarde desta segunda-feira (25), o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) realizou uma audiência pública na sua sede, em João Pessoa, onde foi apresentada a pesquisa “Situação dos Matadouros Públicos e Privados do Estado da Paraíba, pelo professor da UFPB Francisco Garcia Figueiredo. O estudo – realizado em cerca de 70 abatedouros – constatou graves irregularidades que violam a dignidade humana e colocam em risco a saúde da população que está consumindo as carnes e também dos trabalhadores que laboram nesses locais.
Segundo o estudo, em 100% dos estabelecimentos pesquisados não há câmaras de refrigeração; maioria dos matadouros atua sem o mínimo de higiene; não há controle dos animais sobre doenças; eles são mortos de forma inadequada; 80% dos trabalhadores não usam equipamentos de proteção individual (EPIs); acidentes de trabalho são comuns; há trabalho degradante e análogo a escravo; em 34,9% dos abatedouros havia trabalho infantil e a maioria das crianças havia deixado a escola. Essas foram algumas irregularidades constatadas.
O MPT – por meio da procuradora Edlene Lins Felizardo – anunciou uma força-tarefa que será formada por diversos órgãos, diante da gravidade das irregularidades apresentadas. Participaram da audiência o procurador-chefe do MPT-PB Carlos Eduardo Lima, o coordenador nacional da Codemat/MPT, Leonardo Osório Mendonça, o procurador do MPF-PB Guilherme Ferraz, representantes de vários outros órgãos, como o Conselho Regional de Medicina Veterinária e o Fepeti-PB, além de professores e estudantes universitários.
O MPT – por meio da procuradora Edlene Lins Felizardo – anunciou uma força-tarefa que será formada por diversos órgãos, diante da gravidade das irregularidades apresentadas. Participaram da audiência o procurador-chefe do MPT-PB Carlos Eduardo Lima, o coordenador nacional da Codemat/MPT, Leonardo Osório Mendonça, o procurador do MPF-PB Guilherme Ferraz, representantes de vários outros órgãos, como o Conselho Regional de Medicina Veterinária e o Fepeti-PB, além de professores e estudantes universitários.