FABRICA CLANDESTINA DE LINGUIÇAS QUE USAVA CARNE ESTRAGADA É FECHADA NA PARAÍBA
De acordo com a Polícia Civil, a fábrica funcionava em condições subumanas, utilizando rótulos falsificados de linguiças artesanais de frango e bode.
Por Redação
30/08/2024 às 16:50 | Atualizado em 30/08/2024 às 16:53
Uma fábrica clandestina de linguiças foi fechada na tarde desta quinta-feira (29) em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, após uma denúncia de furto de energia. De acordo com a Polícia Civil, os produtos, que recebiam rótulos falsificados de linguiças artesanais de frango e bode, eram feitos com carnes estragadas.
O delegado João Paulo Amazonas afirmou que a 5ª Delegacia Distrital de Bayeux recebeu uma denúncia de furto de energia e foi até o local indicado com uma equipe da concessionária de energia. Ao chegar no endereço, a Polícia Civil constatou um grande furto de energia, que estava vinculado ao frigorífico.
Ainda segundo o delegado e vizinhos do local, o frigorífico exalava um cheiro forte e também funcionava como abatedouro clandestino, sendo encontradas carcaças de animais no fundo do estabelecimento, em uma área próxima ao rio. A polícia afirmou que utilizavam produtos químicos para mascarar os cheiros dos alimentos.
“No interior do frigorífico foi constatada a insalubridade extrema, frigorífico de linguiças irregular. Nós entramos no local com a Polícia Militar e perícia. São condições subumanas, utilizando rótulos falsificados de linguiça artesanais de frango e bode, quando na verdade estava com carne podre”, afirmou o delegado João Paulo Amazonas.
Vizinhos afirmam que o local funciona há cerca de 5 anos no local e o delegado confirmou que o estabelecimento já havia sido fechado em outra oportunidade.
Além disso, dois funcionários do frigorífico estavam em situação irregular, convivendo no local próximo a fezes humanas expostas. Eles também serão ouvidos sobre o funcionamento do local.
O dono do local foi identificado e, segundo a polícia, deverá responder por crimes ambientais, furto de energia e sobre o imóvel irregular.
G1