MAIS DE MIL APARAREHOS FORAMBLOQUEADOS NA PARAÍBA PELO PROGRAMA ELULAR SEGURO

 

Ferramenta conta com mais de 2,1 milhões de pessoas cadastradas em todo o Brasil.

Por Redação

30/07/2024 às 21:55 | Atualizado em 30/07/2024 às 21:58

Com mais de 2,1 milhões de pessoas cadastradas em todo o Brasil, o Celular Seguro, programa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) criado em dezembro de 2023, já bloqueou mais de mil aparelhos no Estado da Paraíba.

A plataforma foi criada para que as vítimas de furto, roubo ou perda realizem, em poucos cliques, o bloqueio das linhas, dispositivos e aplicativos digitais, reduzindo o risco de golpes. Em todo o país, os usuários já realizaram 66,5 mil alertas de bloqueios.

Ao emitir um alerta, além do bloqueio de contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados, evitando que os chips sejam utilizados para clonar o WhatsApp e redes sociais. Além disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também efetua o bloqueio do aparelho, a partir do IMEI, que é a identificação de cada celular.

De acordo com dados divulgados nessa segunda-feira (29), 1.089 celulares já foram bloqueados na Paraíba. Apesar de pouco, o número é maior do que no estado vizinho, o Rio Grande do Norte, onde houve o bloqueio de 961 aparelhos. São Paulo é o líder em número de celulares bloqueados, com 19.263, enquanto Roraima está em último, com 98 bloqueios.

O acesso ao Celular Seguro é feito com o mesmo login do site gov.br. O usuário pode acessar a ferramenta diretamente no navegador da internet pelo computador por meio do site https://celularseguro.mj.gov.br/ ou pelo aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS/iPhone).

Uma vez que o alerta para o bloqueio do aparelho é emitido, ele não pode ser revertido, pois a ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.

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