domingo, 5 de agosto de 2018

TREZE VENCE ,MAS FERROVIÁRIO GARANTE TÍTULO DE CAMPEÃO DA SÉRIE D ....


Além disso, o gol de Marcelinho Paraíba foi histórico. Afinal, em 1975, o seu pai, Pedrinho Cangula foi o autor do primeiro gol do Amigão, sendo que agora o estádio terá o seu gramado trocado.
Apesar dos gritos de Eu acredito! da torcida do Treze no está o Amigão na noite desse sábado (04), o time paraibano não conseguiu inverter a desvantagem do jogo de ida e viu o Ferroviário ser campeão do Campeonato Brasileiro da Série D. Neste sábado, o time da casa até venceu por 1 a 0, mas foi insuficiente para impedir que o clube cearense conquistasse o primeiro título de campeão nacional de 2018 no Brasil, pois havia triunfado no primeiro duelo por 3 a 0.
A grande vitória no primeiro jogo, realizado na segunda-feira, no Castelão, em Fortaleza, deu muita tranquilidade ao Ferroviário. Sem arriscar-se, controlou a vantagem o tempo todo e em momento algum correu o risco de sofrer a virada.
Apesar de perder o título, o Treze deixou o campo aplaudido pelos torcedores. Afinal, o time disputará a Série C em 2019, competição em que não compete desde 2014. Junto com campeão e vice, garantiram o acesso o São José-RS e o Imperatriz-MA.
Com a grande vantagem construída na ida, o Ferroviário entrou em campo todo atrás da linha da bola. Restou ao Treze assumir as rédeas da partida e tentar pressionar. A ansiedade e a pressa por marcar o primeiro gol, contudo, atrapalhou o time, que criou pouquíssimas oportunidades claras de gol.
O gol paraibano saiu apenas em um pênalti assinalado pelo árbitro Leandro Vuaden. Ele enxergou toque de mão do volante Gleidson, aos 23 minutos do segundo tempo. Dois minutos depois, Marcelinho Paraíba renovou as esperanças dos mandantes ao concluir a penalidade. Suficiente para fazer a festa da torcida, mas insuficiente para garantir a taça, que ficou com o Ferroviário.
Além disso, o gol de Marcelinho Paraíba foi histórico. Afinal, em 1975, o seu pai, Pedrinho Cangula foi o autor do primeiro gol do Amigão, sendo que agora o estádio terá o seu gramado trocado.
Fonte Estadão

sábado, 4 de agosto de 2018

HOMEM É DETIDO ACUSADO DE INJÚRIA RACIAL CONTRA PROFESSOR EM CONCEIÇÃO .....


Segundo informações da PM, o suspeito é estudante e agrediu verbalmente a professora com palavras de injúria racial
Um homem de 27 anos foi detido e encaminhado à delegacia, suspeito de cometer injúria racial a uma professora de 34 anos na noite de quarta-feira (1º) na cidade de Conceição, no Vale do Piancó. De acordo com a Polícia Militar, o acusado ficou irritado e preferiu às ofensas raciais após a vítima cobrar uma dívida.
Segundo informações da PM, o suspeito é estudante e agrediu verbalmente a professora com palavras de injúria racial e posteriormente empurrou.
Após as agressões, a vítima procurou a polícia e relatou o ocorrido. Uma equipe foi ao encontro do suspeito e o encaminhou à delegacia da cidade. Conforme informações, após prestar depoimento, o homem prestou foi liberado.
O crime de injúria racial é previsto no artigo 140 do Código Penal e, a depender dos agravantes, pode resultar em pena de prisão de um a três anos, além da aplicação de multa.
Fonte Vale do Piancó Notícias

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

AFINALIDADE ENTRE AMIGOS PODE SER EXPLICADA PELO DNA APONTAM ESTUDOS ....


01/08/18 - 

 

Durante muito tempo, cientistas reconheceram que amizades tendem a se formar com base em escolhas de pessoas que têm características em comum. Costuma-se optar por ser amiga ou amigo de quem tem idade, etnia, classe, nível educacional, aparência e até mesmo um aperto de mão parecidos com os próprios.
A prevalência da homofilia – tendência de fazer amizade com pessoas com quem se tenha a maior semelhança demográfica possível – já foi observada em várias comunidades no mundo inteiro, seja antigo ou moderno. Historicamente, os seres humanos sempre tenderam a formar relações próximas com pessoas que não lhes parecem tão estranhas.
Há mais de dois mil anos, Platão comentou em seu diálogo Fedro que a "similaridade gera amizade". E Aristóteles escreveu que "alguns a definem como uma questão de semelhança; dizem que amamos aqueles que são como nós: daí os provérbios 'o igual encontra seu igual' e 'pássaros da mesma plumagem voam juntos'."
No entanto, de acordo com um número crescente de pesquisas, você e seus amigos podem não apenas gostar da mesma comida e dos mesmos memes na internet, ser da mesma altura ou da mesma idade. Pesquisas recentes sugerem que o sinal de uma forte amizade também pode ser encontrado no DNA humano.
Segundo um estudo publicado na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences, publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, semelhanças entre amigos podem ser observadas no plano genético.
"As pessoas encontram afinidades com outras que têm os mesmos fenótipos – o que se traduz em comportamentos, altura, índice de massa corporal, condições de saúde e vícios – e isso tende a nos classificar geneticamente", diz Dalton Conley, um dos autores do estudo.
Características genéticas
Pesquisadores das universidades Stanford, Duke e de Wisconsin realizaram uma série de comparações genéticas em 5.500 adolescentes e descobriram que pares de amigos tinham nitidamente mais semelhanças genéticas do que aqueles que não eram amigos.
Conley explica que a pesquisa foi importante para estabelecer se as características similares costumavam ser pré-existentes em amigos ou se se tratava de um caso de seres humanos sendo altamente influenciados uns pelos outros.
"Quando vemos crianças que são parecidas se agrupando, não dá para saber realmente – à parte desse estudo – se é porque elas se influenciam mutuamente ou se apenas selecionamos uns aos outros como amigos porque os dois têm esses traços", pondera.
"Os genes fornecem uma boa medida para nos questionarmos sobre o quanto, em termos de seleção, acontece no plano genético. As pessoas se influenciam mutuamente através da pressão dos pares – por exemplo, se você fuma, eu fumo, ou se você estuda muito, eu também estudo muito – ou escolhermos nossos amigos porque já compartilhamos desses valores?", pergunta o professor.
A genética semelhante entre amigos não é um indicador de "algo mágico acontecendo no plano molecular" que nos obriga a fazer amizade com certas pessoas, continua Conley. As pessoas enxergam essa semelhança genética quando selecionam seu círculo de amizades pelo fato de "comportamentos complexos que tendemos a usar para nos classificar" – como retidão, disposição para arriscar e vícios, por exemplo – terem uma base genética.
Cérebros parecidos
Pessoas que são amigas não apresentam apenas similaridades genéticas: cientistas descobriram que os cérebros de amigos também reagem de forma notavelmente parecida.
Um estudo de neurociência publicado na revista Nature Communications examinou a atividade neural de 42 pessoas que assistiram a vídeos curtos e descobriu que, quanto mais próximos os amigos, mais parecidas são as respostas neurais das pessoas.
Os clipes variavam em termos de conteúdo, que ia de comédia e música a política e espaço – apresentando, entre outros, um vídeo de um casamento gay judaico, um clipe sobre o comportamento da água no espaço e um documentário satírico australiano.
Os estudiosos repararam que pessoas com relações sociais próximas tendiam a ficar animadas, enfurecidas, entediadas, envolvidas e excitadas nos mesmos momentos, mesmo depois de se monitorarem fatores que poderiam aumentar respostas parecidas, como idade, gênero, nacionalidade e etnia.
A congruência nos padrões de resposta foi tão forte que os pesquisadores descobriram que poderiam prever o grau da relação entre duas pessoas apenas analisando como seus cérebros reagiam durante os vídeos.
"O resultado é surpreendente. Ele sugere que o próprio circuito neural do cérebro é condicionado – e achamos que, com o tempo, fica cada vez mais condicionado – a encorajar a homofilia", disse à DW outro autor do estudo, Adam Kleinbaum.
"E esse resultado, juntamente com outros estudos, sugere que as redes de relações sociais são tão fundamentais para a sobrevivência do ser humano que a evolução chegou a selecionar uma habilidade de reconhecer a nossa posição nessas redes e favorecer conexões com a nossa própria 'tribo'", apontou.
Afinal, a descoberta explica por que seres humanos tendem a formar vínculos emocionais estreitos com os membros de um grupo parecido ou é apenas mais um exemplo da grande quantidade de semelhanças que amigos parecem dividir uns com os outros? Segundo Kleinbaum, são "as duas coisas".
"A semelhança neural explica alguns dos efeitos da semelhança demográfica – não surpreende que pessoas da mesma raça, gênero ou nacionalidade tenham mais tendência de pensar da mesma maneira –, mas também demonstra um efeito independente acima e além deste", diz o pesquisador.
Diz a sabedoria popular que "amigos são a família que escolhemos", e os estudos recentes indicam que o ditado pode ter mais profundidade do que se pensava.

Fonte: G1

terça-feira, 31 de julho de 2018

TREZE É GOLEADO E SE AFASTA DA GRANDE FINAL DA SÉRIE D


Agora, o Galo vê o título mais longe e precisa de três gols no confronto de volta para ao menos levar a disputa para os pênaltis.
Nesta segunda-feira (30) o Treze foi goleado por 3 a 0 pelo Ferroviário, em Fortaleza, pelo duelo de ida da grande final da Série D do Campeonato Brasileiro.
O Galo não jogou bem e viu a equipe cearense sobrar durante boa parte do jogo, com um nome em especial: Edson Cariús. O atacante, artilheiro da competição, marcou os dois primeiros gols do Ferrão e encaminhou o triunfo na Arena Castelão, que contou com uma boa presença de público do time mandante. No final, Robson Simplício ainda aumentou a vantagem para o Tubarão da Barra.
O clube alvinegro chegou a esboçar um bom futebol durante o 2º tempo, inclusive com uma bola no travessão de Leandro Love, mas nada que pudesse assustar o Ferroviário. O Treze também lamentou a expulsão de Silva aos 32 da etapa final, após deixar o pé alto e acertar o tórax de Cariús.
Agora, o Galo vê o título mais longe e precisa de três gols no confronto de volta para ao menos levar a disputa para os pênaltis. A partida decisiva acontece às 18h30 do próximo sábado (4), no Estádio Amigão, em Campina Grande. O Ferrão pode até perder por dois de diferença que mesmo assim levanta a taça de campeão
Fonte Portal T5

PRESIDENTE DO TSE DIZ QUE CONDENAÇÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA BARRA CANDIDATURA .....


A própria lei entende que é suficiente condenação em segundo grau para barrar candidatura, disse o presidente do TSE, ministro Luiz Fux
Sem citar o nome do ex-presidente Lula (PT), o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, afirmou nesta segunda-feira (30), que a condenação em segunda instância por um colegiado é suficiente para barrar candidatura.
Fux está em Salvador para participar do Encontro de Juízes Eleitorais, uma edição do projeto Políticos do Futuro, que acontece nesta terça (31), das 9h às 12h, no Iceia, situado no bairro do Barbalho.
A própria lei entende que é suficiente condenação em segundo grau para barrar candidatura pois o candidato teve apurado e reapurado sua responsabilidade em segunda instância, disse o ministro.
Fux presidirá o TSE até um dia antes da campanha, que começa dia 16, quando a ministra Rosa Weber assumirá a presidência.
Perguntado sobre a estratégia do PT de levar até as últimas consequências a candidatura de Lula, com aposta de manter seu nome nas urnas até o dia da eleição, Fux evitou falar e arguiu impedimento.
Eu não gostaria de abordar essa questão porque como integrante do Judiciário posso ter que apreciar. Uma pré compreensão pode induzir a um impedimento. Eu como membro do supremo não posso, disse o ministro.
No início da noite desta quinta, o ministro Luiz Fux recebeu Medalha do Mérito Eleitoral da Bahia com Palma. Na terça, o ministro participa de uma edição dos Políticos do Futuro, das 9h as 12h, no colégio Iceia. O governador Rui Costa (PT) é o prefeito de Salvador ACM Neto estarão presentes.
O ex-presidente está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Lula foi preso após ter sua condenação a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá (SP) confirmada pela segunda instância da Justiça Federal, conforme autorizado pelo STF.
Fonte Notícias ao Minuto

WHATSAPP LIBERA CHAMADAS COLETIVAS EM ÁUDIO E VÍDEO VEJA COM USAR ....


Usuários da versão convencional até poderiam participar, mas não poderiam convidar mais pessoas para um bate-papo. A partir desta segunda, usuários do Android e do iOS não terão mais restrições.
O WhatsApp prometeu e cumpriu. Depois de revelar em maio deste ano que lançaria chamadas de voz e vídeo em grupo, o recurso finalmente começou a ser liberado ao público na noite desta segunda-feira, 30.
Até agora, apenas usuários da versão beta do aplicativo para Android poderiam chamar pessoas para participar de uma conversa coletiva. Usuários da versão convencional até poderiam participar, mas não poderiam convidar mais pessoas para um bate-papo. A partir desta segunda, usuários do Android e do iOS não terão mais restrições.
Existe uma limitação de no máximo quatro pessoas participando de uma conversa simultaneamente. Para iniciar uma chamada em grupo, primeiro é necessário iniciar uma conversa com uma pessoa; depois de ela aceitar, outros amigos podem ser incluídos na conversa pressionando o botão destacado na imagem abaixo. Para que ele apareça, é necessário dar um leve toque na tela.
Se você começou uma conversa e não está achando o botão de adicionar outras pessoas, é porque o recurso ainda não chegou para você. Neste caso, só resta esperar mais um pouco, mas não deve demorar muito para que isso chegue até o seu smartphone.
Fonte portalsertaonoticias

segunda-feira, 30 de julho de 2018

POR QUE A DEMÊNCIA AFETA MAIS MULHERES QUE HOMENS ....


30/07/18 - 

 

Diagnosticada com mal de Alzheimer em 2015, Brenda Whittle, de 75 anos, ainda gosta de quebra-cabeças, costura e dança. Novas atividades não lhe atraem muito, mas participar de testes clínicos de medicamentos para tratar a doença é uma exceção. Ela está tão acostumada com tomografias que chega a cochilar dentro dos aparelhos.
Brenda é uma entre as mais de 50 milhões de pessoas no mundo inteiro que vivem com demência - uma categoria que engloba várias doenças e transtornos que afetam a memória e o processamento do cérebro, incluindo Alzheimer. Esse número está aumentando rapidamente. Globalmente, especialistas estimam que 75 milhões de pessoas viverão com demência em 2030, e 131,5 milhões em 2050. A maioria dessas pessoas são mulheres.
Na Austrália, quase dois terços das doenças relacionadas a demência vitimam mulheres; nos EUA, dois terços das pessoas que vivem com a doença são mulheres. Em alguns casos, a demência supera "doenças femininas" mais conhecidas: mulheres americanas com mais de 60 anos têm duas vezes mais chances de desenvolver Alzheimer do que câncer de mama (câncer de mama continua sendo a principal causa de morte entre mulheres britânicas com idade entre 35 e 49 anos).
E na Inglaterra, assim como na Austrália, a demência se tornou a principal causa de morte entre as mulheres, derrubando as doenças cardíacas do topo da lista.
No Brasil, o número de pessoas com Alzheimer ultrapassa 1,2 milhão, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer. Mas não há dados mais específicos sobre as mulheres.
"Isso não pode ser sustentado por nenhum sistema de saúde - é demais em termos de números", diz Antonella Santuccione-Chadha, médica especialista em Alzheimer e baseada na Suíça.
"E conforme mais e mais mulheres sofrem a doença, precisamos investigar as diferenças nas especificidades entre homens e mulheres".
Boa parte da diferença de gênero está ligada a um dos maiores fatores de risco da demência: idade. Quanto mais velho você é, maior a propensão de desenvolver Alzheimer. Mulheres tipicamente vivem mais que os homens, então mais mulheres sofrem demência.
Mas pesquisas recentes apontam que seria errado assumir que Alzheimer é uma doença inevitável. Resultados de dois grandes estudos de Funções Cognitivas e Envelhecimento (CFAS, na sigla em inglês) sugerem que, ao longo dos últimos 20 anos, novos casos de demência no Reino Unido caíram em 20% - principalmente por causa da queda na incidência da doença entre homens com mais de 65 anos.
Especialistas dizem que pode ser por causa das campanhas de saúde pública sobre doenças cardíacas e fumo. Ambos são fatores de risco para o Alzheimer. Mas porque os homens tendem a ter doenças do coração mais cedo e fumam mais que as mulheres, essas campanhas também podem ajudar a diminuir esses fatores de risco mais entre os homens do que entre as mulheres.
Enquanto isso, outros fatores de risco da doença afetam mais as mulheres que os homens. Por exemplo, mais mulheres sofrem depressão - e a condição foi ligada ao acometimento de Alzheimer. Outros fatores de risco afetam apenas as mulheres, como menopausa cirúrgica e complicações de gravidez como a pré-eclâmpsia, ambos problemas ligados ao declínio cognitivo na fase mais avançada da vida.
Tarefas sociais como cuidar do outro também podem aumentar a chance de desenvolver demência. Algumas pesquisas mostram que ser uma cuidadora em si é um risco de sofrer Alzheimer, diz Annemarie Schumacher, uma psicóloga. No Reino Unido, entre 60 e 70% das pessoas que cuidam de pessoas com demência sem ser pagas são mulheres.
"A prevenção específica de gênero pode começar com ter mais informações sobre fatores de risco específicos entre as mulheres", diz Maria Teresa Ferretti, uma pesquisadora biomédica especializada na doença de Alzheimer da Universidade de Zurique.
Essa ideia está ganhando força. O grupo Projeto Cérebro das Mulheres (WBP, na sigla em inglês), cofundado por Santuccione-Chadha, Ferretti e Schumacher além da química Gautam Maitra, recentemente publicou um relatório analisando uma década de literatura científica sobre Alzheimer, que revisou dados existentes e pedindo a cientistas que estratificassem os resultados por sexo pela primeira vez.
"As diferenças mais óbvias que tiramos da literatura estão na exposição e progressão de sintomas cognitivos e psiquiátricos entre homens e mulheres com doença de Alzheimer. Com base nesses novos estudos, podemos desenhar novas hipóteses e descobrir novas formas de melhorar tratamentos para pacientes", diz Ferretti.
Atualmente, por exemplo, o mal de Alzheimer é detectado na busca por duas proteínas tóxicas que ficam acumuladas no cérebro. Evidências sugerem que não há diferença nos níveis dessas proteínas, ou "biomarcadores" (indicadores mensuráveis da severidade ou da presença de algum estado de doença), entre homens e mulheres com Alzheimer. Mas as mulheres apresentam maior declínio cognitivo.
Como resultado, os biomarcadores "podem ter um valor previsível diferente em homens e mulheres", diz Ferretti: "nós talvez tenhamos que fazer um ajustamento na representação visual de biomarcadores bioquímicos e neuropsicológicos em homens e mulheres, ou encontrar biomarcadores específicos para cada gênero".
Outra questão para os pesquisadores é por que a doença avança mais rápido nas mulheres do que nos homens após o diagnóstico. Uma linha de pensamento sugere que o estrogênio protege o cérebro das mulheres quando elas são mais jovens, mas que esses benefícios acabam, assim como o estrogênio, com uma certa idade.
Outra pesquisa sugere que as mulheres desempenham melhor nos testes iniciais usados, o que pode levar a erros de diagnóstico na etapa inicial, o que também pode levar médicos a subestimar a severidade da doença. Se esse for o caso, exames de diagnóstico precisarão ser mudados para refletir as diferenças neuropsicológicas de homens e mulheres.
Outro desafio tem sido a maneira como testes clínicos para os medicamentos de Alzheimer são feitos. Caros e longos, eles tendem a usar tanto homens quanto mulheres, apesar de a doença afetar mais mulheres que homens.
Para outros problemas, como depressão e esclerose múltipla, a "prevalência é geralmente refletida", diz Santuccione-Chadha. "Se mais mulheres são afetadas por essas doenças, mais mulheres geralmente são incluídas nos testes". Essa estratégia parece ter funcionado: "Temos vistos medicamentos bem-sucedidos nas áreas dessas doenças", diz ela. Já no caso dos medicamentos para Alzheimer, a maioria dos testes falhou na última década.
Comparada a outras doenças, a pesquisa sobre demência continua a ter menos fundos que outras. Historicamente, no Reino Unido, 8 centavos de libra são gastos em pesquisas de novos tratamentos para demência para cada 10 libras (R$ 45) gastas no tratamento de pessoas com a doença, segundo uma pesquisa da Universidade de Oxford. Já no caso do câncer, gasta-se 1,08 libra em pesquisas para cada 10 libras em tratamentos.
A discrepância de fundos é repetida em outros lugares: em 2017, nos EUA, dados dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH na sigla em inglês) sugerem que cerca de U$ 3,03 bilhões (R$ 11 bi) foram gastos em pesquisas sobre o Alzheimer e doenças relacionadas, enquanto U$ 9,87 bilhões (R$ 34 bi) foram destinados a pesquisas sobre câncer.
Os investimentos em pesquisa, entretanto, estão aumentando, graças a iniciativas de impacto como a recente doação de U$ 50 milhões (R$ 185 milhões) feita por Bill Gates.
Mas ainda "há muito o que fazer para acompanhar", diz Hilary Evans, CEO do centro de pesquisa sobre Alzheimer do Reino Unido. "Nós devemos ver mudanças significativas de investimentos para garantir que tenhamos os mesmos avanços para pessoas com demência do que os que vemos para câncer e doenças cardíacas nos últimos anos".
Quanto a Brenda, ela consegue se virar com a ajuda de um rastreador com GPS comprado após uma viagem no trem errado, e com post-its com lembretes grudados pela casa pelo seu marido, Stephen. Ambos dizem que planejam continuar envolvidos em discussões e pesquisas sobre a doença.
O envolvimento de casais como Brenda e Stephen é essencial. Pesquisas feitas levando em consideração o gênero já estão trazendo novas possibilidades para como detectamos, tratamos e cuidamos do número crescente de pessoas vivendo com a doença. Detectar qualquer diferença pode ajudar a resolver um dos maiores mistérios medicinais do nosso tempo - uma chance que seria uma grande tolice desperdiçar, segundo especialistas.

Fonte: G1

sexta-feira, 27 de julho de 2018

ECLIPSE NO BRASIL,SERÁ O MAIS LONGO DO SÉCULO .....

O Brasil será o local mais privilegiado da América do Sul para acompanhar o eclipse mais longo do século, que ocorrerá nesta sexta-feira (27). Mesmo assim, os melhores lugares do mundo para assistir estão na África e na Europa.
Mas como descobrir a melhor hora para ver por aqui?
O eclipse terá quase 4 horas de fase parcial, quando a Terra, Sol e o satélite estão alinhados, mas com o planeta "no meio" criando uma sombra. No entanto, ele começa às 16h30, quando a Lua ainda não nasceu por aqui. (Veja abaixo como ver o eclipe em algumas cidades do Brasil).
Por isso, a melhor hora para ver é quando a Lua nasce em cada cidade. E, mesmo assim, será mais visível na costa do país, na parte leste. Recife será a primeira capital a começar a ver, por isso aproveitará por mais tempo. Em seguida, 1 minuto depois, será a vez de João Pessoa.

PEC PROPÕE ISENTAR PROFESSORES DO PAGAMENTO DE IMPOSTO DE RENDA .....


27/07/18 - 

 

Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que modifica a Constituição Federal para conceder isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IR) a professores das redes pública e privada.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 404/18, de autoria do deputado licenciado Moisés Diniz (PCdoB-AC), cria uma exceção nos termos da lei que proíbe os poderes Executivos de conferir tratamento desigual a contribuintes que se encontrem em situação semelhante.
Justificar a proposta de isenção, Diniz afirma que é uma tentativa de valorizar os profissionais do ramo. Acrescenta ainda, que o salário de docente no Brasil é, em média, 10% do vencimento de um agente com carreira de Estado.
"Os rendimentos dos professores no Brasil são a maior prova de incompetência dos agentes políticos das últimas gerações, considerando as desigualdades salariais e os pisos municipais", opina.
De acordo com o Censo Escolar 2016, o Brasil tem 2 milhões de professores na Educação Básica, a maioria atuando na rede pública de ensino (76,8%). De acordo com a consultoria Catho, um professor ganha, em média, R$ 1,8 mil.
A admissibilidade da PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovada, será examinada por comissão especial e votada pelo Plenário em dois turnos.

Fonte: Jornal Destak

MARK ZUCKERBERG PERDEU US$ 16 BILHÕES DE PATRIMÕNIO EM UM DIA COM QUEDA DAS AÇÕES DO FACEBOOK ....


A Bloomberg, que mantém a lista Bloomberg Billionaires Index, diz que, com a perda, ele cai de 3º para 6º lugar no ranking.
Com a queda histórica das ações do Facebook desta quinta-feira (26), o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, sofreu uma perda de cerca de US$ 16 bilhões em seu patrimônio.
Ele caiu de 4º para 6º lugar no ranking de pessoas mais ricas do mundo da revista "Forbes". Seu patrimônio foi de US$ 82,5 bilhões para US$ 67,1 bilhões, calcula a revista.
A queda em um só dia foi de quase 20% do patrimônio de Zuckerberg.
Ele foi superado pelo norteamericano Warren Buffet, com cerca de US$ 82 bilhões, e o mexicano Amancio Ortega, com cerca de US$ 72 bilhões.
Veja o ranking atualizado de mais ricos do mundo da Forbes nesta quinta-feira (26), com patrimônio em dólares:
Jeff Bezos - 148 bilhões
Bill Gates - 95 bilhões
Bernard Arnault - 83 bilhões
Warren Buffett - 82 bilhões
Amancio Ortega - 72 bilhões
Mark Zuckerberg - 67 bilhões
Carlos Slim Helu - 65 bilhões
Larry Ellison - 59 bilhões
Larry Page - 58 bilhões
Sergey Brin - 56 bilhões
A Bloomberg, que mantém a lista Bloomberg Billionaires Index, diz que, com a perda, ele cai de 3º para 6º lugar no ranking. Seu patrimônio era caulculado em cerca de US$ 86 bilhões, e agora vai para cerca de US$ 70 bilhões.
Fonte G1.COM

O PARQUE DOS DINOSSAUROS PODE VIRAR REALIDADE?


27/07/18 - 

 

Quem não se lembra de como os dinossauros foram trazidos de volta à vida em Jurassic Park? Insetos presos em âmbar haviam sugado o sangue dos animais extintos. Um grupo de cientistas extrai de dentro do âmbar o DNA dos grandalhões, completa os trechos faltantes com genes anfíbios, e aí está: produz-se a partir disso um embrião, pronto para chocar num ovo.
Descrito assim, parece fazer sentido, não? O problema é que o âmbar – resina fossilizada de plantas – não tem nenhuma propriedade mágica para preservar DNA por tanto tempo. Mesmo que o animal dentro dele – um inseto, digamos – tenha a mesma aparência do dia em que foi capturado no fuido amarelado, o material portador da informação genética não resiste por tanto tempo e inevitavelmente se degrada.
Foi o que confirmaram no ano passado cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido. Eles tentaram detectar DNA em insetos imersos em âmbar com idade bem modesta – entre 10 mil e 60 anos –, e mesmo nas amostras mais novas foram incapazes de obter qualquer sinal da molécula portadora da informação genética. Imagine com fósseis de mais de 65 milhões de anos (idade necessária para conter algum DNA de dinossauro) qual seria a situação. “Intuitivamente, pode-se imaginar que a rápida e completa imersão em resina, resultando em morte quase instantânea, pudesse promover a preservação do DNA, mas parece que esse não é o caso”, diz David Penney, um dos autores do trabalho. “Então, infelizmente, o cenário Jurassic Park deve permanecer no reino da ficção.”
Uma nova esperança
OK, insetos em âmbar, má ideia. Mas será que esse era o único meio de trazer um dinossauro de volta à vida? Alison Woollard, bioquímica da Universidade de Oxford, no Reino Unido, tem sugerido uma alternativa. Em vez de procurar o DNA dos dinossauros em fósseis, que tal tentar em seus descendentes vivos? Sabemos que, num sentido muito real, as aves são os dinossauros que sobreviveram. Em meio a seu DNA, há trechos e versões de genes hoje inativos e desimportantes para a biologia das aves, mas que formaram a essência dos genomas de seus ancestrais.
Comparando genomas de várias aves, talvez fosse possível fazer um exercício computacional de “devolução” desses genes perdidos, reconstruindo por engenharia reversa os genes dos dinossauros. Não seria simples – afinal, estamos falando de uma trajetória de dezenas de milhões de anos de mutações genéticas –, mas também não parece impossível. “Em tese, poderíamos usar nosso conhecimento da relação genética entre aves e dinossauros para ‘projetar’ o genoma de um dinossauro”,argumenta Woollard.
Já existe poder computacional suficiente para montar genomas quebrados em milhões de pedaços (aliás, esse foi o jeito mais eficaz já descoberto para ler o DNA completo de uma espécie – primeiro quebra-se o dito-cujo em inúmeros pedacinhos para então ler cada um deles e, por fim, remontar tudo na ordem, com base em pequenas sobreposições entre os pedaços).
Claro, mesmo que tenhamos os melhores supercomputadores do mundo, nunca conseguiremos replicar exatamente o genoma de um tiranossauro. Faltam alguns parâmetros básicos, para os quais não temos a menor referência. Por exemplo, o tamanho exato do genoma e o número de cromossomos.
Além disso, o processo de reconstrução do genoma extinto terá de ser conduzido numa base de tentativa e erro. Entretanto, se estivermos dispostos a aceitar apenas uma versão aproximada do que o tiranossauro era em termos genéticos, um simulacro do original, talvez possamos chegar lá.
Dá medo? Dá. Mas e quanto a fazer algo mais modesto, como trazer de volta os mamutes, extintos há cerca de 12 mil anos? Seria bem mais simples e menos aterrorizante. Difícil dizer se algum dia alguém vai ter a coragem necessária para ressuscitar dinossauros extintos. Mas a ideia genérica de usar técnicas de biologia molecular, como clonagem, para recuperar animais perdidos parece inevitável. Em 2000, morreu o último íbex-dos-pireneus, uma espécie de cabra nativa da França e da Espanha. Em janeiro de 2009, ela passou sete minutos “inextinta”, quando uma fêmea clonada nasceu viva, embora com saúde tão debilitada que morreu logo em seguida e inviabilizou a confirmação da ressurreição da espécie.
Daí para um velociraptor há uma enorme distância.Mas se há algo que a ciência nos ensina é que nunca devemos dizer nunca.

Fonte: Superinteressante

JOVEM DE 18 ANOS VÍTIMA DE ACIDENTE EM ITAPORANGA MORRE APÓS SETE DIAS INTERNADA

  O sinistro ocorreu quando ela colidiu a moto que conduzia contra uma bicicleta na rodovia BR-361. Por  Redação 17/08/2025 às 10:13 | Atual...