FENÔMENO CRUZA CÉU E ILUMINA CIDADES NORDESTINAS - Serra Grande em Foco

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FENÔMENO CRUZA CÉU E ILUMINA CIDADES NORDESTINAS

 


Meteoro foi visto em Tarrafas, no Centro Sul do estado.

 

Por alguns segundos, a noite virou dia em Tarrafas, no interior do Ceará. Um meteoro cruzou o céu da cidade na terça-feira (3), impressionando quem testemunhou. O fenômeno gerou um clarão na região e chamou atenção de moradores.

Além do Ceará, o meteoro foi visto também nos municípios de Ouricuri, Floresta e Araripina, em Pernambuco; e em Pianco, na Paraíba.

Lauriston Trindade, membro da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), explica que o fenômeno observado no vídeo acima é um meteoro esporádico, já que não faz parte de uma chuva de meteoros.

"Foi um evento muito rápido, um meteoro explosivo que ascendeu o céu. Foi um meteoro classificado como esporádico, pois ele não está associado a uma chuva de meteoros, por exemplo. Os meteoros são aleatórios, nós não temos como detectar. E dele tivemos bons registros."
"A Rede Brasileira faz análises a partir das imagens para determinar a trajetória dele e a velocidade. Mas a gente consegue observar que explosão fez ele fragmentar totalmente", acrescentou o astrônomo.

O que são meteoros e por que conseguimos vê-los

O nome meteoro é popularmente atribuído a fragmentos sólidos, “rochas” espaciais como cometas e asteroides. Porém, na verdade, meteoro é o nome dado a qualquer fenômeno luminoso que adentra na atmosfera terrestre.

As chamadas estrelas cadentes, por exemplo, não são estrelas de verdade, e sim fragmentos sólidos como asteroides e cometas, que entraram na atmosfera. Logo, as “estrelas cadentes” são meteoros.

Para ser classificado como meteoro, o objeto espacial precisa entrar na atmosfera terrestre, composta de várias camadas, e atravessar a camada chamada mesosfera, conhecida como “escudo” da Terra.

É justamente na mesosfera que o fragmento espacial, ao enfrentar a resistência atmosférica, se desintegra e entra em combustão, gerando a luminosidade que permite que vejamos o meteoro no céu.

Quando este fenômeno de combustão do fragmento ocorre de noite, pela baixa luminosidade do céu, é possível ver os meteoros mais facilmente.

No entanto, para visualizar o meteoro quando há luz solar, é preciso que o fragmento seja grande o bastante para o choque com a mesosfera gerar uma combustão grande o bastante para torná-lo visível.

Se o fragmento espacial que gerou o meteoro consegue resistir à passagem pela mesosfera, ao processo de combustão e chegue ao solo terrestre, ele então é chamado de meteorito.

g1
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